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OPINIÃO Vasco 2×1 São Paulo

Segundo jogo, resultado justo e primeira derrota no Campeonato Brasileiro. Com um futebol quadrado e repleto de erros, o São Paulo mais uma vez mostra limitações coletivas e individuais e sai de São Januário sem pontuar no torneio.

 

O Tricolor até jogou bem no primeiro tempo, com marcação alta e alguns bons arremates, mas na segunda etapa os erros defensivos fizeram o nome de Germán Cano. O artilheiro vascaíno mais uma vez fez a diferença na vitória do clube carioca em cima dos erros crônicos defensivos da equipe de Fernando Diniz e coloca mais uma vez em cheque o jogo cheio de posse mas sem nenhuma eficiência do time.

 

A falta de efetividade e os erros defensivos são uma tônica desta equipe e eu credito isso a execução dos jogadores e também ao trabalho falho do técnico. A responsabilidade não pode ser separada. Elenco e treinador são culpados pelos erros em São Januário e em muitas outras situações do ano. No caso de São Januário, o cara que resolve os jogos do Vasco simplesmente não pode jogar como se tivesse diante de um time semi amador.

 

Como resolver esse futebol quadrado? Sinceramente não sei pois, apesar de termos o maior vencedor do mundo, o elenco tem semblante de derrotado. A certeza é uma: é preciso cobrar o técnico e o elenco por uma melhor execução de jogo. Isso é muito pouco para o que o São Paulo é e tem. Outra coisa ridícula? Não teremos explicações dos jogadores no pós jogo pois estão chateados com o resultado.  Garanto que a torcida está muito mais puta da vida que eles.

 

Dá para ver que, sem a atmosfera de torcida, os estádios não farão diferença neste campeonato. Como o São Paulo não tem alma competitiva, não vai se aproveitar disso e assará a própria batata na temporada.

 

Nota dos personagens em campo:

Thiago Volpi – Belíssima defesa no primeiro tempo. Sem culpa nos gols Nota: 7,0

JuanFran – Sofreu mas ganhou o duelo contra Talles. Teria boa avaliação se não fosse o erro de posicionamento no escanteio do primeiro gol. Não foi produtivo em quase nenhum momento do ataque. Nota: 4,0

Bruno Alves – Assim como todo o sistema defensivo, sofreu em campo. Nota: 5,0

Arboleda – Perdeu de Talles no primeiro tempo e esteve perdido nos dois gols vascaínos. Nota: 4,0

Reinaldo – Marrento, responsável direto pelo primeiro gol, não ajudou no ataque e estava fora de posição no segundo gol vascaíno. Precisou chutar duas vezes para marcar o gol. Nota: 4,0

Tchê Tchê – Não concordo com sua posição mais fixa. É jogador de área a área. Nota: 5,0

Liziero – Melhor que na partida contra o Fortaleza, mas ainda pouco. Nota: 5,5

Dani Alves – Corre, se esforça mas o entorno não ajuda. Nota: 6,0

Igor Gomes – O pior em campo. Estamos jogando com dez! Nota: 3,5

Paulinho Boia – Melhor que no primeiro jogo mas errou no segundo gol vascaíno. Assim como Antony na direita, não gosto de jogador leve atuando com o pé trocado. O São Paulo não amplia o campo. Nota: 5,0

Pablo – Se esforçou mas a bola chegou pouco nele. Nota: 5,0

 

Gabriel Sara, Igor Vinícius e Gonzalo Sem nota.

 

Fernando Diniz – É preciso dividir a responsabilidade desse São Paulo quadrado e pouco inspirado no ataque entre ele e seu elenco. Apenas uma constatação: o treinador é a ponta mais frágil da corda. Adivinha quem vai rodar e o time continuar jogando essa bolinha? Nota: 4,5

 

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Casares X Natel: o que esperar do futuro presidente do São Paulo?

Enfim, os torcedores do São Paulo conheceram os dois adversários que concorrerão a presidência do clube. De um lado, Julio Casares e do outro Roberto Natel. Afinal, o que podemos esperar do futuro do Tricolor na batuta de um desses dois conselheiros?

 

De um lado Julio Casares, conselheiro sempre muito bem votado, foi diretor de marketing por mais de uma gestão e por diversos anos e atualmente é membro do Conselho de Administração, núcleo que discute estratégia e gestão durante o governo Leco.

 

Do outro lado Roberto Natel, conselheiro, vice presidente atual de Leco e também membro do Conselho de Administração da gestão do atual presidente, vem de uma família tradicional do clube, cujo um membro (Laudo Natel), foi o grande responsável pela viabilização da construção do Morumbi. Ele é sobrinho de Laudo Natel.

