Nação do Maior do Mundo;
Foi um jogo fraco, especialmente no segundo tempo, e o resultado foi o mais justo do mundo. O São Paulo conquistou o seu primeiro ponto fora de casa ao empatar sem gols com o Sport na Ilha do Retiro e continua flagelando a bola a torcida.
Tivemos prós e contras no jogo em Recife. Destaco a defesa (que desta vez não falhou como nas outras partidas fora de casa) e a luta coletiva diante das circunstâncias da partida. Jogar na casa do Sport nunca será fácil: basta olhar o histórico do Tricolor na Ilha. Foi o primeiro jogo do ano que a equipe mandante não marcou gols em seu território. Ah, e teve o Heber apitando… com ele nunca é fácil ganhar.
Mesmo com toda a luta, ainda falta uma estrada para que esse time evolua de acordo com as altas expectativas do torcedor do São Paulo. O meio-campo não criou quase nada e o ataque chutou pouco a gol. A rigor, duas chances agudas; uma no primeiro tempo com Pratto e outra no segundo tempo com Gilberto. De resto, muita amarração e pouca bola rolando macia.
Dentro desse deserto vale destacar a acensão de Éder Militão que mais uma vez fez uma partida segura tanto na zaga como na volância. Além dele, boa partida de Renan Ribeiro. Apesar de pouco acionado, o goleiro estava atento as poucas bolas que vieram. Importante para se fixar na titularidade. Mas o que vimos em Recife foi muito pouco das duas equipes e o resultado foi justo pelo pouco que ambas fizeram.
Nota dos personagens da partida:
Renan Ribeiro Atento as poucas bolas que vieram. Nota: 8,0
Marcinho Foi muito mal, tanto na linha defensiva quanto no ataque. Nota: 4,0
Militão Belíssima partida, na zaga ou na volância. Personalidade. Nota: 8,0
Maicon Ainda está em má fase mas foi importante no segundo tempo. Nota: 6,0
Lucão Não atrapalhou e mais, ajudou a defesa. Nota: 6,5
Junior Partida regular, mais preocupada com a marcação no seu setor. Nota: 5,5
Jucilei Boa partida. Jogador muito regular no meio-campo. Nota: 7,5
Cícero Destoa no meio-campo. Amarelo prematuro. Nota: 4,5
Tomaz Lutou, mas fez pouca coisa e acabou substituído. Nota: 4,5
Lucas Pratto Boa partida, jogou praticamente sozinho no ataque. Nota: 7,5
Wellington Nem Cemitério de jogadas. Tudo errado hoje. Nota: 3,5
Wesley Veio para a lateral e cumpriu o seu papel. Nota: 6,0
Gilberto Teve a chance do segundo tempo. Defesaça de Magrão. Nota: 7,0
Lucas Fernandes Bom ver ele em campo. Ainda que pouco tempo. Sem nota.
Rogério Ceni A escalação foi dentro do cenário, a defesa se comportou bem e o ataque não correspondeu. Fez as alterações necessárias mas o jogo foi em geral ruim. Nota: 5,5
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Junior Tavares, jovem lateral do São Paulo, confirmou nesta terça-feira proposta recebida do Ajax para o seu empresário. Segundo o Globoesporte.com a proposta foi encaminhada ao Tricolor e gira em torno de R$ 30 milhões de reais.
Entre ‘vender’ e ‘não vender’, vamos as ponderações necessárias:
Junior não foi revelado pelo São Paulo. O atleta cresceu no Grêmio e até jogou no profissional do time de Felipão, que treinou o time gaúcho na época. Chegou no São Paulo muito por conta de supostos atos de indisciplina em Porto Alegre. Foi destaque na equipe sub20 Tricolor e subiu para o profissional, alçado por Rogério Ceni. O São Paulo adquiriu 50% dos direitos de Junior por R$ 500 mil e, por uma cláusula contratual acordada entre os clubes, poderá comprar mais 30% por um valor já fixado. Os outros 20% são do Grêmio. Na vitrine Tricolor, Junior virou uma grande oportunidade, tanto técnica como financeira.
Oportunidade técnica: Junior foi o jogador mais escalado por Rogério Ceni nesta temporada. Isso talvez explique a queda de rendimento no ‘período das eliminações’, com tantas partidas consecutivas. O lateral também é líder em assistências do Tricolor no ano.
