Empate justo em um jogo complicado e classificação garantida na Copa Libertadores com uma rodada de antecedência. O São Paulo cumpre o seu dever e agora luta pela primeira posição no grupo, além da melhor colocação possível na classificação geral da competição.
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Divido o jogo em “antes e depois da expulsão de Alisson”. Antes da saída forçada do volante, o São Paulo controlava o jogo e caminharia para uma atuação sem tantos sustos. Sem Alisson e com dez em campo, Zubeldía desfez o 4-3-3 que promoveu e armou a equipe no 4-4-1, somente com André Silva mais adiantado.
Já bem desfalcada, a equipe teve muita dificuldade em jogar com um a menos desde os 17 do primeiro tempo e, ao meu ver, também foi bem prejudicada no critério do árbitro e VAR sul-americanos. A patota não considerou a entrada do jogador paraguaio passiva de vermelho minutos após a saída do volante Tricolor. Um absurdo.
Mesmo com todas as dificuldades, a equipe do São Paulo melhorou na segunda etapa e teve duas chances para empatar com Ferreirinha e Alan Franco. Faltou pontaria e calma para os finalizadores, principalmente Ferreirinha que é atacante.
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O gol do Libertad veio de uma bola parada, fruto de uma bobagem de Cédric, o pior em campo nesta noite. Zubeldía ousou no final e a estrela de Lucca salvou um jogo perdido, dando números finais a partida. No final um 1×1 justo pelo que o São Paulo fez e deixou de fazer… e também pela boa atuação do Libertad, uma equipe que teve no Morumbis uma atitude bem diferente da derrotada em Assunção.
É bom sempre salientar que a partida é jogada por dois times e não apenas pelo que a gente torce.
No final das contas, time classificado e mais um jogador para Zubeldía contar. Lucca, o mais jovem atleta a marcar um gol pelo Tricolor na Libertadores. Dezessete anos e um gol de muita atitude e talento. Um “as de paus” de Zubeldía na mesa do truco.
Mais uma noite para vermos que o nosso elenco é frágil e curto. Agora é pensar no Brasileirão e em uma recuperação emergencial, a começar pela próxima peleja, no sábado diante do também instável Grêmio, do ex-goleiro Tiago Volpi.
Vamos, São Paulo.
Rafael: sem culpa no gol desviado a quase queima-roupa. Pouco exigido. Nota: 5,5
Cédric: o pior em campo. Gol do Libertad saiu fruto de “cagada” dele. Nota: 3,0
Ruan: partida segura. saiu no intervalo após sequência longa. Nota: 6,0
Alan Franco: na defesa, seguro. Perdeu gol feito no ataque. Nota: 5,5
Enzo: sabe jogar Libertadores. Nota: 6,5
Alisson: não achei falta para expulsão, mas sem dúvida complicou o jogo. Nota: ZERO
Marcos Antônio: motorzinho. Compensou Alisson em muitos momentos. Nota: 7,5
Oscar: claramente sem ritmo de jogo. Voltando aos poucos. Nota: 4,0
Lucas Ferreira: atuação muito discreta. Nota: 4,0
André Silva: apagado em campo. Nota: 4,0
Ferreirinha: mais um gol perdido para a sua lista. Nota: 4,0
Arboleda, Luciano, Pablo Maia, Ferraresi, Lucca: Arboleda e Ferraresi bem mas menção muito honrosa a Lucca, de 17 anos, que entrou no final do jogo e garantiu o empate e a classificação da equipe para a segunda fase da Libertadores. Nota DEZ!
Luis Zubeldía: sofreu com a expulsão de Alisson, trocou quem podia, manteve Cédric mais tempo que deveria e teve sorte e estrela com a entrada decisiva de Lucca. Ainda curte a invencibilidade na Libertadores, mesmo sem Lucas Moura e Calleri, jogadores que o time sente muita falta, em especial nesta competição. Nota: 6,0
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A atuação do São Paulo diante do Palmeiras no último domingo na Arena Barueri provocou a revolta de um dos ídolos do clube nos anos 80 e 90.
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O consagrado atacante do Tricolor e hoje comentarista de futebol Müller disparou contra Zubeldía logo após o final da partida, classificando a equipe dirigira pelo argentino como covarde.
“O Zubeldía entrou para não perder, com medo de perder. Três zagueiros e dois laterais plantados lá atrás, são cinco zagueiros. Ele limitou o time do São Paulo a se defender constantemente, haja vista que o Weverton não trabalhou no primeiro tempo” – disse Muller no programa Mesa Redonda.
O ex-jogador continuou as críticas contra o técnico Tricolor, culpando-o pela derrota.
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“O Palmeiras é mais time. Não fez uma grande partida, mas o São Paulo possibilitou o rival de vencer o jogo. O São Paulo foi penalizado pela covardia do treinador” – sintetizou o ex-jogador.
