São Paulo e Vasco da Gama se enfrentarão na noite deste próximo sábado (22) em São Januário. Vindos de derrota no Brasileiro, ambos os clubes tem obrigação de uma boa apresentação e melhorarem suas posições na tabela do Campeonato Brasileiro.
O Tricolor deve promover a volta de Alan Franco, suspenso no meio da semana diante do Cuiabá, mas terá problemas no meio-campo. Alisson, o motor da equipe e principal responsável pela dinâmica no meio-campo, está suspenso por ter levado o terceiro cartão amarelo diante do Cuiabá.
Sem Pablo Maia, se recuperando de cirurgia, e também sem Bobadilla na seleção paraguaia, Luis Zubeldía deve promover uma nova dupla no Rio de Janeiro: Luiz Gustavo e Galoppo.
Ex-seleção brasileira em 2014, o veterano Luiz Gustavo trabalha para conquistar espaço entre os titulares, após uma lesão que o incomodou no início da temporada. Já Galoppo, conforme dito com exclusividade no blog, vem sendo preparado para atuar somente como segundo volante.
Caso sejam titulares, eles precisarão comandar o meio-campo e convencer o torcedor de que podem agregar no elenco, neste ano. A tendência é que Luiz Gustavo atue mais recuado, próximo aos zagueiros na saída de bola e Galoppo mais avançado, ajudando Lucas e Luciano na articulação. O último, na minha opinião, deveria atuar mais na frente ao lado de Calleri e isso passa por uma revisão na formação tática da equipe.
Na zona de rebaixamento, o Vasco vai para o jogo sem técnico. Álvaro Pacheco, anunciado como treinador da equipe no dia 21 de maio, foi demitido nesta última quinta-feira, exatos 30 dias depois de assumir o clube.
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O técnico Zubeldía conheceu a sua primeira derrota no comando do São Paulo na noite desta última quarta-feira. A equipe sucumbiu diante do Cuiabá em pleno Morumbis e deixou o torcedor com uma pulga atrás da orelha nesta e nas últimas atuações.
Sem entrar em detalhes táticos da partida, o argentino tocou na ferida, no que diz respeito a atuação. Zubeldía reconheceu que o São Paulo foi mal no Morumbis e também elogiou repetidamente o adversário:
“Hoje jogamos mal. Em alguns momentos do segundo tempo tivemos iniciativa, mas fizemos uma má partida. O rival se sentiu cômodo. E quando isso acontece, provavelmente vamos perder, como aconteceu. Tivemos um rendimento abaixo, todos. Abaixo do esperado. Temos de assumir que o rival foi melhor.” – disse ele na coletiva após o jogo.
Falando francamente, Zubeldía disse que não esperava que a queda de rendimento acontecesse nesta partida em específico mas falou que não há tempo para lamentar a derrota. No sábado a equipe tem outra pedreira, que será o Vasco da Gama, em São Januário:
“Não conseguimos encontrar soluções. E me parece que o rendimento de todos foi abaixo, abaixo da nossa capacidade, sem dúvida. É um campeonato grande. Imagino que isso pode acontecer, mas não esperávamos que acontecesse hoje. Agora, vamos nos preparar para o próximo. Não temos tempo para festejar ou dramatizar.” – disse ele.
Zubeldía comentou que se surpreendeu estrategicamente com o adversário. Apesar de flertar com a parte debaixo da tabela, o Cuiabá vinha de uma surpreendente goleada para cima do Fortaleza:
“Taticamente, estrategicamente nos surpreendemos. Animicamente é difícil de comprovar esse aspecto. Mas jogamos mal. Vamos resumir a isso. Depois, vamos ter não muito tempo para ver o porquê. O rival jogou bem.” – finalizou.
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Adeus, invencibilidade! O São Paulo de Zubeldía conheceu a sua primeira derrota na noite da última quarta-feira (19) diante do Ciuabá em pleno Morumbis.
Foi uma apresentação lastimável, para pouco mais de 35 mil apaixonados. Diante de um bem montado adversário, em nenhum momento o São Paulo realmente mostrou que venceria a partida, insistindo em excessivos toques de bola e cruzamentos inócuos para a pequena área.
