O jogador Marquinhos Cipriano, com contrato até setembro de 2018, já avisou o clube que não renovará contrato e voltará para as categorias de base, em Cotia. O atleta, que tinha sua carreira gerenciada pela empresa de Juan Figger, passa a ser empresariado pelo pai e ficará livre para assinar um ré-contrato com outro clube à partir do dia 14 de março. A notícia foi dada pelo UOL Esportes.
É mais um caso complexo entre disputa entre empresários e clubes/casulo de jovens jogadores. O Tricolor tem 70% dos direitos do atleta, adquiridos. 10% é de Cipriano e os 20% restantes são disputados na justiça entre o Deportivo Brasil e uma escolinha de futebol que revelou o garoto. Ao que tudo indica, Marquinhos Cipriano e seu pai se desvencilharam da agência de Juan Figger após a saída de um agente que trabalhava diretamente com o jogador e o pai tomou as rédeas da carreira do filho.
Culpa do Tricolor? Até onde sei Cipriano subiu a pedido de Dorival e está passando normalmente pelas etapas de adaptação ao elenco profissional. Se há algum problema entre o Tricolor e o atleta, seria interessante o pai de Cipriano ir aos veículos explicar por que não aceitou o plano e proposta do clube.
Enfim, não me importa mais de Cipriano virará um “novo Neymar” ou sumirá no mundo, como muitos outros. O que me interessa neste caso é o São Paulo. A tentativa de venda até o dia 24 de março para reaver o investimento feito no jogador é apenas mais um pepino que Raí e o futebol terão que resolver no clube. Se não houver acordo, Cipriano treinará em Cotia até setembro e sairá de graça para qualquer outro clube que quiser contar com seu potencial.
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E o Tricolor continua seguindo a sua trágica sina na temporada. Sem conseguir ultrapassar a fortaleza do Ferroviária, a equipe ficou no zero a zero no Morumbi e complica suas chances de se classificar para as fases finais da competição.
O primeiro tempo foi horroroso, com a equipe girando, girando e não criando o suficiente para abrir o placar. Poucas infiltrações, apenas uma jogada “um contra um” (Marcos Guilherme) e muito passe errado marcaram o primeiro tempo. Enquanto a Ferroviária fazia o seu feijão com arroz, o Tricolor tentava um strogonoff sem carne nem creme de leite.
Dorival mais uma vez mexeu em todo o ataque, tirando Diego Souza, Valdívia e Marcos Guilherme para as entradas de Tréllez, Nene e Paulinho. O time criou mais, chutou mais a gol mas mesmo assim não furou a barreira da equipe de Araraquara. Tadeu, o goleiro da Ferrinha, foi o grande destaque da partida.
No final, um justo empate com mais um “show” de posse de bola do time que não consegue encontrar a vitória, nem mesmo dentro de sua própria casa. O que mais me incomoda em tudo isso é a equipe não ter outra variação de jogo. O treinador muda as peças mas o sistema com os pontas incapazes de furar a defesa adversária continua sempre o mesmo.
Dorival Junior é defendido por gente da imprensa que conta com a minha admiração e respeito, mas chega uma hora que um treinador não pode ser refém de apenas um sistema. Ou ele adapta um novo sistema para as peças que tem e cria opções durante a partida ou sua permanência no cargo ficará ‘eternamente ameaçada’ enquanto estiver no comando de um clube tão grande como o São Paulo.
