Em noite de Campeonato Brasileiro, o São Paulo é surpreendido pelo Internacional em pleno Morumbis e perde uma boa chance de entrar no G4 da competição. Pior: viu o adversário direto se aproximar na tabela de classificação.
Resultado justo e um baile de eficácia colorada no Morumbis. O São Paulo jogou (e muito bem) somente os primeiros vinte minutos da partida. Fez o gol com Luciano e teve mais duas oportunidades, uma defendida pelo Rochet logo no início do jogo e outra em um grande lançamento de Lucas, que também parou na arrojada saída do arqueiro uruguaio.
De resto, eficiência colorada e muito pouco futebol por parte do São Paulo, que inexplicavelmente parou de funcionar durante boa parte do primeiro tempo e toda a segunda etapa. Para mim essa é a pergunta que fica: por que pararam as triangulações, as jogadas pelos lados e a profundidade desde o primeiro minuto de jogo? Você pode perder para o Internacional, uma boa equipe em uma grande fase, mas não tomando essa coça.
E olhem, o problema não foi posse de bola. O São Paulo morreu em campo com muito mais posse que o adversário, que soube jogar o jogo e entender a dificuldade Tricolor. O Internacional fez uma grande partida: marcou alto o Tricolor e teve êxito na estratégia.
Claro, o pensamento é na quarta-feira e a equipe, bem pontuada no Brasileirão, entrou em campo recheada de reservas. Porém, o fato é que o São Paulo precisará de muito mais foco e bola se quiser avançar na Libertadores.
Este domingo faltaram as duas coisas.
Jandrei: 4,5
Igor Vinícius: 4,5
Ferraresi: 4,5
Ruan: 4,5
Michel Araújo: 4,0
Bobadilla: 4,5
Marcos Antônio: 4,5
Luciano: 5,5
Lucas: 4,0
Erick: 4,5
André Silva: 4,5
Zubeldía: 4,0
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Hoje tem São Paulo e Internacional, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. Os dois clubes se enfrentam neste domingo, às 18h30 (de Brasília) no Morumbis. A partida será transmitida pelo canal Premiere e se você tiver a conta e o Prime Vídeo, pode assistir por lá também.
No jogo de ida, zero a zero e polêmica em torno de um gol mal anulado de Calleri na segunda etapa, que determinaria vitória do Tricolor em Criciúma, local da partida.
O São Paulo deve entrar com uma equipe semelhante a que derrotou o Cruzeiro no Mineirão, no domingo passado. O clube disputa as quartas de final da Conmebol Libertadores e deve poupar seus principais jogadores para a decisão na quarta-feira, também no Morumbis.
A diferença pode ser a formação. Zubeldía pode desfazer os três zagueiros jogando em casa (Sabino disputou a última partida, na quarta) e promover um 4-4-2 com Jandrei, Igor Vinícius, Ferraresi, Ruan e Jamal Lewis. Santi, Marcos Antônio, Michel Araújo e Luciano; Erick e André Silva.
Já o Internacional está em bom momento no Brasileirão. A equipe chega embalada por três vitórias seguidas no torneio e está há cinco jogos invicta. Roger deve contar com Rochet; Bruno Gomes, Vitão, Mercado e Bernabei. Fernando, Thiago Maia, Gustavo Prado, Alan Patrick e Wesley. Borré.
Jogo duro pelo momento do Inter e pela necessidade do São Paulo em contar com os reservas. A torcida comparecerá em ótimo número e deve superar os 45 mil pagantes. Para os apostadores mais pragmáticos eu apostaria em ao menos um gol no primeiro tempo e menos de 4 gols no total. Para quem é mais ousado, vitória do Tricolor em casa, diante de sua torcida.
Placar da razão: São Paulo 1×1 Internacional
Placar da emoção: São Paulo 2×1 Internacional
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Grande vitória no Campeonato Brasileiro. Em um jogo de seis pontos, o São Paulo conseguiu superar o Cruzeiro em seus domínios e dá um salto na tabela do Campeonato Brasileiro. O clube está a um ponto do G4.
É quase inacreditável mas a alquimia “São Paulo, Cruzeiro, Mineirão”, desta vez aditivada com o Cássio, sempre funcionou para o Tricolor. Mesmo com a equipe totalmente reserva, o São Paulo não tomou conhecimento do descansado e motivado adversário e mais uma vez conquistou a vitória.
