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Veja quais são os primeiros passos de Raí como diretor de futebol do SPFC

Veja quais são os primeiros passos de Raí como diretor de futebol do SPFC

Muito interessante o bate papo de Raí, diretor de futebol do São Paulo, com o jornalista Cléber Machado do Grupo Globo de comunicação. Na conversa, um dos quadros do “1×1” do programa Seleção SporTV, o dirigente explicou os primeiros passos de seu trabalho como gestor do futebol do Tricolor.

 

Uma das primeiras atitudes do eterno camisa 10 do clube foi entrar em contato com todos os departamentos ligados a pasta do futebol para traçar as metas de cada área. Profissionais de departamentos como nutrição e fisiologia foram consultados com o objetivo de se aprimorarem mais, sob os cuidados do novo diretor. “A missão que eu dei foi: o que vocês precisam para transformar a sua área na melhor possível, em referência?” – exemplificou Raí no quadro.

 

O diretor disse que, para reverter o quadro de falta de títulos, é preciso melhorar a estrutura do futebol num geral e cobrar evolução constante dos profissionais. “Quero passar os outros em gestão, tecnologia, para também estar à frente no campo depois.” – completou Raí.

 

Muito bom saber que o trabalho do nosso novo diretor, figura pública e um dos maiores ídolos do clube, não é apenas superficial ou mero escudo político de interesses políticos. Raí é acima da média e está realmente focado em melhorar a estrutura do futebol e não apenas servir como paliativo para aliviar a falta de títulos do clube. Confio no seu caráter, expertise e dedicação.

 

O quadro “1×1” foi ao ar na última terça-feira no SporTV.

 

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Destaque da Copinha deverá ganhar vaga de titular do time na Copa do BR

Destaque da Copinha deverá ganhar vaga de titular do time na Copa do BR

O São Paulo enfrentará o CRB nesta quarta-feira, em Maceió e o jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil deverá contar com um dos destaques da última Taça São Paulo de Futebol Júnior: o meio-campista Igor Liziero.

 

Com as lesões de Hudson e Araruna, que não viajaram para o Alagoas, e a falta de ritmo de Jucilei, que volta de lesão, o jovem deve ganhar pela primeira vez a condição de titular na equipe que será comandada por André Jardine. Versátil, o volante que também joga na lateral esquerda estreou no segundo tempo da partida contra o Red Bull Brasil e agradou, dando mais dinamismo na saída de bola. Com Liziero, Petros jogará mais fixo na frente dos zagueiros, como aconteceu no último jogo.

 

Outra vantagem de Liziero é que ele pode alternar posição com Reinaldo e Junior Tavares. O lateral titular e o jovem ex-base costumam avançar na diagonal, procurando a grande área e Liziero pode fazer a cobertura no setor quando necessário.

 

Por ter vencido a primeira partida em casa por 2×0, o São Paulo poderá perder por até um gol de diferença que estará classificado para a fase seguinte do torneio que é um dos mais importantes do Brasil e nunca foi vencido pelo Tricolor.

 

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OPINIÃO São Paulo 3×1 Red Bull Brasil

OPINIÃO São Paulo 3×1 Red Bull Brasil

O São Paulo se despediu da primeira fase do Paulistão com uma vitória em um jogo marcado por protestos fora no estádio, público pequeno (mas não o pior da temporada), Jardine como técnico interino e estréia do jovem Liziero como segundo volante no segundo tempo.

 

Achei que o jogo contra o Red Bull Brasil não serviria para análise mas me enganei. Mesmo contra um adversário que não tinha pretensões no estadual e contando com atletas, digamos, “alternativos” na zaga, laterais, meio-campo e ataque, deu para ver algumas diferenças em relação a equipe que era treinada por Dorival Junior.

 

Por preservação e também por falta de opção, Jardine utilizou Aderllan na defesa, Bruno e Junior Tavares nas laterais, Pedro ao lado de Petros e Caíque no ataque. O 4-2-3-1 teve Diego Souza atrás de Trélles, Nenê flutuando no meio com descidas de Junior Tavares e Caíque na esquerda. Se ofensivamente a equipe estava mais impetuosa, os avanços sobrecarregavam os volantes e a defesa. O resultado foi um primeiro tempo franco e marcado por duas bobagens. O gol sofrido pelo Tricolor foi de total responsabilidade de Jean, que saiu mal com os pés e se adiantou precipitadamente nos pés do atacante. mesmo assim, o ataque foi mais eficiente e, não fosse o gol perdido por Tréllez, já teria saído para o intervalo com a vitória.