Oportunidade financeira: caso seja negociado, Junior renderá ao clube por volta de trinta vezes mais que o valor a ser pago para o Grêmio. Neste caso o São Paulo arriscou, recuperou e poderá amenizar a crise financeira que vive.
Como torcedor, é óbvio que sou contra a negociação. Se hoje Junior vale R$ 30 milhões, daqui a seis meses teoricamente poderá valer mais, fora o ganho técnico na posição. Mas a decisão da venda ou da permanência não cabe somente ao São Paulo e sim conjunta com o atleta e seu empresário. Junior sabiamente disse que está com a cabeça no Tricolor e isso é ótimo para todos, mas não dá para saber se permanecerá concentrado caso permaneça no Brasil. O dilema ‘Junior Tavares’ é difícil de ser decifrado por quem não está no clube e intimamente ligado no jogador, sua família e empresário.
O fato é que, se permanecer, Junior precisará manter o foco e continuar com o comprometimento que tem com o clube e a torcida. Por outro lado, se for negociado, o São Paulo precisará repor urgentemente a peça e se comprometer a usar o dinheiro a ser recebido para reforçar o elenco e também encurtar de vez essa agonia financeira que se submeteu nos últimos anos.
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Uma suposta entrevista a um jornal turco colocou mais fogueira na relação do zagueiro Maicon e a torcida do São Paulo. Segundo notícia veiculada no periódico digital Star, o atleta são-paulino teria dado uma entrevista dizendo-se insatisfeito no São Paulo e com desejo de retornar a Europa.
O São Paulo consultou o atleta após a veiculação da notícia e Maicon foi categórico: não concedeu entrevista alguma após o clássico e que jamais falaria algo negativo em relação ao Tricolor. A própria assessoria do São Paulo tratou de desmentir a notícia na coletiva desta segunda-feira.
Maicon foi contratado junto ao Porto-POR na metade da temporada passada por cerca de R$ 22 milhões. Como parte da negociação o Tricolor vendeu dois jogadores ao clube português, ‘abatendo’ boa parte do montante total do custo do zagueiro.
Até acredito que o São Paulo tenha recebido propostas pelo seu zagueiro e uma hipotética saída só seria consumada em comum acordo clube/jogador, mas o ponto central deste post é que Maicon garantiu ao clube que não concedeu entrevista alguma aos microfones turcos. Isso tem que ser respeitado.
O jogador publicou em seu instagram uma nota sobre o caso.
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O São Paulo amarga mais uma derrota fora de casa no Campeonato Brasileiro. Com muita luta e também muitos erros de sua zaga, o Tricolor não conseguiu superar o equilíbrio tático do adversário e saiu derrotado no Itaquerão. São seis partidas do clube neste Brasileirão, com três vitórias no Morumbi e três derrotas fora de casa.
É uma grande bobagem falar que clássico não tem favorito. Claro que tem. Neste domingo o Corinthians fez valer seu favoritismo em casa, do mesmo modo que o São Paulo será favorito e vencerá o jogo de volta no Morumbi. O problema do Tricolor foi a escalação dos jogadores para esta partida e, claro, os erros individuais dos zagueiros.
Rogério manteve os três zagueiros mas alterou radicalmente a escalação em relação aos outros jogos. O técnico apostou numa zaga que nunca havia atuado em uma partida sequer no campeonato. Maicon, Douglas e principalmente Lucão não inspiram confiança nem no mais fanático torcedor e não é exagero falar que eles foram os grandes responsáveis pela derrota. Outro erro de escalação foi colocar Marcinho na linha defensiva, para marcar Guilherme Arana no primeiro tempo. O time ficou sem escape de contra-ataque e só empatou a partida em um lance casual de bola parada.
No segundo tempo, sem Lucão, com Bruno na marcação e Marcinho jogando em cima de Arana, o time enfim equilibrou as ações, mesmo depois de ter cometido um pênalti ridículo após troca fácil de passes na intermediária Tricolor. Houve posse de bola, bons chutes e pressão na área de Cássio, culminando com o gol de Wellington Nem e silêncio em Itaquera até o apito final. No final das contas, os jogadores lutaram até o fim e não permitiram que a vitória fosse assim tão inquestionável para os mandantes. Os exagerados erros individuais dos zagueiros determinaram o placar adverso.
