O jogo foi bem tenso, mas o resultado deixou o São Paulo em boa posição em uma rodada difícil para muitos dos postulantes ao título do Campeonato Brasileiro. A equipe dá mais um importante passo na competição e ganha moral na preparação para o clássico do final de semana contra o Santos, na Vila.
“Tínhamos que ter ganho” – Aguirre definiu o que tinha que ser o jogo em apenas uma frase, em sua coletiva. De fato para o São Paulo o importante era ter vencido em casa, após um empate diante do Flu no Morumbi e uma ‘injusta’ derrota em Minas Gerais, quando amassou por completo o Atlético Mineiro. E a equipe venceu de forma magra, suada e justa, mesmo com o Bahia se apresentando melhor na primeira etapa. No segundo tempo o time entrou mais ligado e decidido a vencer. Aguirre mudou minutos antes de Diego Souza marcar após assistência de Nene. Os dois medalhões tinham que decidir o jogo de qualquer maneira. E decidiram.
Diego, aliás, foi o protagonista do espetáculo no Cícero Pompeu de Toledo. O jogador amarrou o Bahia em escanteios e laterais curtos na área do adversário e protagonizou algo ‘surreal’, pelo menos para mim: avisou o árbitro do sangramento de Bruno Alves. Enquanto Bruno era atendido, o próprio ficou na defesa ajudando a equipe, com Hudson já deslocado na direita.
Enfim, missão cumprida no cheio e empolgado Morumbi. Mais de 43 mil apaixonados deixaram o feriado um pouco de lado para seguir na luta com o Tricolor mais querido do planeta. Acredito que o período de instabilidade passará com o retorno de Everton, um jogador que melhora o time como um todo e vale o quanto custou. Ter ficado sem ele por tanto tempo nos custou alguns pontos, com ou sem as atrapalhadas dos árbitros. Deve voltar no clássico, assim como Bruno Peres.
Seguimos pés no chão, lutando e reconstruindo nossa história de competitividade.
Nota dos personagens da partida:
Sidão – Uma boa intervenção e um erro de saída esquisito. Nota: 5,5
Regis – Muito voluntarioso. Saiu na segunda etapa. Nota: 6,0
Anderson Martins – Algumas viradas de bola tortas. Nota: 6,0
Bruno Alves – Seguro e competente. Nota: 7,0
Edimar – Competente na sua função defensiva. Nota: 6,0
Jucilei – Um dos melhores no meio-campo. Nota: 7,0
Hudson – Desempenhou duas funções. Nota: 6,0
Nene – Termômetro do jogo. Bela assistência. Nota: 7,0
Rojas – Aguerrido e voluntarioso. Nota: 6,5
Everton Felipe – Não esteve na sintonia do time. Nota: 5,0
Diego Souza – O protagonista da partida. Bela atuação. Nota: DEZ!
Liziero – Novamente melhorou o São Paulo. Nota 6,5
Tréllez – Raça pura. Com ele não tem bola perdida Nota: 6,5
Diego Aguirre – Primeiro tempo fraco. O São Paulo foi bastante envolvido pelo adversário. Na segunda etapa a situação mudou. O Tricolor mostrou quem manda no Morumbi e construiu a vitória, ainda que com uma dose de sofrimento além da conta. Nota: 7,5
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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!
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(11) Comentários
Marcelo Ferreira
10 de setembro de 2018O São Paulo tem que continuar nessa toada. Não me importo que os jogos vencidos pelo tento mínimo e com sofrimento, desde que sempre haja essa entrega dos jogadores que está bonito de ver. Mais uma vez digo que não podemos desperdiçar os pontos em cima de Internacional, Grêmio e Palmeiras, nossos concorrentes diretos. Só dependemos de nós mesmos para levantar esta taça e eu acredito!
Vinícius Guimarães
9 de setembro de 2018Ainda acho que a saída de bola está muito lenta, nos jogos no Morumbi onde precisamos somar os 3 pontos São Paulo preferia mais o Liziero começando os jogos no lugar do Hudson ou Juscilei, ele sai com mais facilidade carregando a bola e facilita o Nenê aparecer mais, pois nesse formato o Com dois pontas o Nenê fica muito marcado pelo meio!
Michel Marden
9 de setembro de 2018A torcida do sp é demente. Ñ tem outra explicação. Vão ficar vaiando o nosso goleiro titular deixando o cara inseguro até quando? Vão jogar um baba com alguém no ouvido de vcs o tempo todo para ver se vcs acertam alguma coisa. Se é para jogar contra fica em casa.
Ge Lopz
9 de setembro de 2018Só foi o Trellez entrar que em menos de dois minutos o SPFC fez o gol da vitória. Ele estava no lance do gol do Diego Souza. O cara ainda por cima é um amuleto! :) Everton Felipe, por enquanto não provou que é melhor que Licas Fernandes e Shaylon, e que de jeito nenhum é o cara que pode substituir o Nenê, mesmo o camisa 10 do SPFC tendo 37 anos. Rojas: Cruza MAL DEMAIS e tem medo de finalizar, falta sede de fazer gols. Esse jogador nas mãos de treinadores com Telê Santana e Cilinho, treinando arremates e cruzamentos (como Telê fez com Cafu), entraria para a história do SPFC como um dos maiores atacantes que vestiram nossa camisa. Sidão: MEDO DEMAIS para o torcedor.
Helio
9 de setembro de 2018Falta também o Arbolenda!
Gilson Rodrigues
9 de setembro de 2018Força Sidão, não dê ouvidos às viúvas do Mito.
Jonathan
9 de setembro de 2018O time não tomou nenhuma susto, mas assustou pouco tb. Fazendo projeções para o próximo ano, a diretoria poderia ficar de olho no lateral esquerdo do Bahia,esse tal de Leo, ótimo jogador, habilidoso e não perdeu uma para o Rojas e convenhamos Edimar é sofrido
Turben
9 de setembro de 2018Comentei no post do jogo contra o Atlético sobre a péssima saída de bola do Anderson Martins em todos os jogos. Qual não foi minha surpresa sobre o seu comentário a respeito dele hoje? "Algumas viradas de bola tortas". Hahaha! Bom zagueiro, mas que ele deixe as inversões e passes longos pros volantes.
Daniel Perrone
9 de setembro de 2018Vale lembrar que o gol de empate contra o FLU, quem lançou para o Regis foi o Anderson. abs
Samuel
9 de setembro de 2018Everton Felipe nota 0!!! Perdeu tudo! Errou tudo!! É um Shaylon! É um Lucas Fernandes!!! Joga no mesmo nível que esses moleques sem personalidade. E o Aguirre errou feio em nao começar com o Liziero na ponta esquerda! Nunca deveria ter colocado o Rojas na esquerda! Quebrou as pernas do SP no primeiro tempo. Nota 5 pro técnico.
Celso Teixeira
8 de setembro de 2018Vitória na raça de uma equipe que não desiste! Mais uma vez o time cresce na partida depois das substituições de Diego Aguirre. Ele tem o grupo na mão e todos se sentem valorizados no elenco, mesmo não sendo titular.