O GE.com teve acesso a um dirigente Tricolor e publicou novidades em relação ao pensamento da cúpula diretiva do São Paulo em relação a comissão técnica do clube, em especial Rogério Ceni.
Segundo o portal, Rogério continua prestigiado; não somente pela crença em uma melhoria de trabalho com a volta gradual dos jogadores lesionados como também pelas escassas opções no mercado.
Os diretores do São Paulo entendem que não devem recorrer a apostas, isso é, treinadores em ascensão, tanto no mercado brasileiro como no mercado internacional. Com relação a Dorival Júnior, um dos únicos treinadores com currículo para eventualmente assumir o cargo, foi citado a fraca passagem pelo comando do clube, entre 2017 e 2018, como justificativa para a não consulta. No período em que comandou o São Paulo, em 40 partidas, Dorival conquistou 17 vitórias, 11 empates e 12 derrotas.
Deste modo, a diretoria entende que o melhor é manter o treinador para as três competições que o São Paulo ainda jogará em 2023 e acredita que em cerca de vinte dias dias até o próximo jogo e o provável retorno de alguns jogadores em tratamento, Ceni terá condições de melhorar o desempenho da equipe.
A minha opinião é clara. Independente dos desfalques, o trabalho nesta temporada não é bom e o elenco, mesmo sem contar com os seus melhores jogadores na defesa e ataque, tinha a obrigação de disputar a final do Paulista, ainda que não fosse favorito ao título. Ceni tem boa parte da responsabilidade e precisa testar mais alternativas táticas para adaptar melhor os atletas que tem em mãos.
Respaldo é bom em qualquer setor de trabalho mas não adianta Rogério querer fazer um crème brûlée com uma gemada. É preciso cobrar o técnico para que o que resta do mediano elenco jogue melhor coletivamente e ir ao mercado buscar novas peças para o resto da forte temporada que ainda está por vir.
O tempo urge!
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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!
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(6) Comentários
Absãopaulo
20 de março de 2023Uma observação : a questão do histórico do Dorival é conversa fiada . Não estou aqui e nem tenho procuração dele mas arruma outra desculpa . Um clube de futebol , como na política , que é capturado por dirigentes com atitudes de interesses espúrios e não altruístas as suas atividades ou sem competência de gestão certamente esta fadado ao malogro. Infelizmente este é o nosso momento , o que nos resta é a esperança de dias melhores
CARLOS TAKEI
18 de março de 2023O que até certo ponto contribuiu e conseguiu conter o instinto altamente centralizador e por vezes autoritário do saudoso mandatário Juvenal Juvencio com seu estilo pitoresco e essencialmente caudilhesco foi sem dúvida alguma o contraponto e freio que o organograma composto por dirigentes mesmo que não profissionalizados àquela época ainda resistia. Mais e melhor estruturado e num momento também onde de certa forma esse mesmo sistema político administrativo com seus conselhos e conselheiros, mesmo já não sendo nenhuma brastemp, melhor zelavam por suas reputações de cardeais. O mandatário presidia mas de certa forma se via submetido a uma estrutura maior que a atual, muito mais qualificada e também mais ativa e atuante. "O trem ainda tinha gerência e não vivia bagunçado". Deliberações e decisões mesmo que a contragosto do mandatário mor ainda se submetiam à mesa também onde se sentavam um vice presidente de futebol, um diretor de planejamento, um diretor de futebol, um superintendente de futebol, gerentes de futebol, supervisores de futebol, compondo enfim um estafe de gestores ainda não profissionalizados, que a despeito disso faziam as coisas acontecerem e conduziam o futebol do SP sem permitir que desandassem como hoje. Outros tempos! O Reffis da época, um inigualável centro de excelência com sua equipe multidisciplinar recheada de profissionais de ponta. A inovadora comissão técnica permanente liderada e conduzida por ninguém menos que o grade Mestre Telê composta por auxiliares técnicos e preparadores físicos fixos. O processo de recriação e reconstrução do SP depende mais que de uma providência divina, da consciência de homens de boa vontade, competentes, capacitados e dispostos a salvá-lo, recolocando-o nos caminhos do vanguardismo dos tempos de glórias, que como dito, vem do passado! Fundamental um vigoroso PROJETO com visão de futuro muito bem estruturado e formatado encima de um planejamento estratégico pra ser implementado com a profissionalização efetiva da gestão, já dentro dos conceitos de CLUBE EMPRESA! Nada que um empresário do calibre de um Abílio Diniz, por exemplo, não consiga nos proporcionar! Viabilizando o financiamento dos recursos necessários para encurtamento do tempo exigido para a reconstrução da estrutura, profissionalização da gestão e o saneamento das finanças, melhor ainda. Seria perfeito! Fica o convite, caríssimo Abílio, um apelo dos 18.000.000 de esperançosos Tricolores apaixonados pelo nosso Amado Clube Brasileiro!
OZZMAIR
17 de março de 2023Se for pra contratar um técnico, que seja o Vojvoda...
Marco Splendore
17 de março de 2023Concordo plenamente com você Perrone. Poderia fazer o simples com o modesto elenco, como por exemplo, escalar Galoppo e Nestor na meia e Luciano no ataque. Agora perdeu Galoppo e se continuar escalando Luciano na meia perderá a potência no ataque. Não dá para esquecer a vergonhosa eliminação para o Água Santa.
Ricardo
17 de março de 2023Oxalá não permaneca no cargo, a questão de ter respaldo não é garantia de sossêgo, o que vale são os resultados, os quais não passam de sucessivos vexames. Fora RC prof Pardal.
Jonas Sartori
17 de março de 2023Olá, Daniel! Todos sabemos que Rogério Ceni não vai terminar o ano como treinador do São Paulo. Não há dúvidas, ele vai cair (antes do fim do semestre, na minha opinião). Mas vamos voltar ao passado um instante: antes da contratação do Crespo, várias entrevistas foram feitas com treinadores nacionais e estrangeiros (o que achei muito bacana, não me entendam mal), para que o escolhido fosse nosso querido Crespo. Foi um caso isolado? O que houve com o currículo dos outros entrevistados? Não querem realizar novas entrevistas? "Ah, mas não há bons nomes no mercado". Sim, nós sabemos e não é de hoje que os treinadores brasileiros não estão muito bem e os de fora cobram caro, mas houve um tempo que o São Paulo era o time desejado por jogadores e treinadores, hoje em dia parece que as pessoas são repelidas, a verdade é essa. Por fim, deixo o questionamento: se o celebrado Alex ainda estivesse no time da base, sendo preparado para o profissional como era o planejado, ele seria promovido ao time principal neste momento? Abraços tricolores!