O atacante Paulinho Bóia se despediu do São Paulo em suas redes sociais nesta quinta-feira. O atacante foi vendido por 1,6 milhão de euros (R$ 10,2 milhões) e é o novo reforço do Metalist, da Ucrânia.
“Cheguei no CT de Cotia pela porta da frente quando ainda era uma criança, e depois de 10 anos sai um homem realizado, fazendo valer todo o investimento que o clube fez em mim. Muito obrigado, São Paulo.” – disse ele em um trecho da despedida.
Veja a carta de despedida de Paulinho Bóia na integra aqui.
Bóia não conseguiu repetir a projeção imaginada pelos diretores do clube mas pelo menos deu um retorno financeiro num modelo importante para o Tricolor: o empréstimo/vitrine. Suas atuações pelo Juventude, que receberá uma parte da venda, interessaram o Metalist. Hoje o São Paulo conta com alguns jovens emprestados nas mesmas condições de Bóia. Lucas Kal, do América MG, é um deles.
O modelo é importante também por conta da situação financeira que vive o futebol mundial. Muitos clubes do exterior se retraíram e jogadores mais baratos são financeiramente mais fáceis de venda.
Um fato curioso é que Paulinho foi informalmente considerado “sucessor de Lucas Moura” por um ex-diretor de futebol. Ao ser questionado por mim em um evento, o ex-diretor Luiz Cunha, com ótimos serviços prestados na base do São Paulo e hoje afastado da política do clube, projetou Paulinho como a nova grande jóia do Tricolor após a venda milionária do meia Lucas ao PSG, em 2012. Coisas do futebol.
Boa sorte ao Paulinho na sua trajetória profissional. E que renda bem na Ucrânia para ir a outro mercado e levantar mais um dinheiro ao clube, desta vez pelo mecanismo de solidariedade da FIFA.
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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!
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