Empate com golaço de Lucas e ponto a ser comemorado em Bragança Paulista. Com o resultado, Bragantino e São Paulo não se movem na tabela do Brasileirão, em realidades distintas no torneio de regularidade nacional.
Partida fraquíssima do São Paulo, para ser condescendente ao clube do coração. Mais uma. Em que pesem os desfalques (e foram muitos) e a falta de um lateral esquerdo, não há desculpas para o coletivo tão fraco visto nos últimos jogos do Tricolor. Detalhe: com datas de sobra para treino e até algumas folgas duplas para o devido descanso. Por isso não dá para aliviar tão pouco desempenho dos jogadores em conjunto.
É nesse ponto que me apego: tempo para treinar e pouca variação tática na escalação e nas mexidas de Zubeldía e, hoje por Maxi Cuberas, seu interino.
O São Paulo se resume ao talento e persistência de Lucas no lado direito e a algumas jogadas de Ferreirinha pela esquerda. No meio, Luiz Gustavo e Marcos Antônio fazem o que podem mas não dão a qualidade de um Alisson e Pablo Maia. No meio, Luciano não tem cacoete de meia e muitas vezes chega na área sem sucesso.
É inadmissível também que num jogo como esse, quando o São Paulo é pressionado, nomes de velocidade como Erick ou William Gomes apareçam tarde como foi o caso ou nem apareçam.
E para completar André Silva, o substituto de Calleri, mostra que o problema não passa apenas má fase do argentino camisa nove e sim a falta de bolas para um centroavante colocar para as redes.
O Bragantino só não ganhou pela draga que o clube se encontra atualmente.
Na minha visão, muita gente erra na interpretação em discussões nas Redes Sociais. Não é falta de vontade desse elenco e sim falta de organização tática e algum talento para alguns atletas. O São Paulo precisa de laterais (dois, três, quatro) e mais gente de talento ofensivo no meio. Não dá somente para depender do talento de Lucas, do aproveitamento em gols de Luciano ou do retorno da boa fase de Calleri.
Os números mostram que o São Paulo está acima do que vem apresentando. É urgente a percepção de que Zubeldía precisará mudar muito o São Paulo para que o time saia dessa letargia coletiva.
O time não anda.
Rafael: sem culpa no gol. Uma grande defesa. Nota: 7,0
Igor Vinícius: partida fraca. Lateral direito urgente! Nota: 3,5
Ruan: cumpriu o seu papel dentro de um coletivo fraco. Nota: 5,5
Alan Franco: idem a Ruan. Hoje a defesa teve problemas. Nota: 5,5
Sabino: bem mal em Bragança. Nota: 4,0
Luiz Gustavo: saída de bola limitada. Nota: 4,0
Marcos Antônio: não conseguiu resolver o meio. Nota: 4,0
Lucas: o único que mostrou talento e muita persistência. Nota: 8,0
Luciano: muito discreto para atuar na posição que joga. Nota: 4,0
Ferreirinha: algumas boas jogadas, sem sucesso. Nota: 6,0
André Santos: Calleri cover. Não recebe bola. Nota: 4,5
Alisson, Nestor, Patryck, Erick… Mesmo sem o melhor das suas condições, Alisson é dono desse meio-campo. Patryck voltou agora de lesão na clavícula, Nestor não acrescentou e Erick na minha visão entrou tarde.
Maxi Cuberas: mais uma fraca partida dele na frente do São Paulo. Seis por meia dúzia nas alterações. O ponto é muito bem-vindo em Bragança. Nota: 4,0
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A performance do atacante Calleri no Campeonato Brasileiro é a pior desde que voltou ao São Paulo. São nove jogos de jejum na competição nacional desde agosto, na vitória sobre o Flamengo no Morumbis.
As redes sociais e programas no Youtube como o programa Semana Tricolor discutem constantemente a fase do camisa nove e ídolo Tricolor. A discussão chegou a Tiago Leifert, ex-Globo, e notoriamente torcedor são-paulino, em seu canal.
Também preocupado com a estiagem de gols, o jornalista foi além e questionou em sua última live se Calleri deveria mesmo ser titular nessa reta decisiva de Campeonato Brasileiro.
“Ele (Calleri) não está bem, sentiu muito as eliminações. Ontem ele teve duas oportunidades que são da fase que ele está vivendo. Teve uma na pequena área que ele chuta, a bola bate na trave e sai, na fase boa ela bate na trave e entra. E uma outra que veio um cruzamento, o goleiro fura, o Calleri se posiciona esperando essa falha do goleiro, só que a bola bate na perna dele e não no pé. E ele erra. É o atacante ansioso, como estava acontecendo com o Yuri Alberto” – disse Tiago Leifert em seu canal de Youtube.