É preciso equilibrar o elenco. Já que Shaylon e Lucas Fernandes estão de ‘castigo’, a diretoria tem obrigação de achar alguém fora Cueva que dê a ligação que Cícero, Jucilei, Thiago Mendes não conseguem dar por não serem do ramo. Outra obrigação é investir em um ou até dois zagueiros de qualidade, já que a intenção clara é não renovar com Lugano, um atleta que se não está em sua plena forma, não faria feio diante dos três escalados hoje.
Nota dos personagens da partida:
Renan Ribeiro Bom trabalho, apesar da derrota. Nota: 6,0
Marcinho Primeiro tempo ruim, segunda etapa boa, jogando na frente. Nota: 6,0
Douglas A ‘supresa’ da zaga cometeu pênalti no segundo tempo. Nota: 4,0
Maicon Um erro crasso, que determinou o segundo gol corinthiano. Nota: 3,0
Lucão Mais uma partida horrorosa e um pênalti não dado pelo juíz. Nota: 3,5
Junior Teve trabalho e perdeu o duelo com o improvisado no setor. Nota: 4,0
Militão Sentiu o jogo no meio-campo. Nota: 5,5
Jucilei O melhor do meio-campo Tricolor. Nota: 6,0
Cícero Um trabalho deficiente no meio campo criativo. Nota: 3,0
Lucas Pratto Bola não chegou no atacante. Fica difícil. Nota: 5,5
Gilberto Poucos toques na bola, mas deixou o dele. Nota: 7,0
Tomaz Pouco tempo em campo. Sem nota.
Wellington Nem Gol que pode dar uma virada na confiança. Nota: 7,0
Rogério Ceni Escalou mal e sofreu com os erros dos seus zagueiros. No segundo tempo as mexidas melhoraram o time e equilibraram o jogo. Tá clara a falta de um zagueiro de mais confiança e um meia criativo de qualidade nesse elenco. Nota: 5,5
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O São Paulo divulgou a lista de atletas relacionados para o clássico de domingo. As novidades foram as confirmações das presenças de Thiago Mendes e Maicosuel, ambos recuperados de lesão e prontos para atuar.
Rogério Ceni mais uma vez fechou os treinos e não definiu a equipe que jogará o clássico no Itaquerão neste domingo. A grande dúvida é a posição de Marcinho, ex-corinthians e um dos destaques do São Paulo nestes últimos jogos. O atacante poderá começar no lado direito da defesa, como atuou contra o Palmeiras ou jogará mais a frente, como na partida contra o Vitória.
A definição depende de como Ceni formará a equipe. Sem o lateral direito Fágner, que está na seleção brasileira, o adversário usará bastante o lado esquerdo do campo para tentar chegar na área Tricolor e Guilherme Arana precisará de uma marcação muito próxima. Marcinho ou Bruno são os cotados para essa função. O primeiro jogou assim contra o Palmeiras e o segundo atuou nessa função na partida contra o Vitória, ambas as partidas no Morumbi.
Para este jogo, prefiro o 3-4-3 usado na última quinta-feira, com Bruno e Junior na função defensiva. Marcinho e Arana cresceram jogando juntos na base do adversário. Com Bruno na marcação de Arana, Marcinho poderá explorar os possíveis espaços deixados pelo amigo e ex-companheiro de Corinthians e ser mais uma opção para o São Paulo vencer a partida.
Relacionados:
Goleiros: Renan Ribeiro, Sidão e Denis
Laterais: Bruno, Jr. Tavares e Edimar
Zagueiros: Lucão, Lugano, Douglas e Maicon
Volantes: Militão, Jucilei e Thiago Mendes
Meias: Maicosuel, Cícero, Thomaz, Shaylon e L. Fernandes
Atacantes: Pratto, Gilberto, Marcinho, Wellington Nem e Léo Natel
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max. Atualmente é gestor do São Paulo Sempre, um dos mais visitados blogs de esporte do Brasil e embaixador da Coca-Cola e Powerade na Copa Conmebol Libertadores 2024. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores das partidas e viagens. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]