 

Os dois candidatos, bem mais jovens que os dois últimos (Leco e Pimenta), nunca disputaram a presidência do São Paulo mas há anos participam da vida política e administrativa do clube. Apesar de Casares e Natel serem peças da atual gestão, por meio do Conselho de Administração, ambos pregam a reconstrução do clube e é este ponto importante deste texto.

 

Para reconstruir de fato o São Paulo, o vencedor obrigatoriamente terá que bater de frente com o sistema que o elegerá. Isso é, deverá ter a coragem de enfrentar o establishment para levar o São Paulo ao patamar que o clube pertence pela história que tem. O São Paulo não pode mais ser um feudo governado por 240 pessoas e os sócios que a elegem. O clube social até pode ser gerido assim. O futebol, acompanhado por mais de quinze milhões de torcedores, não.

 

Não será tarefa fácil. O São Paulo hoje é um pequeno Congresso Nacional, com todos os vícios que Brasília tem: conselheiros vitalícios que oferecem cargos para que outros conselheiros ‘mudem de lado’, conselheiros que oferecem benesses como quitação de mensalidades e vagas de estacionamento em troca de votos, sócios que oferecem títulos a bons jogadores da várzea para que atuem no campeonato do clube, com direito a voto em conselheiros, entre outras sujeiras.

 

O futuro presidente do clube precisará ter em seu plano de governo a transformação da gestão atual para uma gestão transparente, profissional e aberta, com compliance e governança definidos para que a instituição esteja apta a ter capital aberto a investidores e ações disponíveis na bolsa.

 

Tudo que o São Paulo precisa baterá de frente com o atual sistema.

 

Casares ou Natel, ao se candidatarem, propõem essa mudança. Terão capacidade para conseguir? Não sei, mas o vencedor precisará ter muita coragem e pulso para tentar. A instituição São Paulo, como a história nos conta, é vencedora mas somente um clube transparente e bem gerido terá reputação e credibilidade no mercado para novos vôos. Este é o avanço que, tenho certeza, 99 entre 100 torcedores deseja para o clube.

 

Que o novo presidente saiba que governará sob essa forte cobrança de transformação. Transformação essa que fora prometida e não cumprida em seus pontos principais por Leco. Em breve faremos a exposição dos planos de gestão dos dois candidatos e entrevistas para que o torcedor conheça melhor a ideia de cada um.

 

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OPINIÃO São Paulo 1×0 Fortaleza

Vitória magra e importante, com um futebol bem abaixo do que espera o torcedor. Este foi o resumão da estreia do São Paulo no Campeonato Brasileiro 2020. O moicano e faz tudo em campo Dani Alves foi o nome do gol.

 

Não esperava um baile no retorno de Rogério Ceni ao Morumbi, desta vez como técnico do Fortaleza, mas desejava um futebol mais organizado e eficiente. Não aconteceu. Liziero, a alteração tática de Fernando Diniz, foi muito mal no meio campo, assim como Paulinho Boia, no lugar de Vítor Bueno. Mas para mim o que mais assustou foi o atual pouco futebol de Igor Gomes. Esperava e espero muito mais do ótimo meia. Coletivamente o São Paulo deixou muito a desejar diante de um adversário limitado e sem viver um bom momento no ano, mas bem armado.

 

Faltou velocidade, organização e profundidade dos jogadores para transformar posse de bola em oportunidades boas de gol. De bons mesmo, apenas Volpi, Pablo e Dani Alves. Aliás, o camisa dez foi um verdadeiro ‘faz tudo’, jogando no meio e até como primeiro homem no ataque. Também vale ressaltar a assistência de Reinaldo. De resto, ainda tem muita coisa para melhorar.

 

Ainda bem que Ceni não estava em campo pelo Fortaleza. Imagina ele pegando na bola naquela falta doada por Bruno Alves no fim do segundo tempo. Nosso eterno M1TO não perdoaria.

 

Nota dos personagens em campo:

Thiago Volpi – Boa partida. Correspondeu quando foi exigido. Nota: 8,0

JuanFran – Discreto, ocupando bem a defesa mas sem apoio no ataque. Nota: 5,5

Bruno Alves – Uma falta perigosa para o adversário. De resto, atuação segura. Nota: 5,5

Arboleda – A zaga ainda está se encontrando na volta dessa pandemia. Nota: 5,5

Reinaldo – Boa partida e assistência preciosa para o gol do São Paulo. Nota: 6,5

Tchê Tchê – Travado como primeiro volante. Uma boa aparição no ataque. Nota: 5,5

Liziero – Bem mal. Errou muit0s passes e jogou sem energia. Nota: 4,5

Dani Alves – Gol essencial e mobilidade em várias partes do campo. Nota: 8,0

Igor Gomes – Não voltou do isolamento ainda. Precisamos do talento dele. Nota: 4,5

Paulinho Boia – Tímido em campo, não mostrou suas características. Nota: 4,5

Pablo – Boa partida, com esforço e boas tentativas a gol. Nota: 7,0

 

Gabriel Sara Esforçou-se também para não passar batido. Nota: 5,5

Luan Sem nota.

