Em entrevista ao ge, o volante Alisson não titubeou em responder o que para ele foi o pior momento do São Paulo na temporada. E não foi a sua lesão ou as eliminações do clube nos recentes mata-matas.
Para Alisson, a morte do uruguaio Izquierdo foi o momento mais difícil do ano. Segundo o ge, os jogadores do clube ainda vivem o luto causado pela tragédia que começou em campo, em pleno Morumbis.
“Para nós, foi o momento do jogo do Nacional em que perdemos um companheiro nosso de esporte. Esse foi o momento mais difícil. Mas o futebol é assim, um esporte de apaixonados em que as pessoas às vezes esquecem do ser humano. Nossos companheiros naquele momento tiveram um baque muito grande.” – disse Alisson ao ge.
Depois de lutar para viver por alguns dias no Hospital Alber Einstein, Izquierdo teve morte decretada no dia 27 de agosto. Um dia depois, o São Paulo jogou contra o Atlético-MG e perdeu por 1 a 0 na Copa do Brasil. Segundo Alisson, o jogo poderia ter sido adiado.
“Logo em seguida teve o jogo do Atlético-MG, que poderia ter sido adiado, mas já foi, já passou. É parabenizar a nossa equipe, pois os nossos companheiros foram fantásticos de terem ido ao velório do menino, foi um momento muito complicado para todos nós”. – disse o meia ao ge.
Boa parte da torcida que compareceu ao Morumbis no dia 28 de agosto para a primeira partida diante do Galo, pelas quartas de finais da Copa do Brasil, percebeu o clima de velório. A torcida não foi a mesma devido ao acontecimento trágico ainda muito recente.
Pela primeira vez um jogador falou abertamente do assunto, inclusive da possibilidade de adiar o compromisso por conta do falecimento de Izquierdo. Alisson não esteve presente na partida porque ainda se recuperava da cirurgia no joelho, em jogo diante do Grêmio pelo Brasileirão. Neste ano ele foi um dos pilares da equipe de Zubeldía.
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O são-paulino, sobretudo aquele que não é Sócio Torcedor, já sentiu na pele a real dificuldade na hora de comprar ingressos para jogos decisivos do São Paulo nos últimos anos.
O aumento de público no Morumbi, vindo de uma nova onda de fanatismo da torcida e outras razões como a chegada do metrô linha amarela, tornaram a disputa por ingressos uma atividade bastante difícil e custosa. Muita gente ficou e ficará de fora do Morumbi e de outros jogos decisivos fora de casa.
A Outsider Tours, agência de turismo voltada ao esporte, entendeu esse nicho e já há alguns anos oferece pacotes com ingressos inclusos para jogos “fáceis e difíceis” para um público que vai do fanático a aquele que quer ir a poucos jogos no ano, porém com conforto.
Ela, por exemplo, levou centenas de torcedores são-paulinos para assistir a Supercopa do Rei em Belo Horizonte. Torcedores tiveram a oportunidade de comprar pacotes modulares, que iam desde aéreo, hotel e traslado a apenas a parte de traslado, todos eles com ingressos garantidos. Nessa oportunidade eu fechei o hotel, o traslado e o ingresso com eles e comemorei o título me hospedando no hotel em que os jogadores ficaram.
Uma inovação da Outsider Tours é a possibilidade de trocar pacotes de futebol por qualquer outro pacote, aéreo ou hospedagem de uma agência de turismo normal.
Vou dar meu exemplo: comprei antecipadamente o pacote da final da Libertadores 2024 (aéreo, duas noites de hotel e ingresso garantido) com eles por cerca de R$ 5.000,00 parcelados. Quem conhece futebol sabe que é um valor baixo. Como o São Paulo não foi a final, eu praticamente troquei o pacote por uma passagem ida e volta para Barcelona no final do ano. É possível fazer isso.
