Nem mesmo a derrota para o Flamengo na Copa São Paulo de Futebol Junior arranhou a imagem de André Jardine junto ao São Paulo e sua torcida. O treinador, que está no clube desde 2015, é cada vez mais privilegiado e cotado para ser o sucessor natural de Dorival Junior.
A principal característica de André Jardine (segundo o próprio) é o jogo organizado e ofensivo, embutindo a parte competitiva nas equipes que comanda. Ele sempre montou times com espírito aguerrido mas sem nunca abrir mão de jogar um bom futebol, fator importante na formação de atletas que dirige. Há qualidade e padrão de jogo, mesmo com tantos garotos subindo para o profissional nesses últimos anos.
Mesmo estável e feliz no Tricolor, será inevitável a oferta para vôos mais altos, inclusive pelos clubes que apostaram na figura do treinador, como Internacional e o Grêmio. Para evitar perder seu profissional, o Tricolor já pensa em André Jardine como o sucessor natural de Dorival Junior na equipe de cima. Por competência, o técnico da base pede passagem mas a boa notícia é que a parceria entre os dois é a melhor possível. Jardine o Dorival trocam constantemente informações sobre os atuais atletas, buscando extrair o melhor de cada um no tempo exato de transição.
“O São Paulo tem tudo para ter uma longa era com o Dorival e já estamos colhendo frutos. Hoje, ele já tem usado e conhece muito bem a base. Espero que seja só o início de um trabalho duradouro”, disse Jardine em entrevista a Gazeta Esportiva.
Sou completamente a favor de André Jardine como sucessor de Dorival Junior, mas para que a transição ocorra da melhor e mais natural maneira possível, o atual técnico de cima precisará mostrar padrão, proposta de jogo e contar com uma boa base de competência da diretoria de futebol para o elenco ser competitivo e vencedor neste ano.
Essa será a uma das minhas grandes torcidas no ano. Para o bem do São Paulo.
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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!
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(6) Comentários
Gustavo Abap
26 de janeiro de 2018Concordo com vc Perrone Só temo ser o cara certo com o presidente errado.
Luciano
26 de janeiro de 2018Boa noite Daniel, no post do dia 24 sobre a base coloquei minha preocupação sobre a situação do Toró, mas não tive resposta ( pelo amor de Deus, não estou cobrando nada, só explicando a situação, ok? ) é que seria bom sabermos se esse contrato de empréstimo do Toró já tem um valor fixado p/ compra dos seus direitos - normalmente é assim que o SPFC faz - mas como essa administração Leconiana gosta de nos surpreender negativamente, não dá p/ ficar tranquilo. Abs.
Ed
26 de janeiro de 2018Perrone, nesses momentos surge sempre a dúvida: será que não seria hora do São Paulo restabelecer o expressinho? Um time B que possa receber todos os meninos que passam da idade de junior, mas ainda não têm amadurecimento pra ir pro time principal. Uma espécie de transição entre os aspirantes e os profissionais, algo quase com vida própria, que dispute uma série D, por exemplo. Seria ótimo pra molecada e até pro Jardine ganharem experiência. Funciona em países endinheirados e algo parecido funcionou até com a dupla Muricy / Telê. O que você acha?
Daniel Perrone
26 de janeiro de 2018Ed, o problema é a folha salarial. Antigamente esses jogadores ganhavam bem menos que nos atuais tempos. Agora, a multa de um jogador é diretamente relacionada com seu salário e o tempo de duração do contrato, portanto fica bem mais difícil um clube grande como o São Paulo manter dois elencos com o que ganha. Por isso a saída mais viável é emprestar jogadores jovens mantendo o vínculo. porém com os salários pagos (ou parte deles) pelo clube contratante. Deve ser o caso do Léo Natel no Fortaleza, por exemplo. abs
Luiz Candido
26 de janeiro de 2018este tem credito.
Mauricio Leopoldo
26 de janeiro de 2018O que mais me chama a atenção no povo brasileiro é a falta de memória. Ser treinador da base é uma coisa e do profissional é outra. O São Paulo já caiu neste conto na época do Juvenal Juvêncio e apostou no 'Jardine' da época, alias tão vencedor como o de hoje, o Baresi e não só quebrou a cara como também iniciou por conta disso o ciclo horroroso de treinadores no clube. Deixa o Jardine revelando jogadores na base e não encham a cabeça dele. Se quiser ir embora, que pena.