A providencial vitória do São Paulo contra o Sport no Morumbi ajudou o clube a sair da zona do rebaixamento, embolando ainda mais a disputa da fuga da degola, mas ainda apontou uma série de defeitos no time comandado por Dorival Junior. Um deles é a função de Lucas Pratto.
Contratado no início do ano para ser a grande referência do ataque do São Paulo, o atacante está a dez jogos sem visitar as redes sem ser diretamente culpado por isso. Não há falta de empenho do argentino. Ele simplesmente é sacrificado no sistema de jogo e costumeiramente tem sido visto buscando as jogadas do meio-campo, algo que não é bom para ele nem para o time.
A essência de Pratto é o ataque. Ele mesmo disse no programa Bola da Vez (ESPN) que atua tanto na posição de centroavante como na de segundo atacante, porém nas entrelinhas deixou claro a quem estava atento ao programa que sente falta de um companheiro de ataque. Até Gilberto, como bem disse aos seus entrevistadores.
O estilo de jogo do argentino é mais parecido com o do peruano Guerreiro que o de centroavantes como Fred (Fluminense) ou Roger (Botafogo), isso é, menos poder de pivô e mais de construção e finalização de jogadas no ataque. Para que Pratto retome sua essência, é preciso ter alguém mais próximo a ele para tabelar. Uma jogada típica foi o gol Tricolor contra o Vasco no Morumbi. O gol surgiu de uma jogada do argentino com Cueva, mais próximo do ataque.
Dorival melhorou o sistema defensivo Tricolor e isso é um fato, mas para que o time atinja um equilíbrio maior, será preciso mudar algo no ataque. Pratto, a maior contratação do ano, é lutador e persistente em campo, mas precisa jogar mais próximo da área e ser o Pratto que sempre foi.
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Suado, sofrido e, enfim vencido. O São Paulo finalmente voltou a fazer o dever de casa e venceu o Sport na sua ‘despedida’ do Morumbi. Com o resultado, a equipe está fora da zona do rebaixamento e passará dias com mais tranquilidade até o retorno da competição, que dá uma pausa para cumprir a data FIFA.
Se eu pudesse resumir em uma frase o que foi o jogo diria que o torcedor que esteve no Morumbi comemorou muito mais o apito final que o solitário tento de Marcos Guilherme, aos 35 minutos do primeiro tempo. Foi uma partida típica de duas equipes que fogem da zona do rebaixamento no Campeonato Brasileiro: muita disputa, pouca técnica e muitos, muitos passes errados. O Tricolor jogou muito abaixo do esperado pelo seu torcedor e no segundo tempo deu muito pano para a manga, recuando suas linhas após as substituições e permitindo que o Sport tivesse chances claras de empatar a partida. Não fosse Sidão, em tarde de Rogério Ceni, a vaca teria ido para o brejo e a confiança para o espaço.
Me impressionou também a incapacidade dos atletas em criar uma jogada diferente, um drible desconcertante, um lance fora da caixa… É tudo muito burocrático, mesmo com Hernanes, Pratto e Cueva considerados acima da média no futebol brasileiro. Porém, em nossa situação, o que valeu mesmo foram os três pontos. Ao contrário das partidas contra Palmeiras, Corinthians e até mesmo Ponte Preta, dessa vez jogamos mal mas conseguimos a suada vitória. Um alívio em um campeonato tão achatado que não se pode nem respirar direito.
O próximo duelo será nada mais nada menos que o também ameaçado Galo, em Belo Horizonte. Será mais seis pontos suados em disputa contra um grande tentando sair da lama. Haja coração!
Nota dos personagens da partida:
Sidão Hoje foi “SiDeus”. Fundamental na vitória. Nota: DEZ!
Militão Não é lateral mas cumpre com seriedade o setor. Nota: 6,0
Arboleda Tirando as pichotadas, jogou com determinação. Nota: 6,5
Rodrigo Caio Partida competente, sem comprometer. Nota: 6,0
Edimar Hoje participou do gol e foi bem, dentro de sua limitação. Nota: 6,5
Petros Partida regular na frente da zaga e saída de bola. Nota: 6,0
Hernanes Não brilhou como em outros jogos. Partida regular. Nota: 6,0
Cueva Começou bem mas depois foi errando muitos passes e saiu. Nota: 5,5
Lucas Fernandes Se dedicou muito para o coletivo. Saiu. Nota: 6,0
Marcos Guilherme Gol importantíssimo e muita luta. Saiu com caimbras. Nota: DEZ!
Pratto Não falta luta mas falta mais verticalidade e jogo de grande área. Nota: 5,5
Marcinho Tentou o ataque mas não teve sucesso . Nota: 5,0
Shaylon Entrou muito mal, na hora que o Tricolor recuou muito. Nota: 5,0
Jonathan Gomez Limitou-se a fechar o lado direito. Nota: 5,5
Dorival Junior O jogo seria difícil, mais até que o clássico. Vi um São Paulo dedicado porém pouco inspirado na parte coletiva. No segundo tempo as substituições deixaram a equipe mais vulneráveis e o time recuou, permitindo perigos do adversário. Não temos um bom banco, isso é, um banco que seja capaz de manter a energia da equipe. Nota: 5,5
Torcida do São Paulo Quarenta e três mil, mais um show Tricolor. Nota DEZ!
