Enfim acabará o sofrimento do São Paulo em relação aos estrangeiros do elenco.
Assim como já havia sido publicado aqui no Blog há alguns dias a tendência era que fosse aprovada a alteração no regulamento da CBF permitindo mais não-brasileiros convocados para as partidas.
Porém a regra só entrará em vigor com o início do Brasileirão, a partir daí serão permitidos sete convocados ao invés de cinco. Ainda sim alguém vai ficar de fora dos oito que hoje compõe o elenco do tricolor: os argentinos Calleri, Galoppo e Alan Franco, os equatorianos Arboleda e Mendez, o colombiano Orejuela, o uruguaio Gabriel Neves e o venezuelano Ferraresi.
Ao começo do Campeonato Brasileiro, Rogério Ceni poderá levar os sete estrangeiros para os jogos sem nenhuma restrição. Gabriel Neves volta e terá a companhia de Galoppo, Calleri, Alan Franco e Jhegson Méndez. E caso o atleta não apareça a opção será única e exclusivamente do treinador.
Saudações Tricolores!
Pedro Moura | São Paulo Sempre!
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O que era para ser uma situação boa para o São Paulo está se tornando uma dor de cabeça.
Sofrendo com inúmeras lesões em um estágio inicial do ano ter peças de reposição qualificada é o maior trunfo para qualquer treinador brasileiro. Entretanto não haver espaço para todos causa um desconforto enorme nos bastidores.
Já aconteceu em todas as posições e recentemente no Tricolor tem sido no meio de campo. Ceni é constantemente criticado por revezar nas convocações de Galoppo e Neves (devido ao número de estrangeiros).
O caso de Luan chega a ser um problema à parte. Logo no primeiro treino de Ceni lá em 2021 o atleta sofreu uma lesão no adutor da coxa esquerda, por opção do clube Luan se tratou sem cirurgia mas voltou a atuar apenas no dia 16 de março de 2022 – cinco meses depois –, contra o Manaus, pela Copa do Brasil.
A falta de ritmo e o crescimento de outros atletas que concorriam pela posição fez Luan se tornar “irrelevante” para o São Paulo na época. A situação ainda pioraria quando diante do América-mg com apenas 22 minutos em campo o meia deixou campo sentindo fortes dores na coxa recém recuperada, ao chegar no hospital os exames apontaram um edema ósseo de 13 centímetros, era necessário uma cirurgia.
Foram mais de três meses se recuperando até retornar contra o Avaí na 28ª do Brasileirão, no dia 26/09. Neste momento Gabriel Neves, Pablo Maia, Nestor e até Talles Costa pareciam melhores opções para a posição que Luan, recém recuperado de lesão.
Para um jogador que já foi tão importante para o São Paulo em outros anos a reserva é pouco, seja no Tricolor ou em outro clube.
Após o gol do meio-campista diante do Santos no último domingo Ceni chegou a comentar sobre a utilização do atleta neste ano.
– Tem a questão contratual, que no São Paulo temos como parâmetro não usar jogadores com vencimento de contrato. Acho que isso é uma questão que tem que tentar ser resolvida. Disse Ceni.
É ai que surgem as informações de uma possível saída do atleta, o volante tem contrato com o Tricolor até o final de 2023, e, portanto, a partir de junho já poderá assinar um pré-contrato com outra equipe e consequentemente sair de graça. Isso acaba sendo um chamariz aos olhos das equipes da série A.
Rumores apontam o Grêmio como principal destino do atleta (talvez por influência de Reinaldo?). E até teria oferecido um salário de R$ 500 mil reais ao jogador.
Se Luan optar por deixar o São Paulo não será uma surpresa para mim, ciclos se encerram e buscar novos ares é direito do jogador. Mas também não posso dizer que gostaria.
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A lista que era extensa acaba de aumentar. O São Paulo já havia perdido dez atletas para o departamento médico neste inicio de temporada, após o duelo contra o Santos aumentou para treze.
No segundo tempo do clássico Alan Franco se queixou de dores na posterior da coxa, assim como Orejuela e Welington. Após exames de imagem foi constatado que houve um estiramento na coxa esquerda do lateral-esquerdo. Orejuela também teve lesão de estiramento constatada na coxa direita.
Assim a lista de lesionados tem os seguintes nomes:
– Rafinha
– Moreira
– Igor Vinícius
– Arboleda
– Diego Costa
– Ferraresi
– André Anderson
– Caio
– Erison
– Nestor
– David
– Welington
– Orejuela
São treze jogadores, mais que um time inteiro.