 

Fernando Diniz – Cadê o São Paulo em evolução que ganhou com propriedade da LDU na Libertadores? Como pode um time voltar tão meia bomba da parada? Essa pergunta vale para o técnico e todo o elenco. Todos tem sua parcela de culpa. A entrada de Liziero não funcionou, fora que os jovens Igor e Paulinho também não estão rendendo o que se espera deles. Tivmos vitória mas não temos ainda futebol. Nota: 5,5

Rogério Ceni – O eterno MITO. Nota mil.

 

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O São Paulo é maior que todos, mas Rogério Ceni é maior que o jogo!

São Paulo e Fortaleza se enfrentarão na noite desta quinta-feira, no Morumbi. A estreia “forçada” do Tricolor teria tudo para ser um jogo normal se no banco de reservas do adversário não tivesse um dos maiores ídolos (senão o maior) do clube: Rogério Mücke Ceni.

 

No ano passado, São paulo e Fortaleza se enfrentaram no Pacaembu por conta do show do Iron Maiden no Morumbi, portanto será a primeira vez que o atual treinador do Leão enfrentará o seu ex-clube no estádio que tantas glórias ele ajudou a conquistar.

 

Ver Rogério novamente no Cícero Pompeu de Toledo me trará alegria e tristeza. É um sentimento dúbio que, creio eu, muita gente também terá ao ver o comandante do Fortaleza na beira do gramado mais glorioso do país. O São Paulo Futebol Clube é maior que qualquer pessoa mas, para o são-paulino, hoje Rogério Ceni é muito maior que o jogo. Maior que os vinte e dois titulares (incluindo o multi-campeão Dani Alves) e dirigentes, incluindo até Raí, incontestável ídolo, hoje tentando sucesso na diretoria de futebol do Tricolor.

 

É dia de torcer pela vitória do São Paulo, acima de tudo e de todos. Mas hoje também é dia de alegres e tristes sentimentos com aquele que considero “por um nariz de diferença a Raí” o maior ídolo do clube. É dia de reverenciar Rogério Ceni.

 

Minha opinião? São Paulo 3×1 Fortaleza, para começar bem o Brasileirão.

 

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Interesse em Luciano reacende discurso sobre utilização da base

O São Paulo esteve bem perto de ter o primeiro reforço pedido por Fernando Diniz. A negociação com o Grêmio não terminou mas pelas declarações do presidente do clube do Sul, estão distantes demais para um acerto.

 

Luciano é referendado por Fernando Diniz, mas não é nenhum fora de série. Muito longe disso. Revelado pelo Atlético Goianiense e projetado pelo Corinthians, o atacante não foi bem na Europa, teve boa passagem apenas no Fluminense mas atualmente é reserva de Diego Souza, preterido pelo próprio São Paulo.

 

O interesse em Luciano provocou discussão nas redes sociais e reacende discurso sobre a utilização das categorias de base do clube. Compactuo com a teoria do jornalista Gabriel Fuh, que se dedicou por anos a informar sobre a base do São Paulo. Vejam sua teoria:

 

 

O São Paulo tem uma das melhores categorias de base do Brasil e isso é ponto pacífico. Desta maneira, não precisa gastar seu contado dinheiro com jogadores comuns. É obrigação do trabalho de base suprir o profissional com estes jogadores. Raros são os fora de série e, no futebol brasileiro de hoje, nem o Flamengo consegue segurar os dele. Portanto, vale investir nos bons garotos com a intenção de formar um elenco com coletivo forte e sim, pensar em foras de série quando tiver marketing, dinheiro e torcedor nas arquibancadas.

 

Isso não exclui a necessidade de contar com um jogador de velocidade e drible, para repor Antony. Porém, se não tem o dinheiro para um jogador que venha para decidir, o Tricolor deveria trabalhar como que tem (Everton, Brenner, Paulinho, Toró e Galeano) e ficar de olho nas oportunidades de fora de série que surgirem.

 

Um bom trabalho trás o futuro craque, seja ele de Cotia ou de qualquer lugar.

 

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