Em entrevista coletiva após a vitória do São Paulo em cima do Bahia ontem, na Arena Fonte Nova, o técnico Luis Zubeldía reconheceu a difícil partida, elogiou a postura de um São Paulo sem medo de ganhar:
“Hoje o goleiro e a defesa foram bem, tivemos sorte em algumas situações. Ganhamos porque não tivemos medo de ganhar. Viemos para ganhar e ganhamos.”, disse.
O jogo aberto entre tricolores, com meio de campo congestionado, passes errados, lentidão na saída e perdas de bola constantes, desandaram a paciência de Zubeldía, que justificou:
“Foi um bom jogo para o espectador, mas não para os treinadores, que sofreram de taquicardia“, disse o técnico, sobre os rompantes à beira do campo – que, convenhamos, representaram o torcedor àquela altura do jogo.
Sobre a lateral esquerda, o técnico foi solidário com o jogador Jamal Lewis, que entrou no lugar do lesionado Wellington e mostrou que ainda falta adaptação: “Não é fácil quando um jogador não fala a língua. Isso tem o preço da adaptação e no jogo. Está fazendo o melhor que pode, é um bom jogador. Vai ter que trabalhar muito para adaptar-se rápido.“.
Mas, mesmo com o sofrimento inicial, as alterações do técnico surtiram efeito e trouxeram alegria aos são-paulinos, que viram Wellington Rato “desencantar” após longo jejum de 1 ano e 3 meses. Zubeldía elogiou a postura coletiva do time no ataque e destacou Calleri:
“(Calleri) Vem fazendo um trabalho espetacular… Joga pela equipe, e isso é o mais importante. Um jogador como ele precisa de assistência e conexão com os companheiros. Seu entendimento tático tem sido fundamental“.
O São Paulo finalmente volta ao MorumBis no próximo sábado, após longa pausa para os shows de Bruno Mars e a troca do gramado, fato comemorado pelo técnico: “Voltar para casa é muito importante. Nossa gente, nossos torcedores, nossa casa. Morumbi é o Morumbi.“.
(Um salve e um xêro pra Embaixada São Paulinos Bahia )
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Mafê Menezes | São Paulo Sempre
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O São Paulo já planeja o início do ano de 2025. O clube fará a pré-temporada com jogadores do elenco principal e jovens da base sub-17 que não forem aproveitados na Copa São Paulo de Futebol Júnior, a se realizar em janeiro.
A informação de bastidor foi publicada no portal ge: Até agora, duas reuniões de planejamento entre direção e comissão técnica foram feitas, ambas com foco principal na preparação para as competições de 2025 e o principal: com a participação ativa de Luis Zubeldía.
Apesar do presidente Julio Casares não “cravar” a permanência em público devido aos assédios que seu técnico deve sofrer no fim da temporada brasileira, a presença ativa do treinador nas reuniões indica que Zubeldía só não permanecerá no São Paulo em caso de “não Libertadores”, fruto de um desempenho pífio nas sete rodadas finais, ou por decisão do próprio treinador em sair.
Neste caso vale lembrar que geralmente os contratos do São Paulo com suas comissões técnicas são de multa acessível, isso é, geralmente três meses de salários. Enfim, algo que pode ser pago por um clube, uma seleção ou até mesmo os próprios técnicos. São vínculos mais frágeis de serem quebrados pela própria cultura do futebol.
Por isso, penso eu, há extrema cautela por parte da direção. Zubeldía já sofreu sondagens de seleções (a revelada foi a do Equador) e não abriu conversas. Por outro lado, Dorival Júnior participou do planejamento deste ano mas saiu no primeiro dia de trabalho para a seleção brasileira. Um convite irrecusável, diria muitos.
Portanto, juntando todo o cenário:
Sim, o São Paulo conta com Zubeldía para 2025.
Sim, Zubeldía participa normalmente do planejamento.
Sim, a cautela pública do clube é justificada.
A cautela diretiva é natural pois o treinador está valorizado no mercado. O importante é que o CT da Barra Funda trabalha para encerrar os sete jogos da melhor maneira possível para garantir o objetivo do fim do ano e também arrecadar mais com uma melhor colocação no Brasileirão.
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Daniel Perrone | São Paulo Sempre!
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O técnico Luis Zubeldía preferiu exaltar o “copo cheio” do São Paulo na entrevista coletiva concedida após o empate em 1×1 com o Criciúma, em Santa Catarina.
O argentino falou em boa partida realizada, acidente de trabalho (no caso, a falha clamorosa de Arboleda no gol dos carvoeiros) e do ponto conquistado no final da partida em um chute incrível de Liziero.