Se o São Paulo jogar o mesmo número de partidas do ano passado serão 66 jogos na temporada, até aqui já foram APENAS nove em 2023.
Agora eu te pergunto, esse tipo de matéria é incomum para você que torce para o São Paulo? Para mim não!
Vem ano, vai ano e os problemas de lesões continuam e as desculpas mudam….
Em fim de temporada até é compreensível que haja um desgaste por excesso de jogos mas neste momento da temporada é inaceitável. A Copa do mundo que ocorreu no fim de 2022 deu tempo suficiente para que os atletas fossem tratados para que seus desempenhos fossem maximizados.
Em coletiva após o clássico no último domingo Ceni falou que não tinha elenco para treinar pois a maioria das peças estão fora por lesão. Time que não treina não melhora, se não melhora não ganha…
E assim vai se formando um ciclo vicioso no São Paulo. Mas que é responsável por isso? Pois normal não é.
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Certamente Patrick Lanza fará a ponte-aérea diretamente da Colômbia onde foi campeão Sul-americano no último domingo para o CT da Barra-funda.
Isso porque além de ser um dos destaques da seleção sub-20 que conquistou o título invicta na competição diante do Uruguai o lateral-esquerdo ainda teve a notícia de que o titular e único atleta de origem da posição no São Paulo – Welington – saiu sentindo dores na coxa após a vitória sobre o Santos.
Welington já tem oito jogos como titular do São Paulo em nove rodadas do estadual, foi o atleta que mais atuou com Ceni. Apesar da chegada de Caio Paulista, Ceni tem optado por utilizar o jogador como reserva do Rato enquanto o Alisson não volta de seus problemas pessoais.
Sendo assim agora o São Paulo tem Caio Paulista improvisado e Lanza para ser o reserva, até o retorno de Welington.
Ceni inclusive já falou sobre o jovem lateral em coletivas recentes:
Eu acho que ele pode ser utilizado sim no elenco profissional (Patrick), ele não tem as características do Welington. É um lateral que mais fica mais e isso foge um pouca da característica que a gente procura, por isso até o Caio paulista veio. Mas o Patrick é um jogador que pode sim integrar o elenco profissional. Disse Ceni.
Acredito que neste momento a opinião da torcida seja unanime sobre dar mais oportunidades ao garoto. O clube passa por uma situação delicada em relação as lesões e atletas da base estão “salvando” o time neste momento. Beraldo na zaga tem sido uma boa opção. A volta antecipada de Nathan, sem ele no banco diante do Santos estaríamos em problemas. Além dos atletas de Cotia já consolidados como Pablo Maia, Luan e Nestor.
Patrick lanza é para mim a personificação do ditado “no lugar certo, na hora certa”. Há uma vaga para ele na lateral-esquerda, vive uma grande fase vindo de um título internacional com a seleção brasileira e sendo titular… Se isso não o qualifica para vaga, eu nãos sei mais o que é necessário para atuar nesse São Paulo remendado.
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A frase citada por Heran Crespo em sua passagem por aqui nunca fez tanto sentido… Provavelmente a principal personagem deste jogo tenha sido ela, a chuva!
Desde antes do início do jogo começar havia a dúvida seria possível realizar o evento devido as fortes chuvas na capital paulista. Ponto para a estrutura do Morumbi e da irrigação do gramado que apesar das poças em pontos aleatórios o gramado se recuperou em tempo recorde para a partida.
O time do São Paulo entendeu rápido qual seria o ritmo ideal para o duelo de hoje. Enquanto o Santos tentava a velocidade com Mendoza e Marcos Leonardo e travava em um gramado ainda em recuperação da chuva, o São Paulo tentava mais lançamentos visando faltas e escanteios, foi o que definiu o jogo no primeiro tempo, as bolas paradas.
Em dois lances de extrema precisão de Wellington Rato, uma bola na cabeça de Calleri foi suficiente para marcar o seu primeiro gol no ano e abrir o placar. Em seguida um escanteio também muito bem batido pelo jogador onde a única opção do santista foi colocar o braço no caminho da bola para evitar mais um gol de cabeça, desta vez de Luciano.
Com dois jogadores a mais, um bom placar e a principal arma dos santistas anulada pela água tudo ficou mais tranquilo para aqueles que tomaram chuva nas arquibancadas do Morumbi.
Cada vez mais Galoppo se consolida como peça essencial para o Tricolor, principalmente nos pênaltis. Luciano e Calleri é uma dupla que sempre deu certo. A partida de hoje tinha clima de “decisão” para o elenco são paulino pelos recentes resultados, a chuva abençoou e lavou a alma. Que continue assim!
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Pedro Moura | São Paulo Sempre!
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