Nação do Maior do Mundo;
Ricardo Gomes não é mais técnico do São Paulo.
Contratado para assumir a vaga de Edgardo Bauza, o treinador obteve seis vitórias, cinco empates e sete derrotas no período que esteve a frente do clube. Mais que isso, o time oscilou bons e maus jogos, nunca atingindo o nível de organização e competição pretendido pela torcida e até mesmo pelo próprio treinador. Desde já desejo sucesso a ele no clube onde estiver.
Pintado comandará o grupo nos dois últimos jogos do Campeonato Brasileiro e já especulam nomes para substituir Gomes em 2017. O mais forte deles é Rogério Ceni. Leco já disse que o ídolo treinará a equipe quando bem entender. Lugano chancelou o nome do M1TO em entrevista para o Bola da Vez, da ESPN Brasil: “Ele já é treinador há 15 anos no São Paulo”. Na minha opinião, Ceni só não assumirá o clube em 2017 se ainda não se achar preparado suficiente para o cargo.
Outra opção que corre com certa força nos bastidores é André Jardine, que faz ótimo trabalho em Cotia. Treinador da base vencedora dos últimos anos, ele poderia repetir o efeito “Zé Ricardo (Flamengo) e Jair Ventura (Botafogo)” no Tricolor. Parte dos conselheiros aprovam a ideia mas a diretoria prefere Jardine continuando seu trabalho na base. Eu também prefiro ele onde está.
Outros nomes mais tradicionais do mercado do futebol podem virar opção nesse momento: Levir Culpi, que já teve passagem pelo São Paulo, agrada a diretoria. Roger Machado, atualmente sem clube, também é opção válida e Jorginho poderia entrar na vaga de Gomes, num ‘troca troca Rio/SP, já que o ex-treinador Tricolor interessa ao Vasco da Gama. Por fim, uma zebra européia: não me surpreenderia se o Tricolor fizesse uma ousada proposta para Jurgen Klinsmann, ex-técnico dos Estados Unidos. A delegação americana se hospedou no CT de Cotia durante a Copa do Mundo e o alemão ficou muito próximo da cúpula são-paulina.
Começou mais um período de especulações. Quem deve ser o técnico do São Paulo?
Saudações Tricolores!
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O São Paulo poderá realizar uma grande reformulação embaixo das traves em 2017. Denis, Renan Ribeiro e até o terceiro reserva Léo poderão deixar o clube e respirar novos ares no próximo ano.
Denis foi titular durante todo o ano de 2016. Naturalmente foi avaliado sob a sombra de Rogério Ceni, goleiro que simbolizou o DNA Tricolor e se tornou um dos maiores ídolos do clube nas últimas décadas. Teve altos e baixos durante toda a temporada, oscilou muito nas competições que o clube participou e poderá dar lugar a um outro atleta pois, de acordo com a coletividade Tricolor (inclusa a maioria dos diretores e conselheiros do clube, além de significaste parte da torcida) não tem envergadura para ser titular absoluto do clube mais vencedor do Brasil.
Renan Ribeiro, seu reserva imediato, pouco atuou em 2016 e virou uma espécie de ‘xodó’ do torcedor. Suas atuações em 2016 agradaram a torcida e quando precisou substituir Denis (diante do Toluca no Morumbi) não comprometeu. Porém, apesar da moral, também não deve ficar, a não ser que ganhe a titularidade no ano que vem.
Léo, o terceiro goleiro, é o que tem menor chance de permanência. Seu contrato termina no fim deste ano e não deve ser renovado. Em cinco anos de clube, o goleiro atuou apenas por 45 minutos e deve pegar a estrada, como fez Fabiano, terceiro goleiro da era Rogério Ceni que também atuou pouco pelo Tricolor e está fazendo sua vida no exterior. Lucas Perri, da base, deverá ser seu substituto.
