Entre tantas perguntas na coletiva pós-jogo da Copa Conmebol Libertadores, uma chamou atenção. Como Luis Zubeldía, técnico do São Paulo, tratou a saída de um jogador de tanta personalidade como Luciano, do time titular.
O técnico respondeu com bom humor, quase incrédulo diante da pergunta, fruto da mística de alguns torcedores, de que o camisa dez seria “dono do elenco” e não aceitaria ir ao banco de reservas devido a sua personalidade.
“O que você quer que eu fale? O que você quer escutar? Você tem medo do Luciano? Não tenho medo de jogador. Pode jogar um ou outro, isso é equipe. Fique tranquilo, Luciano é boa gente, profissional, tem a sua personalidade, mas não será a primeira nem a última vez (que não será titular). Se me pergunta, Luciano é muito importante. Muito importante” – respondeu Zubeldía.
E é isso. Fora do CT e principalmente nas redes sociais, forma-se um falso boato (ou uma falsa impressão) de que técnico X está alinhado com jogador Y e treinadores precisam desmentir. Aconteceu com Nenê, Reinaldo e por aí vai. Com a resposta divertida e dando sentido a palavra “equipe”, sem mesmo saber dos comentários das redes sociais, Zubeldía encerra mais uma mística: a do jogador dono de time.
Todos são importantes, inclusive Luciano, dono da artilharia do São Paulo no Brasileirão. O que o futebol profissional pede hoje é posição, encaixe, trabalho e momento. Luciano fora do meio-campo é a melhor solução para o time hoje em dia mas a ideia de “panela” em um ambiente tão profissional é digno de respostas bem humoradas.
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Em noite de Copa Libertadores, o São Paulo foi ao Engenhão e empatou sem gols com o Botafogo pelas quartas de finais da competição. As duas equipes decidem a vaga para a semifinal na próxima quarta-feira, no Morumbis.
Acima de tudo, foi um jogo de Libertadores. Zubeldía mudou o São Paulo conforme queria a torcida: um 3-4-3 com William Gomes no Lugar de Luciano e Sabino no lugar de Wellington Rato. Não deu certo e o Botafogo por pouco não “define” o jogo logo no primeiro tempo.
Travado do meio para frente, o time não conseguia reter a bola no ataque e sofria uma pressão forte pelos lados, tanto no lado de Wellington como o de Rafinha. A trave, a mea pontaria alvinegra e algumas intervenções de Rafael salvaram o Tricolor.
Aí veio a melhor notícia da noite: Zubeldía compreendeu o erro e começou a trabalhar o São Paulo na segunda etapa, mudando o posicionamento e mexendo em algumas peças. Entraram Rato, Ferraresi, Michel Araújo, Luciano e no finzinho André Silva e a equipe melhorou, marcando melhor e saindo para o jogo no segundo tempo. O técnico mostrou que entende de Copa e por pouco o Tricolor não sai do Nilton Santos com a vitória. Calleri perdeu um gol incrível.
Pelo objeto de desejo que é a Copa Libertadores, o saldo foi positivo, tanto no segundo tempo como no placar mas é importante falar que absolutamente nada está encaminhado, como muitos dizem quando o jogo de volta é em casa. O São Paulo terá o gramado natural e a torcida ao seu favor e só.
O Botafogo continua o mesmo perigo de sempre e para mim as chances de êxito de cada clube no jogo da volta são praticamente iguais: 51% São Paulo e 49% Botafogo. E isso é um bom sinal. Estamos vivos em nossa casa.
O impecável sistema defensivo Tricolor é o melhor da Libertadores e isso é a coisa muito importante do time neste momento: solidez defensiva. Mas é preciso que os dois jogadores acima da média, Lucas e Calleri, saiam da má fase o quanto antes. Eles são essenciais para o jogo de volta.
Rafael: boas intervenções. Nota: 8,0
Rafinha: não sei se era esquema de jogo para ele. Nota: 5,5
Alan Franco: muito bem nos desarmes da zaga e na lateral. Nota: 8,0
Arboleda: partida sem falhas. Nota: 7,5
Sabino: mais uma grande atuação com a camisa do São Paulo. Nota: 8,5
Wellington: muita luta diante do setor mais forte do Botafogo. Nota: 7,0
Luiz Gustavo: foi melhorando e terminou o jogo em alta. Nota: 7,5
Bobadilla: bem no combate mas falta-lhe condução no meio. Nota: 7,0
Lucas: sofreu com o tapetinho molhado e perdeu quase tudo. Nota: 5,5
William Gomes: lutou bastante mas faltou experiência e ajuda no seu lado. Nota: 7,0
Calleri: um touro, mas está em má fase. Gol incrível perdido. Nota: 5,5
O banco foi fundamental para a melhoria da equipe: Rato, Luciano, Michel e Ferraresi muito bem. André Silva entrou no finalzinho para dar aquele pulmão a mais.
