Juanfran chegou em São Paulo no início da tarde da última quarta-feira e, muito antes de ser apresentado oficialmente, já vestiu a camisa do Tricolor. Mais que isso: esbanjou conhecimento sobre o novo clube e até realizou um treino leve no CT da Barra Funda.
A atitude do espanhol, que deve ser o lateral direito do clube (revezando com Dani Alves ou até levando o camisa 10 para o meio-campo) impressionou o torcedor mas não é algo difícil de ver na Europa. Lá, os jogadores (principalmente os mais experientes e com boa formação) costumam aprender a história e o DNA das agremiações que futuramente vestirão a camisa. Juanfran não é são-paulino de coração como Dani Alves, mas viu na TV Raí levar o Tricolor ao primeiro título mundial e algumas partidas do futuro clube. Isso se chama profissionalismo.
Liderança não se cria, isso é um dom natural de alguns e precisa ser reconhecido pelo círculo em sua volta. Porém, pelo pouco que mostrou neste início de trajetória, Juanfran tem tudo para ser uma das lideranças do elenco do São Paulo.
Precisamos disso.
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Não foi apenas o meia Hernanes o único jogador do atual elenco do São Paulo presente no Morumbi na histórica noite da apresentação de Dani Alves para a torcida do São Paulo. O Atacante Antony, promessa já ‘realidade’ da base Tricolor também esteve no estádio para realizar mais um sonho de infância.
“Foi uma noite histórica. O Morumbi tava a coisa mais linda. Como são-paulino, posso dizer que vivi um sonho. Sonho de receber um ídolo, uma referência, e também poder sentir aquela energia toda da torcida. O Dani merece todas essas honrarias e fico feliz dele estar com a gente agora.” – disse ele.
Um sonho, não. Diversos sonhos realizados e tantos outros a realizar. Antony era figurinha presente nas arquibancadas na época de Kaká, Luis Fabiano e Hernanes. Ele, como muitos outros garotos, também sonhou um dia vestir a camisa Tricolor. Hoje, ele não só veste o manto como também desponta como titular em uma equipe que precisa de sua velocidade e habilidade.
“Pude encontrar ídolos que cresci torcendo e vibrando nestas mesmas arquibancadas do Morumbi, além do Raí, Lugano, Hernanes… O que aconteceu ontem é um marco na minha vida, do Dani e de todo são-paulino.” – completou aos presentes.
De fato foi uma noite memorável, que só aconteceu a Antony por ele ter permanecido e renovado contrato com o Tricolor. Só pela noite desta gloriosa terça-feira, valeu a pena ter ficado mais um pouco hein, garoto?
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Não teve contratação surpresa, não teve Casa de Papel, não teve novo patrocínio e nem sheik árabe jogando dinheiro para o povo por um helicóptero. Mas quem esteve no Cícero Pompeu de Toledo na noite da última terça-feira para receber Dani Alves viveu mais um dia de emoções e reencontros.
Um deles foi o retorno de Luís Fabiano ao Morumbi. O atacante, atualmente tentando adquirir condições para retornar ao futebol, foi uma das surpresas pré-anunciadas pelo São Paulo, juntamente com Hernanes, Kaká e um time de craques nos novos telões do clube, saudando o novo camisa dez.
E sua aparição ‘roubou’ a cena. O grito “Luís Fabianoooo” foi entoado até com mais força que nos momentos em que o atacante vestiu a camisa nove do Tricolor. Mais um momento que, sem dúvida, o jogador guardará na memória. Luis Fabiano pode não ter a idolatria de todos os são-paulinos (e nem vem ao caso essa discussão) mas é líquido e certo que o atleta tem lugar reservadíssimo na história do clube e da torcida. E quem esteve no Morumbi tem certeza disso.
Eu particularmente gostaria muito que ele encerrasse a carreira no clube, caso volte para o futebol. Mesmo que fosse por um jogo só de despedida. Luís é ídolo e anti-ídolo. Tudo junto e misturado na terceira maior torcida do país. Valeria essa emoção a mais no coração.
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Seis de agosto de dois mil e dezenove. O Cícero Pompeu de Toledo viveu mais uma das grandiosas noites de sua história. Não era jogo do Tricolor mas a vibração era a mesma. Um dos maiores laterais da atualidade e o jogador mais vitorioso do mundo pisou pela primeira vez como atleta do São Paulo.
Atleta e, como ele mesmo disse, um torcedor do clube.
Seis de agosto de dois mil e dezenove. Dia que encontramos o presente com o passado e o futuro. Dani Alves com Raí, Lugano, Kaká, Luis Fabiano e Hernanes. Um mix perfeito de gente que fez e faz história no São Paulo e no mundo.
Seis de agosto de dois mil e dezenove. Dia de astros do planeta bola na capital paulista: Suarez, Messi, Miranda, Casemiro e Juanfran. Jogadores de projeção mundial desejando sorte ao novo camisa dez. Dia de celebração da bola.
Seis de agosto de dois mil e dezenove. Dia que a gente diz: “isso é São Paulo”!
Boa sorte, Daniel Alves. Já deu certo!
Veja fotos do fotógrafo Maurício Rummens:
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Torcedores organizados, torcedores comuns e até passageiros Tricolores desavisados: a recepção a Daniel Alves no Aeroporto de Congonhas, na tarde desta segunda-feira, deixou muita gente orgulhosa e de cabelo em pé em um local acostumado a ter ‘trânsito’ de celebridades.
Chegando de suas férias no Ceará e prestes a ser apresentado oficialmente a mais de 30 mil pessoas no Morumbi nesta terça, o jogador não precisou de mais de um minuto para entender a real grandeza da torcida que o apoiará até o final de 2022. Até mesmo Daniel, torcedor são-paulino desde a infância e acostumado a vestir camisas de grandes esquadrões na Europa ficou de boca aberta com o carinho do torcedor Tricolor.
Segundo o blog do Sartori, da FOX Sports, a contratação são-paulina ofuscou outras grandes contratações no Brasil. De fato, a vinda de Dani Alves é a maior repatriação de um clube brasileiro neste ano e uma das maiores da rica história do clube, acostumada a trazer craques do quilate de Leônidas, Zizinho, Gérson, Careca, Falcão e Adriano, entre outros.
Parabéns, nação Tricolor. Foi de arrepiar!
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