Na minha opinião Denis é um bom goleiro mas o São Paulo precisa de ao menos mais concorrência no setor. Renan foi o mais votado pela torcida para ser titular ano que vem mas creio que o clube irá de fato atrás de um novo camisa #1 para ser titular em 2017 e não acho que Denis ou Renan receberão bem a notícia. Nomes como Martin Silva (Vasco da Gama), Danilo Fernandes (Internacional), Marcelo Grohe (Grêmio) e Jefferson (Botafogo) agradam o torcedor mas são valorizados no mercado. Conforme escrevi no primeiro dia de novembro, vejo necessidade no gol mas se for para chegar alguém, que seja do peso de um dos citados acima.
E você? Qual sua opinião e opções para a meta Tricolor?
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Bem diferente da Barra Funda, o trabalho realizado em Cotia tem sido motivo de orgulho para a torcida do São Paulo. O Sub20 Tricolor está em mais duas finais neste ano: Paulista e a Copa do Brasil da categoria.
As duas finais, somadas a outros títulos importantes como a conquista da Libertadores no início do ano são fruto do trabalho de extrema competência do técnico André Jardine. O profissional enfim consegue colocar organização e ambição aos jogadores que estão a um ou dois passos de atingirem o profissional. Muitos dizem que não são títulos que definem o sucesso de um trabalho de base, mas creio que a confiança trazida com a chegada nas finais e eventuais títulos ajudam em muito a talhar o DNA Tricolor nos futuros atletas. O moleque chega com muito mais confiança no ‘ninho de cobras’ que é a Barra Funda.
O técnico chegou a trabalhar em dois jogos do profissional, entre a saída de Bauza e a chegada de Ricardo Gomes. Muitos acreditam que uma eventual subida de Jardine para o profissional seria uma grande ideia, como foi a efetivação do Zé Ricardo no Flamengo. Eu já penso que ele deveria permanecer com o bom trabalho feito na base. Além de formar bem os jogadores, o trabalho na base garante longa vida no clube. Não há pressão na base como no profissional. Imagino Jardine técnico do time de cima, com três resultados ruins e o time em crise: provavelmente perderíamos uma jóia da base pelo ‘establishment’ do futebol brasileiro que é mandar técnico embora.
Os jogos da final do Paulista sub20 serão contra o Capivariano, que passou pelo Palmeiras e garantiu vaga na decisão. A Copa do Brasil da categoria será decidida contra o Bahia. vencedor em 2015, o Tricolor luta pelo bi-campeonato no torneio.
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Mais uma atuação abaixo da crítica do péssimo São Paulo deste Brasileirão. O time não se encontrou diante da organizada Chapecoense na Arena Condá e mostra a toda a coletividade tricolor que, se esse jogo foi um ‘vestibular” para 2017, a maioria dos atletas não passará de ano.
Antes do jogo começar, pelo cenário e pelas equipes, eu já imaginava a grande possibilidade de um resultado adverso. Porém, apesar da possibilidade de derrota, eu esperava melhor futebol e mais atitude. O time até foi agressivo nos primeiros minutos, mas não teve competência para acertar o gol dos donos da casa. O bom time da Chape, que fez dois gols no empate amargo no Morumbi, praticamente chutou duas bolas na meta de Denis, que entraram. Uma delas, mais uma vez defensável, mas infelizmente não temos um goleiro que acompanha a tradição de Waldir Perez, Gilmar, Zetti e Rogério Ceni (só para falar dos anos oitenta em diante). Depois de dois a zero, rolou até segundo tempo, porém com a peleja já definida. Sem forças e sem qualidade, o Tricolor ficou a mercê do time sensação da Sul-Americana 2016. Resultado justo e incontestável: a Chape tem chances reais de G6!
