Incrível: CBF lava as mãos e minimiza agressão confessa de Jô no clássico

A CBF, através da sua ouvidoria, protagonizou um dos momentos mais constrangedores de sua comissão de arbitragem. Segundo a entidade, o atacante Jô não deveria ter sido punido com o cartão vermelho após ter dado um soco no zagueiro Diego Costa no clássico vencido pelo São Paulo.

 

“O fato não caracterizou ação com força excessiva ou brutalidade, para justificar a expulsão do jogador. Desse modo, apesar da atuação do VAR não haver sido a mais correta tecnicamente, ainda que ele houvesse apurado o outro fato, chegaria à mesma conclusão, ou seja, a de que não teria havido fato para justificar cartão vermelho, como o fez, mas relativamente ao lance efetivamente checado” – respondeu a ouvidoria da entidade após reclamação formal do Tricolor.

 

O fato é que houve a agressão, tanto é que Jô, envolvido diretamente no lance, pediu desculpas ao agredido em entrevista publicada no Globo Esporte. “De cabeça quente, na adrenalina do jogo, a gente acaba tomando algumas atitudes que depois revê e obviamente se arrepende.” – disse ele.

 

Não houve a mera tentativa, houve a agressão nas costas do zagueiro. A revisão errônea do VAR e o ponto de vista da CBF foram bizarros. Ao invés de proteger o fairplay, minimiza publicamente a atitude do agressor, abrindo brecha para outros socos sem força nas partidas das suas competições. Se for para relativizar assim, um cuspe possui força quase zero no agredido. Ainda bem que Diego não revidou a agressão pois a certeza é que seria expulso.

 

Apesar da passada de pano da CBF, o atacante alvinegro foi denunciado por agressão física (artigo 254-A) no STJD, com suspensão prevista de quatro a doze jogos. O julgamento ainda não tem data para ocorrer.

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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