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Projeto Kaká: como o Tricolor planejou um menino de 15 anos para o mundo!

Kaká, um dos jogadores mais importantes do Brasil e o último brasileiro a conquistar a Bola de Ouro da FIFA (2007), completou 38 anos nesta última quarta-feira. Para homenagear o craque, reproduzo partes de uma matéria feita em 1997 pelo Estado de São Paulo, quando ele ainda tinha 15 anos de idade. Ela mostra como o São Paulo o preparou para o estrelato.

 

Desde menino, Kaká já chamava atenção na base pela sua qualidade rara de jogo. Segundo Pita, treinador do infantil da época e outro ídolo do clube, o garoto era o mais técnico do clube naquele período. “Nenhum outro aqui dentro antevê o jogo como ele e seu toque de bola lembra muito o de Careca” – disse na época.

 

Ver matéria original do Estado de São Paulo:

Porém, foi preciso uma minuciosa estratégia para revelar Kaká, que não aguentava o tranco dos vigorosos zagueiros da sua categoria. A primeira solução foi dar condições físicas para que o garoto desenvolvesse um físico mais adequado as exigências do futebol. A equipe formada pelo fisiologista Turíbio Leite de Barros, o fisioterapeuta Ricardo Sassaki, os preparadores Moraci Sant’Anna, Altair Ramos e Nino (juvenis) e a nutricionista Patricia Bertolucci cuidaram da programação de Kaká, um trabalho meticuloso que envolveu infra-estrutura de ponta da época.

 

A outra solução foi dada por Pita, treinador de Kaká quando ainda era “Cacá”: colocá-lo durante as partidas da base para que não entrasse em colisão com os zagueiros dispostos a parar as suas jogadas. Segundo Pita, o fato do jogador se franzino o ajudou a aprimorar ainda mais a técnica e visão de jogo. “O fato de ser menor que os outros o obriga a tocar a bola de primeira, a ser mais técnico e evitar o choque com os adversários” – disse ele ao Estadão.

 

Turíbio não queria dar carga excessiva a Kaká e deu um exemplo bem conhecido para a matéria: “O Raí, que começou muito cedo com exercícios de musculação, ficou praticamente travado e só mais tarde é que deslanchou” – disse ele. Raí naquela época experimentava a idolatria no PSG, da França. A metodologia foi desenvolver primeiramente o limiar aeróbico do garoto, com exercícios de resistência.

 

O trabalho todo foi supervisionado por Bosco e Simone, pais de Kaká. “Tenho certeza que meu filho ganhará corpo de jogador de futebol com o tempo e esse trabalho desenvolvido pela comissão técnica” – disse Bosco na época.

 

O resto é a história que todos nós sabemos. Além da idolatria no São Paulo (clube que retornou antes de encerrar a carreira nos EUA), Milan, Real e seleção brasileira, Em 2008 e em 2010, Kaká foi eleito uma das personalidades mais influentes do ano no mundo pela Time 100. Uma importante honraria de uma das mais importantes revistas mundiais.

 

Parabéns, Kaká. Menino de ouro e ontem, de hoje e sempre!

 

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5 razões para crer que o SPFC de Telê foi o maior time brasileiro da história:

São quatorze anos sem a presença física do Mestre Telê Santana, mas seu legado apreciado até hoje junto ao torcedor do mundo todo. Afinal de contas, que treinador mundial é tão reverenciado, mesmo com duas eliminações consecutivas em Copas do Mundo? Para homenagear o Mestre dos Mestres, reproduzo aqui um brilhante texto de autoria de Fábio Utz Iasnogrodski para o Portal 90 Min:

 

Há exatos 14 anos, Telê Santana nos deixava. E, com o seu falecimento, terminava ali a história de um dos personagens mais importantes de todos os tempos no futebol brasileiro. Principalmente como treinador, baseou seu trabalho em cima de convicções que, para o momento do futebol, poucos tinham.