Zubeldía: foi bem hoje, tanto na ousadia do esquema e implementação de William Gomes como na interpretação do intervalo, melhorando a equipe após um sufoco inicial do adversário. É técnico que sabe jogar Copas e está bem no brasileiro, coisa que seus compatriotas gringos como Crespo e Bauza não foram. Nota: 8,0
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Grande vitória no Campeonato Brasileiro. Em um jogo de seis pontos, o São Paulo conseguiu superar o Cruzeiro em seus domínios e dá um salto na tabela do Campeonato Brasileiro. O clube está a um ponto do G4.
É quase inacreditável mas a alquimia “São Paulo, Cruzeiro, Mineirão”, desta vez aditivada com o Cássio, sempre funcionou para o Tricolor. Mesmo com a equipe totalmente reserva, o São Paulo não tomou conhecimento do descansado e motivado adversário e mais uma vez conquistou a vitória.
Que atire a primeira pedra quem não se arrepiou com a escalação totalmente reserva. Pois bem, a equipe só não venceu por mais graças a má pontaria de André Silva, as intervenções de Cássio e, digo eu, ao mais uma má vontade da arbitragem. Sorte que o gol de William Gomes foi muito gol senão o tal Wilton Pereira Sampaio certamente teria anulado.
Falando do jogo. Uma grande apresentação do São Paulo, aproveitando todos os espaços que o Cruzeiro daria por jogar em casa e diante de sua torcida, amparado com um sistema defensivo sólido. Se Zubeldía (e os torcedores) estavam procurando respostas, elas vieram com os três zagueiros, o meio-campo com a dinâmica de Marcos Antônio e o combate de Santi e, claro, a velocidade do trio William, Erick e André Silva.
Não é que devemos ir com os reservas diante do Botafogo na quarta-feira mas um ou outro jogador podemos olhar com mais atenção. Além de William, o nome da noite, vi uma ótima participação de Igor Vinícius, que pode muito bem ser uma alternativa ofensiva a Rafinha, Erick, Marcos Antônio e os zagueiros. Qualquer um deles poderia compor um trio com Alan Franco e Arboleda, liberando os laterais num 3-5-2.
Após dias de lamento com a justa eliminação diante de um pragmático mas eficiente Atlético, temos esperança para a competição que mais interessa. Vamos com tudo para cima do Botafogo na quarta.
Nota dos personagens da partida:
Jandrei: atuação tranquila. Nota: 7,0
Ferraresi: boa atuação na sobra, apesar do amarelo precoce. Nota: 7,0
Ruan: bom cartão de visitas. Nota: 7,0
Sabino: outra boa atuação. Nota: 7,0
Igor Vinícius: voltou bem Alternativa a Rafinha. Nota: 7,5
Santi: boa estréia, marcando bem o meio cruzeirense. Nota: 7,0
Marcos Antônio: comandou o meio, parecendo o Alisson. Nota: 8,0
Michel Araújo: improvisado na esquerda, não comprometeu. Nota: 6,5
Erick: belíssima assistência e perigo em alguns chutes. Nota: 8,0
William Gomes: o nome do jogo. Nota: DEZ!
André Silva: bom trabalho de pivô. Perdeu um lance perigoso. Nota: 7,0
Luis Zubeldía: teve algumas boas respostas como os três zagueiros, a equipe reserva motivada e William Gomes candidato a titular. Agora é saber aproveitá-las. Nota: 8,5
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“Zubeldía e Alegria”: este era o mantra entoado por nove entre dez são-paulinos nos primeiros meses do técnico argentino no São Paulo. Quando chegou ao clube, substituindo Carpini, Zubeldía acumulou uma sequência forte sem derrotas e caiu nas graças da torcida.
Hoje, parece que a história não é assim. Após a eliminação da Copa do Brasil para o Atlético Mineiro, e sem encontrar soluções de produtividade para o time titular e seus substitutos, há entre são-paulinos quem atribua somente ao treinador a má fase do clube neste momento.
Claro, quando há uma eliminação, sempre haverão trombetas. Isso é normal. Mas o fato é que há alguns jogos o trio Calleri, Lucas e Luciano não rendem o que rendiam e não há soluções no banco que convençam o técnico a promover substituições mais rapidamente ou com convicção.
Para voltar a dar esperança e segurança ao torcedor, Zubeldía terá que encontrar soluções em campo e fora dele e de forma emergencial por conta das quartas de finais da Copa Conmebol Libertadores que vem aí.
