A notícia da volta das negociações entre São Paulo e Adriano agitou o fim de semana. Na verdade, o Tricolor enviou uma contra-proposta diferente da pedida inicial ‘padrão’ do jogador e seu agente, considerada inviável para o clube e até para o mercado brasileiro.
Segundo o Globoesporte.com, o São Paulo sugere um primeiro momento baseado em ‘produtividade’: tempo de contrato curto com salário menor, atrelado a um posterior vínculo, este sim com valor maior e tempo de contrato estendido. Se Adriano corresponder a expectativa em campo, terá seu trabalho reconhecido e valorizado.
Com a proposta, o Tricolor procura evitar o que ocorreu com Bruno Peres e outros tantos jogadores que vieram ao clube, não corresponderam e continuavam recebendo altos valores, mesmo sem atuar regularmente. Acho justa a cautela com quem vem de fora nas condições e idade de Adriano. Apesar do São Paulo precisar demais de um lateral direito, há um risco considerável do jogador não se adaptar a volta ao Brasil, assim como Peres.
Defendo contratos nos moldes de produtividade para todo o mercado nacional mas sei que é muito complicado alguns jogadores e seus agentes aceitarem tais termos, principalmente se ainda tiverem mercado em outros países. Cabe a Adriano aceitar o desafio de realmente tomar conta da lateral direita de um gigante brasileiro e mostrar qualificação para, enfim, ter o que gostaria de receber.
Se tiver sucesso, Adriano terá mais que reconhecimento financeiro: terá a verdadeira idolatria de uma torcida que há tempos deseja um lateral direito que domine os fundamentos do setor. O desafio é grande porém altamente recompensador.
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Uma informação ‘correu errado’ ao longo desta terça-feira. Em diversos grupos de whatsapp que participo, alguns torcedores discutiam o pedido de Nene para permanecer treinando no Tricolor, após a notícia de que seria dispensado para procurar um novo clube.
Alguns entenderam o pedido como um apelo para permanecer no elenco. Na verdade não é isso. A informação, apurada e divulgada pelo Globoesporte.com, cita o pedido do jogador e a autorização do São Paulo, mas Nene treinará no CT da Barra Funda com auxílio de um preparador físico. O elenco principal está concentrado no CFA de Cotia.
O jogador, com contrato a vencer até o final do ano, permanece fora dos planos.
Mesmo fora, Nene é um dos jogadores que mais participou de gols e assistências do Tricolor no ano. Se a sua iminente saída do clube é justa ou não, é outra história. Eu acho que ele seria útil mas Cuca e os diretores sabem que não podem contar com muitos medalhões no banco de reservas. Isso inibe novos esforços de contratações e prejudica o fluxo de caixa de um elenco que já tem alta folha salarial.
Ainda segundo o Globoesporte.com, caso a negociação para a saída de Nene não se confirme, o São Paulo receberá o atleta de volta aos treinos para a nova “pré-temporada”, mesmo a comissão técnica não contando mais com o jogador.
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O atacante Antony concedeu uma entrevista exclusiva para o periódico italiano Calcio Mercato. O jovem comentou sobre seu momento, falou de referências e planos para o futuro.
Na entrevista, vemos claramente que os clubes europeus já conhecem o jogador. O Calcio Mercato compara a ascensão de Antony com a de Neymar no Santos (exagero, na minha opinião) e valoriza o título conquistado no torneio de Toulon, com um gol do jogador. Antony fala da sua admiração ao Milan pelos tempos que Kaká esteve no esquadrão rossonero. Diz que ingressar no clube italiano seria um sonho mas é lúcido ao afirmar que hoje só pensa no São Paulo, clube que o colocou nos holofotes no início do ano e precisa de sua atual atenção.
#Antony a CM: 'Il #Milan è un sogno per me: mi piace l'#Italia, il modello è #Kakà' https://t.co/FtA4HyenS1 pic.twitter.com/96T4ZM49uH
— calciomercato.com (@cmdotcom) June 19, 2019
Perguntado sobre estar preparado para o futebol europeu, Antony diz que percebeu grande evolução tática no seu futebol de uns meses para cá e diz que trabalhar com campeões (no caso, a seleção brasileira sub23) aumenta sua responsabilidade no aprendizado. Além de Kaká, Antony diz que se espelha no amigo Lucas Moura e em Messi, ídolo de infância e das brincadeiras de videogame.
A entrevista não tem tantas surpresas e chega até a ser protocolar, mas mostra que o jovem não é só desinibido com a bola entre os pés: é muito bem articulado com as respostas. Infelizmente eu já vislumbro seu destino, cedo ou tarde, na Europa. O São Paulo diz que só liberará o jogador em caso de pagamento da multa integral, atualmente na casa dos 50 milhões de euros. Tomara que consiga segurar Antony por, pelo menos, até o final do ano.
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A ESPN publicou nesta quarta-feira um interesse um tanto quanto inusitado para o mercado brasileiro. Segundo a agência espanhola Efe (e confirmada pela ESPN), o São Paulo fez uma proposta para o lateral direito Juanfran, de saída do Atlético de Madrid após oito anos e meio de serviços prestados.
Segundo a agência, o Tricolor tem concorrentes como o Corinthians e mais clubes da Argentina, Europa e Ásia e vê com bons olhos a mudança de ares, inclusive vindo para a América do Sul.
Em entrevista a Efe, Juanfran não fechou as portas para nenhuma proposta e considera interessante o desafio sul-americano: “Não me importaria em jogar a Libertadores. Houve interesse vindo da Argentina. Pensei, meditei e conversei com a minha família. É uma situação que me agrada e ainda estou avaliando. Do Brasil, também há uma situação que pode ser boa para mim. Estou avaliando” – disse o lateral-direito.
O lateral negou que sua carreira esteja em declínio. “Não vou a passeio. Um dos motivos para deixar Atlético é porque sigo forte. Ainda faltam alguns anos para dar o melhor de mim”, disse o espanhol.
No São Paulo, o ‘caso Juanfran’ é visto como algo fora da realidade do clube e até mesmo brasileira. Enquanto o espanhol avalia as propostas enviadas, o São Paulo segue em busca de um novo lateral direito. Além do espanhol, oferecido por empresários, o clube negocia com Adriano (Besiktas) e Gilberto (atualmente no Fluminense).
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O São Paulo demitiu na semana passada um de seus analistas de desempenho. De acordo com o Globoesporte.com Romildo Lopes foi desligado do clube enquanto os outros três profissionais (Luis Felipe Batista, Raony Thadeu e Carlos Vargas) permanecerão nos seus cargos.
O estranho na história é que Romildo, o único profissional demitido, foi formado pelo Tricolor e tinha bastante tempo de casa. Segundo o que apurei, ele iniciou em 2004 como produtor de vídeos e de lá para cá passou pelo departamento de comunicação até chegar na Barra Funda, na então recém fundada equipe de Análise de Desempenho. Romildo também é conhecido por ser são-paulino de coração.
Os detalhes do caso (inclusive com depoimentos do próprio demitido) foram entregues a conselheiros ligados a oposição do clube. Eles prometeram investigar as causas da demissão, supostamente realizada a pedido da equipe de Análise de Desempenho.
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