Saiu no portal ESPN Brasil: a direção do São Paulo decidiu abrir uma investigação interna para apurar as responsabilidades do caso “Endrick”, jogador de 16 anos vendido pelo Palmeiras ao Real Madrid por quase R$ 400 milhões de reais.
Segundo a reportagem do portal, o clube concluiu que sofreu um grande prejuízo com o erro de avaliação em Cotia e apura os responsáveis por todas as documentações assinadas na base e também no futebol profissional no período em que o jogador esteve no clube.
O resultado da investigação, conduzido pela atual gestão, será levado para dois caminhos: a Comissão de Ética do Conselho Deliberativo, no caso os responsáveis tenham sido conselheiros, e até dispensa, caso o apontamento culpe funcionários do setor.
Pouco tempo atrás, Endrick publicou sua lembrança da dispensa no seu Instagram: Em julho deste ano, o próprio Endrick fez postagem em uma de suas redes sociais lembrando a sua dispensa da agremiação tricolor. “São Paulo: Não conseguimos arcar com a moradia e emprego para os seus pais. Você está liberado!” – escreveu ele no post.
Casos de perda de jogadores com enorme potencial não são incomuns nas bases do futebol brasileiro mas quem assistiu os gols e jogadas de Endrick com a camisa do São Paulo nos vídeos que rolaram nas redes sociais sabe que, no mínimo, houve incompetência no tratamento ao atleta. Para piorar, o clube antes pioneiro nas categorias de base do Brasil, pela primeira vez em muitos anos não ganhou nenhum título com seus meninos de Cotia. Algo insólito ao Tricolor, mesmo com novos e estruturados concorrentes como o Flamengo, Athletico e o próprio Palmeiras.
A investigação do São Paulo em sua base não é chorar no leite derramado em um caso crasso de miopia de talento. É preciso ir a fundo e entender porque o Tricolor está revelando menos qualidade que em outros anos. Será apenas maior concorrência?
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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!
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(3) Comentários
Luiz Claudio Vieira
20 de dezembro de 2022Cotia virou um escritório de negociatas ao invés de pagar uma ajuda de custo ou até arrumar um emprego para o paí do garoto preferem faturar aprovando garotos ruins de bola, mas com o pai dando um por fora ou perebas que já tem empresários e até "peixes" de conselheiros. Além de saber que foi o safado que dispensou o Endrick temos que saber quem foi aprovado e ver se servem.para alguma coisa pois de bijouterias Cotia está repleta. Só estamos formando jogadores ruins de bola e covardes nos jogos mais importantes.
Maurício
19 de dezembro de 2022É o que sempre venho reclamando, pessoal responsável pelo setor perdeu a mão do negócio, não conseguem enxergar potencial nos atletas de Cotia ou deixam passar atletas de qualidade e perdem para outras equipes, " como foi nesse caso " e ainda quando aparece alguém de potencial não sabem firmar um contrato que protege o clube de assédio de outras equipes e exterior, infelizmente no SP temos " profissionais " desatualizados e com mentalidade ultrapassada, precisava de uma reciclagem total.
Emerson
19 de dezembro de 2022Olha, entendo a dor da perda quando se olha o hoje, mas sou sincero e acredito muito nisso: Se lá atrás não houvesse a dispensa, pode ser que daria no mesmo curso e vendesse nesse nível, sim! Mas também poderia ter virado jogador acomodado e simples, igual aos montes que temos em Cotia que se acham as 'jóias', mas que faz algum tempo que não passam de 'bijuterias'. Eu acho isso e vejo como uma simples partida de futebol, pois num determinado passe a bola foi para esquerda e virou uma goleado sofrida, mas se tocasse para direita teria sido o inverso.. ou o pior! Quero apenas dizer isso com base outros exemplos simples: Casemiro e Ederson e tantos outros da nossa tão idolatrada base de Cotia. O Casemiro não jogava no alto nível sempre e nem tava aí se ia render esportivamente ao SPFC ou não, como se dizia: "Jogava de jeans molhado", enquanto o Ederson foi um dos goleiros mais bem vendidos da história e nem jogou no SPFC subXX direito... o que tem de mudar é sim a postura e a qualidade de fato dos avaliadores destes jovens! Os que estão aí podem ser grandes jogadores, mas sem orientação, noção e a criação de caráter nos meninos com percepção de boas tomadas de decisões, provavelmente são apenas mais uns jogadores aí que subirão ou não pro 'profissional' do SPFC! Talvez com menos mimo que eles recebem, no sentido parecido que o Lugano colocou uma vez recente, pois os moleques estão muito mal acostumados e poderiam sempre ir para times menores e sentir na pele o que é uma vida um pouco mais sofrida no futebol, para quando voltar dar valor à estrutura do SPFC e vestir sua camisa com honra e vontade maiores que sonhar com Europa antes da hora!