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Insegurança de Sidão e Jean ‘fio desencapado’ obrigam Tricolor a ir ao mercado

Este texto é uma opinião do blogueiro mas funciona como uma constatação quase unânime entre os torcedores: o São Paulo deverá ir ao mercado e procurar um novo goleiro para o ano que vem.

 

O clube bem que tentou resolver o problema das traves com a aquisição de Jean e a manutenção no trabalho de Sidão em 2018 mas o fato é que os dois nomes mais experientes do setor não se fixaram na posição por fatores distintos.

 

Sidão, no meu modo de ver, foi preterido pela sua insegurança. Apesar do jogador ter declarado que talvez a pressão externa por parte da torcida tenha pesado para que Aguirre optasse por Jean nessa reta final, foram as recorrentes falhas nos jogos que transmitiram a insegurança da torcida e talvez da comissão técnica.

 

Para não ser injusto (como alguns torcedores são na hora da emoção) Sidão não teve um frango clamoroso que resultasse em gol neste campeonato. Também não vejo o arqueiro como único ou maior culpado pelo péssimo segundo turno. É um conjunto de fatores. A saída de Militão, a não adaptação de Bruno Peres (ou sua fraqueza em comparação ao anterior), a contusão de Everton, o baixo desempenho de Nene e a incapacidade de Aguirre em mudar rapidamente o repertório contribuíram para o São Paulo sem ‘punch’ na briga pelo título. Sidão está incluso nesse bolo.

 

Já Jean é visto com desconfiança pela sua personalidade e isso não é uma opinião. O atleta é considerado “fio desencapado” e talvez ainda imaturo para assumir a titularidade. Um exemplo: na melhor oportunidade, quando fez uma grande partida diante do Vitória, o atleta foi expulso na comemoração pós jogo em cima de um rival íntimo dos tempos de Bahia e perdeu grande chance de se firmar nesta reta final. Poderia ter pensado duas vezes diante da circunstância.

 

O terceiro nome, Lucas Perri, até hoje não teve uma oportunidade como titular. Defendo uma chance para ele mas também sei que o ano que vem será importante por causa da Libertadores e demais competições. Por isso, a presença de um nome de história e segurança para o gol será fundamental no planejamento.

 

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Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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OPINIÃO São Paulo 2×2 Flamengo

Na estreia de Helinho na equipe profissional, o São Paulo empata com o Flamengo em 2×2 e se mantém  estagnado entre os quatro primeiros colocados do Campeonato Brasileiro. Com o ponto, o Tricolor vê o Grêmio na sua cola na tabela da competição.

 

Pelo lado emocional, o jogo recheado de gols deve ter agradado muita gente, especialmente aqueles que não torcem para nenhum dos dois times. Porém, tecnicamente as duas equipes erraram passes demais, principalmente no primeiro tempo. Pior para mim, que assisti Première League de manhã com com jogos de aproveitamento quase perfeito. É assustador dois clubes do nível de São Paulo e Flamengo maltratarem tanto a bola.

 

O São Paulo estreou em um 3-5-2, divulgado minutos antes da partida. A equipe mudou o sistema no intervalo, melhorou após o segundo gol, teve a faca e o queijo na mão e piorou novamente, após uma mexida quase inexplicável de seu técnico. O resultado só não desastroso porque o Flamengo também errou bastante a pontaria quando teve o campo para si. Porém, chegou ao justo empate em mais uma falha clamorosa do lado direito da defesa Tricolor. Deu saudade do Militão.

 

O lado bom do empate foi o golaço marcado pelo tão aguardado Helinho, fazendo o que melhor fazia na base: o jovem avançou pela direita, cortou para o meio e, com a canhota, fuzilou a meta rubro-negra de fora da área. É mais um craque comentado aqui no blog com antecedência. Veja a primeira resenha sobre Helinho aqui (maio 2018).

 

Já o ponto negativo da partida foi, sem sombra de dúvida, Diego Aguirre. O técnico Tricolor, vencendo a partida e com um cambaleado Flamengo na frente, optou pela pior mudança ao tirar o extenuado Carneiro: ao invés de colocar Nene, para segurar o jogo; Tréllez, para dar mais gás no ataque e até Araruna, que ainda não tinha entrado no lugar do contundido Luan, Aguirre mais uma vez ‘pragmatizou’ com Edimar e campo, alçando novamente Reinaldo para o ataque. Dorival Junior, que não é bobo nem nada, também mudou e viu seu time crescer absurdamente em campo, dominando todas as ações. O Flamengo só não saiu com a vitória graças a péssima mira de seus atletas.

