Não foi épico. O São Paulo errou muito e pagou pelas falhas ofensivas e defensivas diante de mais de 50 mil torcedores, o novo recorde de público do Brasileirão. Com a derrota, a equipe dirigida por Dorival Junior interrompe a boa sequência e volta para a zona da degola.
Pela primeira vez na temporada o São Paulo conseguiu repetir a escalação do jogo anterior. Tudo era favorável: o grande comparecimento da torcida, o embalo da última vitória, a possibilidade de dar um salto na tabela e o sério número de desfalques do adversário. Se ganhasse, o Tricolor subiria para a décima primeira colocação, na ‘meiúca’ da tabela.
Porém, o time errou muito. Errou prá piiiiiiiiiiiiiii… Do começo ao fim. Afobado tal qual o torcedor que compareceu, a equipe foi perdendo gols e a calma na partida. Ao todo foram três chances iminentes só no primeiro tempo. Na segunda etapa, o castigo. Malandragem e eficiência de Rildo no primeiro grande ‘mano a mano’ com Bruno. O camisa 2, que vinha fazendo uma partida razoável, vacilou e foi o responsável pelo pênalti que abriu o placar. Tudo ou nada e mais um gol do Coxa. Dorival trocou o que podia trocar, jogou o time para frente mas não evitou a derrota, mesmo com o gol de Denílson e o generoso (generoso?) acréscimo do árbitro.
Estaca zero. Voltamos a nossa realidade: lutar para sair da degola. O bom é que o torcedor que compareceu ao Morumbi ao menos reconheceu a luta da equipe, mesmo entendendo que é vexame perder para o Coritiba em casa. Só no resta completar de forma menos indigna o turno vencendo o Bahia em Salvador. É mais um jogo de seis pontos para um São Paulo que ainda tenta se encontrar no ano. Ainda somos um bando de bons jogadores a procura de uma identidade.
Nota dos personagens da partida:
Renan Uma boa defesa no início. Sem culpa nos gols. Nota: 6,0
Bruno Vacilo fatal na jogada mais cantada da partida. Ele x Rildo. Nota: 4,0
Arboleda Alguns sustos e excesso de vigor em algumas divididas. Nota: 5,5
Rodrigo Caio Algum vacilo no primeiro tempo. Nota: 5,5
Edimar Do seu lado não sofremos tanto quanto do lado direito. Nota: 6,0
Jucilei Atuação regular. Saiu por opção tática. Nota: 5,5
Petros Também uma atuação regular no seu setor. Nota: 6,0
Hernanes Muito bem marcado, foi sumindo até ser substituído. Nota: 4,5
Cueva Outro que foi muito bem marcado e não desenvolveu o seu jogo. Nota: 4,5
Marcinho Muitas falhas, tanto ofensivas como defensivas. Nota: 4,0
Lucas Pratto Ilhado no comando de ataque Nota: 5,0
Marcos Guilherme Melhorou o time mas não mitou desta vez. Nota: 5,5
Johnatan Gómez Entrou com disposição. Um belo chute a gol. Nota: 6,0
Denílson Fez o gol da esperança no fim do jogo. Nota: 6,5
Dorival Junior Encontrou uma química interessante no lado esquerdo com Edimar e Cueva. É hora de entender a limitação do lado direito do Tricolor e tentar dar um jeito por lá. Marcinho e Bruno são limitadíssimos em suas funções. Eu já pensaria em Marcos Guilherme no ataque e Marcinho ou até Araruna na linha defensiva. Nota: 5,5
Torcida do São Paulo Mesmo com a derrota, aplaudiu o esforço do time. DEZ!
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A torcida do São Paulo mostra a sua força e mais uma vez lotará o Morumbi para apoiar o São Paulo no Campeonato Brasileiro. A meta da torcida foi cumprida: são mais de 50 mil ingressos adquiridos, com as arquibancadas completamente esgotadas para o duelo contra o Coritiba.
Tudo indica que teremos mais um recorde de público no torneio, mesmo em uma quinta-feira às 19h30, horário um tanto quanto difícil devido ao trânsito da capital paulista e o deslocamento para a região do estádio. E os futuros jogos no estádio Tricolor tendem a lotar novamente: Cruzeiro num domingo às 11 horas e Corinthians num domingo, também às 11 horas.
Com a chegada das superfaturadas arenas e a (parcial) desistência do Flamengo em sediar jogos no Maracanã, atualmente nenhum clube brasileiro tem tanto espaço e tanta torcida para assistir os jogos como o São Paulo. Mesmo em uma situação ruim no ano e na tabela do Brasileiro, a terceira maior torcida do país fica à vontade para demonstrar no estádio todo o seu amor ao clube. Melhor: com o espaço quitado, há preços para todos os gostos e bolsos. Arquibancadas populares, cativas, numeradas e camarotes permitem que qualquer um assista um jogo no Cícero Pompeu de Toledo ao seu modo. Uma verdadeira democracia de preços.
O fato é que com o Morumbi o São Paulo caminha a passos largos para ser o clube de presença mais popular em estádios entre os grandes clubes do país. Se a diretoria mantiver a estratégia de preços adequados a situação financeira dos cidadãos brasileiros e continuar investindo em equipes competitivas, o resultado será sempre esse: público, festa e presença!
Tenham certeza que isso atrai títulos, investidores, novos negócios e receitas.
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O São Paulo realizou um treinamento tático nesta terça-feira. O técnico Dorival movimentou muito os jogadores no CT, visando a partida diante do Coritiba na próxima quinta-feira às 19h30, no Morumbi. Ao final do treino o técnico deixou um ponto de interrogação no ar: quem será o companheiro de Cueva e Pratto no trio de ataque Tricolor?
