Vitória importante em uma ótima apresentação no Brinco de Ouro da Princesa, “lar” do segundo título brasileiro e, para mim que estive por lá na época, ainda a final mais emocionante da história do São Paulo Futebol Clube.
Mesmo com muitos desfalques e uma zaga totalmente suplente, a equipe se impôs sobre o titular Vasco da Gama e mostrou que não está apenas na luta pelo G6 e sim pelo G4, já que equipes como o Fortaleza não vem desempenhando como antes no torneio. Por que não?
A construção da vitória tem alguns nomes. O primeiro deles foi Zubeldía, que finalmente parece ter entendido que um time com característica mais leve pode render mais frutos que a eliminada na Libertadores e Copa do Brasil. O time com Igor Vinícius, Marcos Antônio e Erick fez do São Paulo uma equipe mais dinâmica e agressiva em campo. O caminho para um fim de temporada digno e um 2025 com esperança de competitividade é esse.
O segundo nome da partida foi Luciano. O gol do tão contestado camisa dez Tricolor, aos nove minutos de jogo abriu e facilitou o caminho para um jogo muito mais tranquilo que o previsto. Teve colaboração do goleiro? Teve. E Daí? Luciano é artilheiro do elenco no Brasileiro com nove gols e não é pouco. Não é meia mas não pode ficar de fora.
O terceiro e não menos importante foi Lucas. Marcou dois gols, sendo um deles no início da segunda etapa para brecar qualquer pretensão cruzmaltina e atuou sempre com fome de jogo, algo que vinha se perdendo ao longo da temporada. Precisamos deste Lucas com fome. É o nosso craque.
Sem esses três personagens e situações, o cenário seria outro.
Também vale destacar a dupla de zaga reserva que colocou os principais nomes vascaínos no bolso. Sabino e Ruan tiveram uma partida quase impecável do ponto de vista defensivo. Sabino seria titular numa zaga com três zagueiros. Serão peças importantes para o ano que virá.
A vitória foi além do placar. Ela foi um importante sinal para o futuro.
Enfim, foi uma vitória consistente do São Paulo sobre uma equipe que, apesar de ter olhos para a Copa do Brasil, estava 100% titular em campo. Uma apresentação bem diferente da atuação fantasmagórica em Cuiabá. De quebra, o Tricolor devolveu o resultado vexatório em São Januário. Para mim foi vital dar esse esse troco aos cariocas, pelo bem da auto-estima Tricolor, perdida nas últimos eliminações.
Volto a falar: o time tem cara de G6 mas pode sim, almejar mais. É preciso manter essa consistência, equilíbrio e leveza de Campinas para as demais partidas. Por fim, que bom rever o Brinco de Ouro. O palco do Bi Brasileiro está bonito e ainda tem o orelhão atrás do gol. Clássico!
Rafael: partida sem sustos. Nota: 7,0
Igor Vinícius: hoje, o melhor para a posição. Nota: 7,5
Ruan: bem no setor defensivo. Nota: 7,0
Sabino: grande partida, liderando a zaga. Nota: 8,0
Wellington: discreto, sem comprometer. Nota: 7,0
Luiz Gustavo: partida equilibrada e eficiente. Nota: 7,5
Marcos Antônio: boa dinâmica no meio. Merece mais espaço: nota: 8,0
Lucas Moura: quem decide desta vez decidiu. Nota: DEZ!
Luciano: atuação decisiva para a vitória. Nota: 9,0
Erick: teve espaço e soube aproveitar. Nota: 8,0
Calleri: bom trabalho de pivô. Faltou o gol dele. Nota: 7,5
Galoppo (sem nota), Wellington Rato (7,5), Nestor (sem nota), Ferreirinha (6,5) e Santi Longo (sem nota).
Luis Zubeldía: acertou na escalação, teve sorte de contar com um gol logo no início e contou com um cenário propício para manter a leveza do time. Nota: 8,0
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Brasileirão de volta. São Paulo e Vasco da Gama duelam pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2024. O jogo acontecerá às 21h45 desta quarta-feira (16) no estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas.