 

No final, o resultado não foi bom para nenhum dos dois clubes. Pior ainda para o Tricolor; além da estacionada na tabela, o clube perdeu chance de ampliar a grande freguesia sobre o rival carioca no Morumbi. Sem cerimônias: para mim, empate com gosto de derrota graças a mexida inaceitável do treinador Diego Aguirre.

 

Nota dos personagens da partida:

Sidão – Intercalou um momento bizarro com uma gigante defesa. Nota: 5,5
Arboleda – Bem na zaga, jogando com seriedade. Nota: 5,5
Bruno Alves – Outra boa partida. Titular absoluto. Nota: 6,0
Anderson Martins – Abaixo dos zagueiros. Substituído. Nota: 4,5
Bruno Peres – Partida fraca demais. Destoa do time. Nota: 4,0
Reinaldo – Razoável na lateral, desaparecido no ataque. Nota: 5,0
Jucilei – Partida regular, desta vez na frente da zaga. Nota: 5,5
Luan – Jogou um pouco na frente e combateu bem. Nota: 6,0
Liziero – Deveria ter assumido mais a criação da equipe. Nota: 5,0
Carneiro – Boa partida. Saiu exausto de campo. Nota: 7,5
Diego Souza – Mais um gol. Lutou com as armas que tem. Nota: 7,0

Helinho – Primeira jogada, golaço. Para que esperar tanto? Nota: DEZ!
Edimar – A dupla Edimar/Reinaldo matou o São Paulo. Nota: 4,5
Araruna – No lugar do contundido Luan, levou um drible vergonhoso. Sem nota.

Diego Aguirre – 100% responsável pelos dois pontos perdidos no Morumbi. Com o placar na frente aos 5 minutos do segundo tempo e com o jogo controlado, o treinador optou pela substituição pragmática e corriqueira de sempre e chamou mais uma vez um adversário para seu campo em pleno Morumbi. Por pouco não perde de virada. Nota: 3,0

 

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Falcão, o gênio do futsal que poderia ter feito história no São Paulo

No último fim de semana, Falcão fez seu jogo de despedida da Seleção Brasileira de futsal. Tratado como gênio do esporte, ele foi por 4 vezes (2004, 2008, 2011 e 2012) eleito pela FIFA o melhor jogador do mundo.

 

O São Paulo FC parabenizou o jogador e lembrou a rápida passagem que o craque teve no futebol de campo, no Tricolor de 2005. Falcão fazia parte do esquadrão da época e foi até Campeão Paulista daquele ano mas não se firmou e desistiu da carreira nos gramados. Aquele grupo ainda conquistaria a Libertadores e o Mundial daquele ano.

 

Falcão só entrava em campo nos minutos finais das partidas e não tinha tempo de produzir para a equipe. Muito se especulou na época e a história mais contada (e nunca confirmada pelo jogador) é que um atrito de egos com o então técnico Emerson Leão o impedia de desenvolver a carreira nos gramados. Leão também não comentou muito sobre a passagem de Falcão pelo clube. Apenas dizia que ele ainda não estava preparado e condicionado a jogar no gramado e que a transição, do jeito que estava sendo conduzida, era necessária.

 

O fato é que ninguém viu Falcão desenvolver seu talento nos gramados. Tive oportunidade de conhecê-lo rapidamente na viagem que cobri o Mundial de 2011 no Japão mas ele desconversou sobre o assunto. Seria muito importante se um dia um desses programas de entrevista na TV (Bola da Vez, Aqui com Benja entre outros) realmente pudesse revelar o motivo da passagem frustrada de Falcão pelo Morumbi. Enquanto a revelação não vem, parabenizo o jogador pela carreira extremamente vitoriosa.

 

Falcão: você é um monstro!

 

PS Falcão falou ao Globoesporte.com, respondendo as críticas que Leão fez a sua contratação na época. É a palavra de um contra a do outro. Eu acredito na versão da adaptação. Falcão não estava pronto mas se clube, torcida e treinador tivessem paciência, poderia ter dado certo. Veja a entrevista.

