Nem mesmo a quinta colocação e a boa chance de uma vaga direta na Libertadores do ano que vem do São Paulo de Zubeldía acalmaram um dos comentaristas esportivos mais controversos da atual televisão brasileira.
O ex-jogador Müller, hoje comentarista da TV Gazeta, detonou o desempenho do clube neste ano, classificando-o como uma das grandes decepções do futebol brasileiro. Nem o técnico, que chegou nestae ano ao clube, foi poupado:
“O Zubeldía pegou o São Paulo no começo do Campeonato Brasileiro. Clube grande tem que ganhar título. Precisa de resultado” – disparou Müller no programa Mesa Redonda da TV Gazeta do último domingo (21).
Segundo o ídolo do Tricolor nos anos 80 e 90, é mais que obrigação do clube obter uma vaga na Libertadores tendo em vista o tamanho da folha salarial, igual a dos rivais paulistas e uma das maiores do Brasil.
“Com uma folha de pagamento dessa, o mínimo que tem que fazer é conseguir uma vaga na Libertadores” – disse o ex-camisa sete Tricolor.
Müller não esconde a sua torcida pelo São Paulo, clube que o projetou para o mundo desde a época dos Menudos de Cilinho, até o auge em 1993, quando foi dono do gol que deu o bicampeonato mundial ao São Paulo diante do Milan.
Um dos melhores e mais completos atacantes que eu vi jogar com o manto do São Paulo, Müller foi peça-chave na era “Telê”, considerada a era de ouro do Tricolor.
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O São Paulo ainda não fez alarde, mas ampliou o contrato de uma das grandes “espinhas dorsais” do elenco atual: o meio-campista Alisson.
O camisa 25 possuía contrato válido com o SPFC até o final de 2026. Porém, uma extensão de vínculo foi firmada entre as duas partes nos últimos dias e já está no BID, o documento oficial de registros de jogadores da CBF.
Nessa nova renovação, Alisson é atleta do São Paulo até o final de 2027.
O jogador era o principal destaque do time antes de sofrer uma lesão grave diante do Grêmio em julho e ficar fora de ação desde lá. Sua ausência foi muito sentida no meio-campo, sobretudo nas eliminações para o Atlético Mineiro (Copa do Brasil) e Botafogo (Libertadores).
Não tem discussão: a renovação é justa pelo valor que tem o jogador junto ao elenco e a tática da equipe, seja ela com qualquer treinador que seja. Alisson faz o papel de volante e também chega como meia, muitas vezes ajudando a armar o time.
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O ex-lateral São Paulo Cicinho está longe dos gramados. O ídolo do São Paulo hoje exerce a função de comentarista esportivo no Arena SBT, programa esportivo da TV aberta.
Porém, o ex-jogador revelou o sonho de voltar a trabalhar em um clube de futebol, desta vez como gestor em um clube, um cargo semelhante ao de Muricy Ramalho no SPFC.
“A questão de gestão do futebol é algo que eu sonho, é um desejo do meu coração e que eu quero realizar em breve. Eu me vejo nessa figura de gestor, mas preciso me aprofundar nisso, estudar mais.” – disse Cicinho no programa Ninho da Coruja, do SBT.
O ex-lateral foi além. Cicinho disse no programa que nunca pretendeu trabalhar como comentarista e que foi convidado e convencido por Benjamim Back a comentar os acontecimentos do futebol junto a ex-jogadores como Emerson Sheik.
De maneira bem-humorada e polêmica, Cicinho foi conquistando seu espaço na TV. Porém, o ex-jogador reafirmou o desejo de retornar aos gramados e usar a sua experiência no futebol como um elo de comunicação entre os jogadores e os diretores de um clube.
“Eu prefiro ser um gestor junto com os atletas, de ter a confiança dos diretores e dos atletas. Quero ser um representante do clube e dos atletas. Perante aos atletas eu represento a diretoria e perante a diretoria eu represento os atletas” – disse ele no Ninho da Coruja.
Alô, São Paulo. Contar com a experiência de Cicinho junto aos jogadores seria interessante. Que tal um “estágio” no clube junto com Muricy? Pode ser uma boa essa transição para o futuro, quando o coordenador se aposentar de vez.
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A convincente vitória sobre o Vasco tirou um peso enorme das costas de Zubeldía e do elenco do São Paulo. Pelo menos foi isso que o repórter André Hernan sentiu após o apito final, nos bastidores do estádio Brinco de Ouro da Princesa.
Durante o programa De Primeira, do Portal UOL, Hernan sinalizou que o técnico Luis Zubeldía parece ter recuperado a equipe, mesmo mantendo sua maneira de se comportar no seu trabalho. O repórter analisou o antes e o depois do time na última quarta-feira:
“É um outro São Paulo e é um outro clima no final. A torcida grita o nome do Zubeldía, o Zubeldía responde, os jogadores saem felizes. Do aquecimento para a descida do vestiário, o ambiente do São Paulo vai totalmente da água para o vinho” – disse André Hernan, no De Primeira.
O repórter sentiu o ar carregado de antes da partida e fez questão de informar a mudança de bastidores após a vitória:
“Foi um São Paulo diferente, um São Paulo que o resultado ajudou demais a voltar pro trilho. Você sentia ali o olhar um pouco mais carregado, mais cuidadoso, mais fechado” – concluiu Hernan.
O semblante de alegria dos atletas foi captado pelos fotógrafos do clube nesta sexta-feira. Para mim, um semblante coletivo de alívio após vencer e convencer. O próprio Sabino destacou que o São Paulo queria se provar, mostrando a pressão que os jogadores sofriam sobre si mesmos.
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Luis Zubeldía se sente feliz no São Paulo e prestigiado pela torcida. Essa é a visão do técnico, exposta aos jornalistas logo após a vitória do São Paulo sobre o Vasco da Gama.
Um suposto processo de fritura do técnico é parte de especulações vindas das redes sociais, logo após as eliminações das Copas para o Botafogo e Atlético-MG. O técnico comentou sobre o convívio com os diretores e o presidente Julio Casares.
“Os dirigentes sempre vão aos treinos, estão todos os dias, veem os treinamentos, e mantêm uma distância normal, boa, comigo, com os jogadores. Não precisam falar sempre, eu gosto da distância.” – disse Zubeldía após o término do jogo em Campinas.
Apesar da boa convivência no trabalho e a distância saudável entre os dirigentes e a comissão técnica, qualquer treinador sabe que não tem garantia no cargo e com Zubeldía não é diferente, mesmo com o contrato findando em dezembro do ano que vem.
“Eu me sinto muito feliz aqui no São Paulo. Tenho claro que nós, treinadores, sempre vamos de jogo em jogo, apesar dos contratos extensos que podemos ter. Falei com o Julio, falo com o Carlos, o Rui, o Muricy. A mim sempre mostraram tranquilidade, e quando perdemos, perdemos todos” – completou o treinador.
O São Paulo luta para estar na Libertadores do ano que vem, de preferência direto na fase de grupos, que começará apenas em abril. Este é o foco do clube, passado a comissão técnica. Esse foi o teor principal de Casares com Zubeldía.
Manter-se ano a ano na competição mais importante da América latina é fundamental para a retomada financeira e esportiva do São Paulo.
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