Nota dos personagens da partida:
Sidão – Tirando uma defesa, apenas um expectador no jogo. Nota: 6,0
Militão – Boa participação na linha de quatro da defesa. Nota: 6,0
Arboleda – Para mim, titular da defesa Tricolor. Nota: 6,5
Rodrigo Caio – Não teve muito trabalho no setor defensivo. Nota: 6,0
Edimar – Fez Reinaldo parecer o Marcelo do Real Madrid. Nota: 4,0
Petros – Partida regular na saída de bola. Nota: 5,5
Hudson – Trabalhou no auxílio da criação. Nota: 5,5
Cueva – O melhorzinho do Tricolor no jogo. Nota: 6,5
Marcos Guilherme – Mais uma partida fraca no ataque. Nota: 4,5
Valdívia – Primeiro tempo fraco, apesar da movimentação. Nota: 5,0
Diego Souza – Mais uma vez o pior do time. Deslocado. Nota: 4,0
Tréllez – Mesmo com pouca chance de gol, merece oportunidade. Nota: 5,5
Nene – Boa bola parada e alguns bons chuveirinhos. Pouco. Nota: 5,5
Paulinho – Melhorou a movimentação no lado direito. Nota: 6,0
Dorival Junior – Muda os jogadores porém mais uma vez não propôs uma nova formação, algo diferente para tentar furar a retranca do adversário. O time martela, martela e não consegue ganhar em casa! Parece ainda estar prestigiado pela diretoria. Nota: 3,5
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Derrota mais que merecida em Itu. Com uma atuação coletiva abaixo da crítica e um pênalti perdido no apagar das luzes, o São Paulo conheceu sua quarta derrota em oito jogos do Campeonato Paulista 2018.
Diferente do clássico do último domingo, desta vez o mau resultado veio com uma péssima atuação da equipe, principalmente no primeiro tempo. Diego Souza tentou se movimentar mais pelos lados do campo, Nene jogou no lado esquerdo, Cueva comandou o meio e Hudson tratou de chegar mais na área e mesmo assim o esquema não funcionou. Domínio quase pleno do Ituano no primeiro tempo, com gol fruto de falha feia na saída de bola do meio-campo. Desastroso!
Dorival tentou alterar o panorama, tirando os inoperantes Nene e Diego Souza, mas nem mesmo a maior movimentação de Valdívia e Tréllez (posteriormente Shaylon) e o gol no início da segunda etapa organizou o time para construir o bom resultado. A equipe voltou a ser presa fácil do Ituano em boa parte do segundo tempo, tomou mais um gol bobo e não teve capacidade para empatar, nem com o pênalti no final. O placar foi justo pelo pouco apresentado.
Pelo que eu conheço do clube e de seus atuais gestores, a batata de Dorival Júnior já está esturricando na grelha da Barra Funda. O time não encaixa, não engrena, não embala e não dá a liga que deveria dar no momento que deveria, isso é, a primeira fase do Paulistão e das fases “mamão com açúcar” da Copa do Brasil. É bom frisar que Dorival Júnior tem boa parte da responsabilidade pelo pouco apresentado até aqui, mas não é o único culpado pela estagnação da equipe. O momento do time em campo é reflexo da fase atual do clube e de como foi montado o elenco para esta temporada.
Repito o que disse dias atrás no post sobre padrão e execução: será preciso muita coragem para o atual técnico quebrar algumas convicções e montar um time eficiente com o elenco que tem à disposição. Na minha opinião, pelo perfil do elenco, alguns medalhões deveriam ir para o banco e trabalhar para merecer a vaga. Será que Dorival terá essa iniciativa? Cenas dos próximos capítulos…
Nota dos personagens da partida:
Sidão – não falhou nos gols mas também não foi diferencial no jogo. Nota: 5,0
Militão – Apresentação discreta, com poucos lampejos no ataque. Nota: 5,5
Bruno Alves – Partida ruim, quebrando uma sequência segura. Nota: 4,5
Rodrigo Caio – Defesa foi fraca no jogo de hoje. Não segurou. Nota: 4,5
Reinaldo – Se esforça mas não consegue fazer mais do que é capaz. Nota: 5,0
Jucilei – Fraca partida. Substituído com lesão na coxa. Nota: 4,5
Hudson – Também não foi bem no trabalho do meio-campo. Nota: 4,5
Nene – O pior do Tricolor. Substituído no intervalo. Nota: 3,0
Marcos Guilherme – Muito passe errado ao longo da partida. Nota: 4,0
Cueva – Sem dúvida o “nome do jogo” em Itu, seja para o bem, seja para o mal. Fez gol, perdeu gol, perdeu pênalti, perdeu bola para o primeiro gol do Ituano e estava marcando o zagueiro no segundo gol dos mandantes. Nota: 4,5
Diego Souza – Mais movimentação, mas foi mal novamente. Substituído. Nota: 3,5
Valdívia – Entrou com mais movimentação e foi melhor que Nenê. Nota: 5,5
Tréllez – No comando de ataque, foi mais presente que Diego Souza. Nota: 5,5
Dorival Junior – Partida medonha do São Paulo. Nota: 3,0
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Dorival Junior deu sinais de variação tática no treino desta terça no CT Tricolor.