Tiago também se colocou na pele do técnico Luis Zubeldía. Recentemente o treinador elogiou bastante o trabalho coletivo de Calleri e o defendeu de críticas em relação a falta de gols. Mas há também outro lado da moeda: o aproveitamento de André Silva.
O atacante reserva tem aproveitado bem as chances que tem e foi decisivo diante do Athletico, também recebendo muitos elogios de Zubeldía pela paciência e dedicação.
“A pergunta que o Zubeldía deve estar se fazendo é: tira o Calleri? Falta muito pouco, tem só mais 15 pontos em disputa. Tira ou deixa ele lá? É um ídolo do clube, um jogador fantástico, mas o que fazer, faltando tão pouco? A gente dá uma chance para o André que entrou e fez gol ou insiste no Calleri? É justo com o André deixar ele no banco para o Calleri que não joga bem há seis jogos? Eu acho uma situação difícil” – Pontuou Leifert em seu canal.
Acho a discussão promovida por Leifert importante e também vejo como uma decisão difícil para o treinador. Penso que, se o centroavante vem fazendo o seu papel coletivo com aprovação de Zubeldía, não tem motivo para não ser titular. Porém, centroavante vive de gols e se a fase de Calleri perdurar, André Silva poderia ter mais tempo em campo, entrando no intervalo ou no início das segundas etapas.
Com Calleri ou André Silva, o São Paulo voltará a campo somente no dia 20 de novembro, às 16h30, diante do Red Bull Bragantino em Bragança, pela 34ª rodada do Brasileirão.
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A possível alteração do calendário brasileiro em 2025, com a antecipação do Campeonato Paulista para 08 de janeiro e Brasileirão para março definitivamente não agradou ao São Paulo.
Com contrato firmado para realizar uma pré-temporada nos Estados Unidos, o clube foi pego de surpresa com o possível remanejamento de datas e Júlio Casares, presidente do SPFC, já se manifestou em relação a mudança.
“Estou bastante preocupado. Esta é uma discussão que deveria ter sido feita antes. Não agora que estamos próximos do fim do ano” – disse Casares ao ge.
A radical mudança poderá afetar a ideia americana de pré-temporada e principalmente o período obrigatório de férias dos atletas, já que para começar o torneio no começo de janeiro, os clubes teriam que antecipar a volta, desrespeitando o prazo de trinta dias da CLT.
“Todas estas mudanças podem afetar a integridade dos atletas, que não teriam tempo suficiente para fazer uma pré-temporada de acordo com as necessidades e imposições do nosso calendário. Estou em contato com os nossos jogadores, que também estão preocupados com estas informações” – comentou Julio Casares.
É claro que a decisão de ajuste de calendário tem a ver com o novo formato de Mundial de Clubes proposto pela Fifa no meio do ano. O torneio já nasceu sofrendo críticas dos clubes europeus, que ameaçam não participar.
Concordo com Casares sobre a preocupação. Será um absurdo os clubes brasileiros aceitarem tal imposição em tão pouco prazo de decisão/realização. Copinha, Paulistão, Brasileiro, Copa do Brasil, Libertadores, Sul-Americana… o Brasil cada vez mais incha seu calendário, prejudicando a qualidade do futebol. Vale lembrar que em 2026 a temporada já será achatada pela Copa do Mundo da Fifa nos Estados Unidos.
A preocupação é também é pelos csupostos oito milhões e meio de dólares que o Tricolor (e Cruzeiro e Atlético-MG) deixarão de receber dos americanos pela pré-temporada. O valor, convertido em real para dez dias e dois jogos-treino em solo americano, é mais de cinco vezes maior que tudo que o Tricolor poderia arrecadar no Paulistão.
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Vitória importante, conquistada com muito suor no Morumbis. Mesmo jogando um futebol irregular, o São Paulo superou o Athletico com grande contribuição do elenco e das mexidas do técnico.
O primeiro tempo foi horroroso. Mais de 80% de posse de bola e irrisórios chutes a gol marcaram a apresentação do Tricolor diante de um Furacão que mais parecia uma brisa. O que mais me incomoda neste São Paulo no Brasileirão, apesar da boa colocação, é que o time não aperta o adversário nos primeiros minutos de nenhum jogo em casa.
Mesmo com Igor Vinícius e Marcos Antonio “liberados” a equipe chegava pouco ao gol. Na segunda etapa o jogo se desenrolou mais, com a equipe mais atenta e intensa. Mesmo assim, susto desnecessário com o gol de Julimar em uma falha defensiva.
