A notícia sobre a atual situação da Under Armour foi dada por um profissional do alto escalão da marca ao jornalista Ricci Junior, proprietário da Rádio SPFC Digital, rádio dedicada 100% ao São Paulo. Segundo a fonte, a fabricante americana de material esportivo e fornecedora do Tricolor, não pensa em fim de contrato em 2017. O jornalista inclusive viu de sua fonte que a Under Armour tem todo o plano de 2018 definido.
A empresa não se pronuncia sobre discussão sobre ajustes de valores de contrato com o clube mas, por dedução, parece óbvio que há uma negociação em curso entre as duas partes envolvidas. A marca pretende alinhar os pagamentos de acordo com a situação do país e o Tricolor deseja manter a negociação acordada em contrato.
A informação bate de frente com algumas notícias publicadas nos principais noticiários de esporte brasileiros. Eu também tinha uma informação semelhante ao que havia sido noticiado nos veículos. Minha torcida é para que a Under Armour permaneça no São Paulo, com ou sem negociação. Aí vai uma dica aos seus gestores: adaptem alguns produtos para a realidade brasileira. O torcedor sente falta de linhas casuais, retrô e principalmente artigos com preços mais adequados ao seu bolso.
É perfeitamente compreensível que a marca deva seguir o DNA performance que a posicionou no mercado mundial, mas o torcedor brasileiro de futebol possui características diferentes do americano. O que mais se vê por aqui é espera pelas semanas de baixa de preços (como a Black Friday) e liquidações de estoque. Será que não dá para adequar mais o plano comercial a situação do país?
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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!
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(10) Comentários
Norton
23 de setembro de 2017Novo fornecedor "sonhado" pelo excelente LECO: GSPORT (fornecedor de uniforme do Tupi)
Norton
23 de setembro de 2017o nosso brilhante presidente, o sabe-tudo de futebol já disse em entrevista para o globoesporte.com agora que já acertaram a rescisāo...que a UA vai ficar até julho do próximo ano... Se fosse diretor da UA faria a mesma coisa...que empresa está disposta a associar seu nome a incompetência e a falta de títulos???? Escreve aí...ela vai sair do SPFC (já acertou isso), mas vai despejar um caminhaāo de grana em algum clube vencedor no Brasil...
Agnaldo Coelho Jorge
20 de setembro de 2017Olá Daniel, concordo com seu post e gostaria de acrescer uma sugestão ao pessoal da UA: Acredito que a empresa deveria apostar também na exposição da "marca" São Paulo no exterior, como vitrine do time e aproveitando o bom momento que o esporte vive nos EUA. Estive esse mês em Orlando e NY, passei nas lojas da UA e o material voltado aos admiradores ou praticantes de futebol é bem escasso. Em contrapartida observei muitos torcedores do tricolor nos parques de Orlando, que certamente comprariam os produtos do time se o encontrassem nas lojas. Fica a dica!
Rodrigo Hlavnicka
20 de setembro de 2017Esperemos que a diretoria do clube nao cometa o seu milésimo erro de gestão e escolha a negociação dos termos do contrato versus encerrá-lo, caso seja essa a posição da UA. O torcedor se identificou muito com a marca e seus produtos após um longo período horrível com a Penalty (que ofereceu mais dinheiro e no final acabou nao conseguindo pagar!). O clube tem que admitir que os argumentos da empresa são validos e olhar para essa parceria a longo prazo! Porque no final, caso opte por nao negociar, é óbvio que se perderá tempo e dinheiro, já que o próximo interessado oferecerá menos de qualquer maneira, dado o desempenho em campo nos ultimos anos.
Rodrigo Melao
20 de setembro de 2017Fala Daniel, os caras aqui no Brasil pensam muito pequeno em vender camisas a 300 reais, quer um exemplo do que vi na Europa, camisa da Juventus de jogo, bordada, material especial e tudo o mais, oficial na loja do clube a 100 euros(algo como 380 reais numa conversão rápida) tem público que tem poder pra comprar, camisa igual a de jogo, porém numa espécie de Silk e não bordada, material de uma qualidade inferior, porém bom material, sendo vendida a 20 euros(algo como 75 reais) vendendo muito para o seu público específico, na loja oficial do clube e simplesmente quebrando a pirataria de forma oficial, daí que te falo, tem demanda pros dois tipos de camisa, uma se ganha na margem e outra se ganha no volume
Carlos Massarotto
19 de setembro de 2017Belo texto Perrone. A qualidade da UA é fantástica, mas o SPFC não pode abrir a porta e renegociar o contrato para um valor menor. Tenho 3 camisas do SPFC e 2 shorts da UA, mas só comprei após a fase de lançamento pois não gasto 350 reais em uma camisa.
Tiago Aguiar Nonato
19 de setembro de 2017Eu acho que a UA jamais admitiria que está de saída, mas são muitos sites que dizem que ela está tendo prejuizo pois esperava vender o dobro de camisas do que vende atualmente, de qualquer forma não tenho dúvidas de que há uma conversa para uma rescisão amigável entre as partes e o São Paulo tem que buscar outras marcas para o lugar da americana!!! Quem sabe a volta da adidas??? Seria excelente!!!
Sérgio Dall Alba
19 de setembro de 2017Concordo plenamente Perrone. A adequação ao mercado brasileiro é importantíssima. Creio que seria extremamente vantajosa tanto para a Under Armour quanto para os torcedores. No Brasil de hoje não dá pra pagar R$300 em uma camisa.
Jonathan
19 de setembro de 2017Cara, depois que a UA passou a ser a fornecedora do SP, só compro produtos deles pra academia. Camisetas, bermuda, tenis etc. Inclusive comprei uma camiseta do SPFC/UA bem legal por 49.90 (Uma vermelha com o escudo e as estrelas na frente). Poderiam lançar mais produtos desse tipo.
Elias Ribeiro
19 de setembro de 2017Também concordo, a Under Armour não tem o perfil dos torcedores brasileiros sem contar que os produtos são bem mais caros que as demais.