 

As alterações de Jardine (Lizero e Marcos Guilherme e, depois, Valdívia) melhoraram o ritmo Tricolor e contaram também com a queda física e técnica do adversário. O resultado foi uma vitória tranquila, sobretudo na segunda etapa, com algumas percepções e certezas:

 

Percepção um: Lizero deu boa mobilidade e pode ser útil, tanto no meio como na lateral esquerda ou até mesmo invertendo posição com Reinaldo ou até Junior Tavares, que é péssimo marcador mas avança bem.

 

Percepção dois: Nene é um bom jogador e também será útil substituindo Cueva. É bom lembrar que tem data FIFA na semifinal do Paulista, muito provavelmente contra o Palmeiras, por isso é bom jogar jogo grande com ele.

 

Certeza: Diego Souza serve como meia e não como centroavante. Não insista, Aguirre! Se quiser jogar com um centroavante fixo, use o Tréllez, se quiser um móvel, jogue com o Brenner. Nunca com Diego Souza!

 

Voltando ao jogo e ao campeonato, mesmo classificado, não dá para deixar de citar a vergonha da colocação Tricolor, só perdendo do rival São Caetano na tabela do campeonato. A confiança do torcedor ainda não existe. Aguirre não deve sentar no banco nessa quarta-feira contra o CRB mas deve estrear justamente contra o Azulão ainda sem estádio definido. Tudo que espero é que o time faça dois bons jogos e dê mais alento a sua combalida torcida.

 

PS: Não estive no Morumbi neste domingo. A opinião foi baseada em jogo pela TV.

 

Nota dos personagens da partida:

Jean – Erro crasso no gol do Red Bull Brasil. Faça o básico! Nota: 4,0
Bruno – Sofrível. Por isso Militão reina naquele setor. Nota: 5,0
Arboleda – Primeiro tempo fraco. Redenção com gol na segunda etapa. Nota: 6,5
Aderllan – Saída de bola limitada. Quase fez gol no segundo tempo. Nota: 5,5
Junior Tavares – Mesmo não marcando bem, é alternativa ofensiva. Nota: 6,5
Petros – Primeiro volante, não saiu para o jogo e teve trabalho. Nota: 5,0
Pedro – Amarelado e um pouco afobado, só jogou a primeira etapa. Nota: 4,5
Nene – Em linhas gerais, foi muito bem na organização do time. Nota: 7,0
Diego Souza – Bem no primeiro tempo. Como centroavante, sumiu. Nota: 5,0
Caíque – Mostrou boa alternativa na esquerda. Nota: 6,0
Tréllez – Perdeu um gol que centroavante não pode perder. Nota: 4,5

Marcos Guilherme
– Melhorou o ataque e fez o seu. Nota: 6,5
Liziero – Ótima estréia, mostrando boa alternativa na saída de bola. Nota: 6,5
Valdivia – Sua entrada melhorou a movimentação do São Paulo. Nota: 6,0

André Jardine – Red Bull Brasil não é parâmetro mas a vitória foi justa. Mostrou um time mais leve no primeiro tempo mas sem uma boa marcação. Substituições melhoraram a segunda etapa mas nunca, nunca deve pensar mais em colocar Diego Souza no comando de ataque Nota: 6,0.

 

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Diego Aguirre: perfil, sistema de jogo e perspectiva de trabalho para 2018

Diego Aguirre: perfil, sistema de jogo e perspectiva de trabalho para 2018

O São Paulo confirmou na tarde deste domingo a contratação do técnico Diego Aguirre. O uruguaio substituirá Dorival Junior, que trabalhou por oito meses no Tricolor e se desgastou após a ineficiência ofensiva do time e as derrotas nos clássicos da primeira fase do Paulistão.

 

Com 52 anos, Aguirre é de perfil jovem e, apesar de estrangeiro, tem parte da sua história atrelada ao futebol brasileiro, isso é, não vem sem saber como funciona o calendário do país. Jogou no São Paulo na década de 90 e trabalhou no Internacional e Atlético Mineiro. Seu último clube foi o San Lorenzo, um gigante argentino. Aguirre está seis meses sem trabalhar e sua chegada foi consenso entre os diretores de futebol. Leco não se opôs a Raí, Ricardo Rocha e Lugano. Os dois primeiros jogaram com Aguirre no São Paulo e o terceiro foi treinado por ele no Plaza Colonia, do Uruguai, em 2002. O trio está convencido que o Aguirre poderá dar certo.

