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DNA é ofensivo, mas São Paulo ainda precisa encontrar o caminho do gol

Quatro minutos do segundo tempo. Sidclei avança como quer no lado esquerdo e cruza para Gedoz. O meia cabeceia no gol, Sidão não segura e Douglas Coutinho empurra para as redes. O São Paulo venceu a partida mas qual torcedor das arquibancadas do Pacaembú ou sofás do Brasil não pensou no pior durante os intermináveis dez minutos que separaram o gol do Atlético Paranaense do empate?

 

O Tricolor trabalhou em cima do Atlético Paranaense o primeiro tempo inteiro mas, assim como em outros jogos, não conseguiu o avanço vertical para os chutes a gol. O time venceu com méritos neste sábado, mas só encontrou o gol de Weverson nas poucas falhas da defesa paranaense, sobretudo nas saídas de bola.  O contra-ataque, a bela jornada de Cueva e a preciosa contribuição dos raros espaços deixados pelo adversário definiram o placar.

 

O trabalho de Dorival Junior tem por natureza a ofensividade. O técnico costuma exigir dos seus comandados um número de passes e finalizações que sempre creditam ao time o status de ‘proponente’, isso é, que propõe o jogo. Foi assim com o Santos, por exemplo. A construção do DNA santista em sua passagem pela Vila Belmiro aconteceu através das exigências diárias de performance. Jogo a jogo, Dorival exigia ‘X’ números de troca de passes e finalizações de seus comandados. Não é um trabalho da noite para o dia e no caso do Santos aconteceu com Neymar, Renato, Elano, Ganso e muito treino. Hoje até dá para enxergar o estilo de Dorival aplicado no atual Tricolor mas o time ainda não conseguiu o principal fundamento daquilo que pede o seu treinador: as finalizações.

 

Não adianta ter todos os atributos de uma equipe que propõe o jogo sem chutes a gol. Neste momento o principal desafio de Dorival Junior é implementar no São Paulo o que conseguiu fazer no Santos e fracassou em outros clubes: um time ofensivo e eficiente. Para isso é preciso ter tempo, boas peças e tranquilidade para trabalhar.

 

Torço muito para que ele chegue lá. São Paulo acima de tudo.

 

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Às vésperas dos shows do U2, imagem do estádio do Morumbi é desoladora!

Estive no Cícero Pompeu de Toledo nesta sexta-feira, 13 de outubro. O estádio vem sendo preparado para receber os shows do U2 e Bruno Mars, que obrigarão o clube a mandar seus próximos cinco jogos no Pacaembú. A imagem do Morumbi pré-shows é desoladora.

 

Como se pode ver na foto, tirada do Restaurante Amani (que fica atrás do gol do portão principal) pode se ver o campo sem a totalidade do seu gramado e muitas cadeiras danificadas na arquibancada laranja. O clima de reforma e adequação aos eventos dão um ar dramático ao estádio. Como fui assistir Blade Runner 2017 no feriado, a comparação ficou inevitável: o Morumbi está parecendo o fim do mundo!

 

O São Paulo aproveitará os shows, acertados no final do ano passado, para reformar as cadeiras de todas as arquibancadas. Os vestiários e banheiros de todos os setores do estádio também sofrerão reforma, em parceria com marcas como a Deca, porém essas reformas devem acontecer após o fim da temporada.

 

O Tricolor encerrará sua participação no Campeonato Brasileiro em casa, diante do Bahia. Dependendo do andamento do campeonato, este poderá ser o jogo mais importante do ano para paulistas e baianos.

 

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OPINIÃO Atlético MG 1×0 São Paulo

Resultado justo em Belo Horizonte. Tão justo que não deu nem para reclamar do Heber Roberto Lopes. Com um gol de pênalti, o Atlético MG fez o seu dever de mandante, estancou o bom momento Tricolor e se alivia na tabela do Campeonato Brasileiro. A equipe mineira, ameaçada pela degola, agora está a dois pontos do G7.

 

O jogo teve dois momentos táticos: antes do gol e depois do gol. Até o tento de Fábio Santos, no começo da segunda etapa, a partida era amplamente dominada pelo Galo. Os atleticanos até mereciam sorte melhor no primeiro tempo, com Sidão protagonizando defesas difíceis diante dos leves Robinho, Casares e Valdívia.

 

Depois do gol o Galo recuou e deu a bola para o São Paulo jogar, algo que não tinha permitido até aquele momento. Dorival mexeu na equipe e foi em busca do empate. Vitor até fez duas boas defesas, garantindo os três pontos mas no conjunto da obra o Atlético foi mais perigoso que o Tricolor, mesmo atrás da linha da bola. O motivo? O meio criativo atleticano é melhor que o meio criativo são-paulino, ainda mais sem Cueva. Simples assim. Ah, Arboleda não é um Darío Pereyra mas também fez muita falta hoje. Que pênalti infantil fez o Bruno Alves!

