Derrota previsível em Porto Alegre. Com a cabeça nas férias do fim do ano, com direito a peru e panetone, o São Paulo foi superado pelo tenso Grêmio e volta para casa sem somar pontos na 36ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Os Tricolores fizeram dois duelos equilibrados neste campeonato, com vitórias apertadas no Morumbis e na Arena. No caso do jogo em Porto Alegre, foi claramente uma partida de um time desesperado contra outro já classificado para a Libertadores e com a cabeça voltada para as férias de fim de ano. Para mim, a diferença na tabela não justifica tamanha apatia do Tricolor Paulista no primeiro tempo, mas essa circunstância determinou o que seria o jogo.
E aconteceu o que para mim era o esperado: o Grêmio botou pilha, lutou para superar os acomodados são-paulinos e conseguiu seus gols no primeiro tempo. Também pesou muito o fato do São Paulo não ter laterais a altura do seu elenco. Na direita, Rafinha, Igor Vinícius e Moreira e na esquerda Wellington (que se despede do São Paulo no fim do ano), Jamal e Patryck não estão nem próximos do que seria ideal nos lados do campo.
E o meio para variar foi carente de criatividade e inteligência. Mas isso já falamos tanto que eu não quero me alongar no assunto neste post.
Já na segunda etapa a equipe se recuperou da apatia e jogou melhor que os mandantes. Zubeldía corrigiu algumas posições e quem entrou foi melhor que quem estava em campo, sobretudo nos primeiros quarenta e cinco minutos. Um gol bonito de Luiz Gustavo e muito mais empenho. O Grêmio pregou e o São Paulo jogou, mas não foi o suficiente para ganhar pontos.
A impressão é que, se o time tivesse jogado com mais atenção e vontade na primeira etapa talvez o resultado fosse diferente.
Com mais dois jogos a cumprir, é esperado que Zubeldía dê férias aos jogadores e aposte em um time alternativo para cumprir a tabela. O São Paulo jogará contra um postulante ao rebaixamento em casa e depois visita o campeão da Libertadores, podendo ser decisivo no título do Campeonato Brasileiro.
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Uma das grandes notícias vindas do último jogo do São paulo, o empate diante do Atlético-MG no Morumbis, foi a presença, quase “full time” de Alisson em campo.
Escalado como titular desde o retorno da lesão sofrida em agosto na partida diante do Grêmio, o meio-campista falou sobre a sua atuação e, principalmente sobre a vaga na Libertadores 2025, conquistada com o ponto do empate:
“A gente fica feliz por ter conquistado um objetivo, que é colocar o São Paulo novamente na Libertadores, mas nosso objetivo principal é ir direto. A gente sabe como é complicado na Pré-Libertadores, mas temos três rodadas aí, três pontos do Inter, acaba que é uma vitória. Jogo a jogo e pensar agora no Grêmio também”. – Falou Alisson após o jogo.
Os números comprovam que o São Paulo é outro com Alisson. Segundo o Sofascore, em 69 minutos em campo ele foi o jogador com maior acerto em passes na partida (97%) com 59 acertos em 61 passes executados. Aleem disso, o mais importante: Alisson foi o jogador do São Paulo com mais desarmes e interceptações somados no jogo (4), comprovando a importância do jogador.
Alisson ainda comentou que não está totalmente apto e só estará totalmente bem em 2025. Se “meia boca” ele já apresentou esses números, imagina no ano que vem.
Boa sorte ao Alisson. Jogador importante que nos fez muita falta na reta final da Libertadores, na Copa do Brasil e em boa parte do Campeonato Brasileiro.
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Em situações distintas e precisando pontuar, São Paulo e Atlético-MG entram em campo na noite deste sábado (23) pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro 2024.
A partida entre o Tricolor e o Galo Doido começará ás 21h30 (horário de Brasília) e será transmitida pelo canal de TV Fechada Sportv e pelo PPV Premiere.
O São Paulo busca melhorar seu desempenho e voltar a vencer nos seus domínios. Para isso, Zubeldía, que estará de volta ao banco de reservas após cumprir suspensão, terá o retorno de alguns jogadores. Calleri, Bobadilla, Ferraresi e Wellington são alguns dos prováveis retornos.
Arboleda ainda está entregue ao departamento médico e não deve estar à disposição novamente. Sabino está suspenso pelo terceiro cartão amarelo tomado em Bragança e Galoppo não atua mais na temporada por conta de uma artroscopia no joelho.
Um provável time do São Paulo seria Rafael; Igor Vinícius, Alan Franco, Arboleda e Wellington (Patryck); Luiz Gustavo e Marcos Antônio; Lucas, Luciano e Ferreira; Calleri (André Silva).