O jogo acontece no interior porque o Morumbis recebeu os show de Bruno Mars neste começo de outubro e está em fase de troca de gramado. A partida será transmitida pela TV aberta (Rede Globo), Pay Per View (Premiere) e no streaming pela Prime Vídeo, no caso de contas assinantes do Premiere.
Apesar do campo neutro, na minha visão é obrigação o clube pelo menos descontar o placar sofrido em São Januário, em uma das partidas mais vexatórias da temporada. Na ocasião, o Tricolor saiu na frente mas foi goleado por 4×1 sem sequer esboçar reação alguma.
Zubeldía tem cinco baixas certas: André Silva e Arboleda suspensos e Jamal, Ferraresi e Bobadilla em suas seleções. Por isso, deve contar com Sabino na zaga e Marcos Antônio no meio. A novidade pode ser a volta de Ferreirinha, mas o jogador ainda é dúvida para seguir a Campinas.
William Gomes pode ser surpresa. O atacante deixou boa impressão na última partida entrando aos quinze minutos do segundo tempo e sendo autor das melhores jogadas de um São Paulo sem inspiração. Aguardaremos alguma mudança no ataque mas ao que tudo indica, mesma equipe que perdeu para o Cuiabá.
Deste modo, uma provável equipe seria Rafael, Rafinha, Sabino, Alan Franco e Welington; Luiz Gustavo e Marcos Antônio; Lucas, Luciano (Ferreirinha) e Wellington Rato (William Gomes); Calleri.
Difícil prever o resultado mas, como disse anteriormente, o Tricolor estará diante de sua torcida e reagir diante da briga pelo G6. A derrota em Cuiabá ainda causa náuseas no torcedor. De um lado Calleri precisando marcar, de outro Vegetti artilheiro do Vasco e um dos matadores do campeonato.
Palpite: São Paulo 2×1 Vasco
(com gols de Calleri e Vegetti)
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Enfim, o futebol brasileiro da Série A vai voltar! O São Paulo entrou na reta final da preparação para o confronto contra o Vasco, quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), em Campinas, e terá três desfalques certos no elenco.
A equipe não contará com o atacante André Silva, o zagueiros Arboleda e Ferraresi, o lateral Jamal Lewis e o meio-campista Bobadilla. Os três estão defendendo suas respectivas seleções nos torneios eliminatórios para a Copa do Mundo da Fifa, em 2026.
André Silva e Arboleda estão suspensos com o terceiro amarelo. Atletas como Bobadilla e Ferraresi, que se enfrentarão hoje em Assunção, poderiam voltar a tempo para o confronto mas o clube optou por dar o descanso a ambos. Já Lewis seria impossível: o lateral está em Belfast para o jogo diante da Bulgária.
Nesta terça, Zubeldía finalizou o último treino com o elenco antes da partida de quarta. Uma provável escalação diante do Vasco contaria com Rafael, Rafinha, Sabino (Ruan), Alan Franco e Welington; Luiz Gustavo e Marcos Antônio; Lucas, Luciano e Wellington Rato; Calleri.
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Saiu na TNT Sports: em reunião marcada neste dia 11 de outubro, o leno do STJD rejeitou o pedido do São Paulo por nove votos a zero e manteve o resultado do jogo contra o Fluminense, no Maracanã.
O Tricolor alegou erro de direito do árbitro Paulo Cesar Zanovelli, que validou o primeiro gol do Fluminense na vitória por 2 a 0.
No lance, Zanovelli viu falta de Calleri em Thiago Santos, mas deu vantagem ao Fluminense, já que a bola ficou com Thiago Silva. O camisa 3, entretanto, entendeu que a infração tinha sido marcada, se abaixou e colocou a mão na bola antes de recolocá-la em jogo. Na mesma jogada, Kauã Elias fez o primeiro gol.
O São Paulo pediu a anulação da partida com o argumento de que se trata de um erro de direito porque o árbitro foi chamado ao VAR e disse que havia dado vantagem no lance. Zanovelli pegou um gancho conveniente de 15 dias, num momento em que o Brasil não tem jogos durante a data Fifa.
