Calleri, Luciano, Lucas Moura e James Rodríguez nunca atuaram juntos em um jogo oficial pelo São Paulo e muita gente, entre torcedores e jornalistas, projeta assistir os quatro principais nomes do meio-campo e ataque Tricolor jogando juntos, em especial na final da Copa do Brasil.
Dorival Júnior e Lucas Silvestre falaram sobre a possibilidade e deixaram claro que, em caso das funções táticas serem cumpridas, o são-paulino verá o tal “quarteto mágico”, nome que o GE.globo.com apelidou uma equipe com os quatro astros.
Eu não me empolgo com uma escalação envolvendo os quatro, pelo menos não neste momento. Ao meu ver o bom e velho 4-2-3-1 vem funcionando bem, com dois volantes que marcam e saem para o jogo (Pablo Maia, Gabriel Neves e Alisson) e três meias que dão amplitude no campo, municiando e tabelando com Calleri.
Seriam os casos HOJE de Wellington Rato na direita, Lucas Moura no meio e Rodrigo Nestor na esquerda. Não estou louco. Foi com essa formação e esses meias que o São Paulo despachou o Palmeiras e o Corinthians na Copa do Brasil.
HOJE (quero repetir isso para ficar bem claro) os três meias fazem um trabalho de recomposição que é muito importante para a marcação coletiva e facilita o trabalho dos volantes e laterais, dando segurança a zaga. Um 4-4-2 com James e Lucas no meio e Calleri e Luciano na frente requer treino e tempo. Neste momento, não acho prudente mexer em time que está ganhando, ou melhor… está se classificando.
HOJE (mais uma vez para ficar definitivamente claro) o meu São Paulo para os jogos decisivos é Rafael, Rafinha, Arboleda, Beraldo e Caio. Pablo Maia, Gabriel Neves (Alisson), Nestor, Lucas e Wellington Rato. Calleri.
Não porque eu gosto e sim porque funcionou muito bem contra o Corinthians. A formação mantém Lucas, o nosso verdadeiro diferencial, na região central do campo, onde ele rendeu muito contra o Flamengo e o próprio clube alvinegro. Diante do Botafogo, por exemplo, o camisa sete entrou na faixa direita do campo para Luciano atuar no meio e não rendeu o que pode. Apesar de Lucas ser versátil em todas as posições do meio campo e ataque, é algo que precisa ser treinado.
Dorival tem competência para encaixar os quatro em uma equipe poderosa? Muita. Porém hoje, no 4-2-3-1, vejo um time solidário, marcador e com talentos em todas as faixas do campo, além de suplentes de qualidade que irão entrar no decorrer dos jogos.
E quem discordar da ideia, um lembrete: todos terão oportunidade e irão jogar na temporada. Só lembrar que temos um turno todo de Campeonato Brasileiro pela frente e não podemos bobear nele.
Saudações Tricolores!
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Daniel Perrone | São Paulo Sempre!
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1 comentário
Felipe Martins
22 de agosto de 2023Meu time ideal seria com Igor Vinicius (se voltar bem) e o James pela direita no 4-2-3-1, assim teríamos alguma profundidade pelo lado direito e aproveitaríamos a qualidade do James. O Lucas eu usaria centralizado inicialmente mas podendo alternar com o James durante a partida. Com a volta do Galoppo eu o colocaria na posição preferida e que sempre jogou, segundo volante, o box-to-box, assim o meio campo seria extremamente técnico. Meu time ideal: Rafael; I. Vinicius, Arboleda, Beraldo (Ferrarezi), Caio; Pablo, Galoppo; Nestor, Lucas, James; Calleri. Mas confesso que este é um ótimo time: Rafael; Rafinha, Arboleda, Beraldo (Ferrarezi), Caio; Pablo, Galoppo; Nestor, Lucas, Rato; Calleri. Quanto a marcação, não vejo nenhum dos dois times deixando a desejar. Galoppo como disse em entrevista recente, por só ter jogado na frente as pessoas acham que ele não sabe marcar, mas sabe, faz o mano a mano, é um jogador físico. Nestor e Lucas recompõem bem. A diferença do primeiro pro segundo time é que mesmo o James estando 100% não ajudará tanto na marcação quanto o Rato.