Com esse resultado, o São Paulo tem mais derrotas que vitórias no ano. São 25 vitórias, 18 empates e 26 derrotas. Uma vergonha! Me preocupa a diretoria achar que com apenas dois ou três reforços pontuais e o uso da base o Tricolor terá um ano diferente desse que estamos. Essa crônica é do início de novembro mas continua bastante atual. O jogo contra o Corinthians, assim como no ano passado, teve um resultado atípico e ilusório: para 2017 o São Paulo precisa de protagonistas dentro e fora de campo. Em todos os setores.
Nota dos principais personagens da partida:
Denis Praticamente duas bolas no gol e dois gols. Um deles, defensável. Nota: 3,5
Buffarini Discreto. Mal colocado no primeiro gol da Chape. Nota: 4,5
Maicon Hoje foi decisivo nos dois gols tomados. Má partida. Nota: 3,5
Rodrigo Caio Sofreu com a péssima partida coletiva. Nota: 4,5
Mena Avançou pouco. Na defesa, discreto. Nota: 4,5
João Schmidt Fraco no apoio e na transição. Nota: 4,0
Thiago Mendes Tentou, correu, chutou, mas se perdeu na confusão geral. Nota: 5,0
Cueva Sofreu com o coletivo fraco e o abalo dos dois gols. Nota: 5,0
David Neres Discretíssimo. Nota: 4,0
Robson Insuficiente, não passou no teste. Nota: 4,0
Pedro O pior da linha. Teve lance que tropeçou no gramado. Nota: 3,5
Jean Carlos, Daniel e Gilberto Até então reprovados no vestibular do Tricolor. Nota: 4,0
Ricardo Gomes Time desorganizado e completamente abalado depois dos gols tomados. Digo novamente: terá problemas se permanecer em 2017. Nada pessoal, a questão é que ele não consegue agrupar o elenco em torno de um ideal, um objetivo. A culpa não é só dele (o elenco é limitado) mas passa muito pelas mãos de um técnico reverter esse tipo de situação. Seu sucessor no Botafogo, por exemplo, conseguiu gerenciar o grupo em torno de um objetivo. Ricardo Gomes chegou com o bonde andando mas faz mais de dois meses que promete evolução. Eu não enxergo. Nota: 4,5
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Rodrigo Caio quebrou todos os protocolos do ‘politicamente correto’ na entrevista coletiva desta sexta-feira, no CT da Barra Funda, em São Paulo. Questionado sobre a temporada, o zagueiro não fugiu da raia: detonou a falta de compromisso de parte do elenco e defendeu todo o direito da diretoria do clube em fazer uma limpa, se quiser.
Geralmente os atletas são polidos e talhados para se esquivarem deste tipo de comportamento. Sempre ouvimos respostas protocolares e bem cuidadas, blindando o grupo e o trabalho. Rodrigo Caio não. Foi direto e incisivo e precisa ser ouvido pelo alto clero Tricolor.
Atleta que cresceu no clube, trabalhou muito para superar o preconceito sobre seu porte na zaga e até foi apelidado de ‘jogador de condomínio’ por parte da torcida, Rodrigo deu a volta por cima com uma estrondosa evolução e a inédita medalha de ouro olímpica. E o melhor: voltou da CBF melhor que foi. É compromissado!
Quero dar os parabéns a ele. Teve muita coragem para mostrar publicamente a insatisfação com mais um ano perdido, mesmo podendo ser segregado por quem possa se sentir atingido. Ao falar que o time não se recompunha direito em campo, expôs a falta de vontade de alguns em correr e cooperar.
A tendência é Rodrigo ser negociado em breve mas, se existir uma possibilidade de permanência, defenderei o jogador na zaga, ao lado de Maicon. É um exemplo. Precisamos justamente de atletas com esse tipo de personalidade, que encarem adversidades de frente e não tenham medo de desafios.
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max. Atualmente é gestor do São Paulo Sempre, um dos mais visitados blogs de esporte do Brasil e embaixador da Coca-Cola e Powerade na Copa Conmebol Libertadores 2024. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores das partidas e viagens. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]