Saiu a Zica! Um primeiro tempo mais pegado e uma segunda etapa mais movimentada e emocionante. Foi assim que o São Paulo obteve a sua primeira vitória fora de casa, diante do Bahia na Fonte Nova. Com o resultado, o Tricolor Paulista se livra do rebaixamento e sobre alguns degraus na tabela.
Foram poucas oportunidades a gol, porém com algumas boas chances para o São Paulo e ótimas defesas do Marcos Felipe. Aliás, mais uma boa participação do goleiro do Bahia. No primeiro turno já tinha se destacado no Morumbi e hoje mais uma vez brilhou na meta soteropolitana.
O resultado tira aquela zica de não ganhar fora de casa no Campeonato Brasileiro mas quem acompanha o Blog há tempos ou mesmo recentemente já sabe qual é o principal problema do Tricolor, especialmente pós-Copa do Brasil. Desde que Calleri operou, a equipe tem muita dificuldade em concluir as já poucas jogadas que cria. É quase uma tortura medieval assistir o São Paulo com a posse de bola de um Manchester City e, ao mesmo tempo, o poder de conclusão de um Ibis.
Foi preciso um lateral quebrar esse maldito encanto fora de casa.
Aliás, não concordo com alguns torcedores que creditam a má fase ofensiva a um trabalho deficitário de Dorival Júnior. Ele coloca os jogadores que tem à disposição. O esquema sem Calleri e Nestor (sim, Rodrigo Nestor também faz falta!) compromete o desempenho coletivo.
Outro ponto importante: por mais que todo o elenco, a comissão técnica e o CT da Barra Funda jure de pés juntos, inconscientemente o clima é de férias na instituição, sem aquele verdadeiro empenho que os demais clubes com algum objetivo tem nessa reta final. Para explicar melhor, enquanto alguns clubes jogam a vida no campeonato, o São Paulo trata esse fim de ano com menos intensidade ou responsabilidade que o tradicional. Não deveria ser assim, mas é minha percepção.
A zica acabou. O elenco agora se prepara para mais um grande desafio: o Atlético em Belo Horizonte. O Galo briga por título e vem de uma grande vitória no Maracanã, diante do Flamengo. Paulinho, o artilheiro do torneio, está voando e Felipão mais uma vez provou que não está ultrapassado.
Preparem-se para mais uma pedreira. Sem ataque!
Nota dos personagens da partida:
Rafael: 7,0
Rafinha: 7,5
Arboleda: 9,0 (o melhor em campo)
Beraldo: 6,5
Wellington: 6,5
Pablo Maia: 7,0
Alisson: 7,0
Michel Araújo: 6,0
Wellington Rato: 6,0
Lucas: 6,0
Juan: 6,0
Caio Paulista: DEZ (o nome do jogo)
David: 6,5
Talles: 5,5
Nathan: 5,5
Dorival Júnior: 6,5
Veja a opinião do site Arquibancada Tricolor.
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O canal oficial da FIFA no Twitter repercutiu nesta quarta-feira um valioso comentário dito por Steven Gerrard, ex-jogador e um dos melhores meias da história do Liverpool, a respeito do ex-goleiro e ídolo Tricolor Rogério Ceni.
“𝑬𝒍𝒆 𝒕𝒆𝒎 𝒖𝒎𝒂 𝒓𝒆𝒑𝒖𝒕𝒂𝒄̧𝒂̃𝒐 𝒄𝒐𝒎𝒐 𝒂𝒓𝒕𝒊𝒍𝒉𝒆𝒊𝒓𝒐 𝒆 𝒎𝒂𝒓𝒄𝒂𝒅𝒐𝒓 𝒅𝒆 𝒈𝒐𝒍𝒔, 𝒎𝒂𝒔 𝒕𝒂𝒎𝒃𝒆́𝒎 𝒆́ 𝒖𝒎 𝒅𝒐𝒔 𝒎𝒆𝒍𝒉𝒐𝒓𝒆𝒔 𝒈𝒐𝒍𝒆𝒊𝒓𝒐𝒔 𝒒𝒖𝒆 𝒋𝒂́ 𝒗𝒊” – Disse Gerrard na época.
Em 2005, Gerrard e Ceni foram protagonistas da final do Mundial de Clubes, vencida pelo Tricolor. Na época, o Liverpool ostentava uma grande invencibilidade de jogos e o São Paulo aparecia como forte candidato a quebrar essa marca. Não deu outra: Aloísio lançou Mineiro que determinou o placar da partida e o terceiro título mundial ao Tricolor.
Para que fique bem claro: três títulos mundiais, como a própria FIFA comenta na sua matéria.
Também foi no dia 18 de dezembro que o mundo viu uma das maiores apresentações de um goleiro em toda a história. Rogério Ceni foi um verdadeiro paredão e defendeu uma grande falta cobrada por Gerrard, que tinha como endereço certo o ângulo esquerdo de um dos gols do estádio de Yokohama.