 

Sobre o sistema tático de jogo, o torcedor não pode esperar grandes alterações em relação a estrutura usada por Dorival Junior. Diego Aguirre costuma armar os seus times no mesmo 4-2-3-1 usado pelo antecessor, ou num 4-3-3 em alguns casos. A diferença que espera ser notada é a variação ao longo das partidas. Aguirre tem mais mobilidade tática e pode alterar o sistema durante os jogos, coisa que Dorival dificilmente fazia. O uruguaio prioriza ajustes defensivos (assim como Tite e Muricy, com ele um time começa pela defesa), contragolpes rápidos e fluidez pelos lados. Aguirre é conhecido por submeter seus elencos a treinos intensos, é bom de ambiente mas não negocia com os jogadores temas como entrega em campo e disciplina tática. Costuma revezar muitos jogadores e, segundo colorados e atleticanos, em alguns momentos seus times cansam na segunda etapa dos jogos.

 

Não seria a minha escolha, tampouco a escolha da maioria dos torcedores (Aguirre foi o sétimo numa votação no Globoesporte.com) mas pelo que há de disponível no mercado, creio que foi uma escolha dentro das possibilidades do clube e alinhada entre todos que confio no futebol, fator primordial para dar tranquilidade ao trabalho. Em números, Aguirre tem em seu currículo uma final (2011) e duas semifinais de Libertadores, além de três campeonatos uruguaios, um campeonato gaúcho e experiências na seleção sub-20 uruguaia e no mundo árabe (Catar). Foi sensata a escolha do tempo de contrato, até o final deste ano.

 

Agora, será preciso dar paciência e apoio ao novo treinador, tanto do torcedor, como da imprensa e dos conselheiros do clube. Apesar das dificuldades, vejo uma vontade enorme de estruturar o futebol e apoiarei as decisões de Raí e sua equipe. Boa sorte, Aguirre!

 

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Se vier, Diego Aguirre deverá sofrer resistência de parte da torcida

Se vier, Diego Aguirre deverá sofrer resistência de parte da torcida

Cuca, Felipão, Diego Aguirre, Leonardo, Milton Mendes, Leonardo, Jorginho, Luxemburgo e Dunga. Esses são os técnicos atualmente sem cargos que estariam à disposição do São Paulo em caso de contratação imediata.

 

De todos estes, Diego Aguirre é apontado por sites como o Globoesporte.com e ESPN Brasil como o mais cotado para o cargo de técnico do Tricolor. O perfil do uruguaio é bem visto no departamento de futebol. Segundo a ESPN, a impressão de Raí, Ricardo Rocha e Lugano é que Aguirre é entendedor de futebol, discreto, e com fama de trabalhar bem o ambiente com os jogadores. Inclusive, quando jogou no São Paulo, Aguirre tinha Raí e Ricardo Rocha como companheiros de elenco.

 

Ainda segundo a ESPN, o nome de Aguirre ainda precisa ser avaliado por Leco. O presidente preferia contar com os serviços de Abel Braga, porém sabe que para tirar o técnico do Fluminense, será preciso mais que pagar uma grande multa rescisória: será preciso convencer Abelão a vir antes do término de seu contrato com o clube carioca.

 

Entendo o apreço de nossos diretores de futebol por Aguirre, que fez boas campanhas no Peñarol, vice campeão da Libertadores 2011 e no Internacional, em 2015. Porém, desconfio que o uruguaio encontrará resistência por parte da torcida que não conhece seu perfil e trabalho. Aguirre não é um técnico considerado “top” no Brasil e seu último trabalho por aqui foi ruim, quando foi considerado culpado pela eliminação do Galo na Libertadores 2016, pelo São Paulo de Edgardo Bauza.

 

Na minha opinião, o São Paulo deveria deixar Jardine no cargo interino até o final do estadual, enquanto espera por mais opções no mercado. Tudo que o clube precisa neste momento é de serenidade para escolher o seu próximo comandante. Aguirre não é uma má opção, mas em breve poderemos ter bons nomes pipocando dos respectivos clubes.

 

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