Pela primeira vez aos olhos da imprensa, o treinador do São Paulo posicionou a equipe num 4-4-2 sem a bola, com Cueva e Diego Souza centralizados no ataque, Nene e Marcos Guilherme pressionando os laterais e os volantes Hudson (que entra na vaga do suspenso Petros) e Jucilei atuando na mesma linha do campo. A informação é do jornalista Marcelo Hazan, do Globoesporte.com
A mudança visa maior pressão na saída de bola do adversário, algo pouco visto nas últimas partidas. Com a bola recuperada ainda no setor de ataque, o time terá mais espaços para criar e concluir as jogadas ofensivas, pegando o adversário desprevenido e aumentando as chances de gol.
A maior crítica ao trabalho do técnico nesta temporada é em relação a pouca variação tática durante os jogos. O time está engessado em um único modelo de jogo que o torna previsível para os adversários bem postados na defesa. A falta de repertório ficou evidente no San-São do último domingo. A equipe precisa aumentar a eficiência ofensiva e a tentativa de variar a formação é mais que válida: é absolutamente necessária.
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A presença de bons jogadores para um mesmo setor do meio campo de um clube de futebol naturalmente promoverá boas discussões entre os torcedores. No São Paulo não é diferente. Jucilei, Petros e Hudson são atletas que tranquilamente poderão ser titulares na temporada e sempre lutarão por uma vaga enquanto estiverem aptos para o jogo.
Jucilei foi uma das grandes contratações do ano passado. Conquistou logo a posição no meio e, salvo um curto período em que esteve aprimorando sua forma física, jogou quase o ano todo como titular. Versátil, atua tanto na saída de bola como de segundo volante, posição que o consagrou no arqui-rival Corinthians. Sua permanência foi obra sobretudo de sua vontade de permanecer no Tricolor, abrindo mão do grande salário que teria direito na China.
Petros, o “pai de família”, chegou ao clube com status de grande marcador. Segundo o site oficial do São Paulo, o volante esteve entre os maiores ladrões de bolas do Campeonato Espanhol nas duas temporadas que participou. No Tricolor, ganhou a torcida no jogo contra o Vitória, em Salvador. O time precisava da vitória e ganhou do adversário direto na luta contra a degola e no final da partida, o jogador desabafou nos microfones das emissoras de TV. Atualmente, sua característica é menos ofensiva e mais retentora da bola.
Por outro lado, Hudson fez um dos seus melhores anos em 2017. Foi destaque do Cruzeiro campeão da Copa do Brasil e atuou bem pela raposa até se contundir gravemente no final da temporada. Sua característica é de chegar mais ao ataque, ajudando os meias e até chutando a gol. É peça valiosa no elenco, considerado o décimo segundo jogador e até mesmo titular por boa parte dos torcedores.
Uma coisa é fato: para aguentar a temporada brasileira, quanto melhor o elenco, maior as chances de êxito. Portanto, independente de quem esteja em campo, sempre ganhará o São Paulo. Quanto tempo que o são-paulino não via tanta qualidade no setor que considero o coração de um time de futebol na atualidade? Aos poucos, o Tricolor forma uma cara combativa no meio-campo que me agrada. Não é aquele tipo de perfil frouxo e sem alma que nos costumamos a ver anos atrás.
Acredito que a defesa e o meio-campo aos poucos podem se transformar em uma sólida realidade, com boas opções na zaga e volância. Faltam variações táticas e criativas para furar os sistemas defensivos dos adversários e esse acredito que seja o grande desafio do semestre, quiçá, do ano.
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max. Atualmente é gestor do São Paulo Sempre, um dos mais visitados blogs de esporte do Brasil e embaixador da Coca-Cola e Powerade na Copa Conmebol Libertadores 2024. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores das partidas e viagens. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]