Em 2025, fará vinte anos da grande conquista. Que tal uma partida amistosa entre os Reds e o Tricolor para marcar essa importante data?
Taí a dica, São Paulo!
Veja a linda matéria da FIFA sobre o Mundial de 2005 aqui.
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O jornalista Diogo Rossi, da Band RS e um dos integrantes dos Donos da Bola do Rio Grande do Sul, informou que o São Paulo avançou nas conversas com o Grêmio para contar com o atacante Ferreirinha à partir de 2024.
O jornalista sinalizou que a negociação entre São Paulo e Grêmio estaria avançada porém não fechada pois o Grêmio não concordou com a inclusão de jogadores no negócio. O Tricolor Paulista pretendia fazer uma troca de jogadores, como realizado com Luciano por Everton em 2020, algo que foi descartado pelo time gaúcho.
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O atacante Erison não tem tido sorte nos últimos meses. Contratado por empréstimo pelo São Paulo em fevereiro de 2023, o jogador conviveu com uma série de lesões que atrapalham sua performance no Tricolor.
Após se recuperar de duas lesões musculares que o deixaram mais de dois meses no Reffis, o autor do último gol do time no Brasileiro (diante do Bragantino na Vila Belmiro) ficará de fora mais uma vez de um compromisso, desta vez por conta de uma reclamação com a arbitragem do jogo entre São Paulo e Cuiabá, já com o apito final decretado.
Pela reclamação, o atacante levou o terceiro cartão amarelo e não irá para Salvador enfrentar o Bahia na próxima quarta-feira. Jogo de extrema importância não só para o Tricolor Paulista como para o próprio Erison, que precisa mostrar mais futebol nos poucos jogos que lhe restam até o final do contrato de empréstimo.
Vinculado ao Botafogo, o contrato de Erison vencerá no final deste ano.
Um jogador que sabe que precisa mostrar serviço nunca poderia ter tomado esse amarelo daquela maneira. O próprio Erison desabafou dias atrás sobre sua situação, que não permite uma sequência de jogos com a camisa mais pesada do Brasil.
“Foi um começo de ano muito complicado para mim. Sou um cara que sempre me dediquei, que me cuido muito, tenho até fisioterapeuta em casa. Fiquei muito triste, nunca tinha me machucado assim. Perdi quase cinco meses, um período que me machucou bastante, eu e meus familiares.”. – Disse ele após a vitória sobre o RB Bragantino, na Vila.
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Sem Erison, Dorival Júnior terá como atacantes de ofício apenas David, Pato, Juan e os jovens da base à disposição. Luciano, que poderia ser cogitado no ataque, tem se apresentado mais no meio-campo que próximo ao gol.
Eu dei minha opinião no Programa Semana Tricolor desta segunda e direi novamente: eu deixaria somente Calleri como atacante no elenco. Dispensaria Erison, Pato e David, emprestaria Juan e pensaria em mais um atacante de peso ao lado de Erick e os garotos da base.
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A vitória do Cruzeiro sobre o Goiás nos últimos minutos de jogo, no estádio da Serrinha, embolou o bloco que luta para fugir do rebaixamento do Campeonato Brasileiro.
Segundo o economista Bruno Imaizumi, em parceria com o “Espião Estatístico” (GE.Globo), excluindo os já rebaixados América e Coritiba, existem ainda dez clubes com risco de rebaixamento na competição. Alguns deles, segundo as análises, ultrapassando os famosos quarenta e cinco pontos propagados a cada ano para o corte.
São eles: Goiás, Bahia, Santos, Vasco, Corinthians, Cruzeiro, Fortaleza, Internacional, São Paulo e Cuiabá.
O Tricolor aparece com 99,94% de chances de permanência na série A, porém há um detalhe na projeção. Tirando o praticamente rebaixado Goiás, todas as equipes com chance de rebaixamento possuem no mínimo 64% de chances de sair da degola. Isso quer dizer que a “gangorra” das porcentagens é ainda grande e vai variar muito de acordo com a performance de cada clube nos três últimos jogos da competição.
Há ainda uma vaga bem aberta para a segunda divisão.
Nesta quarta temos um difícil confronto diante do Bahia, em Salvador. Um empate praticamente selaria a permanência na primeira divisão pois, além de dar mais um ponto ao São Paulo, tiraria dois do rival abaixo da tabela. Depois, no final de semana ainda há o confronto diante do Galo mineiro e, para encerrar a competição, a partida contra o Flamengo, no Morumbi.
Fora isso existem uma série de confrontos diretos nestas últimas três rodadas. Vasco x Corinthians, nesta terça, é um deles. Cuiabá e Internacional é outro jogo envolvendo duas equipes ainda sob risco. Isso fora os confrontos dos debaixo com os de cima.
As chances de queda Tricolor hoje são mínimas e dependeriam de uma combinação precisa de resultados, mas é bom ter seriedade no confronto desta quarta para que as coisas não possam se complicar na reta final de um ano vitorioso até então pela conquista da Copa do Brasil.
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