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“Só jogou porque é Calleri”

“Só jogou porque é Calleri”

“O Calleri só jogou porque é Calleri”.

 

A frase de Thiago Carpini na entrevista coletiva após a vitória do São Paulo sobre o Cobresal na última quarta-feira no Morumbis indica que o argentino foi mais uma vez para o sacrifício e mereceu os louros e a alta nota na opinião do jogo.

 

Veja a opinião de São Paulo 2×0 Cobresal

 

Com um Cisto de Baker no posterior do joelho direito, Calleri estava fora do comando de ataque desde o jogo diante do Ituano, ainda pelo Campeonato Paulista. O Cisto se rompeu e o líquido é reabsorvido pelo corpo e a dor é tratada com um AINE ou outro analgésico até a normalidade.

 

Apesar da dor, o camisa nove Tricolor entrou em campo e teve participação importante na vitória, marcando o segundo gol do Tricolor já nos acréscimos da partida. Tento este super importante para Calleri, que deseja veementemente aumentar sua média de gols com a camisa do São Paulo na temporada 2024.

 

“Se eu tiver de jogar no sacrifício por Carpini, eu jogo sim, o mesmo que fiz com Dorival, com Rogério, com Crespo, com todo treinador que é boa pessoa e quer melhorar eu vou jogar até machucar. Preciso melhorar porque hoje não fui o melhor, mas ganhamos.” – disse Calleri após o jogo.

 

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Vaiado mesmo com a vitória, Carpini sonha com todo o elenco à disposição

Vaiado mesmo com a vitória, Carpini sonha com todo o elenco à disposição

O técnico Thiago Carpini esteve presente na entrevista coletiva após a vitória do São Paulo sobre o Cobresal pela Conmebol Libertadores nesta última quarta-feira, no Morumbis.

 

Entre outros assuntos, o técnico defendeu os três zagueiros em campo nos 90 minutos, não tão bem sucedido pelo pouco tempo de trabalho e disse que conta com o grupo está cada vez mais alinhado ao seu comando técnico e filosofia de trabalho.

 

“Eu discordo que três zagueiros seja uma condição de se defender. Respeitamos o Cobresal e conquistamos a vitória. Claro que em alguns momentos pode ter atrapalhado um pouco o nervosismo. Houve alguns erros e não tivemos tanto tempo para trabalhar nessa formação. Com três zagueiros conseguimos ter amplitude pelos lados. Ferreira jogaria na função do Michel. Ele fez uma função de ala, pois é um atacante, meia, segundo volante. Queríamos ter profundidade, proteger um pouco mais da transição do Cobresal. Jogar no erro. Quantos clubes você vê jogando com três zagueiros que não são defensivos? Tivemos Ferraresi e Diego Costa jogando muito no campo do adversário.” – disse Carpini ao defender o 3-5-2 durante toda a partida diante do Cobresal.

 

Sobre a pressão vivida nas arquibancadas (o técnico foi hostilizado em boa parte da partida) Carpini disse que conta com o apoio e aval dos jogadores.

 

“A aceitação às ideias é cada vez mais aflorada. Toda conquista é uma reformulação. Se fizéssemos as mesmas coisas talvez não tenhamos os mesmos resultados, precisamos fazer um pouco mais. Eu quero um time de mais intensidade, mais incisivo. Talvez mudanças de comportamento alterem algumas situações.” – disse ele na entrevista coletiva.

 

Apesar da importante vitória, a equipe do São Paulo teve muita dificuldade de passar pelo fraco Cobresal, que veio ao Morumbis para se defender e criou oportunidades que poderiam tê-lo levado a improvável vitória no estádio Tricolor.

 

Por fim, Carpini disse que seu sonho é ter o elenco completo e que as intermitentes lesões não são resultado de seu comando técnico:

 

“Não é o trabalho (que causa lesões), não é a carga de trabalho, porque o fisiologista é o mesmo, os preparadores são os mesmos. O meu sonho é ter todos os atletas à disposição um dia. Que a gente possa colocar as ideias, as variações e entregar o que for melhor para o torcedor. Aquilo que o torcedor espera de nós. O torcedor merece muito” – disse o treinador.

 

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Carpini tem respaldo no vestiário mas resposta precisa vir na quarta-feira

Carpini tem respaldo no vestiário mas resposta precisa vir na quarta-feira

O técnico Thiago Carpini falou após a derrota do São Paulo na estreia do clube na Copa Conmebol Libertadores, na noite da última quinta-feira (04) em Córdoba.

 

Entre os principais assuntos, o treinador comentou a primeira titularidade de James Rodríguez no ano. O colombiano era solicitado por muitos torcedores para jogar desde o início das partidas e teve sua chance diante do Talleres.

 

“Sobre o James, nós imaginávamos situações que pudessem acontecer, principalmente com o Lucas em campo, mas infelizmente não aconteceram. Em algum momento a gente precisava dar esse início de partida para ele, jogo grande, tinha de participar. Enquanto suportou, foi participativo. Depois das perdas dificultou um pouco aquilo que nós planejamos para ele.” – analisou Carpini.

 

O técnico também respondeu sobre o seu aproveitamento desde que chegou ao clube. Carpini ressaltou o apoio dos jogadores no dia a dia e disse viver do presente:

 

“Qualquer coisa que eu fale em saldo negativo ou positivo, há controversas. Tenho minhas convicções. Tenho respaldo no vestiário, do grupo. Se eu ficar falando de Supercopa, tabu ou Novorizontino, isso é passado. Não vivo passado nem futuro, vivo presente. Infelizmente, não começamos como gostaríamos hoje.” – disse Thiago Carpini após a derrota.

