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OPINIÃO: São Paulo 1×1 Grêmio

OPINIÃO: São Paulo 1×1 Grêmio

Nação do Maior do Mundo;

 

Um bom primeiro tempo, um segundo tempo abaixo da média e um empate entre duas camisas gigantes no Cícero Pompeu de Toledo. O São Paulo se despede do Morumbi com um pontinho a mais na tabela e críticas de seu torcedor.

 

O golaço de Chavez foi o ponto alto do Tricolor Paulista na peleja. Defendo e defenderei o argentino no elenco durante toda a temporada de 2017. Ele, juntamente com o pequeno Majestoso Cueva, foi o destaque do time em um jogo brigadíssimo no meio-campo. Ricardo Gomes mais uma vez escancarou o elenco irregular ao colocar Carlinhos e Hudson, que voltavam de contusão, na metade da segunda etapa. O Grêmio se aproveitou e conquistou o justo empate, praticamente na última (e defensável) bola que teve.

 

A torcida tem todo o direito de se frustrar. Depois do show no clássico da semana passada a ilusão era uma arrancada rumo a Libertadores. Pés no chão: temos um elenco a formar e precisamos de tempo, qualidade e tranquilidade. Temos uma espinha dorsal mas precisamos completar peças-chave para vislumbrarmos mais que mera participação coadjuvante no ano que vem.

 

Nota dos principais personagens da partida:

 

Denis Pouco exigido. Bola defensável. Nota: 4,5

Buffarini Boa participação, suando a camisa e marcando bem seu setor. Nota: 7,0

Maicon Tranquilidade na zaga. Nota: 6,5

Rodrigo Caio Boa partida. Seguro. Nota: 7,0

Mena Como sempre, muita luta. Nota: 5,5

João Schmidt Boa partida, com assistência a gol. Caiu na segunda etapa. Nota: 6,0

Thiago Mendes Vinha fazendo uma partida normal até sentir e sair. Nota: 6,0

Cueva Correu tanto que parece que voltou do Peru de jatinho particular! Nota: 7,5

David Neres Discreto, teve poucos lances agudos. Nota: 5,5

Chavez Golaço, luta e dedicação. Cansou no final, como todo o time. Nota: 9,0

Luiz Araújo Teve dia de “Centurión”. Nota: 4,0

Hudson e Carlinhos Ambos entraram mal demais. O time decaiu. Nota: 4,0

Ricardo Gomes Terá problema de pegação de pé no Paulista 2017. Anotem! Nota: 4,5

 

Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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Mena e Chávez: o São Paulo precisa de atletas que joguem com caráter

Mena e Chávez: o São Paulo precisa de atletas que joguem com caráter

Nação do Maior do Mundo;

 

O jornalista Vitor Birner participou do último programa Mundo São Paulo, na terça-feira passada. Entre outros assuntos ligados ao Tricolor, ele disse uma coisa muito interessante sobre os atletas Chavez e Mena, atualmente emprestados por Cruzeiro e Boca Juniors.

 

Segundo Birner, são atletas importantes num elenco porque jogam com caráter.

 

Concordo plenamente com a afirmação e acho que Birner foi muito feliz em definir os dois jogadores com algo intangível mas de enorme valor agregado para o futebol. O significado de caráter é muito amplo e passeia por várias áreas do conhecimento. Geralmente ele faz referência às características morais de uma pessoa e sua forma de se comportar em relação à ética. Caráter faz parte da índole de cada um de nós.

 

Mena e Chavez não são um primor técnico, mas cumprem exatamente as determinações táticas dos técnicos. Jogam com vontade, empenho e dedicação os noventa minutos. Atributos importantes sobretudo em um clube que forma jogadores, como o Tricolor. Vale a pena ter atletas como eles e Lugano, por exemplo, no elenco.

