Organizada palmeirense se posiciona duramente contra jogo do São Paulo no Allianz

Organizada palmeirense se posiciona duramente contra jogo do São Paulo no Allianz

Há um mês era dado um passo importante para o futebol paulista. São Paulo e Palmeiras faziam um acordo de “cavalheiros” em prol do esporte.

 

Os presidentes Leila Pereira e Julio Casares entendiam a o valor de se ter um aliado no estado e cederam seus estádios para seus adversários mandarem os seus jogos, conforme a necessidade de cada um. O Morumbi e o Allianz são os principais palcos de grandes shows do estado de São Paulo, sem o Pacaembu disponível o acordo foi a decisão mais inteligente para ambos os lados.

 

No futebol há muita paixão e o zelo pelo seu estádio é válido e genuíno. Mas uma mão lava a outra. O Palmeiras já foi beneficiado utilizando o Morumbi contra o Santos, agora chegou a nossa vez!

 

Em recente publicação a maior torcida organizada do Palmeiras se pôs contra o jogo do São Paulo na próxima segunda-feira (13) diante do Água Santa, no Allianz Parque.

 

UMA AFRONTA À NOSSA HISTÓRIA!

As críticas que fizemos até aqui à presidente Leila Pereira refletem visões distintas sobre prioridades de investimento do clube. Mas nenhum equívoco cometido neste primeiro ano de gestão se equipara à inaceitável decisão de ceder o Allianz Parque ao clube que, décadas atrás, tentou tomar a nossa casa.

Leila tomou tal medida sem consultar ninguém e, mesmo diante da repercussão negativa entre os palmeirenses, seguiu adiante com um acordo que só é bom para o nosso inimigo.
Ao longo do último mês, Leila foi alertada dos riscos de tal arranjo, primeiro em uma carta aberta assinada por 34 conselheiros e depois em conversas com inúmeras pessoas influentes e que conhecem a fundo a história do clube. E o que fez a mandatária? Simples: ignorou a sensatez dos que cumpriram o dever de aconselhá-la.

Alheia às vozes divergentes, ela segue tomando decisões monocráticas e que parecem atender mais a suas aspirações pessoais do que aos interesses da coletividade palmeirense.

O empréstimo do Allianz Parque a um clube inimigo desconsidera uma série de fatores: o entorno do estádio, com a presença de incontáveis sedes de torcida, lojas, bares e estabelecimentos que respiram Palmeiras; o direito de ir e vir dos associados do clube social; e mesmo a segurança dos moradores de um bairro alviverde como nenhum outro.
A revolta entre os palmeirenses é consensual, mas, ao que parece, a mandatária prefere dar ouvidos ao dirigente rival que, há menos de um ano, atuou nos bastidores para tentar impedir que o Palmeiras jogasse em casa a final do Paulistão

– lembram-se disso?
A realização desta partida lamentável no Allianz Parque constitui uma afronta à nossa história, aos nossos símbolos e à nossa coletividade. E é uma página tenebrosa a desonrar a memória dos bravos palestinos da Arrancada Heroica, que protegeram o nosso estádio do ataque inimigo.

Escreveu a Diretoria da Mancha Alvi Verde

 

Em recentes declarações sobre o ocorrido a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, disse:

 

– Não administro o Palmeiras segundo nota de organizada. Torcida tem que torcer. Eu sou a presidente, eu dirijo. Se alguém da organizada quiser dirigir, é fácil. Seja sócio, conselheiro, se candidate. 
Devido a grande amizade dos presidentes Julio e Leila eu não acredito que o acordo pode ser desfeito neste momento e o jogo deve acontecer sim no Allianz. Entretanto todo cuidado é pouco para o torcedor que pretende ir ao Allianz apoiar o Tricolor.

 

Saudações Tricolores!
Pedro Moura | São Paulo Sempre!

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