 

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Ex-preparador garante: “São Paulo não precisa contratar goleiro”

O portal UOL confirmou a procura do São Paulo por um goleiro de experiência comprovada para 2019. Segundo os jornalistas Jeremias Wernek, José Eduardo Martins e Samir Carvalho, o clube estuda a possibilidade de contar com Vanderlei ou Marcelo Grohe para o ano que vem, mesmo sabendo da enorme dificuldade nas contratações.

 

Atualmente o Tricolor possui Sidão, Jean e Lucas Perri. Com tanta dificuldade neste ano, por que até hoje Perri ainda não teve chance de mostrar capacidade na equipe titular? O assunto, amplamente discutido nas redes sociais, ganha um novo capítulo: a opinião de um profissional que conviveu quatorze anos no clube.

 

“Em 14 anos no profissional e quatro no amador, sempre bati na mesma tecla de que o São Paulo não poderia contratar goleiros. Na minha época, contratamos Bosco, Denis, Renan (Ribeiro). Vieram porque não tinha reposição na base”, diz Haroldo Lamounier ao portal Estadão.

 

Segundo Haroldo, atualmente trabalhando com Ceni no Fortaleza, o São Paulo precisa ter coragem e não frear um jogador de potencial. “Será o titular do São Paulo futuramente, pela qualidade, técnica e pelas conquistas que teve na base. (…) Assim que tiver oportunidade, tem de colocar para jogar”, disse ele. Haroldo não fala da boca para fora: ele treinou Perri por um ano, quando trabalhou na base do São Paulo, em Cotia.

 

Nesta semana, Lucas Perri duela com Sidão pela vaga herdada por Jean, expulso diante do Vitória no último confronto pelo Campeonato Brasileiro. Dos três, apenas o jovem revelado por Cotia ainda não atuou como titular em nenhuma partida pelo Tricolor e, na minha opinião, deveria receber a chance neste final de ano para mostrar se vale ou não o investimento do clube.

 

Perri está no São Paulo desde os quinze anos de idade.

 

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São Paulo deveria olhar com mais carinho o seu torcedor de carteirinha

O Tricolor baixou o preço dos ingressos para o jogo contra o Flamengo neste próximo fim de semana. Os ingressos estão disponíveis para toda a torcida no site Total Acesso com preços ‘cheios’ entre R$ 30,00 (arquibancadas laranja e amarela) e R$ 40,00 (arquibancadas azul e vermelha).

 

Conversando com gente próxima ao clube a respeito das decisões das mudanças de preço, a informação é que o Tricolor se baseia em um software que calcula oferta e demanda. Isso é, quando há muita demanda o tal software sugere o aumento e quando não há tanta demanda, sugere outro. É o que acontece para este jogo, com preços mais baixos em relação a partida realizada diante do Atlético PR, por exemplo. Contra os paranaenses, as arquibancadas laranja e amarela custavam R$ 40,00 e as arquibancadas azul e vermelha custaram R$ 50,00. No clássico contra o Palmeiras, de alta procura, foram cobrados R$ 40 e R$ 60 respectivamente.

 

Do ponto de vista econômico, é correto, desde que os preços não sejam abusivos. Maior demanda, maior o preço. Maior oferta, menor o preço. Na NBA, por exemplo, se você quiser ir na temporada regular, vai pagar um preço muito menor que nos playoffs. Tudo correto, com exceção de um ponto. O São Paulo vira as costas para uma parcela da torcida não suprida há tempos: O torcedor de carteirinha. Isso é, aqueles guerreiros que comparecem em todos os jogos e deveriam obter ainda mais vantagens econômicas em troca da fidelidade.

 

Antigamente o ‘carnê’ com todos os jogos atraía esse perfil, com preços mais baixos em comparação a compra simples dos ingressos e mais comodidade na entrada ao Morumbi. Hoje em dia esse tipo de ação existe apenas por oportunidade e para poucos jogos, quando o clube realmente precisa de seu torcedor ou joga em outras praças como o Pacaembú. Não deveria ser assim.

 

O Sócio Torcedor do São Paulo, que promete uma nova fórmula para o ano que vem para reativar o alto índice de inadimplência dos últimos meses, deveria pensar com mais carinho nestes cerca de quinze mil torcedores que vão sempre ao Morumbi e deveriam ser tratados com um plano condizente com a sua fidelidade. Afinal, faça chuva, faça sol, eles estão lá. Na liderança, no meio da tabela ou lutando contra a degola, eles estão lá.

 

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