 

Chavez terá seu contrato finalizado no meio do ano mas Mena encerra o compromisso com o Tricolor em dezembro. Gostaria que ambos ficassem, caso fosse possível. Chavez seria um ótimo reserva, tanto para a posição de centroavante como pelos lados. Mena eu não vejo pior que a média dos laterais atuais no Brasil, mas como é constantemente convocado, o clube precisa ter um outro atleta de bom nível na posição. Além de dedicados, são bons exemplos para os mais jovens.

 

Penso num grupo forte para 2017, e não apenas um time. E os dois fariam parte dele.

 

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O Morumbi não precisa ser demolido!

O Morumbi não precisa ser demolido!

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Em novembro do ano passado, o jornalista Antero Greco (Estadão/ESPN Brasil) reacendeu uma velha discussão sobre as reais condições do estádio Cícero Pompeu de Toledo. Segundo ele, o Morumbi deveria ser amplamente reformado e alinhar-se a modernidade das arenas paulistanas.

 

Segundo o jornalista, o Tricolor perdeu muito campo na área de eventos (os shows migraram em sua maioria para o Alianz Park) e precisa baixar sensivelmente o preço dos ingressos nos seus jogos para motivar torcedores. Não vi maldade na ideia de Antero. O jornalista não deixa de ter razão ao expor fatos relevantes a questão, mas esquece dois elementos primordiais no complexo debate: o entorno do bairro e o fato do estádio ser 100% de propriedade do clube.

 

O Morumbi é o maior estádio da cidade e o que mais comporta torcedores, por isso o São Paulo quase sempre será dono dos maiores públicos das temporadas brasileiras, mas o seu entorno não cresceu como deveria. O estádio não tem nenhum metrô ou trem por perto e também nenhum estacionamento de alta capacidade para seus torcedores. Este é um problemão para quem vai a shows e jogos. Se eu fosse presidente do São Paulo, lutaria por um super estacionamento subterrâneo no clube, que comportasse milhares de carros e usufruiria dele para o Hospital Albert Einstein. Tirando o estacionamento, que pode ser uma parceria com a iniciativa privada, o entorno é 100% responsabilidade da prefeitura e do governo do Estado de São Paulo. Quantas vezes o SPFC foi inundado pelo córrego do bairro e o clube teve que arcar com prejuízos? Quantas vezes o metrô da linha amarela foi adiado?

 

O segundo detalhe, ignorado por muitos que pedem um Morumbi “arenizado”, é: quem vai pagar por essa modernidade toda? Estamos vendo por aí as novas arenas do Brasil cheias de problemas, eu não quero isso para o meu clube. Com ou sem parceiro, reformar totalmente o Morumbi vai custar um valor que certamente afetará o preço dos ingressos. Você deixará de pagar seus R$20 ou R$30 reais para pagar R$100 ou R$200 reais por um estádio zerado. Fora isso, tirando os fanáticos, tem muita gente que irá no primeiro ano a esse preço médio e só.

 

Para não dizer que não quero o meu Morumbi ainda melhor, defendo uma cobertura leve e bonita como a do novo Beira Rio. Para proteger e dar acústica para a maravilhosa torcida da qual faço parte. Mas quero algo que não interfira na estrutura do estádio. Também defendo um super estacionamento no subterrâneo do clube (alguns setores do social teriam que parar de funcionar temporariamente para as obras andarem) e luto como cidadão pelo desenvolvimento do entorno, enchendo o saco dos políticos paulistas para cumprirem o que prometem há anos na região.

 

Amigos: o Cícero Pompeu de Toledo não está ultrapassado para a prática do futebol. Ele é um estádio antigo, mas isso não é o real problema. Problema é a falta de estacionamento e principalmente de um bom metrô. Quem vai direto no Morumbi sabe que com um bom entorno e, quem sabe, uma cobertura bacana, tudo está praticamente resolvido.

 

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Michel por Thiago Ribeiro? Nada feito mesmo! Tchau e bênção, Santos!

Michel por Thiago Ribeiro? Nada feito mesmo! Tchau e bênção, Santos!

