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Éder Militão e Rodrigo Nestor: volantes do futuro (ou seriam do presente?)

Nação do Maior do Mundo;

 

Não faz muito tempo atrás que a crônica esportiva pregava que o cérebro de uma equipe de futebol era o meia. O ‘camisa dez’ dos anos setenta, oitenta e noventa era aquele que comandava a dinâmica do jogo. O aclamado maestro da equipe.

 

Hoje em dia ainda o espaço cerebral ainda é reservado ao meia, mas a responsabilidade da armação é (muito) compartilhada com os volantes. No futebol atual, não há mais espaço para aquele jogador que só destrói e dá um passe de dois metros. Os volantes tem que recuar e avançar tantas e tantas vezes no jogo que também acabam sendo responsáveis diretos pelo resultado de uma partida.

 

O São Paulo vem sofrendo com este setor do campo faz um bom tempo. Ouso dizer que depois dos títulos de 2005 a 2008, a maior deficiência das equipes montadas na Barra Funda foram ‘na volância’. Apesar do ponto fraco, o clube anda preparando uma dupla que pode dar muito certo num futuro bem mais próximo que se imagina. São eles os jovens Éder Militão e Rodrigo Nestor. Atualmente na sub20/17 Tricolor. Militão é zagueiro de origem mas pelo bom trato e habilidade com a bola nos pés vem atuando como volante. Rodrigo Nestor, de apenas 16 anos, trabalha mais a frente e é dotado de faro de gol. Ambos são tratados como jóias prestes a serem lapidadas de Cotia para a Barra Funda.

 

Os holofotes da base estão voltados a Marquinhos Cipriano, meia que chegou do Desportivo Brasil e já interessa a clubes como a Juventus e Arsenal, mas é bom ficar de olho em Militão e Nestor. Os dois tem dois anos de diferença e características complementares. Ambos vem sendo convocados constantemente para a seleção de base e também já tem clubes europeus de olho no seu talento.

 

O São Paulo tem intenção de lançar os três no elenco profissional em 2017.

 

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Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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Wellington Nem: um ótimo reforço!

Nação do Maior do Mundo;

 

A temporada de reforços começou ótima para o São paulo FC. O clube acabou de confirmar através de seu twitter oficial a contratação (por empréstimo) do atacante Wellington Nem.

 

Wellington Nem, 24 anos e com os direitos pertencentes ao Shakhtar Donetsk, ficará por um ano no Tricolor. Ele é sondado pelo clube desde a época de Figueirense, quando se destacou no comando do técnico Jorginho. Ele deve herdar a vaga de Kelvin no lado esquerdo do campo.

 

Veja o recado de Wellington Nem para a torcida do SPFC.

 

É uma contratação de peso para o ano que vem. Talvez a maior que eu esperava para a posição pois com a iminente saída de Kelvin, pensei que não viesse reposição neste setor. Nossos diretores começaram o planejamento do ano que vem com o pé direito.

 

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Marketing do São Paulo contabiliza R$ 40 milhões em 2017 e credibilidade no mercado

Nação do Maior do Mundo;

 

Se o setor do futebol não andou como o desejado, ao que tudo indica o Marketing do São Paulo voltou a retomar os trilhos condizentes com o clube mais vencedor do país. O setor contabilizou neste ano cerca de R$ 40 milhões de receita com patrocínios, estádio, Sócio Torcedor e ações nos jogos contra R$ 6 milhões no ano da gestão Carlos Miguel Aidar. O marketing do São Paulo não incluiu nesta soma a receita vinda de material esportivo, no caso a Under Armour.

 

O ‘cartão de visitas’ foi o evento de despedida de Rogério Ceni dos gramados, em dezembro do ano passado, também não contabilizado nos R$ 40 milhões acima. Além da chegada do patrocinador master (Prevent Senior) e demais patrocinadores da camisa e de propriedades digitais do Morumbi (FIAP, Joli, Gatorade, Copa Airlines e a mais recente, Poty) o setor mexeu profundamente no programa Sócio Torcedor, implementando melhorias e chegando nos atuais 110.750 sócios.

