Não tem saída para são-paulinos e palmeirenses. Essa terça-feira será um dia épico ou trágico, dependendo, claro, do resultado final da partida decisiva entre Palmeiras e São Paulo pelas quartas de finais da Libertadores 2021, nos domínios palestrinos.

 

Cada um tem o seu rival mais ‘odioso’ (no sentido esportivo, claro) e no meu caso é o Palmeiras. O período em que eu estive na faculdade foi dos grandes jogos entre o Tricolor de Telê Santana e o Porco de Vanderlei Luxemburgo. Depois de passar por aquele período, nove entre dez são-paulinos escolheram o rival de muro de treinamento como clube a ser batido. Eu sou um deles e muitos palmeirenses daqueles tempos concordam comigo. Duelo de muita rivalidade na cidade!

 

O alviverde sai em leve vantagem no combate por ter feito um gol no Morumbi, no empate em 1 a 1 entre as duas equipes no jogo de ida. Ao São Paulo não resta outra solução a não ser procurar gols no estádio palmeirense. E é justamente no ataque que o Tricolor sustenta a maior dúvida em sua indefinida escalação.

 

Eder, Marquinhos e Luciano participaram de parte dos treinos desta segunda e nutrem pequenas esperanças de serem relacionados para o clássico. Porém, mesmo se forem para o jogo, não devem ser titulares de cara. A disputa pela vaga ao lado de Rigoni, titular absoluto na frente, é entre Pablo e Vítor Bueno. O primeiro costuma jogar bem diante dos palmeirenses e o segundo fez bela partida diante dos gaúchos do Grêmio, no último sábado.

 

Além da dúvida crucial no ataque, há dúvida entre o uso do 3-5-2 ou do 4-4-2. Caso opte pelos três zagueiros, Crespo coloca Reinaldo na esquerda e um meio com Luan, Liziero e Sara, mas creio que ele irá manter Léo na esquerda, colocará Luan, Liziero, Sara e o descansado Benítez para a ligação com o ataque. Como Pablo descansou no sábado diante do Grêmio, creio que ele será o escalado para o início do jogo.

 

Deste modo, aposto num 4-4-2 inicial com Tiago Volpi, Dani Alves, Arboleda, Miranda e Léo. Luan, Liziero, Gabriel Sara e Benítez. Rigoni e Pablo. Acho o 4-4-2 mais apropriado para o jogo, para povoar melhor o meio-campo mas acho que ele deveria manter Vítor Bueno no ataque pela melhor condição de arremates fora da área que Pablo.

 

A estratégia é clara: o São Paulo precisa de um gol, mesmo com o Palmeiras saindo na frente no placar. Por isso, é preciso jogar (e torcer) com paciência pois a partida deve ir até o final com chances para as duas equipes. A não ser que o Tricolor faça dois gols sem tento palmeirense, uma situação improvável.

 

Análise do Canal Tática Didática
sobre a partida desta terça-feira.

 

Palpite? Um gol pelo menos a gente faz nos domínios palmeirenses. Aposto num 1×0 magro, suado, épico e classificatório para o Tricolor; resultado daqueles que só nos recuperaremos na quinta ou sexta-feira.

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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