Seguem quatro perguntas atuais ao treinador:
1) Sem Ferreirinha, permanecem Lucas, Luciano e Wellington Rato na tentativa de chegar ao gol e municiar Calleri?
2) William Gomes, o jogador com perfil mais próximo de Ferreirinha e que nutre as esperanças da torcida, terá uma chance?
3) Marcos Antônio, contratado exatamente para a vaga de Alisson, vai começar a jogar?
4) Lewis e Santiago Longo, recém chegados, terão chance de disputar posição neste momento?
Essas são as perguntas que o argentino deverá responder rapidamente, em campo. Não credito o momento somente a comissão técnica: o elenco tem que reagir, conforme desabafou Calleri após o jogo em Belo Horizonte.
Também vale dizer que a cobrança no texto nada tem a ver com um pedido de demissão ao técnico e sim tentativas de entender a situação e trabalhar as inevitáveis mudanças e soluções no elenco.
Teremos um jogo importante neste domingo, diante do Cruzeiro na mesma capital mineira. Mas os olhos do Mineirão também estarão voltados ao Nilton Santos, palco do primeiro jogo das quartas diante do Botafogo.
O São Paulo precisa de soluções e elas também passam pelo “Zubeldía e Alegria”.
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Campeão em 2023, o São Paulo foi eliminado da Copa do Brasil deste ano ao empatar sem gols com o Atlético-MG no jogo de volta das quartas de final, na Arena MRV, em Belo Horizonte.
A partida foi equilibrada e com poucas chances de gol, exatamente como aconteceu no Morumbis e foi no estádio Tricolor que o São Paulo foi eliminado, com o gol tomado aos 47 minutos do segundo tempo em uma falha imperdoável de marcação em uma despretenciosa bola parada. Lance esse que definiu a classificação do Galo.
O time não jogou mal e, na minha visão, caiu de pé nos dois confrontos, diante de um rival que investiu pelo menos cinco vezes mais neste ano (Scarpa, Bernard e cia) e acabou com chances de pelo menos levar a decisão por pênaltis até o último lance do jogo. Lance esse que Éverson pôde, enfim, comemorar com a sua torcida.
Porém, houve algumas decisões táticas e de escalação/substituição, que poderiam ter sido melhor resolvidas. A entrada de Lizero foi uma exceção: o volante não comprometeu e foi bem até onde aguentou. O problema de Liziero nunca foi técnico e sim físico. Voltando a partida de ontem (e do Morumbis) faltou ao São Paulo ousadia para abafar o Galo. Zubeldía demorou para tentar colocar velocidade nas pontas. Fez com Erick porém muito tarde e somente quando o caldo estava engrossando de vez partou para o tudo ou nada.
O técnico mostrou um excessivo conservadorismo que a torcida ainda não conhecia. As mudanças táticas foram tardias na Arena MRV e no Morumbis, quando foi comandado pelo seu auxiliar, quase não ocorreram. não temos um time dos sonhos mas haviam alternativas para acelerar o jogo, principalmente do lado de Guilherme Arana.
Repito: não vi a equipe jogando mal mas falou ousadia nas decisões. Diante do Botafogo precisaremos demais dessas decisões certas pois a equipe do Rio está em uma fase muito melhor que o Galo. Fora o investimento surreal que teve nesta temporada.
É isso. Caímos de pé mas precisamos ficar atentos com o restante do ano. Somar pontos no Mineirão é importante mas não podemos nos descuidar dos jogos decisivos da Libertadores. Ser eliminado pelo Atlético-MG não é demérito para o São Paulo mas manter essa formação ou buscar poucas e tardias opções podem decretar o fim da temporada.
Nota dos jogadores em campo e técnico Zubeldía:
Rafael: 9,0
Rafinha: 6,0
Arboleda: 6,0
Alan Franco: 9,5 (o melhor em campo)
Wellington: 4,5
Luiz Gustavo: 6,0
Liziero: 6,0
Lucas: 4,5
Wellington Rato: 4,0
Luciano: 4,5
Calleri: 4,5
Os reservas tentaram dar força e velocidade ao time mas não conseguiram mudar o panorama do jogo, diante de uma casa lotada e a qualidade do adversário.
Luis Zubeldía: o técnico mostrou um conservadorismo para este jogo, principalmente em relação ao tempo das substituições. Apostou num gol até o final e não foi feliz. Nota: 4,0.
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max. Atualmente é gestor do São Paulo Sempre, um dos mais visitados blogs de esporte do Brasil e embaixador da Coca-Cola e Powerade na Copa Conmebol Libertadores 2024. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores das partidas e viagens. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]