O Atlético-MG está na 11ª posição e carrega uma sequência de oito jogos sem vitórias no Brasileirão. O clube, que vive a expectativa da final da Copa Libertadores uma semana depois da partida deste sábado (23) não contará com Guilherme Arana, em recuperação de lesão. Rubens e Igor Rabello estão suspensos pelo terceiro amarelo. Hulk pode voltar a ser escalado após ser poupado na última partida.
Um provável Atlético-MG seria Everson; Battaglia, Lyanco e Mariano; Saravia, Fausto Vera, Otávio e Zaracho; Paulinho, Hulk e Deyverson.
Apesar do histórico recente entre as duas equipes ser horroroso para o São Paulo (desde 2023 um empate e quatro derrotas), o clube é apontado como favorito para vencer a partida no Morumbis pela má fase atual e o foco do Galo na Libertadores. Ninguém deve botar o pé em dividida e eu não recriminaria isso se fosse torcedor do Atlético.
Uma dica de aposta conservadora seria a vitória do São Paulo sobre o Atlético-MG, com o empate devolvendo a aposta. Uma dupla vitóriaSPFC/empate também seria bastante conservadora. Para os apostadores menos pragmáticos: vitória Tricolor em seus domínios.
Palpite: São Paulo 2×1 Atlético-MG
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O meia Rodriguinho vive um momento de incertezas em relação ao futuro no São Paulo. Com 20 anos e sem ter atuado na temporada, ele pode estar de saída do Tricolor em 2025.
O destino do meia Made In Cotia deve ser o Vitória, interessado nos serviços do jovem desde a chegada de Carpini. Rodriguinho já foi treinado pelo ex-São Paulo e atual técnico da equipe de Salvador, que deve intensificar o interesse neste fim de ano.
O mais curioso em relação ao jogador é que em maio deste ano, em matéria do UOL, Rodriguinho foi citado como “gênio dos treinamentos” e que o recém contratado Zubeldía estava encantado com o seu desempenho. A matéria também cita Ceni e Crespo como entusiastas do futebol de Rodriguinho mas que a oscilação atrapalhava o jogador neste início de carreira no profissional.
Será que o jovem não conseguiu manter a boa primeira impressão com o técnico?
Vale lembrar que Rodriguinho foi procurado pelo próprio Vitória e o Criciúma no meio do ano mas, crente de que teria oportunidades no andamento da temporada, não abriu conversas.
Havia uma resistência do jogador em relação a saída do Tricolor naquele período pois Rodriguinho acreditava que receberia oportunidades. A não utilização nesta temporada parece ter mudado os planos do atleta que, empresariado pela Bertolucci Sports, deve mudar de clube em 2025.
Um possível empréstimo ao Vitória dependerá da permanência de Carpini no comando técnico do clube baiano. O fato é que Rodriguinho precisa de rodagem para mostrar o futebol que todos esperam dele. Seja no Tricolor ou em outra equipe. Eu o utilizaria como meia central em jogos do Campeonato Paulista.
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O lateral Rafinha esteve no programa Denílson Show dias atrás e falou sobre diversos assuntos relacionados a sua carreira, inclusive o convívio com James Rodriguez no Bayern e principalmente no São Paulo.
Capitão do Tricolor e peça importante no elenco de Zubeldía, Rafinha revelou que entrou em conflito com o meia colombiano por pelo menos duas vezes em sua passagem pelo Tricolor.
“É meu parceiro, irmão, mas brigamos aqui… Ele ficou bravo porque eu fui chamar a atenção dele, né? No dia em que a gente o chamou para conversar, ele ficou zangado comigo.” – disse Rafinha no programa Denílson Show.
Rafinha ainda refletiu sobre o estilo do jogador, que contrastava com o coletivo do São Paulo. Para o lateral, James é o “Ronaldo” da Colômbia: craque, capitão da seleção do seu país, camisa dez e a grande estrela da nação. Por isso não se encaixou com o estilo do São Paulo e do futebol brasileiro atual, que privilegia o físico.
“Ele chegou e achou que tinha que chegar jogando. E aí a gente foi dando uns toques nele, para treinar um pouco mais, fazer um trabalho mais fora para entrar em forma logo, e aí ele reclamava: “Não é meu estilo”. E realmente… Se ele não corria nem no Bayern, como é que vai correr aqui? Mas no Bayern era outro jogo, outro time” – disse Rafinha.
Rafinha só confirmou o que boa parte da torcida sabia: James queria que o São Paulo se adaptasse a ele. Um risco grande, já que o jogador vinha de longos períodos de inatividade e baixo rendimento.
Aí, junto com James chegou Lucas Moura, uma estrela da base Tricolor, com garra, vontade de entrar em forma logo para jogar e vestir a camisa… o colombiano cada vez mais ficou na margem do elenco.
Para corroborar com a decisão do São Paulo de não se adaptar a James, o colombiano fechou com o modesto Rayo Vallecano e desde agosto jogou apenas seis partidas e não tem nenhum gol marcado.
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