Maxi Cuberas, auxiliar de Luis Zubeldia, foi o encarregado de comandar o São Paulo a beira do campo no empate com o Bragantino em Bragança Paulista.
Com um “impecável futebolês”, o auxiliar analisou o resultado e lamentou as chances desperdiçadas pelo Tricolor que, em sua visão, fizeram a diferença na partida, mas valorizou o ponto trazido na bagagem.
“Faltou essa pausa para o último terço, passe curto, finalização a gol ou cruzamento. Nos faltou isso. Ninguém ganhou. Importante foi seguir somando para classificar para a Copa” – disse Cuberas ao final do jogo.
O auxiliar acreditou que a vitória só não aconteceu por imprecisão nas finalizações e destacou o esforço de cada jogador presente em campo, em uma partida marcada pelo combate físico.
“Temos que melhorar as conexões finais no último terço para poder ganhar os jogos. Mas quando há hierarquia, é assim, aparecem em momentos distintos. Considero todos, falei do Lucas, mas todos fizeram um esforço importante, muito trabalho para ganhar o jogo. Não ganhamos pois fomos imprecisos nas finalizações.” – opinou Cuberas.
Na minha opinião, não foi somente o ataque que vacilou. A defesa, incluindo as laterais, esteve mal durante boa parte da partida e a incompetência do Bragantino evitou uma possível derrota em Bragança.
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Após a vitória do São Paulo sobre o Vasco em Campinas, o técnico Luíz Zubeldía exaltou a campanha do Tricolor em 2024:
“Em comparação com 2023, no Brasileirão, a essa altura, hoje temos 11 pontos a mais“, disse o técnico do São Paulo, projetando um bom futuro na competição.
Zubeldía comentou também a melhoria não só do time, mas de todos os envolvidos. “É que algo está sendo bem-feito. Que há um bom time, boa condução, também do estafe, dos jogadores. Falta muito, mas há de seguir trabalhando“, disse o treinador.
Com muita classe e elegância, o técnico do São Paulo evitou fazer críticas às situações adversas pelas quais passou nas últimas semanas e mesmo ontem, como a não liberação de Alan Franco para a partida.
A comissão técnica foi avisada de que o zagueiro não atuaria, por uma dúvida do São Paulo quanto a uma condenação do jogador no STJD.
“Às 16h nos inteiramos que o Alan não poderia jogar. Mas não teve desculpa. Falei com os jogadores e coloquei o Ruan. Pode ser que falte uma ou outra peça, mas valorizo o que fazem os jogadores“, disse.
Com 50 pontos no Campeonato Brasileiro, o São Paulo está na 5ª posição e terá ainda como adversários o Criciúma e o Bahia (fora de casa), Athletico Paranaense (MorumBis), Bragantino (fora), Atlético Mineiro (MorumBis), Grêmio (fora), Juventude (MorumBis) e Botafogo (fora).
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Santiago Longo, volante de 26 anos, foi apresentado hoje como o novo jogador número 4 do São Paulo Futebol Clube.
Com qualidades como pensamento rápido e colocação em campo, o jogador já poderá estar em campo nas próximas partidas (exceto contra o Atlético – MG na Copa do Brasil) e a torcida poderá logo vê-lo em ação, após doze anos jogando pelo Belgrano, time da cidade de Córdoba, na Argentina.
Longo é uma boa promessa na volância tricolor, já que com a contusão de Ferreirinha temos no momento, improvisados, Bobadilla e Luiz Gustavo. Como o jogador disse na entrevista coletiva de hoje, “Sou primeiro volante. Minhas características são recuperação da bola, intensidade, contagiar os companheiros e na hora de jogar ser sempre opção, jogar para frente, sair jogando e tratar de contagiar os companheiros para dar opção na saída.”.
Você se lembra quais foram os jogadores que usaram a camisa 4 na história recente do São Paulo?
Com informações do Arquivo Histórico do São Paulo, listamos aqui os mais recentes, desde que a numeração dos jogadores se tornou fixa:
Diego Costa 2020-2024
Anderson Martins 2018-2020
Arboleda 2017-2017
Lucão 2016-2017
Matheus Reis 2015-2015
Antônio Carlos 2013-2015
Rhodolfo 2011-2013
André Luis 2010-2010
Rodrigo 2009-2009
Alex Bruno 2008-2008
Alex Silva, 2008-2008
Edcarlos 2005-2007
Boa sorte a Santiago Longo!
