Em entrevista ao canal ESPN, o Presidente Julio Casares revelou o que ouviu de Dorival Júnior, antes teecnico do São Paulo e hoje na seleção brasileira, em relação aos volantes Pablo Maia e Alisson.
O presidente do São Paulo disse ao canal que o desejo do técnico era ter a dupla Tricolor atuando juntas na seleção brasileira.
“O Dorival tecia muitos elogios ao Alisson. E eu vou até mais longe. Um dia o Dorival falou ‘poxa vida, eu tento imaginar uma dupla Alisson e Pablo Maia’, tamanho o acerto que eles tiveram. Mas quis o destino que os dois se machucaram dessas formas.” – disse Casares à ESPN.
Cogitados para a seleção brasileira, como revelou Casares, hoje Alisson se junta a Pablo Maia na recuperação de duas lesões em que eles se machucaram sozinhos. Pablo lesionou a coxa num último lance de treino no fim de abril e Alisson se lesionou na última partida em que o São Paulo venceu o Grêmio, no Morumbis.
“É um golpe muito duro, mas são jogadores que logo estão voltando, o tempo passa muito rápido”. – disse o presidente, em tom de otimismo.
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Ex-São Paulo, o técnico Dorival Júnior dirigiu a sua primeira partida sob o comando da seleção brasileira neste sábado (23) diante da Inglaterra, no lendário estádio londrino Wembley.
O Brasil venceu os ingleses por um a zero, gol de Endrick.
Além de uma equipe melhor postada e equilibrando o jogo diante dos donos da casa, o técnico brasileiro teve estrela ao mexer na equipe no segundo tempo (sacando jogadores que estavam bem na partida) e ter os substitutos como protagonistas no gol de Endrick em pleno estádio londrino.
Após um período de bastante turbulência, com o Brasil sob o comando do inexperiente Ramón e também do interino Fernando Diniz, Dorival Júnior parece fazer com a seleção brasileira o que fez com o São Paulo no ano passado: acertar o posicionamento de cada jogador sem sobrepor a tática as características de cada comandado.
Dorival substituiu Rogério Ceni em 2023 e, com gestão de elenco e posicionamento tático mais conservador, acertou o Tricolor e levou o clube do Morumbi a inédita Copa do Brasil. Atributos estes que, ao lado das boas campanhas no Ceará e Flamengo, o fizeram ser o novo técnico da seleção.
Acredito no trabalho do novo técnico da seleção brasileira justamente pelo elenco ter um perfil mais solidário de jogo, característica semelhante a do São Paulo do ano passado.
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Segundo o jornalista André Plihal (ESPN), o técnico Dorival Júnior, hoje na seleção brasileira, vem fazendo um verdadeiro “estrago” no departamento de futebol do São Paulo, seu último clube.
O técnico da seleção canarinho chamou três profissionais do setor para integrar a sua comissão na Seleção Brasileira. São eles João Marcos Pereira Soares, chefe da análise de mercado, e Guilherme Lyra, chefe da análise de desempenho e Pedro Campos, preparador físico da comissão permanente do Tricolor.
João e Guilherme trabalharão exclusivamente na CBF a partir do mês que vem. Já Pedro Campos deixará o São Paulo e deverá se juntar a seleção à partir do período da Copa América.
É o efeito colateral do bom trabalho reconhecido. O discurso do presidente Julio Casares após a saída de Dorival foi de valorização da estrutura que conduziu o treinador a seleção, porém hoje a atitude do ex-técnico cria um grande mau estar entre os dirigentes tricolores.
Plihal também lembrou que Muricy também havia sido convidado para trabalhar na CBF, no início do ano. O atual coordenador do Tricolor é o único convidado que recusou o convite.
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O inevitável aconteceu na entrevista coletiva que empossou Dorival Júnior como técnico da seleção brasileira. Algumas perguntas se referiram a sua saída do São Paulo, prontamente respondidas pelo técnico na sede da CBF, no Rio de Janeiro.
“Eu não deixei o São Paulo. Não troquei o São Paulo. Estou vindo para a seleção, é um chamado. Nenhum profissional deixaria de atendê-lo.” – disse Dorival Júnior.
Realmente são raros os técnicos que recusam a Seleção Brasileira e um deles esteve bem próximo de Dorival nos últimos anos: Muricy Ramalho. O atual coordenador do São Paulo recusou a seleção por duas vezes, uma no Fluminense e outra no próprio Tricolor.
“Estou aqui para fazer a primeira convocação: a do torcedor brasileiro. Que acredite mais na seleção, que viva mais a seleção”, completou o novo técnico da Seleção Brasileira.
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Apresentado nesta quinta-feira na Seleção Brasileira, Dorival Júnior disse acreditar que a chegada de um novo profissional vai manter o planejamento dos dirigentes do São Paulo e que sua saída do clube não ocasionará tanto impacto no que fora acordado.
“Todos os jogadores contratados foram com aceitação da diretoria, um entendimento único de que seriam peças importantes. Não foi uma montagem do Dorival. Nós montamos o São Paulo em uma condição em que qualquer treinador que ali esteja possa fazer o que bem entender, até porque são jogadores versáteis.” – justificou Dorival Júnior, na sede da CBF, ao GE.globo.
O treinador também comentou a ideia de reduzir o elenco para este ano. “Buscamos alternativas para ter um elenco mais enxuto em condições de abastecer toda e qualquer situação que pudesse acontecer ao longo das competições.” – disse Dorival após ser apresentado como técnico da seleção.
Thiago Carpini, novo treinador do São Paulo, trabalhou no 4-3-3 com o Guarani, Inter e Água Santa, montando times se defendendo no 4-3-2-1 sem a bola. No Juventude, último clube que trabalhou, a formação era o mesmo 4-2-3-1 de Dorival e sem bola muitas vezes um 4-4-2 para congestionar o meio-campo.
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