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Houve almoço na Baixada Santista e tentativa de um ‘rôlo’ entre jogadores de São Paulo e Santos. Dorival Junior pediu Lucão e Michel Bastos. Leco consultou a comissão técnica e retornou com interesse por Ricardo Oliveira, veterano jogador que já teve duas passagens pelo Tricolor.

 

Os santistas recusaram. Propuseram Thiago Ribeiro e alguns outros atletas que não seriam aproveitados em 2017. Avaliaram que Michel, como reserva, não valia Ricardo Oliveira, nem com o acréscimo de Lucão.

 

O São Paulo também não considerou a contra-oferta justa. Cada um na sua, nada feito, tchau e bênção, Santos. Michel é reserva sim, mas porque uma série de fatores levaram ele a essa condição. Bola ele tem para ser titular em qualquer clube do Brasil. Lucão foi supervalorizado pelas passagens como capitão nas seleções de base e para mim foi lançado muito cedo a equipe principal do Tricolor. Não rendeu o esperado mas se fizer uma temporada ‘mais ou menos’ em algum clube grande, vai para a Europa rapidinho pela idade e currículum na seleção. Ricardo Oliveira é ótimo, mas é ‘velho de guerra’ (36 primaveras) e não será no São Paulo que irá se transferir pela última vez e findar seu pé de meia. ‘No hard feelings’ e segue o jogo!

 

Lucão deveria ser emprestado para engrossar canela e provar o potencial que ainda pode ter. Michel, com contrato a vencer no fim do ano que vem, também pode ser emprestado até o fim do seu contrato ou vendido para algum mercado menos atraente mas com alto valor comercial, como a China ou o Oriente Médio. É o que, creio eu, o São Paulo esteja tentando fazer. Além, disso, o atleta ainda é alvo de clubes como o Grêmio e Internacional. Será que não tem alguém bom para troca lá no Sul?

 

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Éder Militão e Rodrigo Nestor: volantes do futuro (ou seriam do presente?)

Éder Militão e Rodrigo Nestor: volantes do futuro (ou seriam do presente?)

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Não faz muito tempo atrás que a crônica esportiva pregava que o cérebro de uma equipe de futebol era o meia. O ‘camisa dez’ dos anos setenta, oitenta e noventa era aquele que comandava a dinâmica do jogo. O aclamado maestro da equipe.

 

Hoje em dia ainda o espaço cerebral ainda é reservado ao meia, mas a responsabilidade da armação é (muito) compartilhada com os volantes. No futebol atual, não há mais espaço para aquele jogador que só destrói e dá um passe de dois metros. Os volantes tem que recuar e avançar tantas e tantas vezes no jogo que também acabam sendo responsáveis diretos pelo resultado de uma partida.

 

O São Paulo vem sofrendo com este setor do campo faz um bom tempo. Ouso dizer que depois dos títulos de 2005 a 2008, a maior deficiência das equipes montadas na Barra Funda foram ‘na volância’. Apesar do ponto fraco, o clube anda preparando uma dupla que pode dar muito certo num futuro bem mais próximo que se imagina. São eles os jovens Éder Militão e Rodrigo Nestor. Atualmente na sub20/17 Tricolor. Militão é zagueiro de origem mas pelo bom trato e habilidade com a bola nos pés vem atuando como volante. Rodrigo Nestor, de apenas 16 anos, trabalha mais a frente e é dotado de faro de gol. Ambos são tratados como jóias prestes a serem lapidadas de Cotia para a Barra Funda.

 

Os holofotes da base estão voltados a Marquinhos Cipriano, meia que chegou do Desportivo Brasil e já interessa a clubes como a Juventus e Arsenal, mas é bom ficar de olho em Militão e Nestor. Os dois tem dois anos de diferença e características complementares. Ambos vem sendo convocados constantemente para a seleção de base e também já tem clubes europeus de olho no seu talento.

 

O São Paulo tem intenção de lançar os três no elenco profissional em 2017.

 

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