Marcinho e Marcos Guilherme disputam a posição. O primeiro está mais ambientado no clube e é disciplinado com e sem a bola. Uma espécie de carregador de piano ofensivo, tanto na equipe montada por Ceni como na formação atual de Dorival. O segundo simplesmente foi o destaque da virada histórica do último sábado. Ainda tímido, Marcos Guilherme está se ambientando no Tricolor mas conta com a aprovação do grupo e do técnico.
Por enquanto, a vantagem é de Marcinho. Uma leve vantagem, até porque Marcos Guilherme vem cada vez mais e melhor se condicionando no exigente futebol brasileiro. Porém, não estranharei nem um pouco se ele muito em breve abraçar a camisa titular e não largar mais.
Bom para todo mundo!
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O Boca Juniors está prestes a perder seu lateral direito. Com a saída iminente de Gino Peruzzi, o clube argentino se volta ao mercado e mostra interesse em contar com a experiência de Júlio Buffarini. Atualmente na reserva do São Paulo, o jogador vê com bons olhos uma possível transferência para retornar seu país de origem.
Eu o liberaria, desde que o Boca apresente garantia de pagamento. Comprado pelo São Paulo junto ao San Lorenzo por cerca de R$ 6 milhões de reais, Buffa ainda não justificou o investimento e creio ser difícil apresentar algo a mais do que apresentou aqui. Com 36 jogos pelo Tricolor, o lateral é visto como muito aguerrido e esforçado mas pouco técnico. De titular na “era Bauza”, com direito até a convocações para a seleção argentina, Buffa foi perdendo o status com os técnicos posteriores e atualmente ocupa o posto de reserva do também bastante contestado Bruno.
Apesar de ‘encostado’ no Tricolor, Buffarini tem mercado e bastante prestígio em seu país. O caso está com os empresários do jogador. Até agora o interesse não se transformou em proposta mas creio que, se ela vier e for interessante, tanto clube como atleta a receberão com bastante carinho. O problema na lateral direita é crônico no São Paulo. Desde as saídas de Cicinho e Ilsinho, o clube não conseguiu até agora emplacar um nome que a torcida tivesse consenso.
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O São Paulo ganhou muito mais que os três pontos no épico jogo do Engenhão, neste último sábado. A equipe dirigida por Dorival Junior conquistou diversas “vitórias” em uma só partida, que serão ponto de partida para uma nova fase da equipe em 2017. São elas:
1) A vitória da confiança
O São Paulo iniciou o ano repleto de esperança. As chegadas de Lucas Pratto, Jucilei e sobretudo a volta de Rogério Ceni, desta vez como comandante do elenco, motivaram milhares de torcedores no início do ano. Florida Cup vencida em cima do rival, Morumbi cheio no Paulistinha e expectativa acelerada foram dando lugar a incertezas no grupo e no comando. O São Paulo raramente reagiu a um placar adverso no primeiro semestre, visto as eliminações do estadual, Sulamericana e Copa do Brasil. A espetacular virada de ontem aponta um novo rumo, uma nova guia, uma nova esperança ao torcedor.
2) A vitória dos contratados
O Tricolor, na direção de um jovem diretor de futebol, percebeu o ‘clima esquisito’ e mexeu muito no time do primeiro semestre. Vieram Maicosuel, Petros, Arboleda, Aderllan, Denílson, Gomez, Marcos Guilherme e, principalmente, Hernanes. Três dos quatro gols deste sábado vieram dos dois últimos, aumentando a esperança por dias melhores no ano. É um ‘novo’ elenco pronto para jogar com o torcedor.
3) A vitória do camisa dez
Cueva estava devendo uma apresentação de gala desde a estrondosa goleada de 4×0 em cima do Corinthians, no ano passado. O peruano estava fora de forma e esperando uma proposta da Europa, que nunca chegou. Na épica partida contra o Botafogo ele perdeu um pênalti, mas isso passou quase despercebido pelos torcedores tamanha a bola que jogou no Rio de Janeiro. Com a ajuda de Hernanes, o peruano fez gol, deu assistência e participou ativamente dos quatro tentos são-paulinos. É esse o papel de um camisa dez, principalmente no São Paulo. Que seja assim até o fim.
4) A vitória fora de casa
Incrível: até a partida contra o Botafogo o Tricolor não havia vencido uma partida fora do Morumbi no Campeonato Brasileiro. Foi apenas um ponto, sofridamente conquistado no empate sem gols contra o Sport na Ilha do Retiro. Essa campanha não é e nunca foi o DNA do clube mais vencedor do Brasil. Que tenhamos um segundo turno repleto de bons resultados dentro e fora de nossa casa.
5) A vitória do torcedor
Por último mas não menos importante. Mesmo com o baixo astral do elenco, os resultados ruins e as eliminações seguidas, o torcedor do São Paulo em nenhum momento abandonou o clube. O Engenhão estava lotado de fanáticos na linda tarde deste último sábado. Tenho certeza que, à partir desta épica vitória, o Morumbi terá casa cheia contra o Coritiba e todos os outros adversários no Brasileirão. Nossa torcida não é a maior do Brasil mas é muito especial, diferente e apaixonada. Com preços acessíveis no Morumbi, o São Paulo aos poucos se tornará o verdadeiro clube do povo na capital. Parabéns, são-paulino. Juntos somos muito mais fortes!
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max. Atualmente é gestor do São Paulo Sempre, um dos mais visitados blogs de esporte do Brasil e embaixador da Coca-Cola e Powerade na Copa Conmebol Libertadores 2024. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores das partidas e viagens. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]