A notícia é dos jornalistas André Hernan e Eduardo Rodrigues, do GE.com: Arboleda dificulta a permanência no São Paulo. Com contrato até o meio do ano, o zagueiro não aceitou a última proposta de renovação de contrato enviada pelo São Paulo e a negociação fica apreensiva.
Se não renovar até o final do ano, o equatoriano poderá assinar um pré contrato no início de 2022 e sair no meio do ano que vem sem nenhum lucro ao clube. Segundo o portal da Globo, se Arboleda receber uma proposta melhor que a atual do Tricolor, ele não permanece no Morumbi.
Podem estar certos de uma coisa: se Arboleda recusou a oferta é porque deve ter concorrência forte na parada. Apesar dos pesares, o equatoriano tem valor no mercado. É titular da seleção do seu país e um dos melhores zagueiros do elenco mas por outro lado vive dando dor de cabeça com episódios de indisciplina facilmente evitáveis caso tivesse 100% focado na carreira. Dentro de campo mostra-se muito útil e não demonstra ser o bad boy que é fora das quatro linhas. Parece ser bom de grupo, apesar da acalorada discussão de jogo com Thiago Volpi no empate com o América.
São esses prós e contras que a diretoria Tricolor deve pesar nos próximos meses de negociação. Por mim, se o extra-campo não for insuportável, ele ficaria. Já é ambientado e, como disse, tem futebol para se manter no setor defensivo. Porém só quem vive o dia a dia pode dar o aval aos diretores e tem também o fator “salário x orçamento”, sempre uma equação complicada para uma instituição endividada.
Não está fácil renovar mas também é difícil repor.
Perrone vídeos:
“Tem concorrência por Arboleda”
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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!
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(3) Comentários
Felipe
24 de setembro de 2021Cagada monumental não renovar. Quero ver repor, vai sair mais caro contratar outro a altura. Não por isso, o futebol do Arboleda vale a pedida dele. Renova e paga, não é por aí a economia. Como torcedor, falaria "vende a porra do Liziero, perninha do caralho"
Carlos Takei
23 de setembro de 2021As três últimas partidas disputadas contra o Fortaleza demonstram e explicitam nossas fragilidades, dificuldades e toda a desorganização tática escancarada nesse período posterior o ciclo vivido até o campeonato paulista. O compatriota do Crespo pôs o nosso treinador no bolso, impondo ao nosso time uma derrota dentro de casa, o empate depois de estar vencendo por dois a zero a dez minutos do fim do jogo e uma impiedosa derrota na eliminação da CB. Levamos o sacode do portuga das Peppas sendo eliminados da libertadores, também depois de sofrer um empate vexaminoso após estar vencendo a partida no Morumbi. Desde o Paulista vivemos tropeçando em nossas próprias pernas, empatando dentro de casa com os times menores ou vencendo pouquíssimos jogos sempre na bacia das almas sem ter atuado bem em nenhuma delas. Praticamente temos menos pontos que partidas disputadas. É bem verdade que enfrentamos uma série de problemas nesse período, notadamente as questões físicas, disputando simultaneamente três competições. Mas nada justifica ou ameniza a situação absurda que vivemos. Desorganização tática. Falta de padrão de jogo. Falta de um time base que possibilitasse um mínimo de entrosamento. O show de horrores contra o Ameriquinha foi a gota d'água. Com o Léo suspenso, atuamos com o Luan enfiado entre o Arboleda e o Miranda, com o menino informando em entrevista no intervalo que a estratégia foi montada para conter o ímpeto do adversário no primeiro tempo. As saídas de bola com o Diniz, embora proporcionassem emoções em abundância, eram menos sofríveis e ineficientes que agora com o Crespo. Todos os outros dezenove treinadores já fizeram a leitura que basta marcar os nossos dois alas laterais e deixar os trio da zaga ficar sem saber o que fazer. Não temos saída de bola e com isso transição alguma na evolução para a construção de jogadas. Os dois corredores laterais ficam travados. A marcação sob pressão no setor de meio campo dificulta sobremaneira as articulações e evolução de transição para o ataque. Esse desbalanceamento provoca uma avalanche de contra ataques oferecidos, seja pela dificuldade e erros da defesa, seja pela bola perdidas pelos nossos volantes. Nossos atacantes não recebem bolas em condições favoráveis, se sobrecarregam voltando para recompor no sufoco que temos sofrido. E paradoxalmente, mesmo com três zagueiros e dois ou mesmo três volantes, somos pressionados e corremos riscos a todo momento. Latente o desvirtuamento do direcionamento dado a atuação do Nestor que mais tem se dedicado a marcar que a construir e chegar no ataque. Alguém deveria traçar um diagnóstico desse cenário todo e buscar os reposicionamentos pra poder mudar esse estado de coisas.