 

O treinador aproveitou a última pergunta para chamar a torcida a comparecer no Morumbis na quarta que vem, dando mais um show de apoio e comparecimento.

 

“Vamos virar a página, ajustar alguns erros e quarta-feira é Morumbis lotado. O torcedor espera por esse momento e nós também. Futebol é altos e baixos” – finalizou Carpini.

 

Opinião

O técnico não teve responsabilidade direta na derrota na estreia mas continua questionado pelo trabalho. Respaldo de elenco é importante para qualquer treinador e Lucas confirmou no pós-jogo mas Carpini precisará urgentemente de uma atuação convincente e principalmente uma vitória diante do Cobresal para manter seu trabalho. Hoje tem respaldo. E amanhã?

 

Ao todo foram apenas três vitórias nos últimos dez jogos e o pior: doze gols sofridos neste período. Esta é a grande falha do treinador: não saber fechar a casinha.

 

Ao meu ver, qualquer resultado que não seja a vitória diante do teoricamente adversário mais fraco do grupo colocará o técnico em alto risco, independente do apoio dos jogadores. E não somente a vitória. Uma boa apresentação conta, lembrando que Ceni foi demitido após uma vitória diante do Puerto Cabello.

 

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A mais direta, emocionante e contundente coletiva de Vini Júnior

A mais direta, emocionante e contundente coletiva de Vini Júnior

O atacante Vinicius Júnior concedeu a entrevista mais importante dos últimos anos da seleção brasileira nesta segunda-feira (25) no CT do Real Madrid. O Brasil pegará a Espanha nesta próxima terça-feira (26) no Santiago Bernabeu.

 

Em lágrimas, Vini foi ovacionado por todos os jornalistas que cobriram a coletiva ao comentar abertamente as repetidas ofensas racistas que ouve a cada partida na Espanha. Até mesmo as que não está dentro de campo.

 

“Eu tenho lutado bastante por tudo o que vem acontecendo comigo. É desgastante, porque você está meio sozinho em tudo. Eu já fiz tantas denúncias, e ninguém é punido. Nenhum clube é punido. Eu luto por todas as pessoas que estão por vir, porque se fosse só por mim e minha família, eu teria desistido. Eu fui escolhido para lutar por uma causa tão importante, eu venho estudando para que no futuro, meu irmão de cinco anos não passe por isso.” – disse Vini Junior em uma de suas primeiras respostas na coletiva.

 

Vini Júnior discordou da afirmação de um jornalista sobre a Espanha ser um país racista mas admitiu que há muitos racistas e outros desinformados do que é racismo.

 

“Estou certo de que a Espanha não é um país racista, mas há muitos racistas aqui. Talvez as pessoas aqui não sabem o que é racismo. Eu tenho que ensinar a muitos espanhóis o que é racismo. Todas as palavras que dizem sobre a cor da minha pele podem afetar meu desempenho.” – respondeu o atacante do Real Madrid.

 

Por fim, Vini Júnior deu o seu segredo para a diminuição do racismo: a punição.

 

“Se a gente começar a punir todas as pessoas que cometem crime e aqui não consideram crime, vamos começar a evoluir. Tudo vai ficar melhor para todo. Eu faço tantas denúncias, tantas vezes seguem cartas para eu assinar e fazer mais denúncias. Acontece o que aconteceu com meu amigo em Barcelona: eles arquivam os processos, e ninguém sabe de nada. Se a gente puder punir, não que eles vão mudar o pensamento, mas vão ficar com medo de falar. E aí, sim, a gente vai diminuir isso e colocar medo nessas pessoas. E que eles possam educar os filhos. Tem muita criança me xingando, e eu não culpo a criança. Eles ainda não entendem ainda.” — disse Vini.

 

Emocionante e contundente o desabafo. É constrangedor ver o que alguns muitos torcedores fazem com um dos melhores jogadores do Real Madrid. Amparado por jogadores e boa parte da imprensa, Vini Júnior tem personalidade e vem resistindo as ofensivas racistas. Infelizmente não se sabe até quando.

 

 

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Carpini comenta os insultos recebidos: “é só o início do trabalho”

Carpini comenta os insultos recebidos: “é só o início do trabalho”

O São Paulo está eliminado do Campeonato Paulista 2024 e pela primeira vez viu o técnico Thiago Carpini ser veemente chamado de “burro” por torcedores nas arquibancadas do Morumbis.

 

Em entrevista coletiva após a partida, o treinador disse entender a insatisfação mas, excluindo o jogo deste domingo, não vê saldo negativo na curta trajetória no Tricolor até então:

 

“Entendemos a frustração do torcedor, que é a mesma que a nossa e de todos no vestiário. É só o começo do trabalho. Tivemos dois meses com altos e baixos já. A eliminação é dura, o torcedor fez sua parte, mas não conseguimos o objetivo, que era o de todos nós. As decisões importantes estão apenas começando. Tirando o que ocorreu hoje, não acho que tenhamos um saldo negativo.” – disse Thiago Carpini após a eliminação.

 

O técnico falou sobre as contusões que assolam a equipe Tricolor mas não usou as ausências como desculpas para a eliminação diante do Novorizontino em casa.

 

“Hoje não tivemos Calleri, perdemos o Ferreira. Isso tem sido rotina, mas entendo as críticas. É a profissão que eu escolhi, preciso lidar com isso. Não era a maneira que eu gostaria de me despedir do Estadual, mas é só o início do trabalho. Há muitos ajustes a serem feitos e vamos seguir.” – finalizou ele.

 

O treinador não tem o seu cargo a perigo, pelo menos até então. Lucas Moura é um dos jogadores do São Paulo que defenderam a permanência do técnico no Tricolor.

 

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