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Estudo São Paulo S/A, engavetado pelo Conselho, precisa ser debatido!

O São Paulo Futebol Clube tem um estudo pronto para se transformar em clube empresa. O estudo, criado faz mais de um ano, tem como pontos principais a maior eficiência na administração e a obtenção de credibilidade no mercado, está estacionado no clube.

 

O Conselheiro Marco Aurelio Cunha, pré-candidato derrotado na prévia para presidente do clube em dezembro, deu uma declaração a Revista Veja no dia 13 de agosto de 2019: “O São Paulo tem há algum tempo um estudo sobre separação do futebol e área social, algo que, inclusive, era uma determinação do novo estatuto. A análise está na mão de um dos dirigentes do São Paulo, que pertence ao conselho de administração (José Eduardo Mesquita Pimenta), e de uma equipe de juristas, que fez essa eventual mudança para estudo do próprio conselho deliberativo do clube. É uma questão de vontade política e tempo. Depende dessa lei ir adiante e de como o clube vai se adaptar a ela depois da aprovação”, disse ele.

 

Basicamente, o estudo São Paulo S/A prevê a separação entre o departamento de futebol e clube social, com total autonomia de gestão para um investidor, com o São Paulo obrigatoriamente obtendo 51% das ações, cláusula prevista em seu estatuto. Na teoria, o gestor estaria livre da política interna do clube e poderia administrar à sua maneira. Nos bons exemplos do Bayern, Liverpool ou Tottenham, a medida aumentou as decisões técnicas e otimizou a gestão. Mas há também maus exemplos.

 

O Clube empresa também prevê o pagamento de aproximadamente R$ 20 milhões de impostos por ano, valor calculado com base no balanço financeiro de 2018. É um valor considerável em comparação a uma instituição sem fins lucrativos, porém quem defende o modelo São Paulo S.A. entende que o aumento dos tributos em uma gestão profissional e bem conduzida seria compensado pelo prestígio que o clube-empresa teria no mercado, com transparência e ações abertas para qualquer um comprar, até mesmo os torcedores. Atualmente, as instituições financeiras são avessas a emprestar dinheiro a clubes de futebol por conta das má gestões e até inadimplências. Os empréstimos conseguidos vem com altas taxas de juros. No tratamento com empresas, por outro lado, as taxas caem porque a gestão de uma S.A. transmite maior confiança aos bancos na comparação com um clube de futebol.

 

Se há o benefício da credibilidade, redução de taxas e possível aumento de receita através de compra de ações, por que o projeto está engavetado no Conselho? A resposta é clara: por causa da política interna do Tricolor. Dentro do Conselho Deliberativo há a sensação de que os problemas podem ser resolvidos internamente, somente com a contribuição intelectual de “são-paulinos apaixonados”. Ao mesmo tempo que uns acreditam no problema ser resolvido dentro de casa, outros se beneficiam do sistema atual, com o aumento de cargos vitalícios que perpetuam o sistema (hoje o São Paulo conta com 260 vagas de conselheiros, sendo 140 delas por vitalícios), distribuição de mensalidades atrasadas pagas a sócios votantes, títulos para jogadores do futebol social com direito a voto mesmo não sendo são-paulinos e benesses como vagas no estacionamento ou cargos adjuntos.

 

Enquanto os ‘donos’ do São Paulo resistem a mudança, o Brasil se prepara para essa nova situação. O projeto de lei 5.082/2016, que tem como objetivo gerar incentivos aos clubes brasileiros que transformem o departamento de futebol em uma empresa, foi aprovado pela Câmara de Deputados e agora tramita no Senado. Segundo o que apurei, a lei deve ser aprovada até o final do ano ou “a qualquer momento”.

 

O principal benefício da mudança que tramita em Brasília seria a redução e unificação dos tributos federais, limitado a 5% das receitas mensais, mas para os clubes que se propõem a uma boa gestão, seria muito mais que isso. Seria a credibilidade para o mercado, a possibilidade do torcedor ser detentor de uma ação, portanto contribuinte e dono dos destinos do clube principalmente a independência do velho sistema que, no caso do São Paulo, resiste firme e forte nas confortáveis cadeiras do Salão Nobre do Morumbi.

 

“Não existe competência em um ambiente onde as fraternidades se sobrepõem a expertise.” – Daniel Perrone.

 

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OPINIÃO São Paulo 1×1 Bahia

Jogo dramático, empate justo e futebol fraco. Foi assim que vi o São Paulo e o Bahia ganharem um ponto cada no gélido e chuvoso Morumbi. Luciano, que estreou no segundo tempo, foi o nome do gol do Tricolor.

 

O jogo do São Paulo mais uma vez foi horroroso e o São Paulo só empatou por causa da covardia tática do Bahia, que terminou a partida com quase todo o time no seu campo. Por isso a justiça no placar. Mas vamos falar de São Paulo: uma defesa irreconhecível jogando em linha alta, um meio campo burocrático ‘carangueijo’ (só toque de lado) e um ataque improdutivo em quase todo o jogo. Na minha opinião o Bahia, bem posicionado e com uma ótima proposta de jogo no primeiro tempo, perdeu dois pontos por recuar demais o time. Mesmo desfigurado, de tanto bater a água furou a pedra da defesa baiana. Luciano marcou seu primeiro gol com a camisa Tricolor.

 

Foi mais uma partida decepcionante e confusa taticamente do Tricolor. O time pressionou na segunda etapa muito por conta do adversário mas o tento só saiu no bumba meu boi, ou melhor, no bumba meu carneiro. Enfim, a última alternativa de colocar o uruguaio de quase dois metros deu certo, na base do jogo aéreo.

