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O que mudou e o que não se alterou nessa semana de treinos no São Paulo

O que mudou e o que não se alterou nessa semana de treinos no São Paulo

O São Paulo iniciou a sua segunda semana de treinos essenciais para suas pretensões no Campeonato Brasileiro. Em penúltimo lugar e ao mesmo tempo a seis pontos do décimo colocado (Atlético MG), a equipe sabe que tem que reagir urgentemente na tabela para não se complicar de vez na zona da degola.

 

Dorival Junior não alterará o esquema 4-1-4-1 mas promoveu muitas mudanças no time titular, no sentido de melhorar a compactação e criação de jogadas para o ataque. Militão apareceu na lateral direita, no lugar do criticado Buffarini: a intenção do treinador é fechar a primeira linha e tornar o lado direito menos vulnerável já que todas as jogadas de gol do clássico no Allianz Park passaram pelo lado do argentino.

 

Na zaga, Aderllan e Lugano são os mais cotados na briga pela posição do suspenso Arboleda, com vantagem para o primeiro. No meio, Dorival testou Jonatan Gómez como segundo volante: a intenção é ter uma melhor distribuição de bolas e chegada na grande área. Por fim, Lucas Fernandes treinou no lugar de outro grande criticado: Cueva, que está com a seleção peruana. O prata da casa busca seu lugar no elenco e tenta reconquistar o espaço perdido com as contusões que frearam sua ascensão no time titular desde o ano passado.

 

Além de testar jogadores, Dorival cobrou mudança de postura, mais produtividade e eficiência coletiva. Esse tipo de cobrança, vindo da Comissão técnica, é o tipo de atitude positiva neste momento da competição, sem interferência de diretores, conselheiros ou torcedores. As mudanças acirram a competição por vagas no time, algo que está faltando em alguns jogadores.

 

Apesar de não gostar do sistema 4-1-4-1, entendo e apoio o treinador na busca pelo equilíbrio da equipe. Neste caso, Dorival altera os jogadores dentro do sistema que pensa ser o melhor para o time nesse momento. A mudança de sistema e atletas neste momento pode confundir ainda mais o elenco. A resposta do elenco só será positiva com muito treino, disciplina tática e repetição.

 

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Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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Cueva é mal aproveitado no São Paulo!

Cueva é mal aproveitado no São Paulo!

Boa parte da torcida do São Paulo que viu a ótima atuação de Cueva pela seleção peruana na vitória sobra a Bolívia pelas eliminatórias da Copa do Mundo ficou no mínimo intrigada. Por que o meia Tricolor não rede o que rendeu na vitória do Peru sobre os bolivianos?

 

Na minha opinião Cueva deveria jogar muito mais do que está rendendo no São Paulo, mas não rende porque está em uma função muito diferente daquela que é mais habituado. Atualmente, o peruano joga pelos lados do campo, desempenhando uma função muito mais tática. Seu nível de assistências caiu e a intensidade mudou, já que ele precisa também acompanhar as subidas dos laterais adversários. No Peru, Cueva atua mais centralizado, com a incumbência de distribuir o jogo, dar assistência ao atacante e chutar para o gol. O seu aproveitamento melhora.

 

Vale lembrar vitória de 4×0 do São Paulo diante do Corinthians no campeonato passado. Cueva não brilhou jogando pelos lados do campo e sim no meio, distribuindo as bolas para os atacantes. E na vitória contra o Vasco por 1×0 neste ano no Morumbi? Pratto marcou o solitário gol após presença e assistência do peruano no meio.

 

Com a chegada de Hernanes, Cueva foi para o lado esquerdo, mas não tem conseguido jogar o que sabe. Isso pode acarretar muita consequência, inclusive abatimento e suposto ‘descaso’. Para melhorar o São Paulo eu pensaria urgentemente em um outro esquema de jogo. Que tal um meio-campo com Petros, Jucilei, Hernanes chegando um pouco mais e Cueva na frente, com um ataque formado por Pratto e Marcos Guilherme?

 

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Lucas Pratto: um jogador especial!

Lucas Pratto: um jogador especial!

O torcedor são-paulino que assistiu o programa “Bola da Vez” com Lucas Pratto definitivamente se convenceu que o seu clube conta com um atleta especial. Franco e muito bem articulado, o jogador é cada vez mais um acontecimento raro no futebol sul-americano, em especial o brasileiro.

 

Lucas Pratto falou praticamente de tudo: o início da carreira, quando foi apadrinhado por Martín Palermo, sua imigração prematura para a Europa, a mudança do fanatismo pelo Boca para o profissionalismo da profissão, a saída do Atlético Mineiro, a fase da seleção argentina e, claro, a situação atual do São Paulo Futebol Clube.

 

Sobre o São Paulo, Pratto não fugiu da raia. Na sua visão, o clube pecou na mudança do elenco no meio de uma temporada, com muitas vendas e muitas compras em meio a competições importantes como o Brasileirão. Elogiou Rogério Ceni, seu staff e também Dorival Junior e declarou ser de poucas palavras no dia a dia e dentro de campo mas verbalizou no vestiário quando o clube foi vergonhosamente eliminado por uma equipe de segundo escalão argentino (Defensia Y Justicia). Comentou que chegou a se reunir com os diretores ao lado de Rodrigo Caio e Petros para discutir problemas, não sairia para a noite em caso de derrota como alguns atletas já fizeram e cravou que o São Paulo permanece na primeira divisão.