 

Sob o lema “não é possível chegar à perfeição, mas é possível se aproximar dela”, deixou para trás o fracasso em duas Copas do Mundo seguidas para levar o São Paulo a um patamar até então inimaginável. Entre 1991 e 1994, conquistou nada menos que dez títulos com o clube do Morumbi. E é por isso, até como uma forma de homenagem, que nós elencamos cinco razões pelas quais é possível acreditar que o Tricolor, sob a batuta do Mestre Telê, foi o maior time brasileiro da história.

 

1 – Um time baseado em convicções
O Brasil, em termos de seleção, vivia seu maior jejum em Copas do Mundo. Por isso, no início dos anos 1990, começava a se duvidar da capacidade do país em formar jogadores e times capazes de dar espetáculo. Pois foi então que Telê, ao assumir o São Paulo, resgatou as origens do futebol brasileiro. Era possível, sim, jogar bola, ser competitivo e vencer. E ele comprovou isso ao montar aquela histórica equipe.

 

2 – Uma equipe à frente do seu tempo
Assim como conseguiu resgatar as características do futebol brasileiro, também colocou aquele São Paulo um passo à frente dos demais. Quem diria que, naquela época, marcar sob pressão viria a ser uma das valências mais importantes do jogo? Pois é… aquele Tricolor já fazia isso, independentemente do adversário que tinha pela frente.

 

3 – Um olhar em tudo, menos para a violência
Telê Santana era exigente ao extremo. Treinava à exaustão, dava voz às lideranças do plantel, cobrava comprometimento a qualquer passo. Só que, ao contrário do que muitos pregavam, era contra a violência. E isso ele deixou claro também no São Paulo. O time ganhou tudo o que ganhou na bola, na qualidade, na supremacia sobre o adversário. Assim foi. E assim deveria ser sempre, ao menos na visão do Mestre.

 

4 – Um grupo com gestão de pessoas
Poucos times na história do futebol brasileiro reuniram tantos craques como aquele São Paulo. Zetti, Raí, Cafu, Cerezo, Müller, Palhinha entre outros. E foi ali que Telê, que no passado, por birra, já havia, por exemplo, preterido o goleiro Emerson Leão do Mundial de 1982, mostrou também a sua capacidade de gestão de pessoas. Se alguns podiam pensar que era muito ego para pouco espaço, o treinador tratou de acabar com isso. Soube domar as feras e, claro, a equipe só subiu a ladeira.

 

5 – O ápice
Se o São Paulo jamais havia sido um time de repercussão internacional, Telê tratou de acabar com isso. Duas Libertadores e dois Mundiais em sequência (algo que, em termos de futebol brasileiro, só o Santos de Pelé havia conseguido e nenhum outro clube jamais obteve). E olha que o planeta ficou aos pés do Tricolor com vitórias históricas sobre os poderosos Barcelona e Milan. Sim, o clube atingiu outro patamar. E isso ninguém esquece.

 

NOTA DO BLOGUEIRO Se este São Paulo é ou não é o maior time brasileiro da história, isso para mim pouco importa. O que vale foi ter Telê Santana no Tricolor, uma mudança absurda de patamar.

 

Veja o texto original aqui.

Matéria espanhola sobre o SPFC de Telê.

 

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Recado de Dani Alves ao presidente Jair Bolsonaro foi humanitário!

O meia Daniel Alves se posicionou no seu Instagram em relação ao último discurso do presidente da república Jair Bolsonaro. O atleta, ídolo de milhares de pessoas no mundo, mandou um recado humanitário ao presidente. Veja na íntegra:

 

“Senhor presidente, respeito muito a sua presidência, respeito muito a vossa senhoria, mas são muitas famílias e muitas pessoas trabalhando em prol do combate a essa pandemia e o senhor, como a pessoas mais importante desse país, deveria também prezar pelo bem do nosso país e do nosso povo.

 

É um momento muito difícil para o mundo e para nossa população, não devemos desfazer dessa situação, sobretudo se não temos cura para ela. Como um humilde cidadão eu venho expressar a minha opinião, pois não quero viver sem poder compartilhar momentos com as pessoas nem viver com medo delas! QUE DEUS ABENÇOE O BRASIL E O MUNDO!”