 

Deixando a emoção um pouco de lado, foi um resultado previsível dentro da tabela estimada de resultados, mas a sensação é que o time podia ter feito mais dentro de campo. O Tricolor voltará a jogar no próximo sábado diante do Atlético PR, no Pacaembú. A vitória é essencial, bem como a presença do torcedor do Maior do Mundo. Este sim, não abandona nunca!

 

Nota dos personagens da partida:

Sidão Boas defesas. Sem culpa alguma no resultado. Nota: 8,0

Militão Promissor, mas teve trabalho com o lado esquerdo atleticano. Nota: 5,0

Bruno Alves Pênalti infantil, comprometendo muito a atuação. Nota: 3,0

Rodrigo Caio Dentro das cirsunstâncias, boa partida. Nota: 5,5

Junior Tavares Teve muita chance no seu lado, mas errou muito. Nota: 4,5

Petros O melhor Tricolor na linha. Nota: 6,0

Hernanes Partida abaixo do que costuma render.  Nota: 4,5

Gomez É esforçado mas erra muito. Totalmente descalibrado. Nota: 4,0

Lucas Fernandes Outro dedicado, mas apagadíssimo em campo. Nota: 4,0

Marcos Guilherme Não apareceu para o jogo em BH. Nota: 4,0

Pratto Duas chances e pouca participação. Nota: 4,5

Shaylon Algumas boas cobranças de bola parada e boa movimentação. Nota: 5,5

Maicosuel Muita correria, pouco tempo, pouca eficiência. Sem nota.

Jucilei Pouca participação. Sem nota.

 

Dorival Junior Equipe acuada na primeira etapa, só se soltando após o recuo do mandante. Partida fraca do São Paulo na note desta quarta, porém extremamente difícil, ainda mais sem Cueva, Arboleda e com um banco de qualidade duvidosa para um clube tão grande. Nota: 4,5

 

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Por incompetência, São Paulo e Atlético hoje brigam para não cair!

Não faltará tensão e emoção no jogo entre Atlético Mineiro e São Paulo no estádio Independência, em Belo Horizonte. Porém, ao invés de estarem brigando na parte de cima da tabela ou até mesmo pelo título do Campeonato Brasileiro, os dois clubes lutam neste momento pela pura sobrevivência na série A do torneio.

 

Recheados de estrelas como Fred, Pratto, Robinho e Hernanes, os dois clubes protagonistas de uma das melhores disputas mata-mata na Libertadores de 2016 hoje sofrem com o mau planejamento dos seus gestores. No caso do São Paulo, a dívida monstruosa e de curto prazo, as eleições realizadas em abril, a mudança de técnico após eliminações consecutivas e a mudança de ‘meio elenco’ em plena temporada são os principais fatores para a atual situação. O Galo, que trocou de técnico duas vezes no ano, também é vítima de séria confusão administrativa. É muito gasto para pouco retorno.

 

Dentro de campo, a expectativa é de um bom jogo. O São Paulo não terá Cueva e Arboleda mas o Atlético não contará com Elias, um de seus principais articuladores de jogadas. É preciso ter muito cuidado com o trio Robinho/Casares/Valdívia mas também vale explorar bem a dupla de volantes Roger Bernardo e Adílson, responsáveis pela saída de bola e proteção da zaga. É o ‘mapa da mina’.

 

É claro que a vitória seria o ideal mas se o Tricolor voltar de Minas Gerais com ao menos um ponto na bagagem, provavelmente não decepcionará seus aficionados. Seria o quinto jogo com pontos somados pelo Tricolor, algo fundamental para estabilizar o clube na árdua luta contra a degola.

 

Meu palpite: 2×1 para o São Paulo. E o seu?

 

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Com repescagem, São Paulo perderá Cueva por no mínimo quatro partidas!

A classificação peruana para a repescagem da Copa do Mundo da Rússia não foi boa para o São Paulo. Os jogos diante da Nova Zelândia tirarão o meia Cueva do Brasileirão por pelo menos quatro partidas: Atlético GO (fora), Chapecoense (casa), Vasco (fora) e Grêmio (fora).

 

Os confrontos entre peruanos e neo-zelandezes acontecerão nos dias 06 e 14 de novembro, muito provavelmente em Lima e Auckland, cidade que fica a aproximadamente 11 mil quilômetros de Lima e mais distante ainda da capital paulista, destino final do camisa dez quando a vaga for definida.

 

Contando as preparações e viagens, o Tricolor certamente perderá seu meia para os jogos citados acima e ainda corre o risco de Cueva voltar sem condições de jogo para a partida do dia 19 diante do Botafogo no Pacaembu.

 

Dorival Junior já terá que se preparar para esta novidade.

 

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