São Paulo se posiciona em defesa de seu DM: “Bem melhor administrado”

Uma das maiores queixas do torcedor em 2023 é o alto número de lesões no elenco e a demora na recuperação dos atletas, impossibilitando o técnico Rogério Ceni de escalar equipes com o melhor em cada posição.

 

Na maioria das partidas disputadas pelo Campeonato Paulista vimos o Tricolor atuar com sua zaga e seus laterais considerados reservas. Outro caso é o comando de ataque: tanto Calleri como Erison, seu imediato, estão fora de combate. Casos como o de Igor Vinícius e Diego Costa são emblemáticos: após tentativa de recuperação por métodos convencionais, ambos recorreram a operação. Diego, por exemplo, não atua desde a final da Sul-Americana e perdeu toda a pré-temporada por ter sido operado no final do ano.

 

Em matéria do UOL, o técnico Rogério Ceni, que em 2022 criticou publicamente o departamento médico e de recuperação, inclusive condicionando sua permanência em troca de sensíveis melhorias estruturais, hoje se diz satisfeito com o setor, esclarecendo alguns tratamentos do ano passado e justificando algumas lesões como fatalidades. 

 

“Hoje bem melhor administrado e tem uma equipe boa. Algumas lesões, como Rafinha e Ferraresi, são fatalidades. Muitas lesões são do ano passado, como Caio, Arboleda e Moreira. A do Arboleda precisa de cuidado, e tivemos muitos jogadores com cirurgias sérias. Dois jogadores de velocidade e que não fizeram pré-temporada com a gente, Erison e David, sofreram problemas musculares. Não faço uma defesa clubista ou corporativista. O departamento médico do São Paulo trabalha bem. Às vezes o jogador não se recupera de modo convencional, tem casos que precisa fazer a cirurgia.”– disse Ceni em fevereiro.

 

Como instituição, o São Paulo também se posicionou ao UOL. O clube entende que o departamento médico melhorou e as lesões destes primeiros meses de 2023 não estão acima da média, mas que pode evoluir na prevenção de lesões e no fortalecimento muscular. Segundo as pessoas do clube que falaram com o portal, o departamento médico não seria assunto se o time vivesse fase melhor em campo.

 

De fato algumas lesões são oriundas de situações de jogo, como a lesão de Rafinha, Ferraresi e Calleri, que sofreu um forte pisão no tornozelo, mas em comparação com outros grandes, o Tricolor fica atrás neste quesito. O próprio UOL comparou o momento dos grandes e apenas o Santos tem número semelhante de jogadores no DM. Não é à toa que o clube do litoral não se classificou para a fase decisiva da competição.

 

De um lado, a posição de Ceni e do São Paulo. Do outro, os fatos que vemos há anos acontecendo no setor e principalmente as pesadas ausências de atletas nos gramados nesta temporada. Para mim, o Tricolor só terá alguma chance na temporada se tiver a maioria de seus atletas à disposição. Caso contrário, se o REFFIS permanecer cheio, o clube novamente passará um Campeonato Brasileiro de apuros, até pela alta concorrência neste ano.

 

O Programa Semana Tricolor falou bastante sobre o assunto REFFIS/DM nesta última segunda-feira. Assista o programa em casa, no trabalho ou no seu treino clicando aqui: https://www.youtube.com/live/kzaKpSvVSyg?feature=share

 

O GE.com também tem uma interessante matéria sobre o assunto DM e Reffis. Segundo a matéria, o clube afirma que continua na busca de melhorias dentro da realidade orçamentária que se apresenta neste momento. O São Paulo tem uma dívida de quase R$ 700 milhões, segundo o último balanço financeiro divulgado.

 

A imagem de capa é de Fernando Fernandes, gestor de projetos de saúde do futebol do São Paulo.

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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