Que atire a primeira pedra quem não se arrepiou com a escalação totalmente reserva. Pois bem, a equipe só não venceu por mais graças a má pontaria de André Silva, as intervenções de Cássio e, digo eu, ao mais uma má vontade da arbitragem. Sorte que o gol de William Gomes foi muito gol senão o tal Wilton Pereira Sampaio certamente teria anulado.
Falando do jogo. Uma grande apresentação do São Paulo, aproveitando todos os espaços que o Cruzeiro daria por jogar em casa e diante de sua torcida, amparado com um sistema defensivo sólido. Se Zubeldía (e os torcedores) estavam procurando respostas, elas vieram com os três zagueiros, o meio-campo com a dinâmica de Marcos Antônio e o combate de Santi e, claro, a velocidade do trio William, Erick e André Silva.
Não é que devemos ir com os reservas diante do Botafogo na quarta-feira mas um ou outro jogador podemos olhar com mais atenção. Além de William, o nome da noite, vi uma ótima participação de Igor Vinícius, que pode muito bem ser uma alternativa ofensiva a Rafinha, Erick, Marcos Antônio e os zagueiros. Qualquer um deles poderia compor um trio com Alan Franco e Arboleda, liberando os laterais num 3-5-2.
Após dias de lamento com a justa eliminação diante de um pragmático mas eficiente Atlético, temos esperança para a competição que mais interessa. Vamos com tudo para cima do Botafogo na quarta.
Nota dos personagens da partida:
Jandrei: atuação tranquila. Nota: 7,0
Ferraresi: boa atuação na sobra, apesar do amarelo precoce. Nota: 7,0
Ruan: bom cartão de visitas. Nota: 7,0
Sabino: outra boa atuação. Nota: 7,0
Igor Vinícius: voltou bem Alternativa a Rafinha. Nota: 7,5
Santi: boa estréia, marcando bem o meio cruzeirense. Nota: 7,0
Marcos Antônio: comandou o meio, parecendo o Alisson. Nota: 8,0
Michel Araújo: improvisado na esquerda, não comprometeu. Nota: 6,5
Erick: belíssima assistência e perigo em alguns chutes. Nota: 8,0
William Gomes: o nome do jogo. Nota: DEZ!
André Silva: bom trabalho de pivô. Perdeu um lance perigoso. Nota: 7,0
Luis Zubeldía: teve algumas boas respostas como os três zagueiros, a equipe reserva motivada e William Gomes candidato a titular. Agora é saber aproveitá-las. Nota: 8,5
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Cruzeiro e São Paulo se enfrentam neste domingo (15) às 18h30 no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte. A partida é válida pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro e será transmitida no canal Premiere e na Prime Vídeo, para aqueles que possuem o pacote Premiere.
A partida era prevista para o estádio Mané Garrincha mas voltou ao Mineirão após a “recompra” do presidente da Raposa. Os donos da casa terão apoio massivo do seu torcedor pois até o momento, mais de 43 mil ingressos foram vendidos para o confronto. Aos são-paulinos a indigesta surpresa de não permitirem meia entrada no site de venda de ingressos, a Futebol Card.
Cruzeiro e São Paulo estão com os mesmos pontos na tabela de classificação do Brasileirão e neste momento disputam uma vaga direta para a Libertadores 2025. O Cruzeiro é o quinto colocado e o São Paulo ocupa a sexta posição, com 41 pontos. Por isso, é um jogo de seis pontos para os dois clubes.
O Cruzeiro tem a grande vantagem de chegar descansado após duas semanas sem atuar. Além disso terá o apoio de sua torcida no estádio. O São Paulo atuou durante a semana pela Copa do Brasil na própria Belo Horizonte e, mesmo não querendo, deve poupar alguns jogadores no confronto do Campeonato Brasileiro por conta da decisiva partida de quarta-feira pela Libertadores.
O clube teme acontecer com jogadores o que aconteceu com Ferreirinha, que ficou de fora da Copa do Brasil após um estiramento no clássico diante do Palmeiras, pelo Brasileirão. Por isso Lucas, que treinou e jogou pela seleção brasileira e ainda participou do jogo diante do Galo, deve ser poupado, assim como Calleri e Luiz Gustavo.
Rafinha e Bobadilla estão suspensos. Nestor e Sabino pegaram gancho pesado no clássico do Allianz e estão fora. Chance para Igor Vinícius e Marcos Antônio de figurarem entre os titulares. Santiago Longo e Lewis treinaram e podem ser relacionados. William Gomes também é cotado para a esquerda e há chance de André Silva e Erick jogarem.