A opinião é seguida por alguns comentaristas da TV aberta, como o também ex-jogador Neto. No programa “Os Donos da Bola” desta última segunda-feira (12) Neto afirmou que o Tricolor atuou com ‘medo’ e tem perdido cada vez mais a essência ofensiva característica da instituição.
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Desta vez não teve lance polêmico. O último invicto do campeonato brasileiro caiu na tarde deste domingo, dia das mães, na Arena Barueri. O palmeiras superou o São Paulo no último minuto e deste modo encerrou a sequência invicta Tricolor na competição.
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Foi mais uma partida disputada, amarrada e com poucas chances por parte dos dois clubes. O palmeiras com a bola, o controle mas sem agredir de fato. O São Paulo reativo, com uma defesa impressionantemente compacta sem a bola mas sem poder criativo no ataque.
Ruan e Alan Franco, ajudados por Ferraresi de Enzo Diaz (que entrou no lugar de Wendell), foram soberanos em quase todas as jogadas em que disputaram com os palmeirenses. Os melhores em campo do São Paulo. A criação mais uma vez não funcionou com Matheus Alves e Alisson, o motor do time, me pareceu exausto na segunda etapa. é evidente: o volante jogou quase todas as partidas desde o início do Brasileirão e Libertadores.
Do outro lado, Abel Ferreira pôde e preservou muitos dos seus jogadores. Porém, mesmo com um elenco duas vezes mais qualificado e inteiro que o plantel Tricolor, a partida por pouco não foi decidida a favor dos visitantes.
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Ferreirinha e Oscar, que entrou no segundo tempo, tiveram chances claras para abrir o placar e não conseguiram. Esse foi o único pecado que vi no clássico: a falta de precisão na hora de matar o jogo no segundo tempo, que estava mais aberto para o Tricolor.
No apagar dos holofotes, o jogo definido nos detalhes após grande defesa de Rafael. A única intervenção aguda dele na partida. No traçado das linhas, realmente pareceu que o atacante do Palmeiras teve condições legais de marcar. O detalhe.
Bola para frente. Não há tempo para lamentação. Quarta-feira temos mais um jogo de Libertadores e temos que ir atrás da melhor colocação possível na competição. Se no Brasileirão nosso elenco não nos permite sonhar, nas Copas, pela postura aguerrida de nossos jogadores, há esperanças de título.
Rafael: na única bola difícil, foi bem. No rebote, o gol. Nota: 7,5
Ferraresi: resistiu até o último minuto. Não foi bem no lance do gol. Nota: 5,0
Ruan: melhor do time, mesmo com um amarelo tomado no primeiro tempo. Nota: 8,0
Alan Franco: também foi bem nos lances contra o ataque palmeirense. Nota: 7,5
Wendell: saiu ainda no primeiro tempo. Sem nota.
Enzo Diaz: boa partida defensiva. Nota: 6,5
Alisson: me pareceu nitidamente desgastado. Nota: 5,0
Marcos Antônio: bem na marcação. Faltou ligação no ataque. Nota: 6,0
Matheus Alves: sumiu no jogo. Nota: 4,0
Cédric: muito na defesa, pouco no ataque. Nota: 5,0
Ferreirinha: teve uma chance boa para abrir o placar. Nota: 6,0
André Silva: muita briga, pouca eficiência. Nota: 5,0
Lucas Ferreira, Oscar e Pablo Maia. Os dois primeiros entraram para melhorar a ofensividade. Oscar teve boa chance de marcar, parado por Weverton. Lucas Ferreira entrou morno e melhorou no fim. Pablo deu seus primeiros passos após a cirurgia.
Luis Zubeldía: muitos atribuem a derrota a ele. Eu não penso assim. Foi um jogo igual, com um time controlando e outro tentando os contra-ataques. O São Paulo teve mais chances de ganhar antes da jogada fatal. Time cansou na segunda etapa. Nota: 6,0
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Voltei de viagem hoje (07) de madrugada do Peru. Em Lima vimos mais uma vez uma equipe competitiva, unida e com a “garra são-paulina” que a recente e empolgada torcida do Tricolor exige de seus jogadores.
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Passada a euforia após mais uma vitória na Copa Libertadores, a terceira consecutiva fora de casa em meio a uma invencibilidade de doze jogos na competição, é hora de analisar o jogo e esse São Paulo “oito ou oitenta” da cabeça de muito torcedor.
Parafraseando um dos mais célebres slogans da Coca-Cola em toda a sua história, o São Paulo que vimos em Lima e que veremos no Brasileirão… é isso aí. Isso é, uma equipe difícil de ser batida e que ao mesmo tempo tem limites claros e evidentes para jogar contra seus adversários.