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O São Paulo está pronto para a partida diante do Sport neste domingo às 16 horas no Morumbi. Dorival Junior fechou treinos mas não deverá mexer muito na equipe que empatou o Majestoso. Apenas Edimar deverá entrar no lugar do suspenso Junior Tavares na esquerda.
Aliás, em termos de importância, a partida contra os pernambucanos vale muito mais que o clássico disputado diante do Corinthians. O Campeonato que o São Paulo disputa é contra aqueles que estão ao seu lado embaixo da tabela e o Tricolor não pode nem sonhar em empatar esse próximo jogo, quiçá perder a partida. Se fizer a lição de casa, o clube irá a 31 pontos e certamente ultrapassará o rival direto deste domingo na tabela. Pode até parecer zica mas o Tricolor nunca perdeu do Sport na história dos confrontos no Morumbi. Tem que fazer valer a supremacia histórica.
Pelas últimas parciais de vendas estimo cerca de 40 a 45 mil torcedores no Morumbi. O duelo marca um “até breve” no clássico estádio. Depois desse confronto, o São Paulo emendará uma sequência de cinco jogos como mandante no Pacaembu, só voltando a sua casa para encerrar a competição, diante de um também rival direto, o Bahia.
Não deixe para comprar seu ingresso nas bilheterias do estádio no dia do jogo. Além de reservar seus bilhetes na Total Acesso, você tem as opções de conforto e segurança como os camarotes Pub Sports (visão do meio do estádio) e Restaurante Amani (visão do gol de entrada). Os contatos dos camarotes estão nos links.
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Saiu no site oficial: o São Paulo é o segundo time que menos perdeu no returno, ao lado de Botafogo, Cruzeiro, Palmeiras e Santos. Ainda segundo o site oficial do clube, o Tricolor tem a 10ª melhor campanha do returno, com nove pontos conquistados em duas vitórias, três empates e uma derrota.
Parar de perder já é um ótimo indicativo para o clube sair da lama que se encontra. Acredito na lenda do futebol que diz que para armar uma equipe competitiva é preciso primeiro “fechar a casinha”, isso é, acertar bem a defesa para depois apurar o ataque. Nos últimos jogos, o ofensivo Dorival Junior conseguiu equilibrar a defesa Tricolor com um coelho tirado da cartola (Éder Militão na lateral direita) e as linhas mais compactas.
Se manter o ritmo e padrão, o Tricolor pode sair do incômodo bolo e pensar em outros objetivos. Porém, o foco imediato é somar pontos, principalmente contra os adversários diretos. O Sport é o próximo alvo: o São Paulo nunca perdeu para o Sport jogando no Morumbi. Em 17 confrontos com a equipe pernambucana, foram dezesseis vitórias e um empate. É outro bom indicativo para subir na tabela.
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As más gestões, dívidas acumuladas, disputas políticas, escândalos de corrupção e seca de títulos dos últimos anos surtiram efeito: apesar de apresentar aumento do valor de sua marca em relação aos últimos anos, o São Paulo caiu da terceira para quarta marca mais valiosa entre 20 clubes brasileiros. A fonte é o conceituado estudo “Valor das Marcas dos clubes Brasileiros”, da BDO Brasil, já em sua décima edição.
De acordo com o estudo, o Tricolor brigava pela liderança em 2012 e 2013 mas perdeu espaço e uma colocação no ranking, liderado pelo Flamengo e seguido agora por Corinthians e Palmeiras. O estudo aponta que o clube possui a quarta marca mais valiosa, a quarta maior receita total, a quinta maior receita sem transferências, o quinto maior em patrocínios e publicidade, o décimo primeiro em cotas de TV e o terceiro que mais arrecada em bilheteria no país; status que o posiciona na quarta colocação entre os 20 clubes estudados.
Ainda segundo o estudo da BDO Brasil, a constante presença entre as maiores receitas estabiliza o São Paulo entre os primeiros colocados. Nos slides do clube, a auditoria destaca o trabalho da São Paulo TV (canal digital do clube), frisa o reconhecimento internacional do clube (ponto decisivo para transações de atletas) e cita a torcida são-paulina com grande potencial de consumo a ser explorado.
Apesar de manter seus números com ligeiro aumento das receitas mesmo com a crise e sem arenas reformadas, vejo o estudo como um sinal de alerta para o Tricolor, principalmente para o marketing do clube. É preciso urgentemente reposicionar o São Paulo como um dos líderes em cotas de TV, além de retomar ações estruturadas, oriundas de licenciamento e ativações com patrocinadores. O único e grande ponto positivo neste ano é o comparecimento em grande número no Morumbi, fruto de um trabalho inteligente de precificação da entrada no estádio. Hoje, o São Paulo está a setenta e oito torcedores do Corinthians, líder em média de público do país. Quem imaginava que isso poderia acontecer na posição que estamos na tabela do Brasileirão e com eliminações precoces de torneios como a Copa do Brasil e a Sulamericana?
O indicativo no Morumbi é notável mas neste momento não vejo o marketing do São Paulo estruturado e habilitado para absorver o grande potencial do seu torcedor. Falta uma liderança no marketing do clube, alguém experiente, agregador, honesto, remunerado e altamente capacitado para exercer a função. Espero que dentro dos corredores do Morumbi, o Conselho de Administração esteja atento a isso.
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max. Atualmente é gestor do São Paulo Sempre, um dos mais visitados blogs de esporte do Brasil e embaixador da Coca-Cola e Powerade na Copa Conmebol Libertadores 2024. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores das partidas e viagens. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]