Sem Alan Franco e com Lucas e Nestor poupados, o confuso Tricolor abusou da falta de criatividade e lembrou os piores tempos de Ceni, Carpini e até Dorival Junior no Brasileiro. Quando abriu os olhos, tomou o gol, quase no apagar dos holofotes, quando não havia tempo para mais quase nada.
Menção honrosa o time “pedra de sapato” do Cuiabá. Bem armado, com a estratégia bem definida e execução perfeita. Se tinha um merecedor da vitória, esse era o Dourado, que mais parecia uma jararaca, pronta para arrebatar a sua presa.
Há um problemão para Zubeldía resolver. A falta de agressividade da equipe está nítida nos últimos confrontos. Mexer nos extremos, quem sabe, poderia dar essa verticalidade perdida. Como toda equipe passa por instabilidade no futebol brasileiro, era a nossa vez de experimentar isso com o argentino no banco.
Sorte que tem tempo para resolver até a Copa do Brasil e principalmente a Libertadores. Mas que precisamos encontrar soluções para o meio e ataque, precisamos.
Nota dos personagens da partida:
Jandrei: 4,5
Igor Vinícius: 4,5
Arboleda: 5,0
Diego Costa: 4,5
Wellington: 5,5
Alisson: 4,5
Galoppo: 3,5
(Luiz Gustavo): 3,0
Michel Araújo: 4,5
(Rodrigo Nestor): 5,0
Wellington Rato: 4,5
(Lucas): 5,5
Luciano: 4,5
(William) 4,0
Calleri: 5,5
Luiz Zubeldía: 4,0
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É noite de Brasileirão. São Paulo e Cuiabá se enfrentarão nesta quarta-feira, às 20h (de Brasília), pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2024.
A partida será no Morumbis e o canal Premiere transmitirá a partida com exclusividade.
Em sexto lugar na tabela e vindo de dois empates fora de casa, o São Paulo precisa muito da vitória para não descolar do pelotão de frente na busca pelo título ou uma vaga direta na Libertadores do ano que vem. Já o Cuiabá vem de uma goleada imposta sobre o Fortaleza, que deu alívio e o tirou da zona do rebaixamento. Mesmo assim o clube do Centro-Oeste ainda está seriamente ameaçado, a apenas um ponto da degola.
O São Paulo deve repetir a escalação de Itaquera. Alan Franco, o único suspenso, tomou cartão amarelo de propósito na última partida para se recuperar de desgaste físico dos últimos jogos.
Deste modo o São Paulo deverá ir a campo com Jandrei, Igor Vinicius, Arboleda, Diego Costa e Welington. Alisson, Luiz Gustavo, Lucas, Luciano e Rodrigo Nestor. Calleri.
Não vislumbro facilidade para o Tricolor, mesmo no Morumbis. Será preciso tomar cuidado com o contra-ataque do Dourado, que virá fechado, apostando nas bolas longas para Jonathan Cafú, Clayson e Pitta. Uma vitória simples e magra é o mínimo que o clube precisa para cumprir seu dever de casa e subir na tabela.
Placar do Blog: São Paulo 2×0 Cuiabá
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Arenas de rivais geralmente são locais hostis para o São Paulo ou qualquer outro clube de qualquer divisão do futebol brasileiro, mas ao que tudo indica, Lucas Moura mostrou que Itaquera não é tão “inimiga” assim.
O meia-atacante protagonizou uma cena bacana quando deixava o gramado do Itaquerão após o empate em 2 a 2 com o Corinthians. Ele entregou uma camiseta e o colete que usou no clássico contra o Corinthians, domingo, a pequenos torcedores do time rival.
Uma imagem que viralizou nas redes sociais mostra Lucas conversando com crianças em um dos setores do estádio da zona leste da capital, em um local próximo à saída para os vestiários. O meia entregou uma camiseta e um colete a garotos corintianos em um clima de idolatria, sem hostilidade por parte dos torcedores presentes.
Claro que a Arena Corinthiana é hostil mas nem tanto assim. O gesto mostra que Lucas transcende a rivalidade, pelo menos entre as crianças presentes após a partida para ver os jogadores de perto. Desde que retornou ao São Paulo, o camisa sete enfrentou o Corinthians quatro vezes, conquistando três vitórias e um empate.
Com dois gols marcados diante do rival alvinegro, inclusive um na semifinal da Copa do Brasil, Lucas é uma das principais esperanças do Tricolor na conquista de títulos neste semestre de 2024.
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