A agência já prepara o calendário “são-paulino” para o ano que vem, prevendo jogos internacionais (Libertadores ou Sul-Americana), jogos fora de casa no Brasileirão e Copa do Brasil e eventuais finais de estadual, entre outras partidas.
Vale dizer que a Outsider Tours também promove pacotes (com ingressos) para outros esportes como a NBA americana ou no Brasil, final da Champions League e Copa do Mundo, entre outros. Pacotes ou personalização de viagens.
Consulte a agência. O atendimento é personalizado.
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Calleri foi um dos jogadores mais frustrados com a eliminação na Copa do Brasil diante do Atlético-MG, em Belo Horizonte. O atacante deu públicas críticas ao time e pediu nova postura no Rio de Janeiro, na partida diante do Botafogo, válida pela Copa Conmebol Libertadores.
“Não estamos tendo a melhor performance, é uma coisa nossa, temos que melhorar muito. Faz três jogos que não fazemos gol, não estamos jogando nada” – disse o camisa nove após o apito final.
O desabafo de Calleri, um dos líderes do grupo, pode e precisa ser um divisor de águas na temporada, tal qual a derrota diante do Sport no ano passado na mesma Copa do Brasil foi. O grupo precisa sentir o baque da eliminação e voltar aos eixos. Nos últimos jogos o Tricolor teve pouca performance e não pode manter-se assim neste momento do ano. Culpa dos jogadores e também da comissão técnica.
O argentino também decretou “tudo ou nada” diante dos cariocas. Segundo Calleri, o ano acaba se o São Paulo for eliminado na competição mais desejada da temporada.
“O jogo do Botafogo passa a ser fundamental para nós. Se a gente passa, vai ser um bom ano; se não passa, a temporada termina. Temos que fazer um jogo perfeito.” – disse Calleri na coletiva pós-jogo.
Calleri está coberto de razão e de fato representa a torcida. Apesar de não se dirigir a comissão técnica, creio que o recado esteja explícito também para Zubeldía e seus auxiliares. A defesa está indo muito bem mas o ataque pifou nos últimos jogos. Pouca eficiência, verticalidade, arremates e velocidade.
É preciso encontrar novas alternativas que não sejam as mesmas de sempre.
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Após o empate com gosto amargo na Arena MRV, que resultou na eliminação do São Paulo da Copa do Brasil, o técnico Luis Zubeldía comentou o desempenho do time na coletiva de imprensa:
“Foram 180 minutos disputados, com um gol de bola parada. Estivemos bem nos dois jogos, são equipes parelhas e lamentavelmente não tivemos essa fineza para poder conectar. A diferença foi o gol da partida de ida.”
Apesar do resultado que eliminou o São Paulo da Copa do Brasil 2024, o técnico tricolor ressaltou não ter o que reclamar da equipe. “Fizemos tudo e, pela ação pontual do gol na partida de ida, foi uma série que lamentavelmente termina deixando a vitória para o Atlético Mineiro“.
Questionado sobre a escalação de Liziero, que teve boa performance em campo e deu o passe para um gol perdido por Lucas, o técnico fez questão de defender sua escolha, ao invés de, por exemplo, escalar Marcos Antônio, que foi elogiado pelo treinador em sua estreia contra o Atlético – GO.
“Marcos Antônio não tem chegada a gol, é bom volante de posse. Liziero joga em construção e recuperação e está melhor colocado que Marco Antônio, que transita; mas não vai a gol e nem dá assistências.”
Mas o que faltou para o Tricolor? Ajuste fino, que será buscado para as próximas partidas do Tricolor, no Brasileirão e na Libertadores. “Tiramos a posse de bola (do Atlético) e tivemos energia para gastar os jogadores deles que sofrem com a pressão. Dominamos e deveríamos ter conectado mais. A equipe que fez um gol em duas partidas parelhas foi a que levou.“
Mesmo com o balde de água fria, que foi doído pela ausência de gols e as possibilidades desperdiçadas, Zubeldía foi enfático em dizer que não deixará o time esmorecer, pois, logicamente, há o título da Libertadores a disputar – e um melhor posicionamento na tabela do Brasileirão.
