“Lamentavelmente fomos mal. Muito mal. A essa altura do ano, deveria estar contente e isso me dói. O time está no limite“. Assim o técnico Luis Zubeldía abriu sua entrevista coletiva após a derrota contra o Juventude em pleno MorumBis.
Perguntado sobre a escalação e opções para a partida de hoje, o técnico , resignado, disse que “Não queria tirar jogadores que são titulares e que são sempre importantes, então para quis colocar a equipe dessa forma e fazer pequenas mudanças, quis apresentar o melhor possível. Poderíamos ter Moreira, Nestor, William, Rodriguinho. E foi o que me ocorreu e lamentavelmente não deu certo.”
Luciano fora?
Em entrevista pós jogo, Luciano disse não saber se continua no time no ano que vem. Perguntado sobre o assunto, o técnico disse que “Luciano sabe o que penso sobre ele. Com ele ou não, a equipe necessita de 5 jogadores para complementar o que temos, e isso não significa que os teremos, pois não é fácil e há clubes com mais dinheiro, que permite a eles ter mais jogadores ao longo do ano. Precisamos de reforços, sabemos disso e faremos tudo o que pudermos para tê-los. Senão será muito difícil, como estamos vendo.”
Entendo assim a intenção do técnico em não apenas abrir as possibilidades de novas escalações e sistemas de jogo, pois ele mesmo entende que precisa de novas peças para que seja possível um trabalho de mínima qualidade.
Calleri joga?
Dificilmente veremos o jogador atuando na partida contra o Botafogo. “Somos uma boa equipe e, mais que isso, estamos em sexto. Ao errar em uma decisão, torna-se tudo muito complicado. Teremos férias e creio que férias não são consultório, pois temos 70 jogos no ano e no fim de janeiro temos partidas importantes.”
“Nos casos de Ferreira, Ferraresi, Rato, prefiro ser mais conservador, senão perco o monitoramento desses jogadores e não nos sobra nada. Para a partida contra o Botafogo, precisamos ver o que fazer.”. Com essa frase, o técnico resumiu o que não temos: consistência.
Elenco no limite?
De férias, classificado e sem pretensão alguma, o São Paulo está em férias – mas Zubeldía, ao perceber que o time não vai mais a lugar algum esse ano, foi sincero sobre a limitação do time: “É uma opção mudar o sistema de jogo. Temos jogadores que saem e nos fazem mudar o sistema. Se jogamos de uma forma, a ideia é permanecer; o 3-5-2 podemos usar como alternativa, se a equipe rival não nos trave como no primeiro tempo de hoje, que nos deixou lenta a circulação. A estratégia hoje dos últimos 15 a 25 minutos pode ser boa.”.
Com as peças jogando sem brilho e sem propósito, o Botafogo, claro, vai querer passar o carro em cima do São Paulo em casa na última rodada. Ao São Paulo, para que todos terminem felizes, bastará a dignidade do empate.
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Saudações Tricolores
Mafê Menezes | São Paulo Sempre
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