Opinião, postura e credibilidade

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OPINIÃO Palmeiras 4×2 São Paulo

OPINIÃO Palmeiras 4×2 São Paulo

O torcedor viu mais um jogo eletrizante e, apesar do placar, equilibrado entre São Paulo e Palmeiras. Todos os ingredientes de um bom clássico estiveram em campo: muita luta, estratégias definidas, momentos de tensão como a saída de Pratto, falhas e gols. Muitos gols. Ganhou quem melhor aproveitou as chances. Com a derrota o Tricolor manteve o tabu negativo no Allianz Park e adia a tentativa de sair da zona da degola.

 

Gostei da estratégia adotada por Dorival nesta partida. O time jogou bem mais organizado em campo e as linhas mais recuadas atrapalharam muito o trabalho do adversário. Porém, o time mais uma vez pecou muito individualmente, tanto no ataque como na defesa. Não faltaram chances para que o Tricolor conquistasse a primeira vitória no território inimigo desde a arenização do Parque Antarctica. O travessão de Marcos Guilherme, ainda quando estávamos na frente, os erros de Edimar, Rodrigo Caio (na frente e na defesa) e os avanços em cima de Buffarini… muito erro individual para um jogo só.

 

Outro ponto: as alterações de Cuca deram certo. As de Dorival, não. Não por culpa dele e sim dos jogadores que entraram. Gilberto não justificou e Lucas Fernandes conseguiu jogar menos que o abatido Cueva. Perdemos nos detalhes e com justiça, até porque justiça é uma coisa que não existe no futebol, mas tenho absoluta convicção que o time poderia ter ganho, se não tivesse falhado tanto nos detalhes. Ah, os detalhes.

 

Nessas horas é preciso ser pragmático. Na batalha pela saída da zona do rebaixamento, uma derrota em clássico fora do Morumbi tem que ser contabilizada como previsível. Dói mais no psicológico que na tabela em si.

 

Não tem muito o que fazer no momento do campeonato. Na parte individual não dá para melhorar o que é fraco mas dá para ajustar um pouco mais o coletivo (como vem sendo feito) e a energia dos jogadores, com as demonstrações de apoio da torcida. O que o Tricolor precisa é manter o sangue frio e ganhar de quem de fato precisa ganhar, isso é, quem luta junto conosco na parte debaixo da tabela. Por isso o próximo jogo contra a Ponte é, no mínimo, tão importante quanto esse clássico. Porque é no Morumbi e porque é contra a Ponte. A ideia é somar pontos e este é o Clube da Fé. Vamos até o fim!

 

Nota dos personagens da partida:

Sidão Muitos sustos para o torcedor. Sem culpa nos gols. Nota: 5,0

Buffarini Sofrível. Os quatro gols passaram pelo seu lado do campo. Nota: 3,5

Arboleda Tirando a machadada eem que levou o amarelo, foi ok. Nota: 6,0

Rodrigo Caio Perdeu gol decisivo no ataque e falhou na defesa. Nota: 3,5

Edimar Tirando a falha no primeiro gol palmeirense, atuação ok. Nota: 4,0

Petros Cumpriu sua tarefa no meio-campo. Nota: 6,5

Jucilei Na nova posição, falta um pouco de explosão. Nota: 5,5

Hernanes Tenho convicção: veio para tirar o Tricolor da série B. Nota: DEZ!

Cueva Perdeu a capacidade de mudar e decidir. Decepcionante. Nota: 3,5

Marcos Guilherme Belo gol, mas perdeu boa chance de matar o jogo. Nota: 7,0

Pratto Muito pouco tempo em campo, mas deu bela assistência. Sem nota.

Gilberto Não apareceu com qualidade. Nota: 4,5

Lucas Fernandes Entrou e jogou menos que Cueva. Nota: 3,0

Denílson Pouco tempo para mudar algo. Sem nota.

 

Dorival Junior Gostei do coletivo e da estratégia adotada para este jogo. O placar foi elástico demais, até porque o time teve chances para matar a partida. Os detalhes determinaram a derrota, mas vi um Tricolor aguerrido e organizado dentro da sua proposta. Nota: 8,0

 

Torcida do São Paulo A melhor de todas, até em treino. Nota: DEZ!

 

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Qual o tabu que mais incomoda no clássico: quatro jogos ou 15 anos?

Qual o tabu que mais incomoda no clássico: quatro jogos ou 15 anos?

Véspera de clássico, dois clubes com problemas na temporada e muita, muita rivalidade no ar. Os ingredientes para o Choque-Rei envolvendo São Paulo e Palmeiras sempre foram apimentados, mas ultimamente um novo elemento coloca ainda muito mais tensão na discussão entre os torcedores dos dois clubes: o retrospecto na casa do adversário.