 

Bolsonaro, em seu último discurso em rede nacional, defendeu a volta à normalidade e o fim do confinamento em massa da população brasileira. O presidente ainda criticou a imprensa que, segundo ele, está em histeria, espalhando pavor entre os cidadãos.

 

De um lado há uma corrente que defende a retomada do trabalho, evitando uma grande recessão que teria consequências piores que a pandemia. Do outro lado, defendido por um número muito maior e expressivo de países, há especialistas que dizem que o melhor meio de encurtar a pandemia do Coronavírus é o isolamento total do convívio social e do trabalho em ambientes aglomerados, fato que diminuiria a curva de proliferação de casos.

 

O recado de Dani Alves foi claramente humanitário. Para mim, essa é a hora de se recolher em casa para evitar que o pico da doença atinja um número de pacientes acima do que suportará a rede de saúde pública e privada brasileira. Assim que esse pico demonstrar declínio, como aconteceu na China e está ocorrendo na Itália, voltar imediatamente a vida normal, desta vez tomando os devidos cuidados necessários.

 

Nem ferro, nem fogo. É preciso ouvir os especialistas, estancar a proliferação da doença para depois retomar a vida normal, com mais cuidados que antes, com mais produção e dedicação no trabalho que antes e com mais carinho ao próximo que antes.

 

O vírus é real mas dá para o homem aprender com ele.

 

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Oscilando no Tricolor, Antony brilha na seleção olímpica. Veja os números:

O atacante Antony foi o destaque da Seleção Brasileira olímpica na última quinta-feira. Com dois gols e uma assistência, o jogador foi decisivo na goleada do Brasil diante da Venezuela por 4 a 1 no Estádio dos Aflitos, no Recife.

 

Os números de Antony na seleção e na equipe profissional do São Paulo são muito distantes. Pelo São Paulo, o atacante anotou três gols em 37 jogos, um inclusive na final do Paulistão. Uma média de 0,08 gols por partida. Já pela Seleção Sub-23, Antony anotou cinco gols em 7 jogos. Uma média de 0,71 gols por partida.

 

São números muito diferentes. Mas afinal, porque o atacante não repete ou ao menos não se aproxima da estatística da seleção? Não há uma resposta exata mas, observando os jogos da seleção olímpica e do Tricolor, percebo que na seleção Antony joga mais próximo da grande área. Já no São Paulo, ele muitas vezes inicia as jogadas quase na linha do meio campo, portanto mais afastado do gol. Também existe a oscilação natural da adaptação da base para o profissional. Na seleção olímpica Antony joga com atletas de sua idade contra atletas de sua idade. Isso também faz diferença, basta ver o período de adaptação que Vinícius Junior e Rodrygo são submetidos na Espanha.

 

Enquanto Fernando Diniz não recebe o atleta para os próximos jogos do Tricolor, vale observar Antony com a camisa amarela. A Seleção olímpica voltará a campo na próxima segunda-feira. O adversário será o Japão, na Arena Pernambuco.

 

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O decisivo Antony: três gols marcados em três finais disputadas, em 2019

O ano de 2019 está marcante para Antony. O atacante revelado na base Tricolor e atualmente o atleta mais valorizado no elenco anotou gol em todas as finais que disputou até agora, neste ano.

 

Foram gols na final da Copa São Paulo de Futebol Junior, na final do Campeonato Paulista e agora, na final do Torneio de Toulon (França) pela seleção brasileira, contra o Japão. O torneio é parte do preparatório da seleção para as Olimpíadas do Japão, em 2020.

 

 

Após marcar o gol, Antony comemorou com gesto típico dos ‘grávidos’. Colocou a bola por baixo do uniforme e saiu chupando o dedo. Vem aí um novo ‘craque dos gramados’? Pelo visto, sim.

 

 

Valorizado, o jogador e seus agentes atualmente negociam ajustes no modelo de contrato com o Tricolor. Na verdade seria um aumento da multa: o contrato permaneceria com a vigência atual (até setembro de 2023) mas teria o salário alterado. Esta alteração aumentaria a multa rescisória de Antony e protegeria mais o clube de investidas do exterior.

 

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