Deste modo, uma provável equipe para pegar o Cruzeiro contaria com Rafael, Igor Vinícius, Arboleda, Alan Franco e Wellington. Liziero, Marcos Antônio, William Gomes, Luciano e Wellington Rato (Erick). Calleri (André Silva).
Eu aproveitaria a necessidade para promover William Gomes e Erick novamente, tal qual foi feito diante do Vitória, no Morumbis. Joga mais recuado, fechado e explora os contra-ataques que fatalmente acontecerão. Os dois pontas gostam de espaço. Os espaços surgirão.
Jogo complicadíssimo, muito mais pelo estado de descanso do adversário. Apesar do retrospecto ultra favorável na história, um empate seria até bom para o Tricolor nesta má fase do ano e com os olhos voltados para a Libertadores. Por isso prevejo empate com gols para que o São Paulo não se distancie tanto da busca pelo G4.
Palpite: Cruzeiro 1×1 São Paulo
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Tem torcedor que já jogou a toalha na Copa do Brasil. Para os derrotistas de plantão e também para quem pensa o contrário, contarei uma breve mas gigantesca história acontecida em Belo Horizonte em 1977: o primeiro campeonato Brasileiro do São Paulo.
A edição do Campeonato Brasileiro daquele ano contou com 62 equipes na disputa, dividida em três “intermináveis” fases classificatórias até os semifinalistas serem conhecidos. A competição começou apenas em outubro e o campeão foi conhecido no mês de março de 78. Era comum os torneios virarem o ano tamanho eram o número de participantes.
O São Paulo classificou em segundo lugar tanto na primeira como na segunda fase. Já na terceira e última fase classificatória acabou como o líder do grupo U, garantindo, assim, um lugar entre as quatro melhores equipes. Detalhe: apesar de não ser o favorito, o Tricolor venceu de forma imponente o então bicampeão Internacional por 4 a 1, em pleno Beira-Rio. Outro detalhe: o Colorado havia sido bicampeão com Rubens Minelli, contratado pelo Tricolor em 77.
Após passar pelo Operário-MS, surpresa do torneio, o São Paulo teria pela frente o Atlético Mineiro, campeão brasileiro de 1971 e extremamente favorito ao título. Na semifinal, o Galo derrotou o Londrina, outra surpresa daquele campeonato.
Os dois times não teriam seus artilheiros. Julgado no fim de fevereiro após o duelo de ida contra o Operário, nas semifinais, Serginho Chulapa fora suspenso por 14 meses. Condenação agravada por ter agredido um bandeirinha num jogo contra o Botafogo de Ribeirão Preto, ainda na terceira fase.
Já o artilheiro Reinaldo, do Galo, fora expulso em confronto diante do Fast Clube, pela terceira fase daquele Brasileirão. O centroavante também foi julgado entre as partidas semifinais e suspenso da partida de volta e também na decisão de 1977.
Mesmo sabendo que não contaria com Serginho, o São Paulo adotou uma estratégia insólita para desviar a atenção do adversário. De helicóptero, Serginho chegou ao Mineirão e entrou no estádio com a delegação são-paulina. A imprensa especulou por horas se o São Paulo teria conseguido um efeito suspensivo junto ao STJD para colocar Serginho em campo. Serginho não apareceu nos gramados mas a pulga ficou na orelha dos donos da casa até praticamente o apito inicial.
Com um coletivo forte, muita raça e por uma atuação irretocável de um endiabrado Waldir Peres, o Tricolor superou o Atlético Mineiro na disputa de pênaltis diante de um público predominantemente só de atleticanos. Incrédulos atleticanos.
O Galo terminou o torneio invicto. O São Paulo ficou com o título.
O Brasileiro de 1977 era impossível, diziam alguns. Portanto, meus amigos e inimigos, jamais duvidem de uma instituição que leva a alcunha de Clube da Fé. Missão difícil na Arena MRV, mas não impossível. Só quem não viu o Tricolor em 1977, 1986 e nos mundiais de 92, 93 e 2005 (entre outros exemplos) pode ter o direito de desistir.
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max. Atualmente é gestor do São Paulo Sempre, um dos mais visitados blogs de esporte do Brasil e embaixador da Coca-Cola e Powerade na Copa Conmebol Libertadores 2024. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores das partidas e viagens. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]