“Creio que fizemos uma boa partida, apesar de não sairmos com os três pontos. Tentamos atacar, jogar no campo adversário, gerar situações. Lamentavelmente, tivemos um gol evitável, houve um acidente. A equipe continuou lutando, apesar do gol sofrido, um acidente, seguimos tentando.” – disse Zubeldía no pós-jogo.
O técnico revelou o que para ele faltou ao Tricolor na partida: mais chutes e melhor cruzamentos na área. Zubeldía entende que contra adversários muito fechados é preciso mais tentativas e melhor capricho.
“Nos faltou chutar um pouco mais de fora, nos faltou conectar um pouco mais os cruzamentos. Não é fácil, foi assim contra Fortaleza, Cuiabá e Fluminense. Fico difícil achar o caminho porque os adversários se fecham muito.” – disse o técnico Tricolor.
Porém, Zubeldía valorizou o ponto alcançado em um campo duro do São Paulo vencer. Na visão do técnico, o resultado foi fruto do trabalho merecido do elenco, sobretudo na segunda etapa.
“Às vezes, o empate chega por casualidade, outras por consequência. A equipe se manteve em ordem, mesmo com muitos jogadores ofensivos. Tivemos o Ferreira, o Rato, o Sabino, o Luciano. Creio que foi consequência daquilo que tentamos fazer a todo momento. Lamentavelmente, o gol veio muito no fim. Acho que o empate foi mais do que merecido. Gostaria de ter criado mais situações de gol, mas valorizo o ponto ganho.” – concluiu Zubeldía após o apito final.
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O São Paulo enfrentará o Criciúma, neste sábado, às 21h (de Brasília), em Santa Catarina, pela 31ª rodada do Brasileirão e com dias a mais de treinamento em relação aos meses passados, Zubeldía pôde testar formações diferentes para esta reta final de competição.
Sem Wellington, suspenso com o terceiro cartão amarelo, o técnico ensaiou o retorno dos três zagueiros e a promoção de dois alas: Igor Vinícius e Jamal Lewis.
O inglês está praticamente escalado no lugar do suspenso e Igor Vinícius, muito elogiado pela boa atuação e profundidade dada a lateral direita diante do Vasco, deve permanecer na equipe titular. Deste modo, o São Paulo poderá escalar Sabino ao lado dos titulares Arboleda e Alan Franco, que retornam a equipe.
Para mim, essa seria a melhor solução para a equipe pois potencializa alguns jogadores nas suas melhores características. Os três zagueiros trariam mais liberdade aos alas para auxiliar o ataque e, em tese, a equipe ganharia ofensividade pelos lados do campo.
No 3-5-2 ensaiado, Luciano deverá atuar mais a frente, ao lado de Calleri e Marcos Antônio, outro jogador elogiado na partida contra o Vasco, deverá ganhar nova chance ao lado de Luiz Gustavo. O volante, emprestado junto a Lazio, chega mais junto a Lucas na função de armar a equipe. Função feita por Alisson antes de se lesionar.
Quem disputa posição com Luciano é Ferreirinha. Apto, o jogador entrou no fim do segundo tempo em Campinas e trabalha para voltar a forma nesta reta final de temporada.
Uma provável formação com três zagueiros contaria com Rafael, Arboleda, Sabino e Alan Franco. Igor Vinícius, Luiz Gustavo, Marcos Antonio, Lucas e Jamal Lewis. Luciano (Ferreira) e Calleri.
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Nem mesmo a quinta colocação e a boa chance de uma vaga direta na Libertadores do ano que vem do São Paulo de Zubeldía acalmaram um dos comentaristas esportivos mais controversos da atual televisão brasileira.
O ex-jogador Müller, hoje comentarista da TV Gazeta, detonou o desempenho do clube neste ano, classificando-o como uma das grandes decepções do futebol brasileiro. Nem o técnico, que chegou nestae ano ao clube, foi poupado:
“O Zubeldía pegou o São Paulo no começo do Campeonato Brasileiro. Clube grande tem que ganhar título. Precisa de resultado” – disparou Müller no programa Mesa Redonda da TV Gazeta do último domingo (21).
Segundo o ídolo do Tricolor nos anos 80 e 90, é mais que obrigação do clube obter uma vaga na Libertadores tendo em vista o tamanho da folha salarial, igual a dos rivais paulistas e uma das maiores do Brasil.
“Com uma folha de pagamento dessa, o mínimo que tem que fazer é conseguir uma vaga na Libertadores” – disse o ex-camisa sete Tricolor.
Müller não esconde a sua torcida pelo São Paulo, clube que o projetou para o mundo desde a época dos Menudos de Cilinho, até o auge em 1993, quando foi dono do gol que deu o bicampeonato mundial ao São Paulo diante do Milan.
Um dos melhores e mais completos atacantes que eu vi jogar com o manto do São Paulo, Müller foi peça-chave na era “Telê”, considerada a era de ouro do Tricolor.
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