Arboleda: velho vilão de jogo grande!

Para muitos torcedores, o resumo da derrota do São Paulo diante do Palmeiras no último domingo no Morumbi pelo Campeonato Brasileiro teve nome e sobrenome: Robert Arboleda.

 

O Tricolor entrou em campo com mais de 54 mil torcedores o apoiando nas arquibancadas, mas dois erros individuais do equatoriano comprometeram a competitiva partida protagonizada pelos comandados de Dorival Júnior e Abel Ferreira. No final, um amargo revés que não traduziu exatamente o que foi o jogo.

 

Logo no início da partida, quando os times ainda se aprumavam em campo, Arboleda falhou ao tentar sair jogando, entregando a bola nos pés de Gabriel Menino. O volante se livrou da marcação de Gabriel Neves e mandou um raro chute de fora da área, sem chances para Rafael.

 

Já na segunda etapa, quando a equipe parecia próxima do empate, o zagueiro novamente colocou tudo a perder. Em disputa de bola com Breno Lopes, Arboleda desviou de cabeça, deixando Endrick frente a frente com Rafael. O centroavante deslocou o goleiro e garantiu o resultado.

 

Arboleda virou o nome do jogo, no lado são-paulino. Minutos após o encerramento da partida o presidente Júlio Casares publicou um storie em apoio ao zagueiro, seguido por alguns atletas como Méndez e Alan Franco. Ainda em campo, o equatoriano havia ganho o apoio de parte das arquibancadas, sobretudo no local mais popular: as antigas “amarelas”.

 

Não dá para negar que, pelo histórico, Arboleda é um velho vilão de jogo grande. Bom zagueiro? Sim, ótimo. Um dos três melhores jogadores do elenco? Também. Já salvou a equipe em muitos jogos? Já, sim. Mas para mim está claro que ele costuma apresentar um déficit de atenção em jogos com grande grau de dificuldade e mais uma vez errou quando não poderia errar, comprometendo o andamento do jogo.

 

Clássicos são definidos em detalhes porém, descarregar todo o resultado em um só atleta é analisar superficialmente a partida. Apesar do combate são-paulino durante todo o jogo, o que dá esperanças para a Copa do Brasil, o adversário convive com melhores valores individuais, está mais acostumado com a obediência tática e por isso joga com mais conforto e confiança nos torneios em que participa.

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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