“Estamos em boa posição e queremos terminar o mais acima possível. Não posso ser injusto e dizer que os jogadores não estiveram bem e a equipe não esteve bem. Estivemos bem. Temos de saber perder, virar a página, com a dor que isso implica, e pensar no que vem.”
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Mafê Menezes | São Paulo Sempre
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Campeão em 2023, o São Paulo foi eliminado da Copa do Brasil deste ano ao empatar sem gols com o Atlético-MG no jogo de volta das quartas de final, na Arena MRV, em Belo Horizonte.
A partida foi equilibrada e com poucas chances de gol, exatamente como aconteceu no Morumbis e foi no estádio Tricolor que o São Paulo foi eliminado, com o gol tomado aos 47 minutos do segundo tempo em uma falha imperdoável de marcação em uma despretenciosa bola parada. Lance esse que definiu a classificação do Galo.
O time não jogou mal e, na minha visão, caiu de pé nos dois confrontos, diante de um rival que investiu pelo menos cinco vezes mais neste ano (Scarpa, Bernard e cia) e acabou com chances de pelo menos levar a decisão por pênaltis até o último lance do jogo. Lance esse que Éverson pôde, enfim, comemorar com a sua torcida.
Porém, houve algumas decisões táticas e de escalação/substituição, que poderiam ter sido melhor resolvidas. A entrada de Lizero foi uma exceção: o volante não comprometeu e foi bem até onde aguentou. O problema de Liziero nunca foi técnico e sim físico. Voltando a partida de ontem (e do Morumbis) faltou ao São Paulo ousadia para abafar o Galo. Zubeldía demorou para tentar colocar velocidade nas pontas. Fez com Erick porém muito tarde e somente quando o caldo estava engrossando de vez partou para o tudo ou nada.
O técnico mostrou um excessivo conservadorismo que a torcida ainda não conhecia. As mudanças táticas foram tardias na Arena MRV e no Morumbis, quando foi comandado pelo seu auxiliar, quase não ocorreram. não temos um time dos sonhos mas haviam alternativas para acelerar o jogo, principalmente do lado de Guilherme Arana.
Repito: não vi a equipe jogando mal mas falou ousadia nas decisões. Diante do Botafogo precisaremos demais dessas decisões certas pois a equipe do Rio está em uma fase muito melhor que o Galo. Fora o investimento surreal que teve nesta temporada.
É isso. Caímos de pé mas precisamos ficar atentos com o restante do ano. Somar pontos no Mineirão é importante mas não podemos nos descuidar dos jogos decisivos da Libertadores. Ser eliminado pelo Atlético-MG não é demérito para o São Paulo mas manter essa formação ou buscar poucas e tardias opções podem decretar o fim da temporada.
Nota dos jogadores em campo e técnico Zubeldía:
Rafael: 9,0
Rafinha: 6,0
Arboleda: 6,0
Alan Franco: 9,5 (o melhor em campo)
Wellington: 4,5
Luiz Gustavo: 6,0
Liziero: 6,0
Lucas: 4,5
Wellington Rato: 4,0
Luciano: 4,5
Calleri: 4,5
Os reservas tentaram dar força e velocidade ao time mas não conseguiram mudar o panorama do jogo, diante de uma casa lotada e a qualidade do adversário.
Luis Zubeldía: o técnico mostrou um conservadorismo para este jogo, principalmente em relação ao tempo das substituições. Apostou num gol até o final e não foi feliz. Nota: 4,0.
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Daniel Perrone | São Paulo Sempre!
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max. Atualmente é gestor do São Paulo Sempre, um dos mais visitados blogs de esporte do Brasil e embaixador da Coca-Cola e Powerade na Copa Conmebol Libertadores 2024. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores das partidas e viagens. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]