O árbitro apita normalmente pela Conmebol.
“Houve erro de direito, mas sem relevância para a alteração do resultado da partida.” – Foi uma das frases ditas no julgamento do STJD.
Com a decisão, o resultado é mantido e a tabela não muda. Para mim, sinceramente, é o que menos importa. O que mudará serão as futuras interpretações em lances considerados erros de direito, não só contra o São Paulo mas também contra todos os clubes de série A, B, C e D administrados pela CBF e julgados pelo STJD.
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O São Paulo conseguiu, de novo, perder para o Cuiabá. Um jogo em que as bolas foram murchas nas notas dos jogadores de forma geral e também em campo, com direito a parada do jogo para calibrar as bolas como se deve.
É ridículo.
A partida do Tricolor foi horrenda em várias instâncias. Fraca na defesa, na armação, no meio, na velocidade, no ataque. Um dos piores jogos do time em toda a temporada, que refletiu a preguiça dos jogadores, da diretoria e de tudo mais que envolveu essa partida horrenda.
Os desempenhos precisam ser diferentes, a garra precisa ser diferente, o esquema precisa ser diferente e a estratégia precisa ser outra. Como bem disse um amigo, deu certo contra o Cruzeiro e nunca mais.
O time já começou errado. A defesa bateu cabeça e levamos um gol de ex-jogador que daria a tônica da completa desgraça que se seguiu. Lamentável a postura do time frente a um adversário que jogava no desespero de estar em penúltimo no campeonato – a morosidade para ir ao campo de ataque era latente, o meio e o ataque nada produziram.
Já se sabia que estaria um calor de 40º em Cuiabá e parecia que a barreira do calor empurrava o São Paulo para trás. Lucas passava para Rafinha, corria para a frente para receber a bola, Rafinha tocava para trás. Jamal Lewis fazia o mesmo pela esquerda, Rato tocava pra trás. Lateral para o São Paulo, bola para trás, o que dava muito tempo para que o Cuiabá se organizasse e o Tricolor ficasse, mais uma vez, parado em campo.
E antes que caia tudo na cabeça do Zubeldía: não dá para colocar essa conta apenas nas escolhas dele. O time todo jogou mal, sem vontade, ainda em luto aparente pela Libertadores, com zero velocidade.
Quando o time foi alterado, aos 14 minutos do segundo tempo, melhorou um pouco, mas não o suficiente. O sistema claramente não funciona, seja lá quem entrar. O técnico precisa, lógico, ser cobrado. Mas os jogadores mais ainda.
O São Paulo não tem e não terá vida fácil. Se todos os jogadores se unirem (será?), Zubeldía escalar realmente o que há de melhor (com dois suspensos e jogadores fora pela Data FIFA), uma semana toda de treinamento e, principalmente, mudarem a forma de jogar, é possível andar um pouco para frente e beliscar a pré-Libertadores.
Caso contrário, o ano caminha para o fim trágico, antes do que se imagina. A instituição São Paulo Futebol Clube precisa olhar para o próprio umbigo e rever absolutamente tudo, dar as mãos e andar para frente, coisa que não vem acontecendo. O jogo das bolas murchas foi um salseiro geral, desastre dentro e fora das quatro linhas.
Apoio não é só da boca para fora. A nós, só resta o de sempre: torcer.
Rafael: 5,0
Rafinha: 4,0
Arboleda: 4,0
Sabino: 4,0
Jamal Lewis: 5,5
Luiz Gustavo: 5,0
Bobadilla: 3,0
Lucas: 5,0
Luciano: 4,0
Wellington Rato: 2,0
André Silva: 3,0
Luís Zubeldía: 3,5
Nestor, Igor Vinícius, Liziero: não ouvimos praticamente o nome deles na transmissão. 4,0
William Gomes: um pouco melhor, mas… 5,5
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Mafê Menezes | São Paulo Sempre
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max. Atualmente é gestor do São Paulo Sempre, um dos mais visitados blogs de esporte do Brasil e embaixador da Coca-Cola e Powerade na Copa Conmebol Libertadores 2024. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores das partidas e viagens. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]