Zubeldía mexeu bem e, graças as suas substituições, a equipe chegou a vitória. Os reservas Liziero, Jamal e André Silva foram os responsáveis pela trama que deu ao Tricolor os três importantes pontos para mais de 34 mil torcedores em uma noite fria e chuvosa de sábado.
O resultado era o que mais interessava e a sequência das duas últimas vitórias praticamente endereça a Libertadores, mas tivemos muitas dificuldades de superar um dos piores Athleticos que eu já vi na história. Sem Cannobio, fernandinho, Thiago Heleno, Nikão, Cuello… não era para tanto sofrimento.
Rafael: sem culpa no gol. Nota: 6,5
Igor Vinícius: esperava-se mais dele. Nota: 4,5
Ruan: bom jogo mas zaga falhou no gol. Nota: 5,5
Alan Franco: ótima participação, mais uma vez. Nota: 7,0
Sabino: improvisado, não foi mal no setor, mas não é lateral. Nota: 6,0
Luiz Gustavo: saiu prematuramente, lesão não preocupa. Sem nota.
Marcos Antônio: partida razoável. Podia ter subido mais. Nota: 5,5
Lucas: o melhor da insossa primeira etapa. Assistência no primeiro gol. Nota: 7,5
Luciano: discreto até o primeiro gol. Matador dentro da área. Nota: 7,5
Calleri: fase horrorosa. Nota: 4,5
Ferreirinha: começou bem mas a atuação foi abaixo do esperado. Nota: 5,0
Jamal Lewis, André Silva, Wellington Rato e principalmente Liziero fizeram a diferença ao entrarem ligados. Liziero em especial fez a melhor partida desde que voltou. Fundamental. Nota: 8,0
Zubeldía: a atuação do Tricolor foi irregular mas das suas nãos saíram as substituições que deram a vitória ao São Paulo numa fria noite de Morumbis. O resultado é ótimo. Nota: 8,0
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O norte-irlandês Jamal Lewis, reforço recente para a lateral esquerda, mais uma vez teve atuação abaixo do esperado enquanto titular e acabou substituído no segundo tempo do jogo diante do Bahia.
A situação novamente abre um velho novo alerta para a posição e preocupa a torcida, uma vez que Wellington está de saída e Patryck, quando teve oportunidade para mostrar futebol, não conseguiu convencer.
Zubeldía já atuou pelo lado esquerdo com Michel Araújo, Liziero e nesta última terça improvisou o zagueiro Sabino no setor em uma clara mostra de insatisfação com o início do britânico.
No popular: já dá para decretar que é o britânico é bagre?
O técnico tem plena ciência de que o jogador passa por uma drástica adaptação, não somente ao futebol brasileiro e a sintonia de jogo do Tricolor mas principalmente em relação a comunicação com seus companheiros.
“Há um período de adaptação que ele tem que transitar, não é fácil quando um jogador não fala espanhol ou português, na comunicação, tem um preço, quando defende e ataca. Está sendo o que melhor pode ser agora, mas vai ter de trabalhar muito para se adaptar rápido.” – comentou Zubeldía.
É verdade que Jamal está mais perdido em campo que chiclete na boca de banguela. Não sabe se defende ou ataca e depende do “sinal” dos defensores. No empate diante do Criciúma, foi dito na transmissão que Jamal por enquanto só sabe dizer “bom-dia” aos seus companheiros na língua portuguesa e que toda a comunicação em campo pelos jogadores é realizada de forma gestual.
Apesar de elogiar a disposição do atleta em se encaixar o mais rápido possível no futebol brasileiro, é evidente que o Tricolor vai ao mercado no final do ano. Zubeldía deixou a possibilidade para a diretoria e o próprio presidente Julio Casares evidenciou a falta de contingente para a posição, em uma entrevista recente a ESPN.
Na minha visão, adaptado ou não, Jamal seria neste momento jogador para compor elenco, não fosse a necessidade extrema e crônica da posição no Tricolor. O problema foi a grande expectativa gerada na contratação, muitas vezes pelas peças de comunicação e manchetes da imprensa, que criaram uma ilusão de um atleta europeu 100% pronto para atuar em território nacional.
A inusitada contratação induziu o torcedor a superestimar Jamal. Ainda acho cedo para decretar a real qualidade do lateral mas, pelas limitadas atuações na sequência diante do Cuiabá, Criciúma e Bahia, é fato consumado que o futebol do norte-irlandês ainda está distante do ideal.
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max. Atualmente é gestor do São Paulo Sempre, um dos mais visitados blogs de esporte do Brasil e embaixador da Coca-Cola e Powerade na Copa Conmebol Libertadores 2024. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores das partidas e viagens. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]