 

Novos parceiros chegaram ao estádio do Morumbi, como o Bar&Poker e o restaurante árabe Amani, que se juntaram a Salucci Saladas, Companhia Atlética, loja São Paulo Mania e ao restaurante japonês By Koji, entre outros. Nos jogos grandes de Libertadores, ações do Marketing contribuíram com ao menos um milhão de receita a mais por jogo, pelo menos. Pontualmente, o clube agregou serviços a camarotes vazios e vendeu o espaço durante os jogos, gerando receita a mais.

 

A previsão é de, no mínimo, mais R$ 40 milhões de receita para 2017. Mais que isso, o Marketing comemora a volta da credibilidade do clube no mercado, atuando de maneira séria e transparente. Ainda há muito para melhorar e cito o Memorial de títulos e o merchandising como pontos a serem melhor explorados, mas neste setor houve uma nítida evolução, principalmente nos pontos mais emergenciais, como patrocínios e ST. Para o ano que vem esperamos que o futebol profissional acompanhe a retomada do Marketing, com um time competitivo e previsão de títulos.

 

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A matemática do ingresso acessível

Nação do Maior do Mundo;

 

Seguem os dez maiores públicos dos times de série A em 2016 até o momento:

 

  1. São Paulo x A. Nacional (61.766 pessoas) derrota
  2. São Paulo x A. Mineiro (61.297 pessoas) vitória
  3. São Paulo x Chapecoense (54.996 pessoas) empate
  4. Flamengo x Palmeiras (54.665 pessoas)
  5. Flamengo x Corinthians (54.250 pessoas)
  6. São Paulo x Corinthians (53.781 pessoas) vitória
  7. São Paulo x Toluca (53.241 pessoas) vitória
  8. São Paulo x River Plate (51.342 pessoas) vitória
  9. Cruzeiro x Grêmio (50.715 pessoas)
  10. São Paulo x Ponte Preta (49.673 pessoas) vitória

 

Diante dos números não há contra-argumentos: o Tricolor está presente em sete dos dez melhores públicos neste ano no Brasil. Claro que o clube foi ‘beneficiado’ com a chegada até as semifinais da Libertadores e com os ingressos mais baratos na reta final do Brasileirão, mas casa cheia é casa cheia e eu não fico torcendo para quem tem o ingresso mais caro ou para quem tem o estádio mais moderno. Minha vontade é e sempre será ver o torcedor do são-paulo lotando o Morumbi. E com ingresso a um preço acessível o povo comparece, independente da fase ou da qualidade do time.

 

Que nossa diretoria tome isso como norte para definir a política de preços no ano que vem. Não tenho dúvida que, com casa cheia, a cada dez jogos no Morumbi pelo menos sete a gente vence, mesmo com um time mais ou menos. Minha sugestão de preços é R$ 10,00 (arquibancadas atrás do gol), R$ 20,00 (arquibancadas azul e vermelha), e R$ 40,00 cadeiras. Para ST a metade disso. No resto dos locais pode ter preço para todos os gostos, até para os camarotes open bar, para quem gosta de jogo balada. Sem preconceito.

 

O Ponto é: o clube precisa rentabilizar com casa cheia, e não com o Morumbi meia bomba. E rentabilizar não é só com os ingressos e sim com o consumo interno e uma atmosfera quente, vibrante e que favoreça vitórias. Destes sete ótimos públicos no Morumbi, o Tricolor venceu cinco.

 

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OPINIÃO São Paulo 4×0 SCCP

Nação do Maior do Mundo;

 

O troco de 2015 foi dado. Com uma atuação coletiva intensa e show a parte do peruano Cueva, o São Paulo ameniza o péssimo ano e dá uma grande alegria para os mais de cinquenta mil torcedores no infernal e efervescente Morumbi.

