O meia armador, verdadeiro camisa dez, está quase em extinção no Brasil. Atualmente, o nome mais badalado em solo tupiniquim é um uruguaio (De Arrascaeta) e nos grandes clubes são poucos os armadores que se sobressaem nas suas funções.

 

No São Paulo não é diferente. Depois de contar com clássicos meias, como Pedro Rocha, Pita, Raí, Danilo e PH Ganso e também com organizadores menos badalados como Hugo e Jadson, o clube vive uma estiagem na função.

 

Nem mesmo os meias de Cotia se firmaram nos últimos anos. Nomes como Sérgio Mota e Lucas Fernandes passaram longe do ideal e Gabriel Sara foi vendido antes mesmo de dar resultado em campo.

 

Porém, há um meia no Tricolor que é tratado como um futuro camisa dez, daqueles que pensam o jogo e não apenas circulam em campo abrindo espaços. O nome dele é Rodriguinho.

 

“Nós temos uma joia, que é o Rodriguinho. Menino, 18 anos, precisa encorpar, mas é um menino que todos nós, Muricy Ramalho, Rogério Ceni, apostamos que pode ser um jogador de primeira linha internacional. Obviamente ainda é muito menino, nessa temporada ele deve começar a ter mais oportunidades para que, na temporada seguinte, na nossa expectativa, ele possa chegar efetivamente a ser titular” – disse Carlos Belmonte, diretor de futebol do São Paulo.

 

Apesar da expectativa, o técnico Rogério Ceni falou em cumprimento de etapas antes da ascensão ao profissional. “Jogador que vai ser importante para o São Paulo, um dia vai ser titular, mas não podemos queimar etapas. Jogador para se colocar em alguns minutos, alguns jogos, e fazer com que eles cresçam na parte de fortalecimento muscular, desenvolvimento, e não ter pressa” – ponderou o técnico.

 

Por este motivo, é certeza que veremos mais Rodriguinho em campo neste início de 2023. O próprio Ceni confirmou: “Para o Paulista do ano que vem é um jogador que pode jogar por mais tempo, mais jogos, até para que a gente possa fazer um revezamento, como fizemos nesse ano, e ter todos mais inteiros para o restante da temporada” – disse Ceni a Gazeta Esportiva.

 

O fato é que, aos poucos e no Paulistão, o torcedor verá mais o jovem promissor meia. Para o torcedor que se queixa (com razão) da falta de cérebro no setor, esta é uma boa notícia. Mas é preciso ter paciência e dar o tempo necessário para Rodriguinho se desenvolver de forma plena.

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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