Doze “viradas de casaca” que deram (ou não deram) certo no São Paulo!

Doze “viradas de casaca” que deram (ou não deram) certo no São Paulo!

Nenhum torcedor gosta de ver um jogador do seu clube ir para um rival, ainda mais quando trata-se de um ídolo. Todas as agremiações mundiais já experimentaram algum jogador que “virou a casaca” e o São Paulo não é diferente. Porém, neste post mostrarei doze entre muitas viradas de casada para o Tricolor na história do clube. Algumas deram certo, outras um verdadeiro fiasco. Vamos a elas, não necessariamente em sua ordem cronológica ou de importância:

 

Djalma Santos
O icônico lateral direito do Palmeiras e da Seleção Brasileira vestiu por uma só vez a camisa do Tricolor. O clube promoveu uma série de amistosos na semana da inauguração do Morumbi e, para apresentar o estádio para outras torcidas, o clube convidou jogadores de clubes rivais para uma partida diante do Nacional, do Uruguai. Além de Djalma Santos, Almir Pernambuquinho e Julinho Botelho também participaram do amistoso com o manto sagrado Tricolor.

 

Leivinha (ex-Palmeiras)
Considerado um dos maiores jogadores da história do Palmeiras, o meia direita encerrou a carreira de forma discreta no São Paulo em 1979, após uma bem sucedida passagem pelo espanhol Atletico de Madrid. Leivinha atuou pelo Tricolor em onze partidas, marcando dois gols.

 

Rivellino (ex-Corinthians)
O ídolo do Fluminense e Corinthians jogou uma partida pelo São Paulo antes de se aposentar no futebol. A história é interessante: em maio de 1981, Riva encerrou seu vínculo com o Al-Hilal e chegou até a anunciar a aposentadoria do futebol. Porém, com 35 anos, o meia mantinha a forma treinando na sede social do São Paulo, no Morumbi e ficou empolgado com o convite dos dirigentes do clube para voltar a jogar futebol profissionalmente. O canhoto participou de um amistoso pelo Tricolor contra o mesmo Al-Hilal mas logo após encerrou a carreira.

 

Casagrande (ex-Corinthians)
O atual comentarista da Rede Globo começou a carreira no início dos anos 80, no Corinthians. Porém, devido a vida boêmia, desentendeu-se com o técnico Jorge Vieira e foi emprestado ao São Paulo. No Tricolor, o centroavante atuou por 23 jogos, fez onze gols e ganhou o apelido de “Casão”. Só não fez mais porque, com Careca na equipe, atuou como meia direita, em uma improvisação bem sucedida na época.

 

Neto (ex-Corinthians e Palmeiras)
Outro corinthiano que vestiu a camisa do Tricolor. Porém, o atual comentarista da Band teve uma passagem discreta por conta de um acidente automobilístico que o deixou de molho por bom tempo no Morumbi. Apesar da passagem marcada pelo acidente, Neto foi responsável por uma das vitórias mais comemoradas na época, com um gol de falta por baixo das pernas do palmeirense… Zetti.

 

Zetti (ex-Palmeiras)
Um dos maiores jogadores da história do Tricolor foi praticamente “doado” pelo arqui-rival Palmeiras após uma grave fratura na perna, quando ainda atuava pelo Palestra. Sua chegada provocou uma enorme sombra no então titular Gilmar. Com a saída do titular, Zetti tomou a posição e nunca mais saiu, ganhando títulos e títulos pelo Tricolor. Muitos o consideram o melhor goleiro da história do clube.

 

Evair (ex-Palmeiras)
Um dos maiores artilheiros da era moderna do Palmeiras também vestiu o manto sagrado Tricolor. Contratado em fim de carreira no início dos anos 2000, teve poucas oportunidades (31 jogos e 9 gols) mas foi campeão do Paulistão daquela época antes de ter se transferir para o Goiás. Detalhe: Evair, auando jovem, rejeitou a ida ao Tricolor. Se tivesse aceitado, a história poderia ter sido outra.

 

Ricardinho (ex-Corinthians)
Uma das viradas de casaca mais sentidas pelos corinthianos foi um fiasco no tempo de defendeu o São Paulo. Ricardinho, maior transferência do futebol brasileiro na época, foi boicotado pelo próprio elenco e não caiu nas graças da torcida, se transferindo para o futebol inglês em 2004.

 

César Sampaio (ex-Palmeiras)
Outro ícone palmeirense, o volante César Sampaio vestiu a camisa do São Paulo em 2004, antes de encerrar a carreira. Jogou 24 partidas pelo Tricolor e fez um gol. Passagem discreta para um volante do seu calibre.

 

Júnior (ex-Palmeiras)
Outro palmeirense que vestiu a camisa do São Paulo, porém com extremo sucesso. O lateral esquerdo Júnior chegou no Tricolor em 2005 vindo do Parma e ficou no Morumbi até 2008, período em que conquistou Paulista, Brasileiros, Libertadores e Mundial. É lembrado como um dos maiores laterais da história do Tricolor.

 

Fernandão (ex-Internacional)
Considero uma virada de casaca pelo fato de Inter e São Paulo protagonizarem uma grande rivalidade nos anos 2000. Um dos algozes do Tricolor na Libertadores de 2006, o já falecido centroavante ficou um ano (2010) no clube, realizando 39 jogos e marcando oito gols. Passagem discreta.

 

Rivaldo (ex-Palmeiras e Corinthians)
Melhor do mundo no Barcelona, o meia que fez a história no Palmeiras também veio em fim de carreira para o São Paulo, em uma contratação muito comemorada pelo clube. Pegou a camisa dez em 2011 mas não se firmou no Tricolor, frequentando a contragosto o banco de reservas. No início de 2012 anunciou no Twitter que o Tricolor havia o dispensado. Passagem discreta para um jogador de seu currículum, com 46 jogos e sete gols.

 

Menção Honrosa – Pelé (Santos)
Pouca gente sabe mas o maior jogador do mundo de todos os tempos aceitou o convite para vestir a camisa 10 do São Paulo nos amistosos de apresentação do Morumbi, causando uma grande impacto na imprensa da época. Porém, uma distensão muscular impediu que o meia do Santos tivesse a honra de vestir o manto Tricolor diante do Nacional, do Uruguai. Os torcedores do São Paulo disseram naquele dia que aquele fora o único pecado do Rei no futebol na sua trajetória de melhor da história. Convenhamos, foi mesmo!

 

Muitos outros vieram de rivais e fizeram história no São Paulo, como Pita (Santos), Careca (Guarani – na época rivalizando com o SPFC), Jorge Wagner (SCCP), Ilsinho (Palmeiras), Leandro Guerreiro (SCCP) e até PH Ganso (Santos). A história do São Paulo também passa por eles.

 

PS: não publiquei atletas atuais como Pato e Tchê Tchê pois ainda estão construindo suas histórias com a camisa do Tricolor.

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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