Segundo matéria do Estadão, o Ministério Público de São Paulo foi acionado para investigar o escândalo da cessão ilegal de um espaço como camarote no MorumBis por Mara Casares, diretora do núcleo feminino social e de eventos, conforme áudio divulgado pelo ge na última segunda-feira.
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O espaço no estádio não podia comercializado oficialmente, mas teve o uso cedido a uma intermediária chamada Adriana Prado. Ela cobrou judicialmente por valores não repassados por terceiros e tornou o caso público.
Segundo o Estadão, o clube ainda não foi notificado porém, Julio Casares, Mara Casares, Douglas Schwartzmann e Marcio Carlomagno já se manifestaram sobre o ocorrido. O último, superintendente do Tricolor, também falou com o ge. Ele mas afirmou que Mara não tinha nenhuma autorização para comercializar o local.
“Diante das matérias divulgadas envolvendo meu nome, considero necessário prestar esclarecimentos pessoais, de forma serena e responsável, em respeito ao São Paulo Futebol Clube, aos torcedores e à opinião pública. Não tive, em nenhum momento, qualquer participação em venda, negociação ou comercialização de camarotes ou ingressos de eventos realizados no Estádio do Morumbi. Nunca exerci função ligada à gestão ou locação desses espaços e jamais recebi qualquer valor, benefício ou vantagem relacionada ao SPFC” – afirmou Douglas Schwartzmann, diretor adjunto das categorias de base do Tricolor.
Mara Casares, ex-mulher do presidente Julio Casares, é nome forte no social e participa ativamente das atividades políticas do São Paulo Futebol Clube. Segundo o próprio áudio, ela almejava coisas maiores na instituição.
A notícia-fato foi enviada ao MP-SP pelo grupo Frente Democrática em Defesa do São Paulo, uma coalizão entre grupos de oposição do clube. Neste momento, o MP-SP avalia se há materialidade para iniciar um inquérito.
Seria correta e benéfica a intervenção do MP-SP neste caso, pois há um áudio claro em que Mara Casares e Douglas Schwartzmann, então diretores do São Paulo, pressionam Adriana Prado para que ela encerre a cobrança judicial para que o caso não respingue nos diretores envolvidos.
Há fortíssimos indícios de esquema de ingressos e camarotes ilegais no Morumbis. E pelo áudio divulgado, o ocorrido em fevereiro não deve ser o primeiro.
Isso é a ponta de um nebuloso iceberg, segundo pessoas com quem eu conversei que ajudaram a revelar este caso. Tudo no São Paulo deve sim, ser passado a limpo e eu particularmente não acredito que o caso do camarote ilegal deveria ficar somente para sindicância interna.
O São Paulo precisa ser refundado novamente.
Escândalo na venda de espaço
irregular no Morumbis. Veja opinião:
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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!
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