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O goleiro Rafael completou uma marca expressiva vestindo a camisa do São Paulo Futebol Clube no empate sem gols no Grand Parque Central, em Montevidéu. São cem jogos como titular do clube e quase a metade deles sem sofrer gols.
Na centésima partida, Rafael não teve muito trabalho no empate sem gols da equipe com o Nacional, no Uruguai, na ida das oitavas de final da Libertadores. Das 100 vezes que defendeu as cores do Tricolor, saiu em 47 sem ser vazado.
De fato, é o primeiro goleiro desde a aposentadoria do Mito Rogério Ceni que o torcedor se sente seguro. Com Rafael e Jandrei, a zaga completou o seu quinto jogo seguido sem ser vazada. O feito iguala, assim, o recorde do Tricolor no ano. Sob o comando de Zubeldía, o Tricolor também ficou cinco jogos sem levar gols entre maio e junho: Barcelona (empate) e Talleres (vitória), pela Libertadores, Águia de Marabá (vitória), pela Copa do Brasil, e Cruzeiro (vitória) e Internacional (empate), pelo Brasileirão.
O goleiro comemora o feito, exaltando o coletivo da equipe: “Eu parto do princípio que um time forte tem que ser muito forte defensivamente. Um time que toma poucos gols, vai estar muito próximo de estar ganhando jogos. E eu sou um privilegiado de poder trabalhar com tantos profissionais qualificados e grandes zagueiros que nos ajudam hoje. O Alan e o Arboleda, junto com a linha de quatro, o Rafinha e o Welington, também fizeram um grande jogo junto com os nossos volantes defensivamente. Eles nos passam muita segurança e isso é muito importante” – disse Rafael após a partida.
Totalmente identificado, Rafael também fez juras de amor ao Tricolor: “Eu sou um cara privilegiado de poder estar vestindo pela centésima vez essa camisa e espero que eu possa vesti-la mais vezes, porque para mim, toda vez que eu estou em campo, vestir e representar o São Paulo é um sonho realizado, é uma conquista muito grande e eu quero viver ainda muitos jogos, muitos dias vestindo e defendendo esse clube” – concluiu.
A defesa do São Paulo é a melhor desta Libertadores: são apenas três gols sofridos em sete jogos disputados. É também o time com mais jogos sem sofrer gols: cinco no total. Ataques ganham jogos. Defesas ganham campeonatos.
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A vantagem numérica em campo permitiu que Zubeldía ousasse nas substituições do São Paulo nesta última terça-feira. Substituições essas que ajudaram na vitória do Tricolor.
Na coletiva pós jogo, o técnico elogiou a entrada de Erick, um atacante que pouco é colocado em campo em sua gestão, e teceu um ótimo comentário ao jogador.
“A entrada do Erick teve a ver com as soluções no espaço curto, ele aberto pela direita poderia dar algum passe, driblar, atacar o pouco espaço que havia, tudo o que aconteceu na jogada de gol. Um jogador que resolve no espaço curto, a partida se apresentava para ele, por isso a mudança.” – disse Zubeldía.
O técnico admitiu dificuldade em furar a defesa esmeraldina e atribuiu o “sofrimento” a falta de espaços dada pelo Goiás em sua defesa, preenchendo o setor com até seis jogadores, além do goleiro Tadeu.
“O mais difícil no futebol é trabalhar sem espaço, é o mais difícil. Sabíamos da complexidade. Esse tipo de jogo é o mais difícil .” – disse Luis Zubeldía, reconhecendo o bom trabalho defensivo do adversário.
Erick entrou no segundo tempo, na vaga do volante Bobadilla, aproveitando o onze contra dez após expulsão de Marcão. O atacante acertou um belo cruzamento para Calleri, com dois minutos da segunda etapa. O camisa nove chutou na pequena área, Tadeu defendeu e Luciano aproveitou o rebote para abrir o placar.
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