 

O São Paulo foi do primeiro ao último minuto do jogo o único protagonista. Com muita intensidade e uma marcação forte desde a primeira linha, a equipe envolveu totalmente o adversário e em nenhum momento teve a vitória ameaçada. Ricardo Gomes acertou na escalação e cumpriu a promessa de jogo intenso, conforme indicou Pintado durante a semana. A equipe entendeu e fez a melhor partida coletiva do Brasileirão e uma das melhores do ano. Foi para lavar a alma.

 

Vou explorar três pontos diferentes do usual. O primeiro ponto é que o time jogou muito bem, mas só ganhou desse jeito porque a torcida compareceu em peso e apoiou os jogadores o tempo todo, independente da fase. Qualquer equipe que joga contra o São Paulo com casa cheia no Morumbi sente, não tem como. Isso é mais uma prova do que sempre falo com os diretores: os nosso ingressos deveriam ser SEMPRE populares. Não precisa ser todo jogo a R$ 10,00 mas não dá para fazer o espetáculo que o torcedor fez usando o padrão de ter ingresso caro. Temos estádio próprio e todas as condições de ganhar renda com outras coisas que não sejam a bilheteria.

 

Outro ponto: que partida fez o peruano Cueva. Um gol (cavadinha) e três assistências. Isso porque o mito do Cartola dessa rodada disse que estava cansado neste período do ano. Imagina se tivesse descansado… Um achado esse cara e creio que pode fazer história no clube. Num paralelo com PH Ganso, Cueva é menos ‘genial’ com a bola nos pés, só que eu nunca vi o ex-camisa dez são-paulino (atualmente no Sevilla) fazer o que o peruano fez em um jogo só, durante toda sua passagem pelo Tricolor. Isso não é uma crítica ao Ganso; é um super elogio ao Cueva e Majestoso é com ele. Atenção, diretoria: dê muito descanso ao menino nessas férias!

 

Por último, mas não menos importante: vamos respeitar e apoiar o Chavez. Sim, perdeu um gol feito, mas lutou muito (como vem lutando) mesmo não jogando na sua posição mais confortável, que é o lado direito, onde fez o terceiro gol. Se eu tivesse o poder da caneta no Tricolor Chavez ficaria mais no clube, até mesmo no lugar do Centurión, por que não? É jogador de grupo e tem uma disposição que poucos brazucas tem por aqui. Ótimo para o elenco em 2017.

 

Enfim, o torcedor tinha o direito de passar um fim de ano menos tenso e tem que comemorar muito neste domingo. Que o time continue jogo a jogo com esse espírito coletivo e fecharemos a temporada com esperanças para o ano que vem. Mas é preciso se reforçar, se quiser títulos. Esse é o foco!

 

Nota dos principais personagens da partida:

 

Denis Pouco exigido. Tranquilo no jogo. Nota: 7,0

Buffarini No geral foi bem. Precisa acertar mais a marcação. Nota: 7,0

Maicon Paredão. Só precisa maneirar nos lançamentos. Nota: 7,0

Rodrigo Caio Partida excelente. Colocou o ataque rival no bolso. Nota: 7,5

Mena Não é um primor, mas a raça contagia. Bom papel. Nota: 6,5

João Schmidt Amarelado no início do jogo, não comprometeu. Boa partida. Nota: 7,5

Thiago Mendes Bom jogo no meio, saindo com mais qualidade. Nota: 7,0

Cueva Uma das melhores atuações individuais dos últimos 5 anos. Nota: DEZ!

Kelvin Incisivo e rápido. Sofreu o pênalti. Saiu lesionado. Nota: 7,5

David Neres Ótima atuação e estrela no primeiro gol num clássico. Nota: 9,5

Chavez Lutou e foi premiado com um golaço. Ótimo jogador para elenco. Nota: 9,5

Luiz Araújo Premiado com o último gol. Nota: 8,0

Wesley e Pedro Sem nota.

Ricardo Gomes Acertou na escalação. Ótimo jogo! Nota: 9,0

 

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Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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