Sem suas principais peças, Zubeldía entrega bastante através de seus comandados: promove jogadores e muda posições sem afetar significativamente o coletivo. Parece ter encontrado o termo ideal no ano.
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Com as voltas de Lucas, Arboleda e Oscar a coisa tende a melhorar mas, na minha opinião, não evoluirá significativamente ao longo do ano. A boa notícia é que muito provavelmente continuará sendo uma equipe dura de ser batida. Para copas, é a tônica ideal.
Já para o Campeonato Brasileiro, é preciso reaprender a vencer dentro do Morumbi. O calcanhar de Aquiles Tricolor tem sido as performances dentro de seu estádio. Dificilmente iremos competir pelo Brasileiro e suas altas posições mas retornando a vencer os compromissos no Cícero Pompeu de Toledo, a tendência é de um Brasileirão seguro para a aposta nas competições de mata-mata.
A performance na Libertadores deve deixar Zubeldía mais tranquilo no cargo? Sim e não. A maior prova disso é o desafio do final de semana, fora de casa diante do Palmeiras. Um resultado ruim significa a volta das trombetas porém, como falei aqui, veremos mais uma vez um São Paulo copeiro e cascudo em campo.
Pela minha experiência, e por ter revivido a Libertadores fora de casa neste ano, a torcida que acompanha regularmente o clube fora de casa já percebeu o que é o São Paulo atual e abraçou o time.
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Vitória na estreia Tricolor na Copa do Brasil. O São Paulo superou o Náutico no primeiro confronto do mata-mata no Morumbi e jogará por um empate em Recife para se classificar para as oitavas de Final da competição que venceu em 2023.
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Apesar da vitória e da invencibilidade atual, não foi uma boa partida do Tricolor e eu explicarei por que. O time entrou em campo com a maioria dos seus jogadores considerados titulares (portanto força máxima) e não conseguiu fluir um resultado de maneira mais contundente e natural. Muitos erros de passes, sobretudo perto da grande área diante de um adversário modesto e que jogou e deixou o Tricolor jogar.
O Náutico veio compacto como o esperado mas não ficou somente plantado em seu campo. Foi o São Paulo que se complicou na maior parte do tempo, além de ter contado com uma má jornada de alguns de seus jogadores. Se salvaram Marcos Antônio, que parece ter fincado a titularidade no time, e Luciano pelos dois gols marcados dentro da sua especialidade: a grande área. Os dois aproveitaram um jogo mais tranquilo para fazerem a parte deles.
A (talvez) grande baixa foi Alan Franco. O jogador foi substituído na reta final da segunda etapa com dores no pé esquerdo por conta de uma entrada de um atleta do Náutico e será avaliado. Tudo que a gente não precisava neste momento.
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Para mim, o São Paulo teve a chance concreta de matar o confronto e não o fez. O Náutico é bem diferente, por exemplo, do Águia de Marabá: tem expressiva torcida no Recife e um estádio chato de jogar. Apesar da superioridade Tricolor, a vaga ainda não está encaminhada.
Vem aí três jogos super importantes para o clube: o Fortaleza na próxima sexta em casa, o Alianza Lima pela Libertadores na terça e o Choque-Rei diante do Palmeiras no Allianz no outro final de semana. Nunca ganhamos do Lion com Vojvoda no comando, precisamos de um bom jogo em Lima e, diante do Palmeiras, nem se fala.
Que venham os “internados” Oscar e Lucas, além de Ferreirinha.
Rafael: sem culpa no gol. Quase um espectador. Nota: 6,5
Cédric: atuação tranquila e bem na parte ofensiva. Nota: 7,0
Ruan: a zaga deu “mole” demais ao Náutico. Nota: 6,0
Alan Franco: o fim do jogo preocupou. Nota: 6,0
Wendell: não foi mal mas falta mais jogada aguda. Nota: 6,5
Alisson: partida regular mais na parte defensiva. Nota: 6,0
Marcos Antônio: se destacou no meio, comandando o jogo. Nota: 7,5
Matheus Alves: não brilhou mas anda evoluindo com experiência. Nota: 6,0
Lucas Ferreira: mobilidade e participação ofensiva. Nota: 7,0
Luciano: dois gols, participação e voluntariedade. Nota: 8,0
André Silva: perdeu grandes chances de ampliar o placar. Nota: 5,5
Enzo Diaz, Sabino, Ryan, Rodriguinho e Bobadilla: entraram e mantiveram o ritmo coletivo, sem grande participação individual.
Luis Zubeldía: mais um cartão amarelo novamente por reclamação. Optou por “força máxima” (o melhor que tinha) e não saiu do Morumbi com a classificação encaminhada por culpe de erros técnicos dos seus jogadores. Nota: 6,5
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