 

O São Paulo nunca venceu o Palmeiras em sua nova arena. Em quatro jogos, foram quatro retumbantes derrotas, fator constantemente explorado pelos jornalistas nas coletivas dos dois clubes, assim como o imenso tabu alvi-verde no Cícero Pompeu de Toledo.

 

Jucilei, entrevistado nessa última quinta-feira, criticou a violência das torcidas brasileiras, a torcida única (‘o legal é a zoeira’) e minimizou a seca Tricolor, comparando-a com o “Saara Verde” no Morumbi. “Sabemos que jogar lá é difícil, mas também tem 15 anos que o Palmeiras não ganha no Morumbi. Temos de ganhar lá, sabemos que vai acontecer, que seja no domingo. Tabu existe para ser quebrado” – disse o volante no CT da Barra Funda.

 

Bela resposta. Tabu incomoda? Sim, mas qual é a escassez que mais anda perturbando o torcedor; a seca de quatro jogos ou a seca de quinze anos sem vencer no território inimigo? Eu não tenho dúvidas qual é o pior. De qualquer forma a ‘virgindade’ no Allianz Park também incomoda e precisa ser quebrada com intensidade, garra e principalmente bom futebol.

 

Que venha a porcada!

 

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Haja coração: metade dos clubes do Brasileirão lutam contra a degola!

Haja coração: metade dos clubes do Brasileirão lutam contra a degola!

O Campeonato Brasileiro de 2017 está ainda mais achatado que a edição do ano passado. Descontado o jogo Fluminense x Atlético MG (a ser realizado nesta segunda-feira) apenas seis pontos ou duas vitórias separam o primeiro clube na zona do rebaixamento do oitavo colocado da competição, respectivamente São Paulo e Sport.

 

Analisando os cinco últimos jogos do torneio, encontramos algumas importantes observações: o Vitória está em franca ascensão, fruto do ótimo trabalho de Vágner Mancini, recém chegado ao clube baiano. Em contrapartida o Vasco da Gama está em queda livre na tabela, com apenas dois pontos nos cinco últimos jogos. A interdição de São Januário e o período político efervescente que vive o cruzmaltino contribuem demais para a baixa performance. Olhando nesse prisma, o próprio Sport que se cuide: a equipe de Luxemburgo conquistou apenas dois pontos nos últimos quatro jogos.

 

São Paulo, Chapecoense, Atlético MG, Fluminense, Ponte Preta, Coritiba e Bahia estão praticamente com o mesmo aproveitamento nos últimos jogos. A Chape ainda tem a vantagem de ter um jogo a disputar em seu estádio. O clube de Santa Catarina enfrentará o Corinthians na Arena Condá.

 

O fato é que, pela proximidade e irregularidade no desempenho, praticamente metade dos clubes do Brasileirão luta contra o rebaixamento. Para evitar o fantasma da Série B em 2018, não há segredo: ganhar os jogos em casa e somar alguns bons pontos fora. Ex-ameaçado, o Atlético Paranaense seguiu rigorosamente essa cartilha e está confortavelmente na sétima posição, com 30 pontos.

 

No caso do São Paulo, há um indício de esperança. O clube fez o dever de casa e conquistou quatro pontos nos dois primeiros jogos do segundo turno: um fora de casa e três no Morumbi. Se mantiver a regularidade e não perder pontos em casa, o clube melhorará muito sua condição na briga contra a degola. Apesar do bom desempenho no returno, a tendência do São Paulo é brigar para não cair até os últimos jogos do torneio.

 

Haja coração!

 

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OPINIÃO Avaí 1×1 São Paulo

OPINIÃO Avaí 1×1 São Paulo

O São Paulo ainda deve uma boa sequência ao seu torcedor. A equipe de Dorival Junior teve uma boa chance de vencer o seu segundo jogo fora de casa mas não superou os erros e a boa atuação do goleiro adversário. No final e pelas circunstâncias, o ponto é bem-vindo.

 

Duas bolas paradas determinaram a igualdade num jogo morno e equilibrado. O São Paulo, um pouco diferente taticamente em relação a outras partidas, apresentou um futebol melhor pelos lados do campo com algumas boas triangulações entre os laterais e os homens de ponta. Prova disso foi uma partida apresentável de Julio Buffarini, que merece uma sequência para tentar se firmar. Chegou a envolver os donos da casa em muitos momentos mas o problema é que o meio-campo ainda não se encaixou como deveria. Os ótimos Petros, Jucilei, Hernanes e Cueva ainda não traduziram a escalação em realidade. O resultado é um meio ainda confuso e poucas chances para o centroavante, seja quem ele for. Hoje foi Gilberto quem ficou ilhado no comando de ataque.