 

Porém o que mais me impressionou na entrevista foi a lucidez de Pratto na parte tática do futebol. O atacante disse que vê no Brasil uma rotulação exagerada dos atacantes. Pratto diz que os brasileiros atualmente trabalham muito com homens de lado e tem resistência a trabalhar com dois atacantes que vão a área. “Fui três vezes campeão com atacantes de minha característica” – disse, confirmando que poderia jogar ao lado de Gilberto.

 

Outro ponto que me chamou atenção foi a sinceridade do argentino a confirmar que, embora os treinadores o peçam para ficar na área, constantemente vem buscar jogo porque vê que a bola não está chegando para a finalização. Pratto também revelou uma conversa com Cueva. “Ele me fala que não vem encontrando bola para me lançar e eu disse para ele que em alguns momentos dos jogos é importante jogar na área para ver no que dá” – se referindo a parte final dos jogos.

 

Quem puder assistir as reprises do Bola da Vez com Pratto, assista. Jogador especial, de caráter, profissionalismo e que, infelizmente, não deve ficar muito tempo no futebol brasileiro. Não tenho informação alguma mas digo: aproveitem Lucas Pratto. Um atacante especial  como esse no Brasil geralmente é por curta temporada!

 

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O recado da maioria está no Morumbi lotado, não em um muro pichado!

O recado da maioria está no Morumbi lotado, não em um muro pichado!

Um dos muros do CT da Barra Funda foi pichado na noite/madrugada da terça-feira para quarta-feira. Duas viaturas chegaram ao local no momento do ato de vandalismo e aparentemente impediram ou autuaram os supostos infratores. Os dizeres “Nós apoiamos mas a paciência acaba” foram fotografados e as imagens se espalharam pelas redes sociais, chegando ao conhecimento de muitos torcedores.

 

O muro já foi pintado novamente. Aparentemente foi um ato isolado e não terá grandes consequências. Definitivamente não é o pensamento da maioria dos torcedores que frequentam o estádio Morumbi. Em 2017 o torcedor está dando exemplo de apoio e presença e apesar da situação na tabela o clube tem a maior média de presença de torcida de sua história.

 

Apoiar a instituição São Paulo para sair da zona do rebaixamento não significa ser conivente com o momento atual do clube e da gestão. O momento é de indignação, reflexão, apoio, cobrança e trabalho porém tenho claro que depredação de patrimônio e violência não contribuem para melhora alguma da situação. É só ver o caso do Internacional no ano passado. Nada adiantou o quebra-quebra de parte da torcida no Beira-Rio. O Inter caiu e só agora está se reerguendo novamente.

 

E mais: pichar o muro da nossa fortaleza (o CT), jogar a camisa no chão e pisar ou vandalizar nosso escudo entre outros atos é atentar contra a INSTITUIÇÃO SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE. Nunca concordarei com isso. O Morumbi, o CT são nossa segunda casa e o uniforme é nossa segunda pele.

 

Escrevo com a minha consciência tranquila pois fui um dos que estiveram presentes no protesto que se transformou em invasão no CT ano passado. O que era para ser uma manifestação sobre o sentimento do torcedor para com o time/diretoria virou baderna e ameaça de violência, somente contida pelos líderes das organizadas presentes no episódio. Aprendi muito com aquele frustrado evento: o verdadeiro recado da maioria da torcida do São Paulo está no Morumbi lotado e não em um muro pichado.

 

Vamos sair dessa, São Paulo!

 

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Muricy, o salvador da pátria?

Muricy, o salvador da pátria?

A situação da tabela em um momento crucial do Campeonato Brasileiro já desespera torcedores e conselheiros do São Paulo. Diante da impotência do elenco e a até então incapacidade da comissão técnica de conseguir uma sequência de bons resultados, muitos já recorrem a uma ‘velha’ solução: a volta de Muricy Ramalho ao Tricolor.

 

O ídolo dos anos 70 e ex-treinador do tricampeonato consecutivo brasileiro (2006, 2007 e 2008) já salvou a equipe da degola em 2013 e mais uma vez é lembrado pela Coletividade Tricolor. Feliz nos bastidores do futebol, Muricy te contrato como comentarista de futebol no Sportv até o final da Copa do Mundo mas não descarta a volta ao clube de coração, desta vez em outro cargo que não seja a tensão de comandar o time.

 

Segundo o Estadão, um grupo de conselheiros se reunirá nessa semana e aumentará a pressão para que o Tricolor tenha Muricy Ramalho como coordenador de futebol, ainda mais sabendo que ele não se opõe a trabalhar com Leco, seu suposto desafeto. Ainda segundo o jornal, a proposta tem apoio de alguns membros da diretoria, mas não é unanimidade: membros da comissão técnica de Dorival Junior não estariam de acordo. Segundo eles, o retorno de Muricy poderia causar conflitos em relação às decisões dentro de campo.

 

Sou plenamente favorável a contratação de alguém para intermediar a relação entre os diretores e o elenco. Alguém como Marco Aurélio Cunha, atualmente na CBF. Poderia ser Muricy, Autuori ou nomes como Ronaldão, Belleti ou Edimílson. Essa pessoa não será um “Salvador da Pátria” mas poderá ajudar nas funções do dia a dia e diminuir a pressão em um elenco com boas peças mas coletivamente insuficiente para representar o São Paulo Futebol Clube da maneira como deve ser representado.

 

Alguém deveria assumir a função, independente da situacão que está o clube no Brasileirão, o gosto de Dorival ou a vontade de seu staff. No futebol temos apenas o técnico e Vinícius Pinotti (diretor) entre os jogadores e o presidente. É uma cadeia de comunicação muito frágil e que expõe demais os envolvidos.

 

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