Sim, Rogério Ceni sofre pelo seu legado e modo de encarar o futebol!

O jornalista Mauro Cezar Pereira foi incisivo quando perguntado sobre as críticas ao técnico Rogério Ceni, atualmente comandante do São Paulo. Segundo ele, há má vontade excessiva por boa parte da imprensa e torcedores ao trabalho do técnico.

 

“Foi campeão brasileiro no Flamengo, campeão carioca, campeão da Supercopa, campeão de quebra da Taça Guanabara, que o Flamengo não vai ganhar esse ano, vai ser do Fluminense e aí ela vai ser citada ‘o Flamengo não ganhou a Taça Guanabara’. Era obrigação ganhar? Ganhou, ganhou quatro taças no Flamengo. Eu acho que existe má vontade com o Rogério Ceni” – disse Mauro no Podcast Posse de Bola, do Portal UOL.

 

O jornalista pontuou a falta de carisma do técnico, como algo que contribui bastante para a má vontade da imprensa e dos torcedores e comparou sua simpatia (e expertise) com outro treinador: Joel Santana.

 

“Deve ser muito mais legal tomar um chopp com o Joel ouvindo histórias do que conversar com o Rogério sobre algum assunto desses porque o Rogério é sério e tudo. Agora, conversar com o Rogério deve te enriquecer muito mais em um papo sobre futebol do que com o Joel Santana. Mas boa parte da imprensa esportiva também gosta muito mais dessa conversa fiada do que de tentar conhecer mais o jogo” – disse o jornalista ao Podcast Posse de Bola.

 

Concordo com o Mauro Cezar quando ele acentua o conhecimento futebolístico de Ceni e também a sua mínima vontade de querer agradar nas entrevistas com piadas e simpatia. Como convivi praticamente toda a minha vida de futebol acompanhando o goleiro, ainda reforço um ponto: quando jogador, Ceni praticamente teve somente um clube em seu currículo e, como goleiro artilheiro que foi, colecionou ‘inimigos’ em todos os clubes brasileiros que marcou gol.

 

Para reforçar minha tese, relembro uma rixa entre palmeirenses e são-paulinos sobre a época em que Ceni e Marcos vestiram a camisa canarinho, em 2002: “Marcos é muito mais legal que Rogério Ceni…” – diziam uns. “Claro, o Rogério marcou gol em todo mundo…” – respondiam outros.

 

Por esse motivo acima, e pelo jeito sério e até sisudo de encarar o futebol, coisa que lhe rendeu saia justa até na seleção brasileira em 2002, o hoje técnico Rogério Ceni sofre resistência e má vontade de boa parte daqueles que não fazem questão de se aprimorar na parte tática do jogo.

 

Nas redes sociais o fenômeno se repete: perfis, páginas e podcasts de humor no futebol hoje tem mais interatividade de torcedores que perfis de gente que fala de futebol de modo profissional. Sem críticas e sim uma constatação: é mais fácil ser simpático a ser entendedor.

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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