 

Apesar de não ter feito uma partida exuberante, vi uma pequena evolução: a equipe apresentou um pouco mais de repertório pelos lados do campo e perdeu boas chances de gol. Só Rodrigo Caio perdeu duas cabeçadas claras. Tivemos dois bons lances cara a cara com o goleiro avaiano e uma bela falta cobrada por Hernanes, defendida pelo bom goleiro avaiano. Apesar do gol tomado, o time jogou melhor com a entrada de Lucas Fernandes, mas a defesa ainda assusta. Arboleda teve apagões e Sidão, substituto de Renan Ribeiro, não deu segurança ao torcedor.

 

Não tem jeito. Enquanto a tal sequência não vem, o importante é ter sangue frio, somar pontos e não perder partidas ‘decisivas’ como esse confronto direto contra o Avaí, companheiro da parte de baixo da tabela. O próximo jogo será uma verdadeira guerra. O Tricolor ainda não somou ponto algum desde a inauguração do Allianz Park e um empate seria outro resultado bem-vindo, quiçá uma vitória. Lutaremos até o fim!

 

Nota dos personagens da partida:

Sidão Fraquíssima partida com um lance prá lá de bizarro. Nota: 4,0

Buffarini Boa partida, servindo como opção de ataque. Nota: 6,5

Arboleda O segundo tempo foi temeroso. Defesa ainda dá medo. Nota: 4,5

Rodrigo Caio Perdeu dois gols que não poderíamos perder. Nota: 5,5

Edimar Estava fazendo uma partida tranquila. Penal lamentável Nota: 4,5

Petros Trabalho tranquilo de primeiro volante. Nota: 6,0

Jucilei Mais próximo de Hernanes, não fez boa partida. Substituído. Nota: 5,0

Hernanes Começou mal mas depois fui entrando no jogo. Nota: 6,5

Cueva Fora de sintonia. Substituído no início do segundo tempo. Nota: 4,0

Marcos Guilherme Muito tímido no ataque. Faltou ousadia. Nota: 4,5

Gilberto Ilhado, não teve oportunidades de gol. Nota: 5,5

Lucas Fernandes Entrou e melhorou o coletivo do meio-campo. Nota: 7,0

Denílson Também melhorou o fluxo do ataque. Nota: 6,0

Jonatan Gomez Pouco tempo e uma bola mal batida longe do gol. Sem nota.

 

Dorival Junior Vi uma pequena melhoria coletiva. O time estava um pouco mais organizado e com mais tentativas de triangulações pelos lados do campo, porém ainda longe de inspirar confiança para uma sequência de vitórias, essencial para uma subida de tabela. Não gostei de Sidão e acho que Lucas Fernandes tem lugar nesse time titular, no lugar de Cueva ou um dos volantes mas gostei das iniciativas de jogadas pelos lados. Nota: 5,5

 

Torcida do São Paulo Invadiu a Ilha com apoio ao time. Nota: DEZ!

 

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Temos três goleiros, mas na verdade parece que não temos nenhum!

Temos três goleiros, mas na verdade parece que não temos nenhum!

O torcedor do São Paulo teve uma surpresa na tarde da última quinta-feira. Após o treino, Dorival Junior confirmou Sidão como titular contra o Avaí no próximo domingo, em Florianópolis. O goleiro treinou entre os titulares e está plenamente recuperado da lesão que o afastou do time no primeiro semestre.

 

Dorival explicou-se na coletiva, dizendo que vinha amadurecendo a ideia há um tempo e que Renan não gostou da notícia. Nosso técnico fez questão de falar ao preterido que a alteração não é definitiva e a volta dependeria do próprio jogador. É bom lembrar que Renan Ribeiro está em negociação de renovação de contrato com o São Paulo e por conta disso com permanência ainda incerta no clube.

 

A constante alternância na posição neste ano mostra que até agora nenhum dos três goleiros do São Paulo contam com a plena confiança do técnico e da torcida. Apesar de ter iniciado bem o ano, Sidão sabe que tanto ele como Renan e Denis não são considerados ‘fortalezas’ debaixo das traves para um torcedor acostumado a contar com Waldir, Gilmar, Zetti e Rogério no gol, só para citar os mais recentes.

 

A impressão que tenho é que o torcedor aprova a volta de Sidão, mas ainda tem ressalvas a capacidade do profissional. Sem as dores nas costas que o debilitaram e treinando forte, ele precisará recuperar o tempo perdido e resgatar a confiança da torcida. Renan por sua vez terá que trabalhar para convencer Dorival e também parte da torcida de sua capacidade para voltar a ser titular e Denis, provavelmente de saída, deverá procurar novos ares para a carreira.

 

É um momento singular para o torcedor. Não digo que Sidão, Denis ou Renan sejam ruins mas o fato é que ainda não provaram ser espetaculares na meta Tricolor. Para o são-paulino, a máxima “todo grande time começa com um grande goleiro” é levada ao extremo por culpa da extrema qualidade que tivemos na história do clube. Por este motivo, neste momento temos três goleiros no clube mas parece que não temos nenhum.

 

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