A notícia sobre Dani Alves, dada pelo repórter Eduardo de Meneses e publicada na ESPN, é preocupante. Ela diz que o jogador repensa sua posição no esquema do São Paulo por conta da não convocação para a seleção brasileira. Atualmente Dani atua no meio-campo e, após ficar de fora mais uma vez da lista de Tite, deseja retornar a atuar pela lateral direita, posição que lhe consagrou para o mundo.

 

O ponto da discussão não é se Dani Alves deva ser lateral ou meia e sim se o jogador é quem decide sua posição no time. Se manifestando desta maneira, como a matéria da ESPN mostrou, tudo leva a entender que o atleta pensa mais na sua situação que na do clube que veste a camisa.

 

O então capitão da seleção chegou ao Tricolor com o apoio de um Morumbi lotado que o recebeu de braços abertos, o peso de ex-atletas como o diretor Raí, Kaká e Luis Fabiano, a camisa dez e o pensamento de dirigir a equipe dentro e fora de campo. Dentro como o maestro, aquele que pensa o jogo desde a saída de bola. Fora dele com a experiência e liderança do maior levanta caneco do planeta. Mas por enquanto não retornou a expectativa gerada por todos.

 

Sem a menor sombra de dúvida, Dani Alves é um grande vencedor um dos maiores jogadores brasileiros da atualidade, status que lhe rende muito respeito de qualquer adversário. Mas não pode estar acima do clube que lhe paga os salários. Não pode escolher e posição e depois voltar atrás como se a decisão fosse exclusivamente dele. Antes da seleção brasileira está o São Paulo e é o Tricolor que ele deve mais satisfação. Muito mais que Tite e a CBF.

 

Não me oponho de maneira alguma a Dani Alves voltar a lateral, assim como não me opus a ideia de ser meio-campista, posição que na minha visão ele rende mais coletivamente ao Tricolor, participando mais do jogo. Mas essa decisão tem que ser de Fernando Diniz e sua comissão técnica. Nunca exclusivamente do jogador, seja quem for.

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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