 

O São Paulo tem que comemorar o ponto e a torcida tem razão em ficar apreensiva. O time não dá mostra de melhoras e a responsabilidade tem que ser dividida entre o técnico e os jogadores. Tirando Volpi, excelente, e a jogada do gol de Luciano, pouca coisa se tira desse confuso time.

 

Nota dos personagens em campo:

Thiago Volpi – O melhor do São Paulo. A defesa monstro no pênalti batido por Gilberto para mim foi um gol de placa do goleiro Tricolor que foi envolvido em um fake news ridículo nesta semana. Nota: DEZ!

Igor Vinícius – É jovem, é leve mas decepcionou bastante neste jogo. Não criou alternativa de profundidade no ataque e marcou muito mal na defesa, sendo autor do pênalti ridículo na grande área do São Paulo. Nota: 3,0

Bruno Alves – Péssima partida. Talvez a pior com a camisa do clube Nota: 3,5

Arboleda – Razoável segundo tempo, quando jogou boa parte sozinho na zaga. Nota: 4,5

Reinaldo – Fraco. Um chute bom ao gol e o escanteio que deu origem ao gol. Nota: 4,0

Tchê Tchê – Trabalho razoável, bem razoável. Nota: 4,5

Liziero – Uma enceradeira improdutiva no meio-campo. Bem substituído. Nota: 3,5

Dani Alves – Partida fraca, cheia de erros de passe. Nota: 4,5

Igor Gomes – Mais uma vez bem omisso na criação. Nota: 4,0

Vítor Bueno – Muito passe e tentativa errada de jogo. Nota: 4,5

Pablo – Apesar da vontade, muito gol perdido para um centroavante. Nota: 4,0

 

Luciano, Gabriel Sara, Carneiro, Leo Pele Parabéns ao Luciano pelo gol mas claramente ainda falta ritmo e entrosamento. Natural! Menção honrosa para o nosso “Peter Crouch”. A função do carneiro é basicamente essa: entrar nos segundos tempos para ganhar no jogo aéreo. Hoje deu certo.

 

Fernando Diniz – Que bolinha é essa? E olha que o time corre por ele. Nota: 3,5

 

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Terceiro uniforme Adidas São Paulo 2020|2021: veja detalhes e opinião!

A Adidas e o São Paulo divulgaram as primeiras imagens do terceiro uniforme do clube para a temporada 2020/2021. O jogador Igor Gomes foi o representante do elenco masculino com destaque dado na campanha de lançamento.

 

 

A camisa é num tom grafite bem escuro, com uma textura de listras diagonais em relevo, gola “v”, detalhes de três cores nas mangas e as famosas listras da marca alemã em um prateado bem claro nos ombros. O escudo é colorido, isso é, respeitaram a opinião da maioria dos torcedores.

 

Achei que acertaram. A camisa, a cor adotada e os detalhes são de muito bom gosto e o propósito, muito mais bonito: todo o lucro arrecadado na personalização das camisas (nome e número) será revertido para o Médico Sem Fronteiras do Brasil.

 

Os modelos masculino (com o logo do Banco Inter) e feminino estarão disponíveis à partir de amanhã nos sites da Adidas, site/lojas São Paulo Mania e 28/08 em todas as lojas.

 

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Pato rescinde amigavelmente contrato e não joga mais pelo São Paulo

O atacante Alexandre Pato não é mais jogador do São Paulo Futebol Clube. Contratado no ano passado em uma complicada operação para ser uma das soluções para o ataque, o atacante conviveu com a reserva e seu alto salário dificultou a permanência no clube.

 

Segundo o jornalista Eduardo Affonso, a rescisão contratual fará o São Paulo economizar entre 35 e 40 milhões de reais que seriam gastos até o fim do contrato do jogador. Pato abriu mão de tudo que tinha para receber e estará livre no mercado.

 

O destino mais provável seria o Internacional.

 

Mais informações em breve!

 

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Everton x Luciano: quem ganha e quem perde na troca entre os dois atletas!

Enfim, São Paulo e Grêmio se acertaram e encaminharam a troca de Everton por Luciano. A troca é definitiva, não envolverá valores e cada clube arcará com os salários dos respectivos atletas.

 

Os dois clubes gostaram da troca. O Grêmio procurava alternativa para substituir Cebolinha e o São Paulo precisava enxugar sua folha salarial, além de procurar um jogador que desse mais alternativa no ataque para Fernando Diniz. Se jogar, Everton pode solucionar o problema do Grêmio e, se fizer gols, Luciano ajudará o São Paulo, já que conta com o apoio do técnico, com quem jogou (bem) no Fluminense.

 

Everton é bom jogador, mas convive com lesões. Luciano é esforçado, voluntarioso e nada mais que isso. Porém é mais jovem, ganha menos e joga regularmente. Se eu fosse o torcedor do São Paulo, não esperaria mais que vontade e alguns gols de Luciano assim como se eu fosse o torcedor do Grêmio, não esperaria regularidade de Everton, já com 31 anos e com grandes dificuldades físicas. Ah, vale dizer que Luciano só poderá jogar a Libertadores à partir do último jogo da fase de grupos. Everton está liberado.

 

Se tudo der certo, esportivamente a troca até poderá ser interessante para os dois. No caso do Snao Paulo, pode dar uma mexida no time titular… e precisa. Agora, economicamente é mais uma bola fora do São Paulo, já que Everton custou muito para o clube e é certeza que o Tricolor não verá retorno nos 50% dos direitos econômicos que ainda terá sobre o atleta.

 

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